quarta-feira, 23 de outubro de 2024

Cuidado nos aeroportos com as pipas

Coluna Minas Turismo Gerais  Jornalista Sérgio Moreira


Atemporal, fácil de fazer e divertida, a pipa costuma ser um brinquedo muito popular entre as crianças, principalmente em períodos de férias ou recessos escolares. 

Mas, o que pode parecer uma brincadeira inofensiva, nas proximidades do aeroporto pode ser um risco à segurança aérea. Ao entrar no sítio aeroportuário, as pipas podem causar danos a aeronaves que estão decolando ou pousando, provocando acidentes.

Segundo o gestor de Operações e Segurança do BH Airport, Robson Freitas, a pipa é uma ameaça porque ela invade o espaço aéreo e pode ser sugada pelo motor da aeronave ou ter a rabiola enroscada em equipamentos sensíveis do avião. Quando a linha tem cerol o risco é ainda maior e pode até rasgar parte da estrutura da aeronave.

De acordo com ele, o sítio aeroportuário é constantemente monitorado e nos últimos cinco anos foram recolhidas apenas duas pipas no BH Airport, além disso não há registros de incidentes com o brinquedo no terminal internacional mineiro. Ainda assim, o aeroporto sempre realiza ações para conscientizar a população do entorno sobre os riscos.

“Realizamos o monitoramento constante do sítio aeroportuário, a fim de prevenir ameaças à operação, seja por pipas ou outros invasores do espaço aéreo, como balões ou drones, por exemplo. Como o BH Airport é estrategicamente localizado a uma distância segura de áreas urbanas, não enfrentamos muitos problemas nesse sentido, mas é sempre importante fazer o alerta à população, principalmente nessa época de recesso da escola, quando a brincadeira de soltar pipa é mais comum”, afirma.

O Código Penal prevê que expor a perigo uma aeronave ou praticar qualquer ato que possa impedir ou dificultar a navegação aérea é crime, com pena de dois a cinco anos de prisão. “A segurança é um valor para o BH Airport e queremos continuar construindo esse ambiente seguro de forma coletiva junto com os colaboradores, os passageiros e a comunidade no entorno”, finaliza Robson.

Painelistas no Festuris


O grande palco de conteúdo do 36º Festuris – Feira Internacional de Turismo já têm definidos os conceitos que serão levados ao público durante o Meeting. Serão duas manhãs intensas com especialistas renomados que irão compartilhar pautas relacionadas a negócios, empreendedorismo, gestão pública, entre outros. 

No dia 8, às 8h45, o ex-ministro do Turismo do Brasil, Vinicius Lummertz, vai abordar o tema: “O que os setores que compõem a economia do turismo podem fazer pelo Brasil”. Lummertz é o atual presidente do conselho do Grupo Wish, foi presidente da Embratur e já atuou como diretor do Sebrae nacional.

Em seguida, às 9h20, o fundador da Agência Formô, Michel Couto, vai palestrar sobre “Inovação social e turismo - novas luzes para o turismo”. O painelista também é assessor técnico na Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do RS, e tem como objetivo levar inclusão e transformação para os territórios periféricos.

Turismo em movimento - O esporte como oportunidade para o mercado de viagens” é o tema que ganha o palco a partir das 9h45, com Alexandre Sampaio e Petrus Ravazzano. Sampaio é o presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) e membro do Conselho Nacional de Turismo (CNT) do Ministério do Turismo. Possui mais de 40 anos de atuação no mercado hoteleiro. Ravazzano é diretor e fundador da ASL, agência especializada em turismo esportivo. Tem formação em turismo e hotelaria.

Às 10h40 o case de destaque é o sucesso da Dengo Chocolates com a chocolatiére Luciana Lobo, que falará sobre “DNA ESG e o sabor de mudar o mundo! Case de sucesso da Dengo Chocolates”. A Dengo é uma empresa 100% brasileira de cacau e café, que possui mais de 40 lojas.

Na manhã do dia 9, o primeiro palestrante será Luciano Fernandes e o tema de seu painel é “Crise econômica empresarial: tributação é mesmo meu problema”. A temática trará uma visão estrutural sobre os reais motivos que levam empresas a passarem por dificuldades financeiras. Fernandes é advogado e mestre em direito pela PUC/RS, especialista em Processo Civil e MBA em direito tributário pela FGV/RS. Ao longo da carreira, já atendeu mais de 500 empresas. Sua palestra começa 8h45.

 

O segundo painel nesta manhã será às 9h10, com o fundador do Gramado Summit, Marcus Rossi. Sua abordagem terá a seguinte temática: “Inovação humanizada: construindo o futuro com propósito”. 

Hospitalidade regenerativa e o novo olhar para os anfitriões” com a painelista Beth Wada é o assunto das 9h45. Ela é coordenadora pedagógica da Radix - Escola Travel Design. Também coordena Pesquisa e Stricto Sensu na Universidade Anhembi Morumbi, onde responde diretamente por Mestrado e Doutorado em Hospitalidade.

