Recentemente o Supremo Tribunal Federal
(STF), determinou que os estados e municípios sejam responsáveis por
implementar o chamado “passaporte sanitário”, também conhecido como “passaporte
da vacina”. A medida restringe o acesso de cidadãos não vacinados contra a
Covid-19 a uma série de estabelecimentos, serviços e espaços.
Diante disso, a Federação Brasileira de
Hospedagem e Alimentação Fora do Lar (FBHA) se posiciona contra essa
determinação, pois, segundo Alexandre Sampaio, presidente da FBHA, a medida
causa insegurança jurídica à população. O passaporte da vacina deveria ser
tratado de maneira unificada nacionalmente, ou seja, pela União que representa
todo o governo federal, uma vez, que, saúde é um tema de abrangência nacional
representado por um Sistema Único de Saúde, instituído constitucionalmente. Uma
alternativa menos traumática para a população, seria as prefeituras exigirem
aferição de temperatura na entrada de bares e restaurantes.
“Temos mais de 5.300 municípios no
Brasil, com cada um determinando se exige ou não o passaporte, gera insegurança
e instabilidade aos cidadãos. Além de que, o cidadão só é obrigado a fazer
alguma coisa, ou deixar de fazer se for através de uma lei formal votada pela
Casa Legislativa de cada município e não é isso que vem acontecendo”, explica.
Após a
determinação do STF, as medidas de restrição à locomoção estão acontecendo
através de decretos dos prefeitos, que são decretos qualificados como
“autônomos”. Na prática, esse tipo de decreto se presta a fazer a vez de uma
lei formal, o que é considerado inconstitucional, visto que fere a legalidade
estrita que está no artigo 5º da Constituição da República.
“O
cidadão só é obrigado a fazer alguma coisa, ou deixar de fazer se for através
de uma lei formal votada pela Casa Legislativa Municipal. Apesar da decisão do
STF, a Federação entende que isso causa insegurança jurídica, gera confusão e
restringe direitos e garantias individuais através de um instrumento que não é
uma lei formal”, conclui Alexandre Sampaio.
Peter Mangabeira é eleito o novo presidente
da Abav/MG
Alexandre Carvalho será
substituído por Peter Mangabeira no biênios 2021/2023
Peter Paul Santos
Mangabeira, diretor da Pampulha Turismo, é o novo presidente da Associação
Brasileira de Agências de Viagens de Minas Gerais — Seção Minas
Gerais (Abav-MG) para o para o biênio 2021/2023.
Ele substitui
Alexandre Carvalho. A eleição aconteceu dia 29 de outubro, e definiu também a
nova diretoria executiva e conselheiros da entidade. Mangabeira é um velho
conhecido do trade turístico mineiro e está no turismo desde 1991, onde assumiu
a direção das agências de viagens e receptivo Pampulha Turismo aos 24 anos.
Desde 2003, já passou por várias gestões da Abav-MG. Um dos principais
objetivos do novo prrsidente é fortalecer o quadro de associados e trabalhar na
qualificação dos profissionais do turismo.
Novos
diretores da ABAV MG
Compõe a nova
diretoria Alexandre Xavier Brandão (vice-presidente financeiro), Daniel Toledo
(vice-presidente administrativo), José Maurício de Miranda Gomes
(vice-presidente de relações institucionais), Gilberto Siqueira
(vice-presidente de patrimônio), Andréia de Oliveira (vice-presidente de
capacitação e certificação) e Athenais Vilhena (vice-presidente de marketing e
eventos).
FICC - Festival Internacional de Cerveja e
Cultura
Vem aí a nona
edição do FICC, Festival Internacional de Cerveja e Cultura, que será realizado
nos dia 6 e 7 de novembro, a partir das 14h, no espaço GoFree na Lagoinha. E,
além de toda programação especial que está sendo preparada para esse evento, a
grande surpresa será o anúncio da 10ª edição do FICC que será realizada em maio
de 2022 com atrações de peso e nomes reconhecidos nacionalmente. De volta aos
moldes tradicionais, e depois de edições inteiramente online, agora o festival
vai receber novamente o público. Claro que todas as precauções sanitárias estão
sendo tomadas pela produção do evento.
As cervejarias participantes desta versão serão as
mineiras Krug, Läut, Verace, Wälls, Capapreta, Sátira, Albanos e Black Princess
.Os ingressos são limitados por conta de restrições e protocolos sanitários e
uma das iniciativas do FICC é atender aos profissionais da linha de frente.
Heróis que ajudaram o Brasil a atravessar uma das piores crises de sua
história. Portanto, haverá preferência aos profissionais de saúde na retirada
de ingressos no link https://www.gofree.co/ficc2021.
