sexta-feira, 7 de julho de 2023
Artesãos tocantinenses comercializam suas peças na Fenearte 2023
quinta-feira, 6 de julho de 2023
Jalapão recebe a 9ª Edição da Festa da Rapadura
Olinda ganhará novo parque no Sítio Histórico
Por Daniel França
Um
espaço de convergência e diálogo entre as mais variadas crenças, religiões e
expressões daquilo que é considerado sagrado, em um ambiente ao ar livre,
aberto a todos os públicos. Esta é a proposta do Parque das Religiões, um
centro cultural que vai fazer parte das opções de turismo e lazer da Cidade
Alta de Olinda.
Convento de São Francisco. Foto: Alex Costa
A
iniciativa é fruto de parceria entre os Franciscanos, Universidade Católica de
Pernambuco e Parque das Religiões, entidade da sociedade civil que reúne
cientistas, intelectuais, professores, pesquisadores e pessoas de diferentes
credos e profissões dedicadas à extensão e a atividades práticas dos estudos da
religião.
Representantes
das instituições parceiras do projeto estiveram entre os participantes da 66ª
Reunião Ordinária do Conselho Estadual de Turismo de Pernambuco (Contur – PE).
Na ocasião, a Unicap foi eleita pelos conselheiros, por unanimidade, como
membro fixo da recém-criada câmara técnica do Turismo Religioso do Contur-PE.
Com
apoio do poder público e investimento de empresas privadas, o novo equipamento
visa requalificar o Convento de São Francisco, o mais antigo do Brasil e que abriga
a primeira biblioteca pública do Estado, integrando as edificações do século
XVI à área verde que faz parte do terreno de quase três hectares.
O
projeto urbanístico, arquitetônico e paisagístico vai preservar aspectos
naturais, inclusive com recuperação de passivos ambientais. O estudo de
viabilidade econômica deve ficar pronto em até dois anos.
O
Parque das Religiões nasce em sintonia com o conceito de justiça
socioambiental, que abrange questões sociais, ambientais e espirituais. “A
missão do Parque das Religiões é desenvolver reflexões sobre as experiências
espirituais, estimulando a busca de significados mais profundos para esse
patrimônio cultural da humanidade que são as espiritualidades, tanto religiosas
como também não, ou pós-religiosas. O Parque vai ser um farol diferente em
Olinda”, argumenta Sergio Ferreira, em nome do Conselho Gestor da entidade.
O
Reitor da Unicap, Padre Pedro Rubens, destaca que a parceria inédita representa
um momento histórico. “Esse convênio acontece em pleno Pontificado do primeiro
jesuíta eleito papa, primeiro latino-americano e primeiro a escolher o nome de
Francisco. Em 2022, os jesuítas comemoraram os 500 anos da conversão de Santo
Inácio de Loyola e os franciscanos iniciam a celebração dos 800 anos da regra
de São Francisco”.
Espaço
pedagógico - Outro ponto que vale salientar é a busca da tolerância
religiosa por meio do diálogo e convivência harmoniosa entre aqueles que
expressam de maneiras e costumes diferentes a sua crença no sagrado. “Há 800
anos, São Francisco questionou a estratégia das Cruzadas católicas e buscou
dialogar com o Sultão muçulmano Al-Malik. Há 400 anos, na China, os Jesuítas
começaram um diálogo intercultural e inter-religioso visando colaborar com tudo
o que leva a humanidade “para frente e para cima”.
Tais
experiências motivaram a abertura desses religiosos para o estudo científico
das tradições de fé e para a meditação mística sobre os dados das ciências,
levando-os a acolherem e promoverem o mais amplo ecumenismo entre os grupos
espirituais e filosóficos que defendem a justiça e a compaixão, o mais sincero
diálogo com as pessoas que amam a vida e a liberdade”, explica o pesquisador
Gilbraz Aragão, salientando a importância da educação científica sobre a
religiosidade.