‍E para fechar a programação do Meeting, Fabrício Carpinejar, vai falar sobre “Inteligência natural: A potência da sensibilidade”. Carpinejar é escritor e cronista, tem 51 livros publicados e já ganhou mais de 20 prêmios literários. Nas redes sociais, possui mais de seis milhões de seguidores. Após sua palestra, ele fará uma sessão de autógrafos do livro “Se eu soubesse para maiores de 40 anos”.

INSCRIÇÕES - A temática central estará voltada a “Conexão Futuro”, e dentre os assuntos discutidos estão o turismo regenerativo e a sustentabilidade. A grade de conteúdo também dará destaques à informação, inovação, tendências do mercado, networking, promoção de destinos e aprendizado.

Profissionais do trade turístico e da imprensa, gestores públicos e estudantes estão convidados a participarem do Meeting. O valor do passaporte é R$ 349 e, além do conteúdo programático deste palco, a credencial garante acesso à feira de negócios. Para os agentes de viagens, o valor de inscrição é R$ 190 + R$ 20 de transporte solidário.

Para se inscrever acesso o link https://www.festurisgramado.com/meeting

Hotelaria investe cerca de R$ 9 bilhões

O turismo brasileiro segue se mostrando um setor econômico aquecido. Um bom exemplo vem da hotelaria, que vive um momento de crescimento contínuo, como revelam os dados mais recentes do InFOHB.


Segundo o informativo do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil, de janeiro a agosto de 2024, o segmento registrou aumentos expressivos nos principais indicadores de desempenho, o que reforça a confiança na recuperação e na expansão do ramo.

Conforme o levantamento do FOHB, que analisou 537 hotéis de redes associadas, responsáveis por 85.589 unidades habitacionais (UHs), a taxa de ocupação dos empreendimentos avançou 1,2% nos oito primeiros meses deste ano em relação ao mesmo período de 2023. A região Nordeste do país teve uma significativa alta, de 8,1%, e a Norte, de 3,3%. Já o Centro-Oeste registrou um aumento de 0,6%, e no Sudeste o crescimento chegou a 0,9%.

Os números indicam uma robusta recuperação após os desafios dos últimos anos, com a retomada das viagens a lazer e a negócios. A diária média do setor aumentou 10,6%, com destaque para a região Norte (16,5%), seguida do Centro-Oeste (13,8%), Sudeste (10,9%), Nordeste (10%) e do Sul (5,2%). Já a RevPar (Receita por Quarto Disponível) cresceu 11,9%. O Norte também sobressaiu, avançando 20,4%, enquanto o crescimento atingiu 14,6% no Centro-Oeste, 12,2% no Nordeste, 11% no Sudeste e 12% no Sul.

A análise por categoria hoteleira também foi positiva em todos os segmentos. No econômico, a taxa de ocupação aumentou 0,7%, a média diária subiu 6,8% e a RevPar cresceu 7,5%. Já no Midscale, a ocupação avançou 2,2%, a diária média subiu 11,4% e a RevPar teve uma alta de 13,8%. No segmento Upscale, por sua vez, a ocupação cresceu 0,3%, a diária média aumentou 14,7% e a RevPar subiu 15,1%.

O setor hoteleiro brasileiro apresenta bons números no presente e também projeta uma forte expansão nos próximos anos. Segundo o Panorama da Hotelaria Brasileira 2024, estão previstos investimentos de R$ 8,4 bilhões até 2028, um aumento de 26,9% em relação à perspectiva de 2023. Os recursos possibilitarão a assinatura de 137 novos contratos de hotéis, que vão totalizar cerca de 21.863 quartos diferentes segmentos do mercado.

Os dados consolidam o Brasil como um atraente destino para investidores e turistas, tanto nacionais quanto internacionais. A expansão do segmento esperada fortalecerá ainda mais a infraestrutura hoteleira do país, com novos empreendimentos atendendo à crescente demanda na área e proporcionando experiências de alta qualidade aos seus hóspedes.

Exposição do Campolina

Depois de dois anos longe da capital mineira, a 44ª Exposição Nacional Campolina voltou ao Parque de Exposições Bolivar de Andrade, também conhecido como Parque de Exposições da Gameleira. O evento começou domingo, 13 de outubro, e foi até 19 de outubro. As atividades da raça Campolina começam efetivamente com os julgamentos e os campeonatos de marcha e a partir de quarta-feira dia 16, tem shows, festas, espaço Kids e praça gastronômica.

Origem da raça - O Brasil tem um dos maiores rebanhos de equinos do mundo. Entre as raças de animais marchadores mais conhecidas no país está o cavalo Campolina.

O animal é o resultado de vários anos de seleção e cruzamentos de raças de cavalo feitos por Cassiano Campolina, fazendeiro de Entre Rios de Minas, Minas Gerais. O criador começou seus esforços para criação da nova raça de cavalos nos anos 1870. Há 70 anos foi fundada a ABCC Campolina que atualmente conta com cerca de 1,2 mil associados no país e 60 mil animais registrados.

