segunda-feira, 1 de maio de 2023

Inhotim: a arte com a natureza

Coluna Minas Turismo Gerais jornalista Sérgio Moreira

Localizado a apenas 60 Km de Belo Horizonte, em Brumadinho, está o Instituto Inhotim, um museu de arte contemporânea e Jardim Botânico.


Idealizado desde a década de 1980 em solo ferroso de uma fazenda da região nasceu, em 2006, um dos maiores museus a céu aberto do mundo.

Reconhecido como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) pelo Governo de Minas Gerais em 2008, o Inhotim é uma entidade privada, sem fins lucrativos, mantida com recursos de doações de pessoas físicas e jurídicas diretas ou por meio das Leis Federal e Estadual de Incentivo à Cultura, pela bilheteria e realização de eventos.

Sua localização privilegiada entre os ricos biomas da Mata Atlântica e do Cerrado, e as paisagens exuberantes ao longo dos 140 hectares de visitação proporcionam aos visitantes uma experiência única que mescla arte e natureza. Cerca de 700 obras de mais de 60 artistas, de quase 40 países, são exibidas ao ar livre e em galerias em meio a um Jardim Botânico com mais de 4,3 mil espécies botânicas raras, vindas de todos os continentes.



Com tanto espaço, arte e beleza, a equipe do Inhotim não deixou de pensar na comodidade dos visitantes, que passam de um a dois dias explorando o parque. Existem três opções de restaurantes, onde você encontra desde um lanche rápido, um café ou pratos especiais. Aproveite o sabor das suas refeições no clima do Instituto – os restaurantes são cercados pela beleza natural dos jardins.

https://www.inhotim.org.br

Ocupação artística indígena no Palácio da Liberdade



Iniciativa visa à salvaguarda das culturas indígenas e apresenta exposições

O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), abriu dia 29 de abril, a Ocupação Artística “Abril Indígena - Demarcando Mentes e Pensamentos”, que tem por objetivo homenagear as comunidades indígenas e iniciar um importante trabalho de preservação de suas culturas. 

O evento de abertura aconteceu no Palácio da Liberdade, equipamento que integra o Circuito Liberdade. Horário de visitação: de 4ª a 6ª-feira, das 12h às 18h; sábado e domingo, das 10h às 18h. Entrada gratuita.

A ocupação, que vai até 7 de maio, é realizada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) e pela Fundação Clóvis Salgado (FCS), em parceria com a APPA e com membros de entidades representativas das comunidades indígenas. 

A cerimônia de abertura foi marcada pela chegada de cerca de 30 pessoas da aldeia indígena dos Xucuru de Brumadinho. Crianças e adultos, mulheres e homens, realizaram uma performance ritualística envolvendo canto e dança. 

A secretária-adjunta de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Milena Pedrosa, destacou a importância desse encontro. “Hoje é o início de muito trabalho coletivo. Estou muito feliz de estar aqui com vocês, saudar esse sagrado, e podermos juntos construir uma política pública consistente para preservar a cultura indígena. Sou uma servidora pública e estou aqui para servir a vocês, indígenas”, reforçou Milena Pedrosa.

Maria Flor Guerreira, indígena Pataxó, ressaltou a importância de o espaço abrir as portas para os povos originários. “Hoje, estamos aqui com a Secretaria de Cultura e Turismo, com o Iepha, montando um grupo de que consiga manter, preservar, fortalecer e fazer o letramento social com a nossa ancestralidade, com nossas tradições. Esse é um momento ímpar na história de Minas Gerais, de um lugar que antes era só para autoridades hoje ser ocupado por nós, povos indígenas”. 

Programa de Salvaguarda das Culturas Indígenas de Minas

Um dos destaques do evento foi a assinatura da portaria que formaliza a criação do Grupo de Trabalho para implementação do Programa de Salvaguarda das Culturas Indígenas em Minas Gerais. 

O documento foi assinado pela presidente do Iepha, Marília Palhares Machado, que sublinhou o respeito da instituição pela história, cultura e conhecimento dos povos originários. “O termo ‘indígena’ significa ‘originário’, aquele que está ali antes de outros. Esses povos contribuíram e continuam contribuindo muito para formação de nossa identidade, de nossa língua, nossa alimentação, entre diversos outros hábitos do nosso cotidiano. Para tratar os povos indígenas na perspectiva do patrimônio cultural, é preciso retomar essa cultura de forma correta: na perspectiva daqueles que detém o conhecimento e vivenciam essa cultura”, declarou Marília Palhares Machado. 

Além do Iepha, o Grupo de Trabalho será formado pelo Comitê Mineiro Indígena; Conselho dos Povos Indígenas de Minas Gerais (Copimg); Articulação dos Povos Indígenas (Apib); Articulação dos Povos Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo (APOINME); Articulação Nacional de Mulheres Indígenas (Anmiga); Comissão Estadual de Povos e Comunidades Tradicionais (CEPCT); Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial;  Formação Intercultural de Educadores Indígenas da Faculdade de Educação da UFMG; Indígenas do Colegiado das Atas Suplementares da UFMG; Centro de Documentação Eloy Ferreira da Silva; Conselho Indigenista Missionário de Minas Gerais; Representantes das Culturas Indígenas do Conselho Estadual de Política Cultural (Consec-MG); Secult; Sedese; Coordenação Regional da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) de Minas Gerais.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, ressalta o significado dessa ação para os povos indígenas e para a cultura do Estado. “A criação desse Grupo de Trabalho marca um momento de grande relevância para Minas Gerais. Estamos iniciando as etapas de elaboração de um novo programa que visa à proteção e salvaguarda das culturas indígenas a partir de um gesto de respeito, dignidade e justiça pela história dos povos originários”, pontuou o secretário Leônidas Oliveira.

