quarta-feira, 3 de maio de 2023

Desvio de recursos para divulgação do País no exterior pode acabar com unidades de Sesc e Senac em mais de 100 cidades

Projeto de Lei que destina 5% da contribuição social de empresas acarretaria, também, o fechamento de 31 mil vagas gratuitas de ensino profissional e 7,7 mil da educação básica

Caso sejam mantidos os artigos 11 e 12 do Projeto de Lei de Conversão (PLV) nº 09/2023, que desviam 5% dos recursos das contribuições sociais destinadas pelas empresas do setor terciário ao Serviço Social do Comércio (Sesc) e ao Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) para a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), existe o risco real de fechamento de unidades, desemprego e redução da qualidade reconhecida há 77 anos pelos trabalhadores brasileiros.

A redução do orçamento pode acarretar o encerramento das atividades do Sesc e do Senac em mais de 100 cidades brasileiras. Seriam fechadas 36 unidades do Sesc, com corte de 1.994 empregos e deixariam de ser invetidos R$ 121 milhões em atendimentos gratuitos. Também haveria diminuição de 2,6 milhões de toneladas de alimentos distribuídas por programas como o premiado internacionalmente Mesa Brasil Sesc, supressão de 2,6 mil exames de saúde e de 37 mil atendimentos em atividades físicas e recreativas. Também haveria o corte de 2 mil apresentações culturais, com público estimado em 14 milhões de pessoas.

No caso do Senac, o desvio seria responsável pelo fechamento de 29 centros de formação profissional, encerramento de 31.115 mil matrículas gratuitas e mais de 7 milhões de horas-aula de cursos reduzidas. O fim das atividades representaria a demissão de 1.623 pessoas, além do fim de 23 laboratórios de formação específica para a área do Turismo. Em recursos destinados a atendimentos gratuitos, o corte seria de R$ 140 milhões.

“A promoção do Brasil no exterior não pode ocorrer em detrimento dos interesses dos trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo e das demandas sociais e educacionais do povo brasileiro”, afirma o presidente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), José Roberto Tadros. Para ele, o Sistema CNC-Sesc-Senac não pode ser prejudicado porque “as consequências serão sofridas pelos trabalhadores dos diversos segmentos econômicos e pessoas que mais necessitam da garantia do acesso aos serviços básicos e fundamentais previstos em nossa Constituição da República”.

Para o presidente do Sistema Fecomércio Tocantins, Itelvino Pisoni, outro ponto merece destaque. “A gestão dessas entidades é responsável também, fora a questão dos atendimentos externos que já sabemos que impactam a vida dos brasileiros, com a  administração e gestão dos recursos que são voltados para a parte administrativa e laboral, são milhares de colaboradores impactados. Se hoje há uma garantia de reserva financeira é para respaldar os direitos adminissionais dos nossos colaboradores e também das atividades rotineiras corporativas”, disse.

Medida é inconstitucional

A medida, que não foi discutida pela sociedade, retira recursos de cursos profissionalizantes, tão necessários para a melhoria da vida da população, e de serviços sociais que chegam, muitas vezes, a lugares onde o poder público não chega.

Já é entendimento pacificado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que os valores destinados ao Sesc e ao Senac não são recursos públicos e, portanto, devem ser utilizados exclusivamente para o fim o qual está estabelecido na Constituição Federal. A finalidade legal do Sesc é proporcionar programas que contribuam para o bem-estar social e a melhoria do padrão de vida dos comerciários e suas famílias. Somente em 2022, houve 5,4 milhões de pessoas inscritas em atividades como atendimentos médicos, odontológicos e de esporte, além de atividades sociais. E, ainda, 2,4 milhões de brasileiros são atendidos mensalmente pelo programa de combate à fome. Preocupado com a formação integral dos brasileiros, atualmente, há mais de 70 mil crianças e adolescentes matriculados nas escolas Sesc – que oferecem, gratuitamente, educação infantil e ensinos fundamental e médio de excelência reconhecida internacionalmente.