A expectativa é que cerca de 20 mil pessoas visitem o evento, que oferece opções para toda família com shows, espaço kids, boutique do Campolina, praça de alimentação com restaurantes, boate, além de programação técnica, julgamentos de Marcha e Morfologia e três leilões cuja expectativa de negócios é da ordem de R$ 3 milhões. São esperados ao todo cerca de 400 animais oriundos de várias partes do país.

Ainda aconteceram as festas dias 17, 18 e 19 de outubro no complexo Rancho Campolina (dentro da exposição) e contou com bandas e djs.

35 anos do Laghetto Hotéis

Com 35 anos de história, a Laghetto Hotéis, Resorts & Experiências celebra sua trajetória de sucesso no mercado hoteleiro, marcada por uma expansão sólida e constante. Fundada em 1989 em Gramado, segue consolidando sua presença no cenário nacional. 

A chegada ao Espírito Santo representa mais um importante marco na história da rede.

Com 24 unidades, a rede se destaca como a maior da Serra Gaúcha, com 12 hotéis em Gramado, dois em Canela e dois em Bento Gonçalves, além de atuar em importantes cidades como Porto Alegre, Rio Grande, São Paulo e Rio de Janeiro. Recentemente, a Laghetto deu um novo passo em sua estratégia de expansão, chegando também a Guarapari, no Espírito Santo, ampliando seu alcance para um total de oito destinos.

A chegada ao Espírito Santo representa mais um importante marco na história da rede. A visão da Laghetto para o hotel em Guarapari é torná-lo um destino de destaque no turismo brasileiro, oferecendo luxo, conforto e uma localização privilegiada à beira-mar, além de levar a hospitalidade gaúcha para mais uma importante região turística do país.

Ao longo desses 35 anos, a rede tem seguido um ritmo acelerado de expansão, com 10 novos projetos previstos para os próximos anos, reafirmando sua posição como uma das principais redes hoteleiras do Brasil. Segundo Plínio Ghisleni, sócio-diretor da rede, “a história da Laghetto é marcada por inovação e crescimento. Estamos extremamente orgulhosos ao celebrar 35 anos com uma expansão tão significativa. Nosso objetivo é continuar levando a hospitalidade gaúcha a cada vez mais destinos, sempre com foco no bem-estar e na experiência única dos nossos hóspedes.”


Com a missão de manter seu DNA gaúcho em cada novo destino e sempre ratificando seu lema de paixão em servir, a Laghetto segue se destacando no mercado nacional, trazendo sua expertise em hospitalidade e inovação para cada novo empreendimento.

Coluna Minas Turismo Gerais  Jornalista Sérgio Moreira, informações para sergio51moreira@bol.com.br @sergiomoreira63



 




















terça-feira, 22 de outubro de 2024

Cerca de 5 milhões de estrangeiros visitaram o Brasil entre janeiro e setembro

Coluna Minas Turismo Gerais   Jornalista Sérgio Moreira  

Entre janeiro e setembro de 2024, o número de turistas vindos de outros países aumentou 12% em comparação com o mesmo período do ano anterior. O país já contabiliza 4,897 milhões de viajantes internacionais.



O Brasil tem atraído cada vez mais visitantes estrangeiros com o aquecimento do mercado do trade turístico, com a hotelaria, locadoras de veículos, restaurantes e bares, mercados de compras artesanais, além de visitas em museus, parques, uma movimentação intensa gerando emprego e renda.

Os dados divulgados pelo Ministério do Turismo, em parceria com a Embratur e a Polícia Federal.  Esse é o melhor resultado registrado na série histórica (1989-2024) para o mês de setembro. Apenas neste mês, 445.389 turistas estrangeiros desembarcaram no Brasil, um aumento de 26,4% em relação a setembro de 2023.

A Argentina mantém-se como o principal emissor de turistas, com mais de 1,4 milhão de visitantes desde o início de 2024. Em segundo lugar, os Estados Unidos enviaram mais de 518 mil visitantes, seguidos pelo Chile, com 454.225. Países europeus como França, Portugal, Alemanha, Reino Unido, Itália e Espanha somam, juntos, 741.614 turistas que atravessaram o Atlântico para visitar o Brasil.

Ao longo do ano, setembro se destaca como o quarto melhor mês para a recepção de visitantes internacionais, atrás apenas de janeiro, fevereiro e março, período de alta temporada.

O Plano Nacional de Turismo (PNT) 2024-2027, lançado recentemente pelo Ministério do Turismo, tem como objetivo tornar o Brasil o principal destino turístico da América do Sul. O plano estabelece a meta de alcançar 8,1 milhões de turistas estrangeiros por ano, além de gerar US$ 8,1 bilhões em receitas dos gastos desse público. Diante do cenário atual, a expectativa é superar a marca de 10 milhões de visitantes internacionais no período.