A Secult, por meio do Iepha, tem como experiência bem-sucedida dessa metodologia participativa a criação do Afromineiridades – Programa de Proteção da Cultura Afro em Minas Gerais no qual o Grupo de Trabalho conta com lideranças negras, quilombolas, povos de terreiros e congadas de Minas Gerais, assegurando a participação de comunidades tradicionais no planejamento e execução de políticas públicas de cultura, turismo e patrimônio cultural. 

Exposições

Durante oito dias, visitantes do Palácio da Liberdade poderão entrar em contato com obras do acervo museológico da Superintendência de Bibliotecas, Museus, Arquivo Público e Equipamentos Culturais (SBMAE) que mostram um pouco da diversidade das histórias e das culturas dos povos indígenas de Minas Gerais.

A ocupação “Abril Indígena - Demarcando Mentes e Pensamentos” tem curadoria da assessoria da deputada federal Célia Xakriabá, primeira indígena eleita pelo Estado. 

A deputada, Daru Tikuna, que também é artista e titular da Cadeira de Culturas Indígenas do Conselho Estadual de Política Cultural, falou da importância da cultura indígena para repensar as formas de habitarmos a Terra. “A variedade e riqueza da cultura indígena, etnicamente, expressa a elevada capacidade de resistência e afirmação da nossa identidade. Estamos aqui hoje em uma perspectiva de planejar, de organizar, de crescermos juntos, de repensar um novo país, um novo mundo”, declarou Daru Tikuna. 

Além de expor as obras do acervo da SBMAE, a ocupação propõe uma série de atividades que celebram as histórias e a produção cultural e artística de matriz indígena em Minas Gerais. No Palácio da Liberdade, são apresentadas as fotografias “Gavião Bateu Asa e Rodopiou a Onça Pintada Cantou e Dançou”, “Canto e Dança do Pajé” e “Mulheres Indígenas Reflorestando Mentes para a Cura da Terra”, de Edgar Kanaykõ, o cinema de Sueli Maxakali, e pinturas de artistas indígenas de diversas etnias do estado. 

Simultaneamente, nos jardins do Palácio, acontece a exposição “Abya Yala”, com 15 estandes para venda de arte indígena, como bonecas, crochês, cestarias, peças em madeira, tecidos e vestimentas, biocolares e acessórios. Artigos dos povos Kambiwá, Pataxó e de povos originários da Bolívia e do Peru também estão contemplados. 

Além de ser um espaço coletivo para apresentação dos trabalhos e de geração de renda para as famílias, a “Abya Yala” serve para integrar diferentes culturas. Essa mostra acontece até o dia 6 de maio. 

Litoral Norte de São Paulo

O Litoral Norte de São Paulo é um destino que reúne não só belezas naturais exuberantes, como também muita história e cultura de seus povos tradicionais caiçaras, quilombolas e indígenas.

Ali, entre a Mata Atlântica e o mar, essas comunidades, muitas vezes centenárias, tem uma história rica e peculiar, com tradições e costumes que foram passados de geração em geração. Eles vivem da pesca artesanal, da agricultura de subsistência e do turismo.

E, nesse sentido, o Circuito Litoral Norte de São Paulo, formado pelos municípios de Bertioga, Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba, vem, cada vez mais, concentrando esforços para desenvolver atividades turísticas sustentáveis, como o Turismo de Base Comunitária (TBC).

“O Turismo de Base Comunitária, além de proporcionar uma experiência singular para o turista que deseja vivenciar a fundo a cultura do destino que ele está visitando, contribui para a preservação do patrimônio cultural, geração de renda e desenvolvimento sustentável para as comunidades locais”, afirma o presidente do Circuito Litoral Norte de São Paulo, Caio Matheus.

Na região, esses roteiros visam, não só preservar a rica biodiversidade regional, como também valorizar a cultura caiçara, indígena e quilombola que formam a população local.

Em Bertioga, por exemplo, é possível visitar as Terras Indígenas Ribeirão Silveiras. A comunidade tem trilhas, riachos e área de camping, com opção de alimentação tradicional indígena. Na cidade, há também as bases comunitárias Vila da Mata e Sítio São João, que oferecem vivências com a comunidade nas hortas comunitárias e centro de vivências, além de observação de aves e trilhas ecológicas, entre outros.

Já em Caraguatatuba, os visitantes que desejam se integrar à comunidade local podem fazer um passeio na Fazenda de Mexilhão da Cocanha. O tour é realizado pela Associação de Pescadores e Maricultores da Praia da Cocanha (AMAPEC) e busca garantir a preservação ambiental e cultural dessa prática no local, que é considerada a maior fazenda de mariscos do estado, com 36 mil metros quadrados e produção de até 160 toneladas ao ano.


O roteiro de visitação inclui: apresentação do funcionamento da fazenda, processo de reprodução do mexilhão, práticas de cultivo e técnicas de preparação para a venda do produto. Na ilha, a apenas 500 metros da praia no continente, é possível ainda provar a iguaria em pratos típicos locais.