Na mesma linha, o Senac foi criado por lei para organizar e administrar escolas de aprendizagem comercial e manter cursos práticos, de formação continuada ou de especialização para os empregados adultos do comércio. Anualmente, o Senac tem 1,4 milhão de alunos matriculados em educação profissional, sendo 550 mil pessoas atendidas de forma gratuita, com uma oferta de mais de mil cursos de formação inicial e continuada, educação profissional técnica de nível médio, graduação tecnológica e pós-graduação. A qualidade educacional é indiscutível, já que o índice de inserção no mercado de trabalho de pessoas formadas pelo Senac é de 71,5%. De toda a receita líquida da contribuição social destinada ao Senac pelos empresários brasileiros, 66,67% são aplicados diretamente em vagas gratuitas de ensino.

Na área do Turismo, Sesc e Senac são referência internacional. Anualmente, o Senac promove a capacitação de aproximadamente 150 mil profissionais para a cadeia produtiva do turismo, com 30 cursos livres específicos, além de centenas de cursos para atuação no segmento de bares e restaurantes, por exemplo. O Sesc é pioneiro do Turismo Social no Brasil, democratizando o acesso do público a este tipo de lazer. Em 2022, o Sesc teve 526 mil pessoas hospedadas em suas unidades hoteleiras, muitas delas atendidas por outros programas do serviço, como os voltados à terceira idade.

O presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac lembra que a possibilidade de retirar recursos de instituições que realizam um trabalho de comprovada e reconhecida qualidade não somente na formação e qualificação técnica dos trabalhadores, mas também na oferta e promoção do turismo para milhões de brasileiros é um retrocesso aos direitos dos trabalhadores do comércio e de seus familiares. “O Sistema CNC-Sesc-Senac repudia a proposta e confia na responsabilidade do Congresso Nacional para com os trabalhadores para evitar os prejuízos que afetam, direta e indiretamente, toda a sociedade. A medida, se concretizada, viola princípios constitucionais em relação aos quais tomaremos todas as medidas cabíveis para buscar a garantia da lei e do interesse maior da população brasileira”, enfatiza Tadros.

Números dos prejuízos à população

As perdas de 5% para o serviço social no Brasil proporcionado pelo Sesc representam:

- menos R$ 121 milhões aplicados em atendimentos gratuitos;

- redução de 2,6 milhões de toneladas de alimentos distribuídos;

- menos 2,6 mil exames clínicos;

- queda de 7,7 mil matrículas em educação básica;

- redução de 37 mil atendimentos em atividades físicas e recreativas;

- menos 2 mil apresentações culturais com público de 14 milhões;

- fechamento de 36 unidades;

- corte de 1.994 postos de trabalho; e

- encerramento de atividades em 101 municípios.

As perdas de 5% para a educação profissional no Brasil representam:

- queda de 7 milhões de horas-aula gratuitas;

- perda de 31.115 matrículas gratuitas;

- fechamento de 29 centros de formação profissional;

- fechamento de 23 laboratórios em turismo;

= corte de 1.623 postos de trabalho; e

- encerramento de atividades em 95 municípios.

Fonte: Gerência Executiva de Comunicação da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Gecom/CNC)


Aeroporto de Palmas terá sala vip no segundo semestre deste ano

O W Premium Group anunciou que vai inaugurar euma sala VIP no Aeroporto Internacional Lysias Rodrigues, em Palmas, Tocantins, no segundo semestre deste ano.

Inaugurar esses lounges é parte da nossa estratégia de ampliar a oferta de produtos e serviços para clientes que querem aproveitar sua viagem", comenta Ítalo Russo Silva, CEO e fundador do W Premium Group.

W Premium Lounge do Aeroporto de Palmas

As salas VIP de aeroportos são espaços exclusivos e próprios para que os passageiros possam aguardar seu voo com mais conforto do que no embarque tradicional. O conforto de um longe com serviços exclusivos enriquece a experiência de qualquer viajante.

Os visitantes poderão contar com serviço de alimentação, bebida, Wi-Fi cortesia de alta velocidade, locais para descanso e entre outras facilidades no aeroporto de Palmas, com a inauguração do W Premium Lounge no local. Até o momento, o aeroporto não conta com nenhuma sala VIP.

Além de Palmas, a W Premium Lounge de Palmas, prevê a inauguração de salas VIP nos aeroportos de Guarulhos (T3), Recife (embarque doméstico e internacional) e Ribeirão Preto.