Aeroporto de Porto Alegre reaberto

Foi com muita festa, emoção e comemoração que o Aeroporto Salgado Filho recebeu o primeiro voo comercial na manhã desta segunda-feira, dia 21 de outubro. E a equipe do Festuris – Feira Internacional de Turismo de Gramado, esteve em Porto Alegre acompanhando a retomada das atividades da pista de pousos e decolagens. “É um momento marcante para todos nós. O Rio Grande do Sul sabe o quanto nos fez falta o aeroporto”, resumiu Eduardo Zorzanello, CEO do Festuris, que presenciou o pouso.

Era 8h03 quando tocou o solo o avião da Azul Linhas Aéreas trazendo 174 passageiros que partiram de Campinas, entre eles o CEO da Azul, John Rodgerson. No setor de desembarque um grande e animado público fez a recepção do voo, entre eles o governador Eduardo Leite e o ministro Paulo Pimenta. O trade turístico da serra esteve em peso e festejou muito o reinício das operações.

O avião foi todo personalizado pela empresa aérea com uma pintura de saudação ao Rio Grande do Sul. O número do voo, 2603, foi escolhido com um significado especial, o aniversário de Porto Alegre. E o piloto Henrique Schneider, 25 anos, também teve um dia marcante. Ele teve seu pedido atendido pela Azul para ser o responsável pelo voo, pois é natural de Ivoti e além de ser no dia do seu aniversário, esta foi a primeira vez que conduziu um voo para a capital do seu estado. E assim que o avião iniciou o taxiamento após o pouso, ele fez questão de mostrar pela janela da cabine uma bandeira do Rio Grande do Sul.


OPERAÇÃO DO AEROPORTO - Logo em seguida, às 8h20, pousou o segundo avião, este vindo de Congonhas com a Gol Linhas Aéreas. Segundo a concessionária Fraport, serão realizados 71 pousos e decolagens envolvendo as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília neste primeiro dia de operação, atendendo cerca de 9 mil pessoas.

A partir de 28 de outubro, deverão ser 98 voos entre partidas e chegadas, atendendo cerca de 15 mil passageiros. Em 4 de novembro, o número deverá passar para 122 pousos e decolagens, com 16 mil passageiros.

A pista vai funcionar das 8h às 22h com capacidade para 181 voos entre pousos e decolagens, isso significa 70% da capacidade total do aeroporto. Já o restabelecimento total da capacidade do Salgado Filho ocorrerá em 16 de dezembro, quando os voos internacionais também retornarão ao terminal.

O Festuris - Feira Internacional de Turismo é um evento que acontece em Gramado desde 1989. É um palco de debates de temas relevantes da atualidade e uma feira de negócios, considerada a mais efetiva em resultados para os expositores. Para este ano, o Festuris estima um crescimento entre 10% e 15%, com mais de 400 estandes na feira e mais de 50 destinos internacionais. Mais de 2.500 devem participar.

Marta Rossi recebe prêmios “Boas práticas em turismo Sustentável- A empresária brasileira Marta Rossi, fundadora da Rossi e Zorzanello de Gramado/RS, ganhou o prêmio “Boas Práticas em Turismo Sustentável e ODS Rumo a uma Geração de Igualdade”, que está em sua terceira edição. O concurso é promovido pela Federação Internacional de Associações de Executivas de Empresas Turísticas (FIASEET)

Foto: Gustavo Merolli

A divulgação do resultado ocorreu nesta semana, durante o congresso da entidade que acontece até dia 18, na República Dominicana. O Festuris – Feira Internacional de Turismo de Gramado, evento que ela organiza, também conquistou o primeiro lugar na categoria Associada.

Marta, responsável por eventos importantes na cidade de Gramado, foi premiada por suas práticas que promovem o desenvolvimento sustentável nas esferas econômica, ambiental e sociocultural. Em termos econômicos, a Rossi e Zorzanello é responsável por marcas como o Festuris Gramado e o Connection Terroirs do Brasil, além do extinto Chocofest.

Com o Festuris, no ano passado, a economia local e regional teve um impacto de cerca de R$ 50 milhões. Em negócios durante a Feira, a estimativa é de que foram gerados mais de R$ 400 milhões.

Na área ambiental, o Festuris é pioneiro no debate e proposição de alternativas para a sustentabilidade no turismo. Uma das ações realizadas é a Árvore da Integração, que envolve o plantio de uma araucária no pátio do Centro de Eventos. A iniciativa também inclui a distribuição de mudas e práticas como a redução do uso de plásticos durante o evento, bem como a separação de resíduos e a destinação correta.

No âmbito social, Marta Rossi, por meio da Rossi e Zorzanello, apoia mensalmente o Selo Empresa Amiga da APAE. Durante o Festuris, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais e a Associação Materna de Apoio e Empreendedorismo recebem apoio. A Escola Municipal Vicente Casagrande também é contemplada com recursos oriundos do Transporte Solidário, que oferece transfer do aeroporto até Gramado durante o evento. Atividades envolvendo o PAMA e a Semearhis também são realizadas.

“Não almejamos premiações, mas o bem-estar das nossas comunidades. Reconhecimentos como este nos orgulham e mostram que estamos no caminho certo”, destaca Marta Rossi.