Conduzido pela própria comunidade, em Ilhabela, o projeto Turismo de Base Comunitária na Baía dos Castelhanos recebe os visitantes apresentando o lado oceânico da ilha.


Nesse projeto, são protagonistas da visitação as seis comunidades tradicionais caiçaras que se baseiam principalmente na pesca, artesanato e gastronomia. O roteiro inclui as trilhas da Queda, da Figueira, Mansa e Vermelha, além de passeio de barco comandado pelos próprios nativos e oficinas de cestarias. Os visitantes podem ainda experimentar pratos feitos com frutos do mar e produtos locais, como Azul Marinho, Caldeirada, Lambe-Lambe e Lula com Taioba.

Em São Sebastião, a Rota Caiçara é um importante exemplo de Turismo de Base Comunitária que preserva a cultura do povo tradicional do litoral. O passeio é um projeto desenvolvido pela Associação de Pescadores de Boiçucanga e sai da praia de Boiçucanga, oferecendo uma imersão na cultura caiçara em um percurso de três horas.


No roteiro, além de conversar com moradores antigos, que contam sobre a história do povo (como viviam, costumes, divisão de tarefas, aspectos da religião e o que aconteceu com o povo caiçara com o passar dos anos), há degustação de café da manhã típico com café coado na garapa e bolinho de taioba e passeio de barco guiado pelos pescadores locais percorrendo pontos como o cerco flutuante - onde é explicada a arte da pesca - e a Ilha dos Gatos.

Ubatuba também tem focado bastante na questão do Turismo de Base Comunitária, considerando este como um dos maiores diferenciais e atrativos, principalmente para a baixa temporada.

No lado sul da cidade, há a Aldeia Renascer Ywyty Guaçu, que abriga famílias indígenas tupi guarani e guarani, e está aberta à visitação mediante agendamento prévio. Assim como o Quilombo da Caçandoca, que tem trabalhado com a questão do TBC nas praias de Caçandoca e Caçandoquinha, entre a Trilha do Saco das Bananas. E o Quilombo da Fazenda, um dos mais desenvolvidos para o recebimento de turistas, trabalhando a gastronomia típica na Praia da Fazenda e a Casa da Farinha, com trilhas, atividades de ecoturismo e cultura quilombola.

Sobre o Circuito Litoral Norte-O Consórcio Intermunicipal Turístico Circuito Litoral Norte de São Paulo vem se consolidando como referência neste segmento para o Estado, apresentando uma gestão integrada e focada no desenvolvimento conjunto das cidades participantes (Bertioga, Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba).

O Circuito soma atrativos, equipamentos e serviços turísticos das cinco cidades integrantes, com o objetivo de enriquecer a oferta turística, ampliar as opções de visita e a satisfação do turista, com consequente aumento do fluxo e da permanência dos visitantes na região do Litoral Norte paulista, assim como a geração de trabalho, renda e qualidade de vida. Conheça mais: www.circuitolitoralnorte.tur.br

Benchmarking do Connection


Olivas está no roteiro de Gramado  

Além do eixo temático que provoca conexões com assuntos semelhantes por meio de painelistas nacionais e internacionais, a 6ª edição do Connection, com o tema Terroirs do Brasil, oferecerá experiência técnica em cases como Cambará do Sul, Bento Gonçalves e Gramado. Entre os dias 19 e 21 de maio, o participante que se interessar em conhecer e aprender um pouco mais sobre os produtos de origem e empreendimentos dos destinos, terá essa grande oportunidade.

Os roteiros são voltados a gestores públicos e a pequenos produtores rurais e estão focados nos pilares do Connection Terroirs do Brasil. O benchmarking de Cambará do Sul será no eixo da sustentabilidade, biodiversidade e turismo; já Gramado terá como foco mercado, eventos e turismo; e Bento Gonçalves abordará cases de governança, identidade territorial, cultura da cooperação e turismo.

De acordo com a organização, o participante vai conhecer os segredos por trás dos eventos, das marcas, produtos e negócios de sucesso com acesso exclusivo aos empreendedores e líderes que fazem parte da trajetória de cada destino. “Nosso intuito é proporcionar aos participantes uma imersão de aprendizado sobre as melhores práticas no desenvolvimento, gestão e promoção dos produtos da Serra Gaúcha e a integração com as cadeias de valor da gastronomia, do comércio e do turismo", enfatiza a CEO do Connection, Marta Rossi.

Roteiros completos- 

Cada pacote inclui hospedagem no período de 19 a 21 maio com café da manhã; refeições, ingressos para as visitas e experiências, guiamento especializado, transporte, caderno de benchmarking e certificado de participação.

A descrição completa dos pacotes e do evento estão disponíveis no site: connectionexperience.com.br e nas redes sociais @connection_experience.

Os valores para cada benchmarking (com vagas limitadas) podem ser consultados através do e-mail reservas@festurisconnection.com.br, mais informações também pelo número (54) 99672-9223.

Quem for participar da área de conteúdo, que acontece no Palácio dos Festivais e das experiências na Alameda Terroir (Rua Coberta), deve adquirir o ingresso no site, pelo valor de R$599.

A criação e realização do evento é da Rossi & Zorzanello que conta com Sebrae Rio Grande do Sul como correalizador.  