As salas da W Premium Lounge poderão ser acessadas pelos programas Visa Airport Companion, Priority Pass e LoungeKey, ou através das parcerias diretas com os bancos Inter, Sisprime (antigo Uniprime) e C6 Bank.

Salas do W Premium Group no Brasil

Confira abaixo como fica a presença do W Premium Group no Brasil, que segue crescendo cada vez mais em aeroportos do país:

  • Aeroporto de Londrina – em operação
  • Aeroporto de Cuiabá – em operação
  • Aeroporto de Navegantes – em operação
  • Aeroporto de Goiânia – em operação
  • Aeroporto de Belém – em operação
  • Aeroporto de Guarulhos (T1) – em operação
  • Aeroporto de Guarulhos (T2) – em operação
  • Aeroporto de Guarulhos (T3) – em operação
  • Aeroporto de Guarulhos (T3) – em breve
  • Aeroporto de Uberlândia – em operação
  • Aeroporto de Palmas – em breve
  • Aeroporto de Recife (embarque doméstico) – em breve 
  • Aeroporto de Recife (embarque internacional) – em breve
  • Aeroporto de Ribeirão Preto – em breve

Fonte: https://passageirodeprimeira.com/

terça-feira, 2 de maio de 2023

Instituto Amazônia +21 abre rodada nacional de apresentações em Palmas

A capital do Tocantins recebe a 1ª apresentação do Instituto na sexta-feira, 05/05, a partir de 08 horas, na sede da Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (FIETO).


A apresentação será conduzida pelo presidente do Instituto e da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), Marcelo Thomé (foto), destacando os principais projetos e ações desenvolvidas. Crédito: Adilvan Nogueira

Em evento itinerante que irá contemplar nove capitais brasileiras, o Instituto Amazônia+21 inicia em Palmas rodada de apresentações voltadas a empresários e instituições que desejam apoio para a captação de recursos e o desenvolvimento de negócios sustentáveis e inovadores. 

O Instituto Amazônia+21 é uma iniciativa empresarial local pela sustentabilidade com apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Ação Pró-Amazônia. O presidente da FIETO, Roberto Pires, preside também a Ação Pró-Amazônia (biênio 2023/2024) e participa do evento em Palmas.

Para falar de uma das linhas de atuação (Facility) que oferece suporte para a captação de recursos e investimentos em projetos sustentáveis, o Instituto traz o especialista e mestre em Gestão Responsável e Sustentável dos Negócios, Fernando Penedo. 

O evento de apresentação das ações do Instituto será levado aos nove estados que compõem a Amazônia Legal, área de atuação destas instituições: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e Maranhão. A participação no evento em Palmas é gratuita e as confirmações dos empresários devem ser feitas via e-mail 
cerimonial@sistemafieto.com.br (nome, empresa e contato).

Fonte: Assessoria de Imprensa Presidência da FIETO

Começa inventariação turística edição 2023 no Tocantins

Processo de Inventariação da Oferta Turística das cidades, representa uma oportunidade de fortalecimento da cadeia do turismo da região


Dunas do Jalapão encantam os visitante, um dos mais  belos roteiros do Tocantins. Foto –  Flávio Cavalera/Governo do Tocantins

A Secretaria do Turismo (Setur), deu início a ação de mobilização para coleta de dados do inventário da oferta turística 2023 junto aos municípios tocantinenses. Nessa primeira etapa, os técnicos da Setur percorrerão três municípios a exemplo de Campos Lindos, Tabocão e Tupiratins. A ação conta com apoio da gestão municipal.

De acordo com a Superintendente do Turismo, Fernanda Tainã Castro, a inventariação é fundamental para o ordenamento da atividade turística das regiões. “A inventariação é um pré-requesito para que os municípios possam integrar o Mapa do Turismo brasileiro e usufruir das políticas públicas voltadas ao setor de turismo. Nesse sentido, é necessário que os municípios interessados enviem à Setur ofício solicitando a ação em seus municípios”, pontuou.

O Inventário da Oferta Turística envolve o levantamento, identificação e registro dos atrativos, dos serviços e equipamentos turísticos e da infraestrutura de apoio ao turismo como instrumento base de informações para fins de planejamento, gestão e promoção da atividade turística, possibilitando o levantamento de demandas, a definição de prioridades para os recursos disponíveis e o incentivo ao turismo sustentável.