A Federação foi criada no México em 1980, e possui atuação em 10 países: Brasil, Espanha, Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, Peru, República Domínio, Panamá e México. A participação neste concurso foi uma indicação da Associação Federativa de Executivas de Empresas de Turismo (AFEET), que atua no Brasil há 41 anos.

O Festuris - Feira Internacional de Turismo é um evento que acontece em Gramado desde 1989. É um palco de debates de temas relevantes da atualidade e uma feira de negócios, considerada a mais efetiva em resultados para os expositores.


Para este ano, o Festuris estima um crescimento entre 10% e 15%, com mais de 400 estandes na feira e mais de 50 destinos internacionais. Mais de 2.500 marcas devem participar.

Congresul em Capitólio


Será realizado, realizado no Clube Escarpas do Lago, em Capitólio, nos dias 28 e 29 de novembro, o IX CONGRESUL, que vai discutir ações potenciais de investimentos em diversos setores da economia em diversos setores dos municípios do sul de Minas, na infraestrutura dos municípios dos Lagos de Furnas e Peixoto, na consolidação do turismo náutico e nos municípios, além de investimentos de negócios na agroindústria, gastronômico, cultural e do lazer.


O Congresul terá a participação de diversos setores dos poderes púbicos federal e estadual, senadores, deputados federais e estaduais, empresários, prefeitos, vice-prefeitos, vereadores da região Sul de Minas.

A região Sul de Minas abrange 155 municípios, com mais de 2 milhões 500 mil habitantes e com um PIB aproximado de R$ 50 bilhões.

Diversas reuniões estão sendo realizadas para a organização do Congresul, que deverá ter um público de 1000 pessoas durante os dois dias.

Há meses são realizadas em Belo Horizonte, reuniões no escritório Campos e Campos Advocacia, onde participam vários segmentos do governo estadual, municipais, entidades do trade turístico como ABIH, ABAV, Federação dos Convention Bureau, jornalistas, representes do governo estadual, advogados entre outros setores.


No dia 14 de outubro, aconteceu mais uma reunião no escritório Campos e Campos Advocacia, com a presença do prefeito reeleito de Capitólio, Cristiano Silva, presidente do IX Congresul, o presidente da EDERSUL, Braz Pagani, coordenador geral do evento, Bruno Freitas Campos, coordenador cientifico do evento e diretor da Campos e Campos Advocacia, José Nelson de Almeida Machado, coordenador de meio ambiente e saneamento, Vitor Calixto Curi, chefe do Núcleo de Tecnologias Inovadoras do DER/MG, o presidente da Federação dos Convention Bureau MG, Roberto Fagundes, jornalistas, o consultor empresarial Rodrigo Paiva, a advogada Amanda Souza Batista, Jaime Leonel, vice-prefeito de Capitólio-MG, jornalistas Sérgio Moreira, e Eujacio Antônio Silva,  Peter Mangabeira, presidente ABAV e  Flávia Araújo Badaró, presidente ABIH . Na  coordenação de projetos pelo legislativo mineiro, o presidente da ALMG, deputado Tadeu Martins e a deputada Amanda Dias, também o Ministério Público, com o procurador geral Jarbas Soares.

Queijo Minas Artesanal poderá ser Patrimônio da Humanidade pela Unesco

O Governo de Minas lançou dia 19 de outubro, na Alameda da Educação, na Praça da Liberdade, a campanha “Uma tradição única no mundo: Queijo Minas Artesanal rumo ao título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco”. O objetivo é reforçar a mobilização nesta reta final da candidatura dos Modos de Fazer O Queijo Minas Artesanal como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco, cuja avaliação acontecerá durante a 19ª Sessão do Comitê Intergovernamental da Unesco na primeira semana de dezembro em Assunção, no Paraguai. 

Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira, o título que está por vir terá um significado especial para o estado. "O queijo mineiro será o primeiro produto da cultura alimentar do Brasil a ter o título da UNESCO. Ganha nossa cultura e, sobretudo, ganha o turismo potencializando a economia da criatividade”, avalia o secretário Leônidas de Oliveira.

Dentre as ações apresentadas no encontro deste sábado estão um selo para difusão da candidatura e do próprio Queijo Minas Artesanal, a realização de evento no dia 19 na Praça da Liberdade, press trip e iniciativas de promoção em feira de turismo. 

"A ação de hoje tem o objetivo de engajar cada vez mais a população na campanha pelo Modo de Fazer o Queijo Minas se tornar Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. Nesta feira, que é fruto de uma parceria entre Secretaria de Cultura e Turismo e a Emater-MG, trazemos a Belo Horizonte representantes das dez regiões produtoras do Queijo Minas Artesanal. É uma tradição mineira de mais de 200 anos e que está a um passo se ser reconhecida mundialmente", explicou o presidente do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), João Paulo Martins.

A campanha é fruto do trabalho em conjunto entre a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha) e a Comissão para Promoção e Difusão da Candidatura dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal parceiros. Ela também insere no contexto da promoção do Ano da Cozinha Mineira - Clássica e Contemporânea.