Esta
ação é uma forma de concretizar as orientações da Encíclica Laudato Si’, do
Papa Francisco, que tem unido Jesuítas e Franciscanos a educadores. O Guardião
do Convento de São Francisco, Frei César, explica o que levou os Franciscanos
acolherem a iniciativa do Parque. “Nada mais oportuno, nesse momento, para o
Convento de São Francisco, como parte de um conjunto arquitetônico católico e
na qualidade de Convento Franciscano mais antigo do Brasil, estar junto dessa
iniciativa, cujo mérito transcende o físico e se conecta com o diálogo da preservação
ambiental. Como parte de nossa história, abrir mais ainda o espaço para um
diálogo interreligioso traduz a nossa missão religiosa de conexão com o
divino.”
A
proposta prevê a construção de tendas temáticas, além de espaços destinados a
estudos, lojas, alimentação, auditórios, anfiteatro e biblioteca especializada
com apoio de tecnologias digitais. Os ambientes serão montados de maneira a
conduzir os visitantes por uma rede de trilhas que irá compor a experiência
única de quem for ao local. O conjunto de tendas será planejado em harmonia com
o ambiente natural e histórico com a seguinte organização:
• Introdução: linha do tempo do
desenvolvimento das religiões e distribuição geográfica dos fiéis.
• Tempos e Lugares: as grandes figuras das
religiões e as palavras inspiradas (tradições orais, textos sagrados,
revelações e interpretações).
• Personagens Divinos e as Palavras
Inspiradas: imagens, objetos, lugares sagrados, templos, rituais, orações,
canções, danças e meditações.
• O que as religiões dizem sobre o mistério
e a mística da vida agora, antes e depois.
• Vida Antes e Depois: mediunidade,
proibições religiosas (comida, sexo, ética e política).
• A relação entre dinheiro e poder nas
instituições religiosas.
• Política, Sociedade, Vida Comunitária,
Organização e Ética: abordagem de conflitos, diálogos e sincretismos entre
religiões.
• Conflitos, Diálogos e Sincretismos entre
Religiões.
• Povos e Religiões: níveis de participação
religiosa (magia popular e mística dos santos, saúde e salvação).
Para
a assessora executiva do Parque, Verônica Lima, as tendas que irão compor o
projeto museológico, em consonância com o Instituto Brasileiro de Museus
(Ibram), vão unir criatividade e arte, tecnologia e natureza. “E o inusitado do
conteúdo é a sua abordagem temática, preferencialmente transversal, visando
valorizar uma sociedade pluralista, multicultural, miscigenada e democrática”,
ressaltou.
Parque Estadual do Cantão realiza substituição de placas de sinalização
A ação busca orientar os visitantes sobre regras de condutas e áreas de abrangência do Parque, localizado na região nordeste do Tocantins
As placas foram
instaladas em locais estratégicos como lagos, rios do Côco e Araguaia - Foto:
Divulgação/Naturatins
O Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins)
realizou no Parque Estadual do Cantão (PEC) a substituição de placas de
sinalização com orientações aos visitantes sobre regras de condutas e suas
áreas de abrangência.
A ação foi viabilizada com recursos do Fundo
Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), executor financeiro do programa
Áreas Protegidas da Amazônia (ARPA).
Localizado na região nordeste do Tocantins, o PEC é
uma Unidade de Conservação (UC) com mais de 90 mil hectares de extensão. Sua
ampla área de abrangência requer, segundo o supervisor do Parque, Adailton
Fernandes, uma atenção especial quanto à sinalização.
“Por ser uma região muito grande, essa sinalização
possibilita aos visitantes a identificarem com maior facilidade as áreas que
abrangem o Parque, evitando assim, possíveis ações de degradação ambiental em
seu interior”, explicou.
Adailton Fernandes informa que a administração do
Parque já contava com oito placas de reservas e que elas foram instaladas em
substituição às que estavam danificadas. A ação, segundo ele, foi realizada em
locais estratégicos como lagos, rios do Côco e Araguaia, além das áreas limites
da UC.
As placas informam sobre regras de condutas no
interior do Parque, como proibições de pesca, caça, coleta de ovos, plantas, e
também alertam sobre as práticas de queimadas e desmatamentos.
O administrador do PEC, Agostinho Luz Filho,
reforçou que todos os pontos estratégicos do Parque são sinalizados e recebem
manutenção regular. “O objetivo é coibir possíveis infrações. Assim, sempre
realizamos a reposição das placas que com o tempo ficam desgastadas”, informou.