Para o secretário da Setur, Hercy Filho, o processo de Inventariação da Oferta Turística das cidades representa uma oportunidade de fortalecimento da cadeia do turismo da região. “ A inventariação dos atrativos dos municípios, garantirá a reorganização da atividade turística, além de proporcionar oportunidades de investimentos e melhoria na geração de emprego e renda para a população, fomentando toda a cadeia do Turismo, conforme preconiza o governador Wanderlei Barbosa”, pontuou.

As informações coletadas no processo de inventariação serão inseridas na Plataforma Integrada do Turismo (PIT). A partir de dados confiáveis sobre a oferta turística regional, o levantamento poderá ser utilizado para consulta de estudantes, empresários e pesquisadores, ficará disponibilizado aos visitantes, planejadores e permitirá a análise do significado econômico do turismo e seu efeito multiplicador no desenvolvimento municipal.

O Mapa é um instrumento no contexto do Programa de Regionalização do Turismo, que define a área, recorte territorial, a ser trabalhada prioritariamente pelo Ministério do Turismo, referente ao desenvolvimento de políticas públicas.

segunda-feira, 1 de maio de 2023

Inhotim: a arte com a natureza

Coluna Minas Turismo Gerais jornalista Sérgio Moreira

Localizado a apenas 60 Km de Belo Horizonte, em Brumadinho, está o Instituto Inhotim, um museu de arte contemporânea e Jardim Botânico.


Idealizado desde a década de 1980 em solo ferroso de uma fazenda da região nasceu, em 2006, um dos maiores museus a céu aberto do mundo.

Reconhecido como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) pelo Governo de Minas Gerais em 2008, o Inhotim é uma entidade privada, sem fins lucrativos, mantida com recursos de doações de pessoas físicas e jurídicas diretas ou por meio das Leis Federal e Estadual de Incentivo à Cultura, pela bilheteria e realização de eventos.

Sua localização privilegiada entre os ricos biomas da Mata Atlântica e do Cerrado, e as paisagens exuberantes ao longo dos 140 hectares de visitação proporcionam aos visitantes uma experiência única que mescla arte e natureza. Cerca de 700 obras de mais de 60 artistas, de quase 40 países, são exibidas ao ar livre e em galerias em meio a um Jardim Botânico com mais de 4,3 mil espécies botânicas raras, vindas de todos os continentes.



Com tanto espaço, arte e beleza, a equipe do Inhotim não deixou de pensar na comodidade dos visitantes, que passam de um a dois dias explorando o parque. Existem três opções de restaurantes, onde você encontra desde um lanche rápido, um café ou pratos especiais. Aproveite o sabor das suas refeições no clima do Instituto – os restaurantes são cercados pela beleza natural dos jardins.

https://www.inhotim.org.br

Ocupação artística indígena no Palácio da Liberdade



Iniciativa visa à salvaguarda das culturas indígenas e apresenta exposições

O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), abriu dia 29 de abril, a Ocupação Artística “Abril Indígena - Demarcando Mentes e Pensamentos”, que tem por objetivo homenagear as comunidades indígenas e iniciar um importante trabalho de preservação de suas culturas. 

O evento de abertura aconteceu no Palácio da Liberdade, equipamento que integra o Circuito Liberdade. Horário de visitação: de 4ª a 6ª-feira, das 12h às 18h; sábado e domingo, das 10h às 18h. Entrada gratuita.

A ocupação, que vai até 7 de maio, é realizada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) e pela Fundação Clóvis Salgado (FCS), em parceria com a APPA e com membros de entidades representativas das comunidades indígenas. 

A cerimônia de abertura foi marcada pela chegada de cerca de 30 pessoas da aldeia indígena dos Xucuru de Brumadinho. Crianças e adultos, mulheres e homens, realizaram uma performance ritualística envolvendo canto e dança. 

A secretária-adjunta de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Milena Pedrosa, destacou a importância desse encontro. “Hoje é o início de muito trabalho coletivo. Estou muito feliz de estar aqui com vocês, saudar esse sagrado, e podermos juntos construir uma política pública consistente para preservar a cultura indígena. Sou uma servidora pública e estou aqui para servir a vocês, indígenas”, reforçou Milena Pedrosa.