Coluna Minas Turismo Gerais   Jornalista Sérgio Moreira @sergiomoreira63 informações para a coluna envie para sergio51moreira@bol.com.br




Governo do Tocantins orienta agentes culturais sobre lei Paulo Gustavo

Secretaria da Cultura realiza, nos dias 3, 4 e 5 de maio, encontros on-line com os diversos setores culturais. A previsão é de que o Tocantins receba do Ministério da Cultura R$ 25.159,986,35 milhões para o Estado e R$ 16.217.729,30 milhões para os municípios.

Artistas e produtores culturais poderão fazer perguntas que serão esclarecidas pela equipe da Secult durante os encontros on-line - Foto: Secult/Governo do Tocantins

A Secretaria da Cultura do Estado do Tocantins realiza, nos dias 3, 4 e 5 de maio, escutas com os diversos setores culturais, a fim de informar e esclarecer dúvidas sobre a Lei Paulo Gustavo (Lei Complementar nº 195, de julho de 2022).

Os encontros on-line serão conduzidos pelo secretário da Cultura, Tião Pinheiro, e pela superintendente, Kátia Maia Flores, e acontecerão através do canal no Youtube do Governo do Tocantins, a partir das 19 horas. Na ocasião, artistas e produtores culturais poderão fazer perguntas que serão esclarecidas pela equipe. 

Cada data vai contemplar diferentes setores. No dia 3, a escuta será destinada aos produtores do audiovisual tocantinense. No dia 4, o encontro atenderá aos setores das artes visuais e cênicas (circo, teatro, dança), música e literatura; e no dia 5, contemplará o patrimônio material e imaterial, povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos, quebradeiras de coco, quadrilhas juninas, capoeira e povos de terreiro. 

A Lei Paulo Gustavo

A Lei Paulo Gustavo dispõe sobre ações emergenciais destinadas ao setor cultural, adotadas em decorrência dos efeitos econômicos e sociais da pandemia da Covid-19. Ela prevê o repasse de R$ 3,862 bilhões a estados, municípios e ao Distrito Federal para aplicação em ações emergenciais que visem combater e mitigar os efeitos da pandemia sobre o setor cultural. 

No Tocantins

A previsão é de que o Tocantins receba do Ministério da Cultura R$ 25.159,986,35 milhões para o Estado e R$ 16.217.729,30 milhões para os municípios, que serão os executores dos recursos por meio de editais, devendo alcançar as mais diferentes manifestações culturais.

Fonte: Ascom Secult / Governo do Tocantins

 

Hotéis e pousadas da Capital recebem material da campanha “Quem conhece Palmas se apaixona

A Agência Municipal de Turismo (Agtur) iniciou na quinta-feira, 27, a distribuição de material gráfico da campanha “Quem Conhece Palmas se Apaixona”, para  divulgar os atrativos turísticos da cidade.

Divulgação 

Na primeira etapa de distribuição, mais de 20 hotéis receberam displays personalizados contendo mini revistas informativas sobre a história da fundação da capital e seu desenvolvimento, estrutura planejada, lago, praias, cachoeiras e grandes eventos promovidos no coração do Brasil.

Durante a ação, a equipe técnica da Agtur promove atualizações dos dados relacionados à quantidade de leitos de hotéis e pousadas, bem como de unidades habitacionais que são apartamentos de uma construção com fins hoteleiros.

Conforme salienta o presidente da pasta, Tom Lyra, a gestão tem focado em otimizar o trade turístico e atrair visitantes para conhecer as belezas da Capital. “Desenvolvemos um material mais voltado para aqueles que passam pelos estabelecimentos, com objetivo de ilustrar o quão convidativa é a cidade de Palmas”, disse.

Impulsionando o trade turístico

Segundo a gerente do Hotel Select, Luiza Trindade, que recebeu o material informativo, a campanha pode contribuir com a acessibilidade dos turistas que se hospedam no estabelecimento. “O cliente busca muita informação a respeito de pontos turísticos e o que a cidade oferece, acredito que vá somar bastante”, disse. 

Fonte: Secom Palmas

domingo, 30 de abril de 2023

Pesquisa apontará o perfil do turista no segmento do turismo rural no Brasil

O turismo rural tem se consolidado como uma importante atividade econômica e cultural no Brasil. Além de oferecer aos visitantes a oportunidade de vivenciar experiências únicas em meio à natureza, essa modalidade de turismo também impulsiona a economia das regiões rurais do país, gerando emprego e renda para as comunidades locais. 

Divulgação

Com a pandemia da COVID-19, o turismo rural ganhou ainda mais destaque, sendo uma opção segura e atraente para aqueles que buscam escapar do estresse das grandes cidades e se reconectar com o meio ambiente.

Para melhorar cada vez mais os produtos e serviços turísticos a serem ofertados pelo Turismo Rural brasileiro, a SPRINT Dados, em parceria com o Ministério do Turismo e a Rede Turismo Rural Consciente, lança a segunda edição da pesquisa “Demanda Turismo Rural”, que ocorrerá em ambiente virtual, no período de 28 de abril a 21 de maio. Logo, se você ou alguém que você conhece, já viajou para o campo, praticou Turismo Rural, ou se interessa por esse segmento, responda a pesquisa em https://sprintdados.questionpro.com/TurismoRural e também peça aos conhecidos para responderem. 