Cronograma - A campanha seguirá um cronograma contínuo de outubro a dezembro até o momento da 19ª Sessão do Comitê Intergovernamental da Unesco em Assunção e seguirá após este momento, com desdobramentos para o próximo ano.


A começar pelo evento de mesmo nome que ocorreu dia 19, na Praça da Liberdade. Na sequência, mais ações serão desenvolvidas tanto nas próprias regiões queijeiras quanto em eventos, como as feiras de turismo e o Congresso Turismo Verde. Neste mês, o Iepha conduzirá um trabalho de divulgação da candidatura junto aos produtores do Serro, realizando entrevistas e um Inventário Cultural Participativo. Esse trabalho se estenderá para as outras regiões queijeiras nos próximos meses. 

Em outubro também estão previstos momentos específicos voltados ao Queijo Minas Artesanal durante as feiras Superminas e BTM, a serem realizadas, respectivamente, em Belo Horizonte e Fortaleza. Em novembro, um dos destaques será a press trip que irá levar jornalistas brasileiros para conhecer de perto o ofício de produtores das dez regiões queijeiras de Minas Gerais. Nesse mesmo vez, haverá o lançamento da série “Regiões do QMA”, elaborada em parceria com a Rede Minas, durante o Simpósio Científico ICOMOS 2024 em Ouro Preto. A partir da parceria com o Sebrae, para novembro também estão previstas oficinas sobre Queijo Minas Artesanal e a gastronomia por meio do projeto Origem Minas. 


Já em dezembro, a parceria com o Sebrae segue também durante participação no Prêmio Cumbucca de Gastronomia, no Palácio das Artes. O objetivo é convidar os produtores de queijo para divulgarem os seus produtos durante o evento. 

Queijo Minas: uma tradição única no mundo - No dia 19, das 8h às 18h, na Alameda da Educação, na Praça da Liberdade, foi realizado um grande evento que, pela primeira vez, reuniu 24 produtores das 10 regiões queijeiras de Minas Gerais. São elas: Serro, Serra do Salitre, Araxá, Campos das Vertentes, Canastra, Cerrado, Diamantina, Entre Serras da Piedade ao Caraça, Serras de Ibitipoca e Triângulo Mineiro.  

Houve uma feira com exposição de produtos mineiros como queijos, vinhos e azeites, concomitantemente com uma ampla programação cultural. O violeiro e compositor Chico Lobo se apresentou e, na sequência,  a Banda Samba na Jira receberá Aline Calixto como convidada. Também estão previstas oficinas de educação para o patrimônio cultural em parceria com a APPA – Arte Cultura, exposição e stands voltados à divulgação da Candidatura dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal à Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco.

A feira é promovida pela Associação dos Técnicos Agrícolas de Minas Gerais (Atamg), em parceria com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG) com recursos destinados pelo Comitê Gestor do Dano Moral Coletivo, pago a título de indenização social pelo rompimento da Barragem em Brumadinho, em 2019. 

A produtora de queijo Irenice Bicalho, que preserva um ofício transmitido há quatro gerações, elogia a iniciativa: “Essa feira para nós produtores rurais é uma oportunidade extraordinária de divulgar o nosso produto, levando algo de qualidade, que tem história, que tem realmente raízes. Eu falo que o queijo não tem só história, ele tem tradição, ele tem cultura, ele traz consigo um legado de geração em geração”, afirma a produtora do Queijo Geovani Tomazinho e Nicinha, elaborado em Conceição do Mato Dentro, na região do Serro. 

“A feira na Praça da Liberdade foi um momento histórico, uma oportunidade de celebrar o queijo e outros produtos que fazem parte da identidade de Minas Gerais. Além disso, é fundamental reforçar e fazer a promoção da candidatura dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal como Patrimônio da Humanidade pela Unesco. Esse reconhecimento será muito importante para todos nós, produtores, e para a economia e o turismo de Minas Gerais”, acrescenta o produtor José Célio, proprietário da Queijaria do Zé Célio, localizada em Santa Bárbara, na região Central do estado.

Selo da campanha - A fim de fortalecer, portanto, a difusão da importância desse título e impulsionar a mobilização nesta reta final da candidatura, será lançado um selo que poderá ser amplamente utilizado pelos diversos setores da sociedade. O reconhecimento, afinal, beneficiará a todos, desde os produtores, que a partir desta chancela, terão valor agregado aos seus produtos aos realizadores culturais envolvidos em festivais, chefs de cozinha e até pesquisadores, o que revela as dimensões econômicas, sociais e culturais em torno do título. Este será também mais um forte elemento na atração de turistas para Minas Gerais, incrementando a geração de emprego e renda no estado. 

A proposta é unir esforços e mostrar ao país e ao mundo a singularidade do Queijo Minas Artesanal, que traz consigo saberes, elementos históricos e traços culturais que compõem a mineiridade.