Maria Flor Guerreira, indígena Pataxó, ressaltou a importância de o espaço abrir as portas para os povos originários. “Hoje, estamos aqui com a Secretaria de Cultura e Turismo, com o Iepha, montando um grupo de que consiga manter, preservar, fortalecer e fazer o letramento social com a nossa ancestralidade, com nossas tradições. Esse é um momento ímpar na história de Minas Gerais, de um lugar que antes era só para autoridades hoje ser ocupado por nós, povos indígenas”. 

Programa de Salvaguarda das Culturas Indígenas de Minas

Um dos destaques do evento foi a assinatura da portaria que formaliza a criação do Grupo de Trabalho para implementação do Programa de Salvaguarda das Culturas Indígenas em Minas Gerais. 

O documento foi assinado pela presidente do Iepha, Marília Palhares Machado, que sublinhou o respeito da instituição pela história, cultura e conhecimento dos povos originários. “O termo ‘indígena’ significa ‘originário’, aquele que está ali antes de outros. Esses povos contribuíram e continuam contribuindo muito para formação de nossa identidade, de nossa língua, nossa alimentação, entre diversos outros hábitos do nosso cotidiano. Para tratar os povos indígenas na perspectiva do patrimônio cultural, é preciso retomar essa cultura de forma correta: na perspectiva daqueles que detém o conhecimento e vivenciam essa cultura”, declarou Marília Palhares Machado. 

Além do Iepha, o Grupo de Trabalho será formado pelo Comitê Mineiro Indígena; Conselho dos Povos Indígenas de Minas Gerais (Copimg); Articulação dos Povos Indígenas (Apib); Articulação dos Povos Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo (APOINME); Articulação Nacional de Mulheres Indígenas (Anmiga); Comissão Estadual de Povos e Comunidades Tradicionais (CEPCT); Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial;  Formação Intercultural de Educadores Indígenas da Faculdade de Educação da UFMG; Indígenas do Colegiado das Atas Suplementares da UFMG; Centro de Documentação Eloy Ferreira da Silva; Conselho Indigenista Missionário de Minas Gerais; Representantes das Culturas Indígenas do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec-MG); Secult; Sedese; Coordenação Regional da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) de Minas Gerais.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, ressalta o significado dessa ação para os povos indígenas e para a cultura do Estado. “A criação desse Grupo de Trabalho marca um momento de grande relevância para Minas Gerais. Estamos iniciando as etapas de elaboração de um novo programa que visa à proteção e salvaguarda das culturas indígenas a partir de um gesto de respeito, dignidade e justiça pela história dos povos originários”, pontuou o secretário Leônidas Oliveira.

A Secult, por meio do Iepha, tem como experiência bem-sucedida dessa metodologia participativa a criação do Afromineiridades – Programa de Proteção da Cultura Afro em Minas Gerais no qual o Grupo de Trabalho conta com lideranças negras, quilombolas, povos de terreiros e congadas de Minas Gerais, assegurando a participação de comunidades tradicionais no planejamento e execução de políticas públicas de cultura, turismo e patrimônio cultural. 

Exposições

Durante oito dias, visitantes do Palácio da Liberdade poderão entrar em contato com obras do acervo museológico da Superintendência de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais (SBMAE) que mostram um pouco da diversidade das histórias e das culturas dos povos indígenas de Minas Gerais.

A ocupação “Abril Indígena - Demarcando Mentes e Pensamentos” tem curadoria da assessoria da deputada federal Célia Xakriabá, primeira indígena eleita pelo Estado. 

A deputada, Daru Tikuna, que também é artista e titular da Cadeira de Culturas Indígenas do Conselho Estadual de Política Cultural, falou da importância da cultura indígena para repensar as formas de habitarmos a Terra. “A variedade e riqueza da cultura indígena, etnicamente, expressa a elevada capacidade de resistência e afirmação da nossa identidade. Estamos aqui hoje em uma perspectiva de planejar, de organizar, de crescermos juntos, de repensar um novo país, um novo mundo”, declarou Daru Tikuna. 