Após um período desafiador para o turismo, o Brasil começa a vislumbrar uma retomada promissora do setor em 2023. Embora a atividade turística ainda esteja se recuperando da crise causada pela pandemia, entretanto duas tendências desenvolvidas durante o período de restrições continuam em alta: viagens para destinos próximos à residência e viagens mais curtas e mais frequentes. Isso porque cerca de 80% da população brasileira vive em áreas urbanas, o que torna o contato com a natureza e a vivência no interior do país ainda mais atrativo.

Diante desse cenário, o turismo rural se consolida como uma alternativa para quem busca momentos de descontração e contato com a natureza, especialmente agora que as metrópoles começam a retomar seu ritmo intenso. É uma oportunidade única de escapar do tédio do isolamento, vivenciar novas experiências e, ao mesmo tempo, ajudar a impulsionar a economia local.

“Conhecer melhor nossos clientes, poder avaliar expectativas, os perfis e como que eles se apresentam é primordial para que os negócios que compõem o Turismo Rural se mantenham competitivos e atraentes. Por isso, a Rede de Turismo Rural Consciente (Rede TRC) e seus quase 150 membros, que atuam de norte a sul do Brasil, apoiam essa pesquisa e agradecem a parceria com SPRINT Dados.” destaca Laura Santi, coordenadora da Rede TRC.

A Pesquisa de Demanda do Turismo Rural pretende conhecer o perfil, as preferências e as necessidades do público brasileiro em relação ao Turismo Rural. Com esses dados, torna-se possível subsidiar a gestão deste setor para alcançar os seus objetivos com sucesso.

Rayane Ruas enfatiza que “com um público-alvo definido, um produto estruturado e uma estratégia de comercialização definida e executada, o empreendimento certamente irá se beneficiar da gestão eficiente. Possuir um posicionamento assertivo, irá se traduzir em uma maior efetividade nas ações de comunicação e estratégias de venda, alcançando melhores resultados. Esta é a essência da gestão baseada em dados”.

A primeira edição da Pesquisa de Demanda, realizada pela SPRINT Dados em outubro de 2022 teve como resultado um E-book gratuito, de livre distribuição em formato PDF, que teve mais de 300 downloads desde a sua publicação.   A apresentação dos resultados foi feita em um evento online, que obteve 88 pessoas assistindo ao vivo, e já possui mais de 280 visualizações. O que demonstra a sua relevância e importância para o setor. Já essa segunda edição visa atualizar os dados, ampliar a amostra e trazer ainda mais visibilidade ao estudo, tanto na sua fase de coleta, como nos resultados.

Serviço:

Pesquisa “Demanda Turismo Rural”, 2 edição.

Data: de 28 de abril a 21 de maio de 2023

Link: https://sprintdados.questionpro.com/TurismoRural

Realização: SPRINT Dados

Apoio institucional: Rede Turismo Rural Consciente (Rede RDC) e Ministério do Turismo

Para mais informações, contatar: Assessoria de Comunicação

Tlm: (+ 351) 934 818 425 email: iacomunica.integrada@gmail.com

sábado, 29 de abril de 2023

Palmas recebe neste domingo etapa Troféu Norte-Nordeste de Corridas de Montanha

Neste domingo, 30, Palmas, junta-se a este seleto grupo de lugares paradisíacos e passa a ser sede de uma etapa do Troféu Norte-Nordeste de Corridas de Montanha, junto com a Chapada Diamantina, Lençóis Maranhenses e Ilha de Marajó.

A largada acontece a partir das 6 horas, na Rodovia TO 020, Km 20, sentido Aparecida do Rio Negro - Taquaruçu Grande (Chácara Parque Aventuras & CIA). Foto: Lia Mara / Secom Palmas

A primeira etapa do Troféu Norte-Nordeste de Corridas de Montanha aconteceu no mês de março, na Chapada Diamantina, no coração da Bahia. Agora em parceria com a Prefeitura de Palmas, por meio da Fundação Municipal de Esportes (Fundesportes), o evento acontece em Palmas, que passa a ser também a única capital a fazer parte do circuito Corridas de Montanha. 

Circuito

"Em 2004, quando começamos a organizar corridas de montanha, inovamos ao optar por levar as provas para vários lugares do Brasil. Seguimos com essa premissa, de proporcionar às pessoas a oportunidade de correr em cenários paradisíacos vivendo uma experiência que vai muito além da corrida. Agora chegou a vez dos corredores desbravarem as belezas naturais de Palmas", afirma Fábio Galvão, organizador do circuito.

Os atletas de diferentes níveis de experiência e de desempenho vão percorrer as trilhas da Serra do Lajeado em percursos curto, médio, longo, Endurance e kids (de 5 a 43 km). A Fundesportes trabalhou junto com a organização da prova na escolha dos percursos, que devem reunir aspectos técnicos e as belezas naturais de Palmas. "O destaque será o distrito de Taquaruçu Grande, com suas belezas naturais e sua comunidade acolhedora. Preparem-se para passar por pontos turísticos da região como a chácara Parque Aventuras e Cia; a Caverna do Cabeludo, o Paredão de Pinturas Rupestres e várias cachoeiras", ressalta o organizador. 

O Troféu Norte-Nordeste de Corridas de Montanha é uma competição tradicional, que atrai ao longo dos anos milhares de atletas. A emoção de correr um campeonato durante todo o ano, se desafiar e desafiar colegas corredores em paisagens belíssimas é uma combinação perfeita para a prática do trail run. Sem contar a possibilidade de juntar um ótimo passeio em família à chance de correr nas montanhas em cenários paradisíacos. 