Press trip - Uma experiência única e de imersão nas dez regiões queijeiras de Minas Gerais será proporcionada a jornalistas do Brasil com uma press trip prevista para novembro e que conta com a parceria do Sebrae. Essa ação tem o objetivo de promover o Queijo Minas Artesanal e seus saberes tradicionais, enquanto produto cultural e sustentável. Além da valorização do produto, o roteiro dessa viagem abordará o impacto positivo das práticas em torno do alimento na conservação das paisagens naturais e na sustentabilidade das comunidades locais, fatores que corroboram a relevância da candidatura do queijo enquanto Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Unesco. 

Ações nacionais e internacionais - Neste mês, a Secult levará à BTM - Brazil Travel Market, que será sediada em Fortaleza (Ceará), o Queijo Minas Artesanal, iniciativa que se soma às iniciativas de promoção no país e no exterior da cozinha mineira. Em novembro, está prevista também uma ação no Chile, o que contribui para ampliar possibilidades de negócios e atrair turistas para o estado.

Patrimônio - O Governo de Minas tem se empenhado pela inclusão dos Modos de Fazer O Queijo Minas Artesanal na Lista Representativa da Unesco com ações contínuas no Brasil e no exterior desde 2022, quando foi lançada a primeira campanha internacional pelo título de Patrimônio Imaterial Cultural da Humanidade. Em parceria com o Governo Federal, naquele ano foi apresentada essa candidatura durante a 17ª Sessão do Comitê Intergovernamental para Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial da Unesco, em Rabat, no Marrocos.

E em março de 2023 essa foi oficializada a partir da entrega do dossiê pela Delegação Permanente junto à Unesco em Paris ao Secretário da Convenção do Patrimônio Imaterial, Tim Curtis. Essa ação foi fruto de articulações entre o Iepha-MG e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Também somaram esforços as Secretarias de Estado de Cultura e Turismo e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais; a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG); a Rede Minas; e a Associação Mineira de Produtores de Queijo Artesanal (Amiqueijo).

Símbolo da identidade cultural mineira, os Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal, mais do que um alimento, representa a tradição e tem importante contribuição para o desenvolvimento social e econômico do estado. Em 2002, os Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal foi reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial de Minas Gerais (circunscrito à região do Serro) e, posteriormente, Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro desde 2008. 

Carreta da Saúde da Santa Casa BH

Neste Outubro Rosa, a Carreta da Família Santa Casa BH – Unidade Móvel de Saúde Oncológica SUS, em parceria com a Casa de Acolhida Padre Eustáquio (CAPE), intensificou suas ações com o objetivo de realizar exames gratuitos e oferecer atendimento especializado às regiões mais distantes de Minas Gerais.

Foto. Samuel Ramos


O projeto, que faz parte do compromisso da Santa Casa BH de oferecer saúde de ponta para todos, disponibiliza serviços essenciais, como mamografias, raio-x e dermatoscopia, focando na prevenção, educação e identificação de casos de alta suspeição de câncer.

Foto: Samuel Ramos

Em sua terceira expedição, que ocorreu de 14 a 18 de outubro, a Carreta da Família visitou as cidades de Serra Azul de Minas e Alvorada de Minas, transformando vidas ao oferecer cuidados médicos essenciais para pessoas com pouco ou nenhum acesso à saúde. Durante esses cinco dias, foram atendidos 376 pacientes, dos quais 193 mulheres realizaram mamografias, evidenciando o impacto significativo da iniciativa. Esses números reforçam a importância do projeto, especialmente no contexto do Outubro Rosa.

Essa ação ganha ainda mais relevância no cenário da campanha mundial de prevenção ao câncer de mama, que expõe uma realidade preocupante: segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o Brasil deve registrar até 2025 cerca de 73.610 novos casos da doença, com uma taxa de mortalidade anual de 18 mil mulheres. Esses números evidenciam a urgência do diagnóstico precoce, que pode ser o fator decisivo entre a cura e a perda de vidas. 

"A Carreta, especialmente neste Outubro Rosa, é mais do que um projeto. É uma oportunidade de transformar a realidade de milhares de mulheres que vivem longe dos grandes centros e não têm acesso a exames essenciais, como a mamografia", afirma João Bontempo, coordenador da Carreta da Família.

Foto. Samuel Ramos  


Uma pesquisa divulgada pela Agência Brasil em setembro de 2023 revelou que metade das mulheres entre 40 e 49 anos não realizou mamografia nos últimos 18 meses. Além disso, 60% das mulheres entrevistadas acreditam que o autoexame é a principal medida para a detecção precoce do câncer de mama. Embora o autoexame seja importante, é a mamografia que realmente detecta tumores em estágios iniciais, muitas vezes imperceptíveis ao toque. Esses dados reforçam a relevância do trabalho da Carreta da Família, onde cada parada representa uma oportunidade de esclarecimento, prevenção e acolhimento.

A Unidade Móvel de Saúde, equipada com mamógrafo, raio-x e dermatoscópio, conta com uma equipe altamente qualificada do Instituto de Oncologia Santa Casa BH. Médicos, enfermeiros, técnicos de radiologia e outros especialistas percorrem as estradas mineiras, oferecendo atendimento humanizado e levando saúde de ponta a moradores de pequenas cidades, como Serra Azul de Minas e Alvorada de Minas.