Além de expor as obras do acervo da SBMAE, a ocupação propõe uma série de atividades que celebram as histórias e a produção cultural e artística de matriz indígena em Minas Gerais. No Palácio da Liberdade, são apresentadas as fotografias “Gavião Bateu Asa e Rodopiou a Onça Pintada Cantou e Dançou”, “Canto e Dança do Pajé” e “Mulheres Indígenas Reflorestando Mentes para a Cura da Terra”, de Edgar Kanaykõ, o cinema de Sueli Maxakali, e pinturas de artistas indígenas de diversas etnias do estado. 

Simultaneamente, nos jardins do Palácio, acontece a exposição “Abya Yala”, com 15 estandes para venda de arte indígena, como bonecas, crochês, cestarias, peças em madeira, tecidos e vestimentas, biocolares e acessórios. Artigos dos povos Kambiwá, Pataxó e de povos originários da Bolívia e do Peru também estão contemplados. 

Além de ser um espaço coletivo para apresentação dos trabalhos e de geração de renda para as famílias, a “Abya Yala” serve para integrar diferentes culturas. Essa mostra acontece até o dia 6 de maio. 

Litoral Norte de São Paulo

O Litoral Norte de São Paulo é um destino que reúne não só belezas naturais exuberantes, como também muita história e cultura de seus povos tradicionais caiçaras, quilombolas e indígenas.

Ali, entre a Mata Atlântica e o mar, essas comunidades, muitas vezes centenárias, tem uma história rica e peculiar, com tradições e costumes que foram passados de geração em geração. Eles vivem da pesca artesanal, da agricultura de subsistência e do turismo.

E, nesse sentido, o Circuito Litoral Norte de São Paulo, formado pelos municípios de Bertioga, Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba, vem, cada vez mais, concentrando esforços para desenvolver atividades turísticas sustentáveis, como o Turismo de Base Comunitária (TBC).

“O Turismo de Base Comunitária, além de proporcionar uma experiência singular para o turista que deseja vivenciar a fundo a cultura do destino que ele está visitando, contribui para a preservação do patrimônio cultural, geração de renda e desenvolvimento sustentável para as comunidades locais”, afirma o presidente do Circuito Litoral Norte de São Paulo, Caio Matheus.

Na região, esses roteiros visam, não só preservar a rica biodiversidade regional, como também valorizar a cultura caiçara, indígena e quilombola que formam a população local.

Em Bertioga, por exemplo, é possível visitar as Terras Indígenas Ribeirão Silveiras. A comunidade tem trilhas, riachos e área de camping, com opção de alimentação tradicional indígena. Na cidade, há também as bases comunitárias Vila da Mata e Sítio São João, que oferecem vivências com a comunidade nas hortas comunitárias e centro de vivências, além de observação de aves e trilhas ecológicas, entre outros.

Já em Caraguatatuba, os visitantes que desejam se integrar à comunidade local podem fazer um passeio na Fazenda de Mexilhão da Cocanha. O tour é realizado pela Associação de Pescadores e Maricultores da Praia da Cocanha (AMAPEC) e busca garantir a preservação ambiental e cultural dessa prática no local, que é considerada a maior fazenda de mariscos do estado, com 36 mil metros quadrados e produção de até 160 toneladas ao ano.


O roteiro de visitação inclui: apresentação do funcionamento da fazenda, processo de reprodução do mexilhão, práticas de cultivo e técnicas de preparação para a venda do produto. Na ilha, a apenas 500 metros da praia no continente, é possível ainda provar a iguaria em pratos típicos locais.

Conduzido pela própria comunidade, em Ilhabela, o projeto Turismo de Base Comunitária na Baía dos Castelhanos recebe os visitantes apresentando o lado oceânico da ilha.


Nesse projeto, são protagonistas da visitação as seis comunidades tradicionais caiçaras que se baseiam principalmente na pesca, artesanato e gastronomia. O roteiro inclui as trilhas da Queda, da Figueira, Mansa e Vermelha, além de passeio de barco comandado pelos próprios nativos e oficinas de cestarias. Os visitantes podem ainda experimentar pratos feitos com frutos do mar e produtos locais, como Azul Marinho, Caldeirada, Lambe-Lambe e Lula com Taioba.

