Coluna Minas Turismo Gerais,
jornalista Sérgio Moreira
Uma das grandes atrações de Minas Gerais
está no Lago de Furnas e Peixoto, com a importância do turismo e o uso da água
para as indústrias e agropecuária.
Usina de Furnas
No
dia 13 de maio foi realizado em Passos-MG, uma reunião na sede da Associação
dos Municípios da Microrregião do Médio Rio Grande – AMEG, também sede do
Comitê da Bacia Hidrográfica dos Afluentes Mineiros do Médio Rio Grande – CBH
GD7, para debater o aprimoramento do uso do lago de Furnas e Peixoto.
Estiveram
reunidos em evento híbrido representantes das diretorias dos comitês de bacia
afluentes mineiros do Rio Grande, representantes da empresa EDERSUL,
representante do Conselho Regional de Arquitetura e Urbanismo - CAU,
representante da Associação Brasileira de Cimento Portland – ABCP,
representante do Instituto Mineiro de Gestão das Águas – IGAM, representantes
da diretoria do Comitê Federal do Grande, representante da diretoria do Comitê
da Bacia Hidrográfica dos Afluentes Mineiros do Alto Rio São Francisco – CBH
SF1, representantes da câmara de Vereadores de Cássia-MG, representantes dos
Movimentos Sociais Pró-Furnas 762 e Pró-Peixoto 663, para tratar de assuntos
pertinentes à região.
Também
estiveram presentes o presidente do CBH GD7 – André Luiz
Rodrigues , sobre a Mobilização Regional pela Fixação das Cotas 762m em
Furnas e 663 em Peixoto (Mascarenhas de Morais) – Braz Pagani – Presidente da
EDERSUL, Empresa de Desenvolvimento Regional do Sul de Minas; as Soluções
de Drenagem com o uso de Tecnologias Inovadoras a Base de Cimento Portland –
Lincoln Raydan – engenheiro, diretor da ABCP, Associação Brasileira de cimento
Portland e Procedimentos de Gestão das Bacias Hidrográficas dos Lagos de Furnas
e Peixoto para Usos Múltiplos – José Nelson de Almeida Machado – Engenheiro
Sanitarista e Ambiental – Consultor de gestão de serviços de saneamento e
recursos hídricos.
As apresentações destacaram os resultados até então alcançados com a
obtenção do reenchimento dos lagos de Furnas e Peixoto, decorrentes da
aplicação da Resolução ANA 110/2021 e da Emenda Constitucional em Minas Gerais
nº 106, que conservam as contas mínimas requeridas para o uso múltiplo das
águas através da restrição de vazão turbinada para a geração de energia
elétrica nas usinas que possuem reservatórios de acumulação, caso das usinas de
Furnas e de Marechal Mascarenhas de Moraes.
Esse acúmulo de maneira mais perene, que não acontecia há mais de 10
anos, permitiu o surgimento de uma expectativa muito positiva de avançar com o
aprimoramento da regulação estatal para os usos múltiplos da água. A
necessidade e um uso e ocupação do solo corretas no entono dos lagos,
tecnologias mais eficientes para drenagens em áreas urbanas e áreas rurais,
combate ao assoreamento dos lagos, sistemas de recuperação energética de
resíduo sólido urbano para geração de energia elétrica, novas plantas de saneamento básico, especificamente
para tratamento de esgoto dos municípios lindeiros, a proteção dos biomas que
captam a água da chuva e promovem acumulação de longo prazo, demandas que, bem
executadas, com projetos estruturados, possuem sinergia com os objetivos dos
desenvolvimentos regional e nacional, alinhadas com as melhores práticas
mundiais.
A ideia foi abrir o comité de bacia
para ouvir as vozes de segmentos interessados em executar obras de
infraestrutura com fim de compor os esforços por mais segurança e
sustentabilidade nas operações de todos os empreendimentos envolvidos no uso da
água.
Essa cooperação de esforços, essa
união de forças políticas e econômicas, cujo interesse é mais disponibilidade
hídrica e qualidade da água, visou os interesses de estado, com a união das
iniciativas pública e privada.
O diálogo técnico permanente entre os
Ministérios de Minas e Energia - MME, Ministérios do Desenvolvimento Regional -
MDR, Conselho Nacional de Recursos Hídricos – CNRH, Conselhos Estadual de
Recursos Hídricos do Estado de Minas Gerais – CERH-MG, Agência Nacional de
Águas e Saneamento Básico - ANA, Instituto Mineiro de Gestão das Águas –
IGAM, Empresa Brasileira de Pesquisa
Energética – EPE, Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, Operador
Nacional do Sistema – ONS, Agentes de Geração e Transmissão de Energia
Elétrica, Comitês de Bacia, usuários consuntivos e não consuntivos, movimentos
sociais dos atingidos pelos impactos dos usos da água, é o objetivo ambicioso
que se propõe.