Foto: Welbert Silva


Nas primeiras expedições, a Carreta da Família passou pelas cidades de Serro e Santana do Riacho, onde realizou 689 procedimentos e atendeu 611 pacientes, demonstrando o impacto significativo do projeto. Em Serro, foram realizadas 233 mamografias em apenas cinco dias, quase atingindo a cota anual do município. Já em Santana do Riacho, 272 pacientes foram atendidos, com a realização de 153 mamografias. "Esses números mostram que estamos no caminho certo", afirma Lorena Lima, gerente do Instituto de Oncologia da Santa Casa BH. Ela destaca que a detecção precoce é a ferramenta mais eficaz no combate ao câncer de mama, e a equipe está comprometida em garantir que mais mulheres tenham acesso a essa oportunidade de prevenção.

Foto: Welbert Silva


Além de realizar exames, a Unidade Móvel de Saúde também tem uma importante função educacional. Durante as visitas, a equipe do Instituto de Oncologia orienta profissionais de saúde da Atenção Primária das cidades e conscientiza a população sobre a importância da prevenção e da identificação precoce de casos suspeitos da doença, agilizando o acesso aos serviços oncológicos habilitados em Minas Gerais.

Sobre a Carreta da Família - Fruto da parceria entre a Santa Casa BH e a CAPE, a Carreta da Família foi adquirida por meio de investimentos próprios das duas instituições, além do apoio dos Supermercados BH, do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG) e dos Guardiões do Instituto de Oncologia Santa Casa BH, os deputados Weliton Prado e Elismar Prado, que destinaram emendas parlamentares para o custeio de toda a operação do projeto.

A próxima expedição será realizada nas cidades de Gouveia, Datas e Presidente Kubitschek, entre os dias 24 de novembro e 1 de dezembro.

Coluna Minas Turismo Gerais   Jornalista Sérgio Moreira   informações para a coluna sergio51moreira@bol.com.br












segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Presidente Lula sanciona lei que reconhece o capim-dourado como manifestação cultural nacional

O Capim-dourado é uma das principais matérias-primas utilizadas por artesãos do Tocantins

O capim-dourado dá origem a peças que vão desde os objetos utilitários aos itens de decoração e de uso pessoal, e leva o nome do estado para dentro e fora do Brasil. Foto: Kadu Souza/Governo do Tocantins 

Sinônimo de orgulho, cultura e tradição no Tocantins, o capim-dourado agora é oficialmente reconhecido como manifestação da cultura nacional, em lei sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quinta-feira, 17, e publicada no Diário Oficial da União. Matéria-prima utilizada por grande parte dos artesãos tocantinenses, a planta representa uma das principais fontes de renda de diversas famílias do estado, bem como a independência financeira de muitas mulheres da região, especialmente em comunidades quilombolas e aldeias indígenas. 

O capim-dourado dá origem a peças que vão desde objetos utilitários aos itens de decoração e de uso pessoal, como biojoias, bolsas e chapéus, e leva o nome do estado para dentro e fora do Brasil. Exposta e comercializada em feiras nacionais como a Fenearte (Pernambuco), a Fenacce (Ceará) e o Salão do Artesanato (São Paulo e Distrito Federal), a matéria-prima tem conquistado clientes e entusiastas até mesmo em países localizados no outro lado do mundo, como a China e o Japão, demonstrando que não há barreiras para a cultura. 

“Esse reconhecimento é importante para nós, pois demonstra, mais uma vez, a importância do capim-dourado, que é nossa riqueza natural e que é um dos principais elementos utilizados pelos artesãos do nosso estado. Sucesso total em feiras nacionais, seu brilho é único, e cada uma das peças produzidas é especial de um jeito diferente, que não é encontrado em nenhum outro lugar. É justamente isso, somado a sua tradição e história, que gera tanta atenção e tanto interesse”, diz o secretário da Cultura Tião Pinheiro. 

Para a artesã Eliene Bisbo, o capim-dourado ocupa um lugar de destaque como manifestação cultural brasileira, especialmente entre as comunidades tradicionais da região. "O artesanato tem sido minha fonte de renda por muitos anos e ver hoje ele ganhando esse espaço de grande relevância na sociedade, especialmente com essa lei, enche meu coração de alegria e gratidão. Isso demonstra que estamos no caminho certo, que todo esforço e dedicação para honrar nosso povo e nossa cultura está valendo a pena”, disse. 

Nesta sexta-feira, a artesã foi uma das selecionadas para conversar com o presidente Lula no evento de lançamento do programa “Acredite no Seu Negócio”, da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Ministério da Fazenda.  Na oportunidade, ela o presenteou com uma peça de sua autoria, criada a partir da matéria-prima, bem como presenteou Jorge Viana, presidente da Apex Brasil. 

Maria Eduarda Ferraz / Governo do Tocantins