No fim do ano, na Serra da Canastra, os campeões no geral e nas faixas etárias terão a chance de brigar pelo título nacional com os vencedores da Copa Paulista, da Copa Centro Oeste e do Campeonato Fluminense.

Troféu Norte-Nordeste de Corridas de Montanha

Data: 30/04
Local: Chácara Parque Aventuras & CIA
Rodovia TO 020, Km 20, sentido Aparecida do Rio Negro - Taquarussu Grande 
Como chegar: https://goo.gl/maps/Sh1zMtysA8twWrUJ6

Horário de Largadas:

06h – Endurece 43 km
06h – Longo 21 km 
07h – Médio 13 km 
07h – Curto 
08h – Kids 

Premiação

Data 30/04
Horário: 20h
Local: Praia da Graciosa

Informações e inscrições: www.corridasdemontanha.com.br 

Fonte: Secom / Palmas

Festival da Goiaba em Rio Acima - MG

Coluna Minas Turismo Gerais Jornalista Sérgio Moreira

Se Minas é conhecida como a terra do queijo, é destaque também pela goiabada. Dois ingredientes que formam a perfeita combinação de sobremesa no Brasil. Para celebrar a colheita da fruta que dá origem ao doce e a outros produtos, Rio Acima promove de 28 de abril a 1º de maio o Festival da Goiaba.


Espaço para a realização do Festival da Goiaba

A cidade, localizada a apenas 39 quilômetros de Belo Horizonte, espera receber 40 mil pessoas na Praça Prefeito Milton Gonçalves dos Santos, nos quatro dias de festa. No local, estão instaladas 50 barracas da fruta in natura, de doces, licores, bolos, geleias, sorvetes e até ketchup feitos com goiaba, além de cervejas e muito artesanato. Haverá também concurso para eleição dos melhores quitutes e frutos. E mais: o público poderá curtir shows gratuitos de músicos regionais e nacionais, entre eles do Grupo Revelação, de pagode. O encerramento contará com apresentações de dois grandes nomes da música mineira e nacional: o cantor e compositor Lô Borges e a banda 14 Bis.

Esta não é primeira vez que a cidade promove o Festival da Goiaba.

Criada em 2004, a festa foi motivo de orgulho para os rio-acimenses por cerca de dez anos.  Em razão da falta de continuidade do projeto pelo poder público e da ausência de diálogo com a iniciativa privada, o festival teve última edição em 2014.

O evento é considerado uma oportunidade para geração de renda e trabalho. Na ocasião, produtores conseguiram, inclusive, dar visibilidade suficiente para exportar seus produtos para países da Europa. 

O prefeito de Rio Acima, Felipe Gonçalves dos Santos, o Felipe do Waldiney, ressalta a importância de o Festival da Goiaba retomar na cidade, sobretudo em um momento pós-crise sanitária. “Nos últimos anos, devido à pandemia do Covid-19, as pessoas ficaram em casa, impedidas se reunir em festas em lugares públicos.

O festival será uma oportunidade de lazer para os moradores de Rio Acima, das famílias”, disse o prefeito. A economia do município também ganha. Segundo ele, a previsão é de que o festival gere mais de 200 empregos temporários e movimente R$ 10 milhões no comércio e prestação de serviços.

“A festa vai movimentar salões de beleza, lojas de roupas, supermercados, distribuidoras de bebidas e fornecedores locais”, enumera o prefeito. O evento serve ainda como um chamariz para turistas que, além de movimentar hotéis e pousadas nos quatro dias de festival, irão curtir os encantos da cidade, podendo voltar em outras oportunidades.


Grupo Revelação, Rapazola, Marcelino de Lima, Tykerê, 14 bis, Lô Borges e Grupo Fundo de Quintal,

A intenção de Felipe Gonçalves é de que o Festival da Goiaba seja realizado também nos próximos anos, tornando-se um evento permanente na agenda cultural do município. “Fomentamos muitos cursos em parceria com entidades, como a Emater e o Senar, para a profissionalização e aprimoramento de técnicas entre os produtores rurais”, esclarece.

O Festival irá divulgar a produção de goiaba e seus derivados, chamando a atenção para a atividade local, que dá sustento a várias famílias, afirmou.  Um dos pontos altos da festa será a aula show de gastronomia na praça, no dia 30, domingo,

A secretária municipal de Turismo e Cultura de Rio Acima, Patrícia Pimenta, conta que as goiabeiras são nativas nas matas da região, sendo cultivadas também por agricultores familiares. A colheita da fruta, abundante na região, é feita manualmente nas árvores do pomar das casas ou em sítios próximos.

“Não existem plantações grandes. Trata-se de uma cultura alimentar do município. O fruto orgânico é colhido nos campos e utilizados há anos pelas famílias para a produção artesanal de doces. São receitas passadas de geração em geração. Os principais produtos são a goiabada cascão e em compota e os licores”, disse a secretária, que faz parte de uma família de produtores da cidade.

Dezenas de famílias moradoras da Vila Santeiro já preparam cerca de duas toneladas de produtos derivados da fruta.  A variedade é enorme. Há goiabada tradicional e cascão, em barra e pote, compota, biscoitos casadinhos, sorvetes, bolos, geleias, ketchups e licores.  