Conforme Valmir Assunção da Silva, um dos guardas-parques do PEC, a sinalização com as placas busca reduzir a entrada desordenada de caçadores e pescadores no interior do Parque, evitando assim, possíveis impactos ambientais.
Emival Pinto Rocha, outro guarda-parque do PEC,
destacou que, além de orientar os visitantes sobre suas condutas no interior do
Parque, as placas despertam a consciência ambiental e reforçam o compromisso do
Naturatins com a conservação e preservação do meio ambiente.
Fonte: Ascom/Naturatins
quarta-feira, 5 de julho de 2023
Sexta Cultural acontece em Araguaína no dia 7
O evento é gratuito e é palco das mais variadas formas de expressões artísticas
A Secretaria da Cultura, em parceria com o Instituto Cidadania Amazônia, realiza na próxima sexta-feira, 07, em Araguaína, a partir das 18 horas, mais uma edição do projeto Sexta Cultural. O evento, que é gratuito e aberto ao público, acontece na Via Lago.
Na programação estão
inclusas diversas linguagens artísticas. Na música se apresentam Viola D’
Júnior e Cristhian Victor, animando a noite araguainense com seus repertórios.
A companhia de circo Os Kaco
apresenta a arte circense com muita diversão e humor, enquanto a escritora e
cordelista Irma Galhardo, leva a literatura com contação de histórias e lendas.
Na parte audiovisual, o
curta-metragem “Make Junino” de Luiz Fernando, abrilhantará o público com cenas
da maquiagem artísticas das quadrilhas juninas.
Edições
A edição em Araguaína é a
oitava apresentação das 18 que reunirão vários tipos de manifestações culturais.
Com foco em promover e fomentar a produção e o intercâmbio cultural, o projeto
contribui para dar visibilidade aos fazedores de cultura, englobando linguagens
como a música, o circo, a dança, o teatro e a cultura popular e tradicional.
O evento tem entrada franca
e é uma boa opção artística e cultural para o final de semana.
Fonte: Ascom Secult
Tocantins
Projeto Ela Faz Indústria lança sua 3ª edição no Tocantins
Evento de lançamento ocorrerá no dia 6/07 na sede do Sistema FIETO, com foco no fortalecimento de lideranças femininas
Abertura Ela faz indústria 2022. Divulgação
Será lançada na próxima
quinta-feira, 06/07, a terceira edição do projeto Ela Faz Indústria
voltado para empresas do segmento industriais com lideranças femininas no
estado do Tocantins.
O evento de lançamento
acontece às 8h30, na sede do Sistema FIETO, em Palmas, juntamente com a
apresentação do edital e prêmio "Mulheres Inovadoras", iniciativa da
Finep e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) direcionado
para startups lideradas por mulheres.
O programa, que visa
fortalecer o empreendedorismo feminino, irá apoiar 25 lideranças femininas,
oferecendo capacitações em formato de imersão, que serão realizadas de 17 a 19
de agosto. Serão mais de 25 horas de atendimento com foco em diversos temas
fundamentais para o desenvolvimento empresarial.
Alguns dos temas abordados
incluem vendas e geração de receita, gestão e liderança, planejamento com
indicadores e metas, feedback e delegação, recrutamento e seleção, modelagem do
negócio, solução de problemas, comunicação, perfil comportamental, criatividade
e inovação, produtividade e gestão do tempo, engajamento dos colaboradores, e
construção de uma cultura empresarial consciente.
O projeto também contará com
uma exposição por meio de estandes com as empresas participantes, que será
realizado no mês de setembro no Capim Dourado Shopping. A exposição tem como
objetivo fortalecer a presença das empresas participantes no cenário do
empreendedorismo feminino, proporcionando stands para a exposição dos produtos
e serviços, além de um espaço de palestras onde as empresárias poderão
compartilhar suas histórias de sucesso.
Para participar, é necessário que as mulheres empresárias sejam proprietárias, sócias ou administradoras de empresas com atividade industrial, de acordo com a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE). A consulta da classificação pode ser feita através do CNPJ ou por contato direto com a FIETO.