Um planejamento de logo prazo para os
usos da água, com a manutenção de cotas mínimas dos lagos de Furnas (762m) e
Peixoto (663m), baseado nos pilares da sustentabilidade e da responsabilidade
social, trará prosperidade para Minas Gerais e para o Brasil.
Entendendo que a vida das pessoas
está nas cidades e no seus entornos, o meio ambiente, o turismo de negócios e
de lazer, as infraestruturas de serviços e os transportes náuticos, os
equipamentos urbanos e das áreas que margeiam os lagos, a pesca e a
piscicultura, as economias regionais e a própria geração de energia no país
serão impactadas com esse planejamento de forma positiva, o que diminui as
tensões nos conflitos pelo uso da água e envolve toda a comunidade de usuários
para soluções estruturadas.
O avanço dessa agenda de projetos é
importante e estratégico. O objetivo da articulação é que essa pauta seja
sistemática e permanentemente discutida e acompanhada por todas as instituições
que se fizeram representar e construção de soluções em conjunto com os órgãos
regulatórios e de decisão da União Federal.
Estiveram presentes na
reunião, pelo Estado de Minas Gerais, Marcelo Fonseca, Diretor do Instituto
Mineiro de Gestão das Águas – IGAM;Representação Paraestatal:
Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Minas Gerais – CAU/MG, Presidente: Edwiges
Leal;
Representantes de comitês de bacia :Comitê da Bacia Hidrográfica dos Afluentes
Mineiros do Médio Rio Grande – CBH GD7, Presidente: André Luiz Rodrigues
(anfitrião); Comitê da Bacia Hidrográfica dos Afluentes Mineiros do Alto Rio
Grande, Presidente: Paulo Roberto Machado Carvalho; Comitê da Bacia
Hidrográfica dos Afluentes do Alto São Francisco, Presidente: Dirceu de
Oliveira Costa; Comitê da Bacia Hidrográfica Vertentes do Rio Grande, Presidente:
Gustavo Alvarenga Rodrigues; Comitê da Bacia Hidrográfica do Entorno do
Reservatório de Furnas, Presidente: Maria Isabela de Souza; Comitê da Bacia Hidrográfica dos
Afluentes Mineiros do Baixo Rio Grande, Presidente: Hideraldo Buch;Comitê da
Bacia Hidrográfica dos Afluentes Mineiros dos Rios Mogi-Guaçu e Pardo, Conselheiro:
José Edilberto da Silva Resende; Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Grande, Presidente:
Hideraldo Buch e Vice-Presidente: Maria Isabela de Souza; Luiz Adriano
(Priminho) de Souza Machado, Partido PSC, Vereador de Cássia-MG; Isabel
Aparecida Ribeiro (Belinha), Partido PL, Ex-vereadora de Passos-MG; John Lennon
Cardoso, Partido Avante, Vereador de Cássia-MG. Empresa de Desenvolvimento
Regional do Sul de Minas – EDERSUL, Presidente: Braz Pagani e o Consultor
Engenheiro Sanitarista e Ambiental: José Nelson de Almeida Machado; associação
Brasileira de Cimento Portland - ABCP, Engenheiro Civil e Gerente Regional: Geraldo
Lincoln Raydan;Escritório Beggiato & Leal - B & L Arquitetura, Arquiteta e Diretora: Edwiges Leal; Associação do
Circuito Turístico Lago de Furnas - ACILAGO, Presidente: Thayse de Castro;
Movimento Social Pró Furnas 762, Turismóloga representante: Maria Elisa Ordones;Movimento
Social Pró Peixoto 663, Vereador de Cássia-MG: Luiz Adriano (Priminho) de Souza
Machado.
Inhotim: O maior museu a céu
aberto do mundo
O Instituto Inhotim é a sede de um
dos mais importantes acervos de arte contemporânea do Brasil e considerado o
maior museu a céu aberto do mundo. Está localizado em Brumadinho, uma cidade
com 38 mil habitantes, a 60 quilômetros de Belo Horizonte.
O
Instituto Inhotim e Jardim Botânico não recebeu o título de maior museu a céu
aberto do mundo à toa. Atualmente são 140 hectares de terra que abrigam
galerias de artes, espaços de convivência e uma natureza exuberante local e
trazida de outros lugares do Brasil e do mundo.