Em São Sebastião, a Rota Caiçara é um importante exemplo de Turismo de Base Comunitária que preserva a cultura do povo tradicional do litoral. O passeio é um projeto desenvolvido pela Associação de Pescadores de Boiçucanga e sai da praia de Boiçucanga, oferecendo uma imersão na cultura caiçara em um percurso de três horas.


No roteiro, além de conversar com moradores antigos, que contam sobre a história do povo (como viviam, costumes, divisão de tarefas, aspectos da religião e o que aconteceu com o povo caiçara com o passar dos anos), há degustação de café da manhã típico com café coado na garapa e bolinho de taioba e passeio de barco guiado pelos pescadores locais percorrendo pontos como o cerco flutuante - onde é explicada a arte da pesca - e a Ilha dos Gatos.

Ubatuba também tem focado bastante na questão do Turismo de Base Comunitária, considerando este como um dos maiores diferenciais e atrativos, principalmente para a baixa temporada.

No lado sul da cidade, há a Aldeia Renascer Ywyty Guaçu, que abriga famílias indígenas tupi guarani e guarani, e está aberta à visitação mediante agendamento prévio. Assim como o Quilombo da Caçandoca, que tem trabalhado com a questão do TBC nas praias de Caçandoca e Caçandoquinha, entre a Trilha do Saco das Bananas. E o Quilombo da Fazenda, um dos mais desenvolvidos para o recebimento de turistas, trabalhando a gastronomia típica na Praia da Fazenda e a Casa da Farinha, com trilhas, atividades de ecoturismo e cultura quilombola.

Sobre o Circuito Litoral Norte-O Consórcio Intermunicipal Turístico Circuito Litoral Norte de São Paulo vem se consolidando como referência neste segmento para o Estado, apresentando uma gestão integrada e focada no desenvolvimento conjunto das cidades participantes (Bertioga, Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba).

O Circuito soma atrativos, equipamentos e serviços turísticos das cinco cidades integrantes, com o objetivo de enriquecer a oferta turística, ampliar as opções de visita e a satisfação do turista, com consequente aumento do fluxo e da permanência dos visitantes na região do Litoral Norte paulista, assim como a geração de trabalho, renda e qualidade de vida. Conheça mais: www.circuitolitoralnorte.tur.br

Benchmarking do Connection


Olivas está no roteiro de Gramado  

Além do eixo temático que provoca conexões com assuntos semelhantes por meio de painelistas nacionais e internacionais, a 6ª edição do Connection, com o tema Terroirs do Brasil, oferecerá experiência técnica em cases como Cambará do Sul, Bento Gonçalves e Gramado. Entre os dias 19 e 21 de maio, o participante que se interessar em conhecer e aprender um pouco mais sobre os produtos de origem e empreendimentos dos destinos, terá essa grande oportunidade.

Os roteiros são voltados a gestores públicos e a pequenos produtores rurais e estão focados nos pilares do Connection Terroirs do Brasil. O benchmarking de Cambará do Sul será no eixo da sustentabilidade, biodiversidade e turismo; já Gramado terá como foco mercado, eventos e turismo; e Bento Gonçalves abordará cases de governança, identidade territorial, cultura da cooperação e turismo.

De acordo com a organização, o participante vai conhecer os segredos por trás dos eventos, das marcas, produtos e negócios de sucesso com acesso exclusivo aos empreendedores e líderes que fazem parte da trajetória de cada destino. “Nosso intuito é proporcionar aos participantes uma imersão de aprendizado sobre as melhores práticas no desenvolvimento, gestão e promoção dos produtos da Serra Gaúcha e a integração com as cadeias de valor da gastronomia, do comércio e do turismo", enfatiza a CEO do Connection, Marta Rossi.

Roteiros completos- 

Cada pacote inclui hospedagem no período de 19 a 21 maio com café da manhã; refeições, ingressos para as visitas e experiências, guiamento especializado, transporte, caderno de benchmarking e certificado de participação.

A descrição completa dos pacotes e do evento estão disponíveis no site: connectionexperience.com.br e nas redes sociais @connection_experience.

Os valores para cada benchmarking (com vagas limitadas) podem ser consultados através do e-mail reservas@festurisconnection.com.br, mais informações também pelo número (54) 99672-9223.

Quem for participar da área de conteúdo, que acontece no Palácio dos Festivais e das experiências na Alameda Terroir (Rua Coberta), deve adquirir o ingresso no site, pelo valor de R$599.