Não poderia faltar a banda que pegou emprestado seu
nome do bairro mais boêmio de BH, onde acontecerá o 9º FICC. O grupo Copo
Lagoinha é uma das atrações do evento. A banda residente, que tocou em todas as
edições do FICC, Glasgow9, não poderia faltar. Pra completar, a já tradicional
Lurex – Queen Tribute e a HappyFeet Jazz Band fecham a grade de shows no dia 6
de novembro.
Queen Tribute e a HappyFeet Jazz Band fecham a
grade de shows no dia 6 de novembro.
O segundo dia do festival contará com a banda
Velotrol e a outra atração é formada pelo renomado baixista do Jota Quest, PJ,
que convidará diversos músicos da cidade para fazer o encerramento, entre eles
o vocalista do Tianastácia, Podé e Henrique Portugal, tecladista da Banda
Skank. Também haverá participação da esposa de PJ, Manu Diniz. Juntos, eles
representarão a força musical da nossa cidade, além de toda a diversidade das
demais bandas que já terão se apresentado, indo do Samba, passando pelo Jazz e
pelo Rock e encerrando com Pop Rock Nacional e internacional consagrando esta
nona edição, com a banda PJ e Amigos.
Gastronomia, fotografia e arte
Desta vez o Festival não terá um tema homenageado e
sim enfatizará os pilares que sempre fizeram com que o festival se tornasse
esse sucesso de aceitação entre o público, fazendo parte do calendário cultural
da nossa cidade e contribuindo para que BH seja um destino para eventos. Uma
das características marcantes do FICC sempre foi o fomento à cadeia de serviços
ligado ao setor do turismo, da gastronomia e do entretenimento, e dessa vez não
será diferente, sendo esse o foco.
Para isso envolveremos, fotógrafos, Chefs de
cozinha e estabelecimentos gastronômicos, artistas plásticos, mestres
cervejeiros e cervejarias, músicos e bandas e artistas circenses da seguinte
forma: serão selecionados três estabelecimentos gastronômicos de Belo
Horizonte, sendo um ligado a imigrantes que residem em BH, trazendo o tom da
pluralidade e do acolhimento, um representante da alta gastronomia e um
representante da baixa gastronomia. O escolhido para o perfil de imigrantes foi
o Prazer da Esfiha, que é um restaurante localizado na tradicional rua
Itapecerica, via icônica da região da Lagoinha e tem seu forte na fabricação
artesanal e como lema a cultura que transcende gerações oferecendo uma deliciosa
comida árabe.
Na proposta baixa gastronomia, o Bolota’s Bar,
localizado no bairro Serra, foi o selecionado e é um legítimo boteco raiz.
Comandado pelo Léo Bolotas, figura carismática que tem a gentileza e o brilho
nos olhos de quem faz o que gosta na vida. Sua estufa de tira-gosto, balcão,
gente de toda tribo e cerveja gelada são as marcas registradas desse
estabelecimento que já é parceiro do Festival.
Como marca da pluralidade e diversidade cultural
para cada um desses estabelecimentos convidados, iremos convidar um fotógrafo,
um artista plástico, uma banda e uma cervejaria no seguinte formato: cada
estabelecimento terá que criar um prato para o festival que será harmonizado
por uma cerveja e terá um fotógrafo responsável para fazer a foto divulgação e
fará também a cobertura fotográfica com foco no estabelecimento selecionado
durante os dois dias de festival. Cada estabelecimento terá uma banda
representante no palco do FICC e um artista que fará uma pintura ao vivo
durante o show desta banda. O artista terá a missão de ilustrar o prato
escolhido por cada estabelecimento fazendo uma representação da localidade em
que o bar ou restaurante estiver inserido no intuito de divulgar a cidade.
Para fechar esse ciclo também estarão envolvidos
três guias de turismo da cidade, cadastrados pelo Ministério do Turismo, que
irão elaborar um texto que fará parte da legenda de divulgação no plano de
mídia e que também farão a apresentação de cada localidade escolhida para o
público presente antes do início de cada banda respectiva.
O Restaurante Prazer da Esfiha por estar localizada
no bairro Lagoinha, terá como representante a banda de samba Copo Lagoinha que
tem tudo haver com a região, considerada berço do Samba da capital. O fotógrafo
será o Victor Schwaner e o artista plástico, será Gud Assis, que terá a missão
de ilustrar o prato selecionado e o complexo viário do Complexo da Lagoinha ou
suas belas casas que representam parte do patrimônio arquitetônico e histórico
da nossa cidade. A cervejaria, o guia ou a guia de turismo serão ainda
definidos. Assinando a alta gastronomia, o restaurante O Bolota’s Bar terá como
representante musical, a banda de Rock N RollGlasgow9, pois representará essa
veia do belorizontino que ama rock e a cultura de boteco.A pintura ao vivo que
ilustrará o prato selecionado e a Serra do Curral, será realizada pelo artista
D’Ninja, representante feminina entre os grafiteiros.