Business
Minas-EUA
Investir ou expandir os negócios para
os Estados Unidos é o objetivo de muitos empresários de Minas Gerais. Dados
recentes sobre a balança comercial mostram que, o que antes parecia um sonho
distante, tem se tornado uma possibilidade cada vez mais plausível.
Segundo uma pesquisa da Secretaria de
Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedese-MG), houve, em 2021, um aumento de
38,2% das exportações mineiras para o país em relação a 2020, movimentando um
total de US$2,5 bilhões. O evento será quarta-feira, 25 de maio, das 8h às 12h.
Por ser considerado o maior e mais
importante mercado mundial, pode ser uma oportunidade ímpar para os executivos
mineiros desenvolverem seus negócios. Com o objetivo de incentivar e orientar
os que desejam fazer este movimento, a Federação do Comércio de Bens, Serviços
e Turismo de Minas Gerais (Fecomércio MG) realiza, em parceria com a
Brazilian-American Chamber of Commerce of Florida o roadshow “Como Ingressar no
Mercado Norte-Americano”.
Trata-se de uma série de palestras que
devem abordar questões, como as principais portas de entrada, as soluções
financeiras, os aspectos legais imigratórios e corporativos, bem como o
planejamento tributário que essa mudança exige. O intuito é oferecer aos
empresários do comércio uma visão panorâmica, resumida e prática sobre o
assunto.
“Nosso objetivo é apresentar aos
empresários os benefícios de se inserir no mercado norte-americano, ajudá-los a
identificar as melhores oportunidades e estratégias, além de orientá-los em
relação aos aspectos práticos. O evento é uma forma de fomentar o ambiente de
negócios no estado e aprimorar as relações diplomáticas com este que, além de
ser a maior economia do mundo, é um parceiro comercial relevante para Minas
Gerais e para o Brasil”, afirma o coordenador comercial da Fecomércio MG,
Amâncio Marcos Costa de Castro.
A programação do evento, que será
gratuito, contará com palestras de Carlos Mariaca, Sócio Diretor do Center
Group & Membro do Conselho da BACCF; Michel de Amorim, Sócio da Drummond
Advisors; Marina Elliot, Real Estate Advisor da Compass Real Estate; e
Guilherme Caram, Gerente de Relacionamento da Piquet Law Firm & Presidente
da BACCF. As palestras serão realizadas na quarta-feira, 25 de maio, das 8h às
12h, na sede da Fecomércio MG (Rua Curitiba, 561, Centro – Belo Horizonte –
MG). As vagas são limitadas e as inscrições devem ser feitas pelo site. https://www.sympla.com.br/como-ingressar-no-mercado-norte-americano__1574420
Arraial de BH
Cancelado em
2020 por conta da pandemia de COVID-19, o Arraial de Belo Horizonte deve ser
realizado presencialmente no segundo semestre deste ano. A informação foi dada
pelo presidente da Belotur, Gilberto Castro. Em média, as edições anteriores
registraram público de 100 mil pessoas.
Segundo
Gilberto Castro, a prefeitura trabalha para que esse seja “o maior Arraial da história”
da capital mineira. A expectativa é a de que a festança comece em julho e se
prolongue até setembro, conforme edital de seleção da Organização da Sociedade
Civil (OSC) de março deste ano.
A vencedora
do certame foi a Associação dos Amigos do Centro de Cultura Belo Horizonte
(Amicult). O orçamento da festa gira em torno de R$ 2 milhões. O tradicional
concurso de quadrilhas juninas, escolha do melhor prato típico e intervenções
em espaços da cidade estão previstos na programação.
Depois de não ser realizado em 2020, o Arraial de
Belo Horizonte voltou no ano passado em formato
on-line. Um dos destaques da programação virtual foi o
concurso de figurinos juninos, que teve a participação de 35 quadrilhas.
A vencedora do Grupo Especial, premiada com R$ 7
mil, foi a Arraiá do Formigueiro Quente. No Grupo de Acesso, a Quadrilha Arraiá
da Vaca Loka agradou e levou R$ 6 mil pelo primeiro lugar. Já o troféu do Júri
Popular ficou com a Trem D’Minas.
Rodas de conversa on-line e lives sobre gastronomia
da época completaram a programação no ano passado. Para este ano a fogueira vai
esquentar a animação e a criatividade dos grupos de quadrilhas nas ruas de Belo
Horizonte.
Coluna
Minas Turismo Gerais jornalista Sérgio Moreira @sergiomoreira63 informações para sergio51moreira@bol.com.br