Patrícia Pimenta acredita que o festival, além de estimular o turismo no munícipio, vai criar um ambiente para o maior reconhecimento da gastronomia local.

“O nosso doce de goiaba tem o registro de bem imaterial no município. Queremos agora o reconhecimento pelo Estado. É preciso promover um ambiente de negócios e levar o produtor a reconhecer a sua importância”, diz a secretária, lembrando que, para isso, a prefeitura desenvolve o Programa Rio Acima Produz, em que estão cadastrados 79 produtores de goiabas.

Durante o festival, a Prefeitura de Rio Acima promoverá também uma ação de valorização do meio ambiente e da sustentabilidade, com a distribuição de duas mil mudas de goiabeira, ajudando a promover a manutenção da flora ribeirinha e a continuidade de alta produtividade do fruto.

Além de curtir o Festival da Goiaba, o visitante poderá conferir os encantos de Rio Acima. Entre o turismo, a gastronomia e a cultura, a cidade é um verdadeiro mar de oportunidades a serem desbravadas.  Rio Acima é famosa pelas cachoeiras e nascentes, com destaque para a Cachoeira Dona Chica, a Cachoeira do Índio e a Cachoeira do Viana, daí o carinhoso apelido de “Cidades das Águas”. 


Rio Acima tem diversas cachoeiras pela cidade

São 84 cachoeiras conhecidas que formam a grande “caixa d’água” da região metropolitana de BH. A praça onde irá acontecer o festival abriga uma cascata artificial que representa as cachoeiras da cidade, sendo um ponto turístico de Rio Acima.

A cidade integra o circuito Estrada Real por meio do trajeto que liga Santa Bárbara e Ouro Preto.  Além disso, 100% do território da cidade está dentro da Área de Proteção Ambiental (APA Sul), que comporta 14 municípios da Grande BH, um verdadeiro reduto de educação, preservação e proteção ambiental.

A área possui uma das maiores extensões de cobertura vegetal nativa contínua de Minas Gerais, abrangendo as regiões conhecidas como Caraça e Gandarela, com suas matas úmidas de fundos de vales e as matas de altitude, além de grandes formações rochosas.

Em termos de biodiversidade, estas características possuem um valor inestimável.  Além disso, a cidade é integrada ao circuito Estrada Real, por meio da estrada que liga Santa Bárbara e Ouro Preto.  https://www.prefeiturarioacima.mg.gov.br/noticia/45038

Projeto fortalece o setor turístico


A Câmara dos Deputados aprovou dia 25 de abril, a Medida Provisória (MP) 1147/22, que zera as alíquotas do PIS e da Cofins sobre as receitas obtidas pelas empresas de transporte aéreo regular de passageiros no período de 1º de janeiro de 2023 a 31 de dezembro de 2026. A matéria será enviada ao Senado.

Aprovada na forma de um substitutivo da MP também altera o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse). O Perse (Lei 14.148/21) prevê ações emergenciais e temporárias destinadas ao setor de eventos para compensar os efeitos decorrentes das medidas de combate à pandemia da Covid-19.


Turistas movimentam a economia do Brasil

Aviação - Em relação ao subsídio para a aviação civil, a estimativa feita pelo governo anterior, de renúncia fiscal R$ 505,82 milhões em 2023, já está incorporada no Orçamento. Para os outros anos, ela somará mais R$ 1,09 bilhão. Entretanto, como as empresas não pagarão esses tributos também não poderão usufruir de créditos relacionados a eles.

Eventos - Quanto às mudanças na lei de criação do Perse, acrescentou outros setores que poderão usufruir dos benefícios além daquelas atividades definidas na Portaria 11.266/22, publicada em dezembro do ano passado para regulamentar a matéria e cuja vigência vale a partir de 1º de janeiro de 2023.

Um dos trechos alterados pela MP 1147/22 é uma parte inicialmente vetada sobre redução a zero das alíquotas de PIS, Cofins, Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

A intenção da medida provisória é limitar a isenção, agora vigente, às atividades consideradas efetivamente vinculadas ao setor de eventos.

Novas atividades - O texto da portaria foi incorporado à MP e contém 38 setores segundo subclasses da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE). Entre elas, destacam-se: estabelecimentos de hospedagem, produtoras culturais, aluguel de equipamentos recreativos, casas de festas e produção de eventos.

Após as negociações, o relator incluiu outros setores, como serviços para alimentação em eventos; discotecas, danceterias, salões de dança e similares; serviços de reservas e outros serviços de turismo não especificados no texto.

Somente as empresas ou entidades que já exerciam essas atividades em 18 de março de 2022 poderão usufruir do benefício., Se estiverem com a situação regular perante o Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur), também poderão contar com os benefícios vários tipos de serviços de transporte, restaurantes, agências de viagem, e parques de diversão:bares e estabelecimentos similares com ou sem entretenimento;atividades de jardim botânico;zoológicos; e parques nacionais, reservas ecológicas e áreas de preservação ambiental

Créditos - Da mesma forma que o estipulado para as empresas de aviação, a isenção dos quatro tributos para o setor de eventos não permitirá a manutenção dos créditos vinculados. Essa regra deve valer apenas a partir de 1º de abril.

Indenização - Ainda na lei do Perse, o projeto de conversão revoga dispositivo que previa o pagamento, em 2023, de uma indenização a empresas do setor de eventos com redução do faturamento, por causa da pandemia, superior a 50% do faturado em 2019 em relação a 2020 com base nas despesas da folha de empregados. O valor total seria limitado a R$ 2,5 bilhões.