Essas ações acontecerão no sábado dia 06, tendo
início ao meio dia e término às 21h. As pinturas ao vivo se estenderão para dia
seguinte, mas não mais vinculadas as bandas supracitadas. No, domingo, dia 07
de novembro, a programação seguirá com os estabelecimentos gastronômicos com a
comercialização dos seus pratos selecionados harmonizando com as cervejas
artesanais das cervejarias participantes e a finalização das pinturas ao vivo
que após concluídas serão fotografadas pelos fotógrafos escolhidos e será
aberto para votação popular pelo Instagram do Festival, para seleção da melhor
ilustração, na qual o artista vencedor será contratado pelo Festival para
ilustrar o rótulo da cerveja colaborativa que será produzida na edição de 2022.
O FICC tem a produção e realização assinadas pela
Play Cultural e Dimensão Eventos e o patrocínio da Prefeitura de Belo Horizonte
através da Belotur.
Sobre o Festival:
O Festival Internacional de Cerveja e Cultura
nasceu em 2015, no auge do desenvolvimento da cerveja artesanal em Minas
Gerais, com a proposta de fomentar a indústria e a cultura cervejeira no estado
e no Brasil. Desde então o FICC vem se consolidando como o maior evento de cervejas
de Minas Gerais, ano após ano reunindo as principais cervejarias do estado e do
país e até do mundo em um só lugar, além de grandes produtores gastronômicos,
bandas renomadas, workshops técnico-científicos, apresentações artísticas e
demais expressões artísticas culturais. Com seis anos de história, o evento
acumula experiência, conhecimento e maturidade. Ainda assim, segue inovando
para estar sempre à frente. Construir uma marca forte demanda, inevitavelmente,
um pensamento inovador e um olhar para o futuro.
Além de proporcionar uma vivência única do
Festival, a produção do evento acredita que que é possível ir além. Inspirar
pessoas em suas vidas profissionais e pessoais através da arte e do
pertencimento às causas atuais. E foi esse pertencimento que impulsionou a
criação da edição do FICC EM CASA que nasceu devido a pandemia do Covid-19,
aliado ao desejo de fazer algo. Parar nunca foi o pensamento dos idealizadores
do Festival. Ficar no mesmo lugar não faz parte do DNA inovador que o FICC
sempre teve. E é por isso que podemos dizer que essa edição virtual pode ser
considerada a maior de todas. No desejo de perpetuar um legado e criar algo
único, o entendimento é que, cada vez mais, o presente e o futuro irão caminhar
lado a lado. É preciso manter um olhar atento sobre o futuro para poder
transformar a realidade. O FICC vai além das expectativas — o que começou como
um grande Festival de cerveja e música se transformou em uma plataforma de
experiências.
Foram inúmeros os
desafios e conquistas alcançadas. E é a partir do conhecimento, fruto de 8
edições, que o FICC se propõe a contribuir para a construção de um mundo
melhor, com pessoas qualificadas e conscientes do seu papel transformador.
Enquanto não foi possível realizar as edições com o calor do nosso público, foi
pensada uma forma de reinventar as apresentações para que a alegria e a chama
da arte continuem e graças ao patrocínio da Belotur, duas edições on-line
foram realizadas, sendo o FICC EM CASA e a 8ª Edição com a temática da história
da Cerveja artesanal de BH, desde seu pioneirismo até o legado em construção,
cujas as transmissão ocorreram no final de agosto 2021. Houve a produção de um
documentário sobre a Cerveja Artesanal de Belo Horizonte com a participação de
pessoas renomadas no setor, além das lives, com destaque para o Supla que
também deixou a sua marca e entrou para história do festival e de BH. Com o
avanço da flexibilização da nossa cidade, seguindo todos os protocolos atuais,
teremos a oportunidade de reencontrar o nosso público de forma presencial,
mesmo reduzida, mas com o mesmo compromisso de proporcionar uma experiência
única para todos.
Serviço:
O FICC sem dúvida é um indutor do turismo na cidade
sendo considerado o maior evento cervejeiro de Minas Gerais e estando em os cinco
maiores do Brasil
NÚMEROS DO FESTIVAL: • 8 Edições desde 2015; • + de
600 artistas já escalados; • + 100.000 pessoas na plateia; • + 200 cervejarias
participantes; • + de 1000 profissionais envolvidos; • + de 500 rótulos de
cerveja; • + de 15 toneladas de alimentos arrecadados
9º FICC - Festival Internacional de Cerveja e
Cultura
Dias: 6 e 7 de novembro;Horário: a partir das 14hretirada
de ingressos gratuitos: https://www.gofree.co/ficc2021;Espaço Go Free;Rua Francisco
Soucasseaux, 54 - Lagoinha, Belo Horizonte https://www.instagram.com/festivalficc/
Coluna
Minas Turismo Gerais jornalista Sérgio Moreira
@sergiomoreira63 informações para sergio51moreira@bol.com.br