A criação e realização do evento é da Rossi & Zorzanello que conta com Sebrae Rio Grande do Sul como correalizador.  

Coluna Minas Turismo Gerais   Jornalista Sérgio Moreira @sergiomoreira63 informações para a coluna envie para sergio51moreira@bol.com.br




Governo do Tocantins orienta agentes culturais sobre lei Paulo Gustavo

Secretaria da Cultura realiza, nos dias 3, 4 e 5 de maio, encontros on-line com os diversos setores culturais. A previsão é de que o Tocantins receba do Ministério da Cultura R$ 25.159,986,35 milhões para o Estado e R$ 16.217.729,30 milhões para os municípios.

Artistas e produtores culturais poderão fazer perguntas que serão esclarecidas pela equipe da Secult durante os encontros on-line - Foto: Secult/Governo do Tocantins

A Secretaria da Cultura do Estado do Tocantins realiza, nos dias 3, 4 e 5 de maio, escutas com os diversos setores culturais, a fim de informar e esclarecer dúvidas sobre a Lei Paulo Gustavo (Lei Complementar nº 195, de julho de 2022).

Os encontros on-line serão conduzidos pelo secretário da Cultura, Tião Pinheiro, e pela superintendente, Kátia Maia Flores, e acontecerão através do canal no Youtube do Governo do Tocantins, a partir das 19 horas. Na ocasião, artistas e produtores culturais poderão fazer perguntas que serão esclarecidas pela equipe. 

Cada data vai contemplar diferentes setores. No dia 3, a escuta será destinada aos produtores do audiovisual tocantinense. No dia 4, o encontro atenderá aos setores das artes visuais e cênicas (circo, teatro, dança), música e literatura; e no dia 5, contemplará o patrimônio material e imaterial, povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos, quebradeiras de coco, quadrilhas juninas, capoeira e povos de terreiro. 

A Lei Paulo Gustavo

A Lei Paulo Gustavo dispõe sobre ações emergenciais destinadas ao setor cultural, adotadas em decorrência dos efeitos econômicos e sociais da pandemia da Covid-19. Ela prevê o repasse de R$ 3,862 bilhões a estados, municípios e ao Distrito Federal para aplicação em ações emergenciais que visem combater e mitigar os efeitos da pandemia sobre o setor cultural. 

No Tocantins

A previsão é de que o Tocantins receba do Ministério da Cultura R$ 25.159,986,35 milhões para o Estado e R$ 16.217.729,30 milhões para os municípios, que serão os executores dos recursos por meio de editais, devendo alcançar as mais diferentes manifestações culturais.

Fonte: Ascom Secult / Governo do Tocantins

 

Hotéis e pousadas da Capital recebem material da campanha “Quem conhece Palmas se apaixona

A Agência Municipal de Turismo (Agtur) iniciou na quinta-feira, 27, a distribuição de material gráfico da campanha “Quem Conhece Palmas se Apaixona”, para  divulgar os atrativos turísticos da cidade.

Divulgação 

Na primeira etapa de distribuição, mais de 20 hotéis receberam displays personalizados contendo mini revistas informativas sobre a história da fundação da capital e seu desenvolvimento, estrutura planejada, lago, praias, cachoeiras e grandes eventos promovidos no coração do Brasil.

Durante a ação, a equipe técnica da Agtur promove atualizações dos dados relacionados à quantidade de leitos de hotéis e pousadas, bem como de unidades habitacionais que são apartamentos de uma construção com fins hoteleiros.

Conforme salienta o presidente da pasta, Tom Lyra, a gestão tem focado em otimizar o trade turístico e atrair visitantes para conhecer as belezas da Capital. “Desenvolvemos um material mais voltado para aqueles que passam pelos estabelecimentos, com objetivo de ilustrar o quão convidativa é a cidade de Palmas”, disse.

Impulsionando o trade turístico

Segundo a gerente do Hotel Select, Luiza Trindade, que recebeu o material informativo, a campanha pode contribuir com a acessibilidade dos turistas que se hospedam no estabelecimento. “O cliente busca muita informação a respeito de pontos turísticos e o que a cidade oferece, acredito que vá somar bastante”, disse. 

Fonte: Secom Palmas