Com faturamento de R$ 19,4 bilhões, turismo nacional tem o melhor início de ano desde 2015


Impactado pelos grupos de transporte aéreo e alojamento e alimentação, o turismo nacional registrou faturamento de R$ 19,4 bilhões em janeiro de 2023. O valor representa crescimento de 19,8% quando comparado ao mesmo período do ano passado.

O resultado é o melhor para o mês em oito anos. Todos os seis grupos de atividades analisados pelo levantamento mensal do Conselho de Turismo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontaram crescimento no mês.

Para a Federação, o resultado do período deve ser comemorado por vários aspectos. Além de ser o melhor início de ano desde 2015, o crescimento foi registrado sobre uma base forte — de 22,8% de janeiro do ano passado. Em janeiro de 2023, o setor de transporte aéreo apontou o maior faturamento da história: R$ 7,03 bilhões, alta anual de 29,5%. Com este desempenho, o segmento responde por 36% do faturamento do turismo geral. O crescimento expressivo no número de passageiros pagantes que viajam pelo Brasil contribui para o cenário. Outro ponto relevante, e não exatamente favorável, é o encarecimento médio de 50% das passagens aéreas, situação que evidencia que consumidor está pagando mais para viajar, e não necessariamente viajando mais.

De acordo com a FecomercioSP, outra variação importante em janeiro foi a do grupo de alojamento e alimentação, com elevação de 18,4% no contraponto anual. O faturamento registrado foi de R$ 5,69 bilhões, o melhor para o período desde 2020. No caso dos meios de hospedagem, a situação foi similar ao do transporte aéreo: há uma recuperação sólida da taxa de ocupação e, ao mesmo tempo, um avanço na tarifa média.

O segmento do transporte terrestre também foi impactado, de forma positiva, pelo período da alta temporada. Com faturamento de R$ 2,7 bilhões no primeiro mês do ano, o crescimento foi de 13% em comparação ao mesmo período de 2022, cenário previsto anteriormente pela FecomercioSP, diante do natural recuperação pós-pandemia e do efeito de substituição do transporte aéreo, que ficou mais caro.

O setor de locação de veículos, agências e operadoras de turismo cresceu 9,8%, faturando R$ 2,64 bilhões. Isso aconteceu porque o início do ano é marcado por alta demanda das empresas que alugam veículos, e o preço acompanha a dinâmica. As atividades culturais, recreativas e esportivas registram crescimento de 14,6% e faturaram R$ 1,34 bilhão. E, por fim, o transporte aquaviário, apresentou variação anual de 13,4%. No entanto, o faturamento de R$ 47,2 milhões é o menor para o levantamento, o que gera um efeito praticamente nulo para o desempenho geral.

De acordo com a Federação, o cenário do turismo nacional é resultado da reabertura completa da economia, da melhora gradual da renda familiar e da retomada dos investimentos no setor (que ampliou a oferta), entre outros aspectos. Contudo, apesar do resultado positivo, é preciso entender que parte do aumento da receita é proveniente da elevação do custo para empresários e consumidores. Portanto, frente a um cenário de inflação dos serviços de turismo tendendo a arrefecer neste ano, e possível que haja a redução do gasto médio por viagem. Por outro lado, a projeção é de aumento no volume, o que será muito benéfico não só para os turistas, mas também para a economia em geral.

Coluna Minas Turismo Gerais   Jornalista Sérgio Moreira @sergiomoreira63 informações para a coluna envie para sergio51moreira@bol.com.br




sexta-feira, 28 de abril de 2023

Tom Lyra promove palestra para integrantes da ADESG

Na noite de quinta-feira, 27, Lyra traçou uma linha do tempo demonstrando a importância da ESG desde seus primórdios até os dias atuais. 


Tom Lyra também abordou a missão, a visão e os projetos futuros do turismo da prefeitura de Palmas e fez um panorama do estado estado como um todo , deu exemplos de personalidades amigos que são diplomadas pela ESG, além de mencionar trabalhos de pesquisa produzidos na Escola.


"Tudo o que se estuda na ESG é de natureza exclusivamente acadêmica, disse ele . Embora a Escola apresente relevantes contribuições acerca de temas estratégicos para o país, como o turismo a pesca esportiva e o próprio estado do Tocantins, aqui não se  formulam políticas, mas apresentam se subsídios a cada formulador de política, fruto de estudo de nossos brasileiros e nossas brasileiras, civis e militares que se propõe estudar na ADESG", salientou o palestrante Tom Lyra .

Ao final do evento, foi aberto um espaço para perguntas e, em seguida, o palestrante ressaltou a importância da contínua troca de informações entre as instituições. “Agradeço a oportunidade que o Marcelo Perim e o Cesar me proporcionaram de palestrar para as senhoras e os senhores neste evento tão significativo. Não podemos desperdiçar nenhuma ideia, pois dessas ideias surgem as oportunidades. Devemos manter essa relação acadêmica, essa troca de conhecimento e a divulgação deste trabalho, oriundo do estudo de civis e militares dos diversos rincões do país. Quanto mais pessoas pensarem ADESG, pensarem Brasil, estaremos mais próximos do crescimento do nosso país e do nosso amado Tocantins ”, concluiu o ex vice-governador  e palestrante Tom Lyra.