Após o evento, as empresárias interessadas em participar da nova edição do projeto devem preencher uma ficha de inscrição on-line. Para mais informações sobre o projeto, a FIETO disponibiliza contato por meio do telefone/WhatsApp 63 3229-5728 ou e-mail elafazindustria@sistemafieto.com.br.
Fonte: Assessoria de Imprensa FIETO
“FAZ UM TEMPÃO, MEU IRMÃO, UMA VOZ SE LEVANTOU...”
O
refrão dessa música que, marcou a primeira campanha de Siqueira Campos a
governador do Tocantins, ecoou por todo o Estado tão logo divulgada a notícia
da passagem para o plano superior de José Wilson Siqueira Campos.
Por Luiz Pires, Edvaldo Rodrigues e Edson Rodrigues
O corpo de Siqueira Campos está sendo velado no Palácio Araguaia
Por
muito tempo, desde meados dos anos 1960, Siqueira Campos lutou, contra a
oposição de muitos incrédulos, pela separação do Norte de Goiás e a criação do
Estado do Tocantins. Essa era uma luta também das lideranças do Sul do
Maranhão, que até hoje sonham com a criação do Estado do Maranhão do Sul.
Siqueira tinha conhecimento disso, mas, com sua visão além do seu tempo,
trabalhou pela divisão de um só Estado, no caso Goiás.
“Se
incluísse parte do Maranhão no novo Estado, o projeto já nasceria destinado ao
fracasso, pois o presidente José Sarney (presidente da República quando da
criação do Estado do Tocantins) não deixaria”, afirmava Siqueira.
O
cearense José Wilson Siqueira Campos teve uma carreira política meteórica no
Norte de Goiás. Chegando à região no início da década de 1960, instalou uma
grande serraria onde hoje é a cidade ..., criou uma cooperativa de produtores
rurais e logo conseguiu a inimizade do todo poderoso senador Benedito Ferreira
(Benedito Boa Sorte) e seu grupo político.
Em
1965, Siqueira Campos elegeu-se vereador pelo recém emancipado município de
Colinas de Goiás e o primeiro presidente da Câmara Municipal. Rapidamente
captou o sentimento separatista do povo nortense. Candidatou-se a deputado
federal nas eleições de 1970, sendo eleito pela primeira vez e reeleito mais quatro
vezes, a última como deputado constituinte, de 1987 a 1988, quando ganhou a
eleição para governador do recém criado Estado do Tocantins, criado graças ao
seu empenho, na Constituição Cidadã promulgada em 1988.
Elegeu-se
governador do Estado por mais três vezes e, com seu temperamento forte e poder
de decisão, implantou e consolidou o Tocantins. 35 anos depois, os resultados
econômicos e sociais demonstram que valeu a pena sonhar e lutar.
Quando
foi implantado, o território que formou o Estado do Tocantins, tinha pouco mais
de 200 km de asfalto, ligando algumas cidades à rodovia Belém/Brasília. A
maioria das sedes dos municípios eram abastecidas de energia elétrica através
de geradores a óleo diesel, os famosos “motor de luz”, que funcionavam algumas
horas por dia. Hoje o Tocantins é auto suficiente na geração de energia
elétrica.
O
lado direito do rio Tocantins chegou a ser chamada de “Corredor da miséria” por
um ex-governador de Goiás. Pois nessa região que Siqueira construiu sua mais
importante obra, a Capital do Tocantins, Palmas (nome em homenagem a São João
da Palmas, cidade também planejada por Theotônio Segurado, hoje Paranã),
proporcionando desenvolvimento para toda essa área.
Tomemos
como exemplo o Parque Estadual do Jalapão, um dos principais destinos
ecoturísticos do país, e a cidade de Porto Nacional, que se transformo em um
polo educacional e da agroindústria. Siqueira Campos contribuiu muito para essa
fase de empoderamento econômico e social de Porto Nacional e de todo o Estado,
construindo a infraestrutura básica para gerar o desenvolvimento.
O
ESTADO DA LIVRE INICIATIVA E DA JUSTIÇA SOCIAL, era o seu slogan de gestão
preferido.
No
mais, como está no brasão do Estado do Tocantins, CO YVY ORE RETAMA – ESSA
TERRA É NOSSA.