sexta-feira, 24 de setembro de 2021

Tombamento dos Lagos de Furnas e Peixoto

Sérgio Moreira


O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo (Secult) e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), anunciou, na quarta-feira (22/9), o início da instrução do processo administrativo de tombamento do Lago de Furnas e do Lago do Peixoto.

O anúncio foi feito durante a 9ª reunião do Grupo de Trabalho de Furnas, promovida em Capitólio, que contou com a participação do governador Romeu Zema e do secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira. A medida vai proteger áreas, garantir as atividades turísticas e estimular geração de empregos e renda

Em dezembro de 2020, a Assembleia Legislativa de Minas, por meio de emenda constitucional, acrescentou ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição do Estado o tombamento dos dois Lagos para fins de conservação.  Agora, o Iepha-MG irá instaurar o processo administrativo com os estudos necessários para a definição técnica das áreas e diretrizes de preservação.

A proposta aprovada pela Assembleia no ano passado, e adicionada à Constituição mineira, fixa limites mínimos para os níveis dos lagos de Furnas e Peixoto, utilizados como fonte de energia hidrelétrica. O intuito da proposta é “assegurar o uso múltiplo das águas para o desenvolvimento do turismo, da agricultura e da piscicultura, a par da geração de energia”. O limite do reservatório de Furnas ficou estabelecido em 762 metros acima do nível do mar, enquanto que em Peixoto é de 663 metros. O Governo de Minas apoia integralmente o estabelecimento deste limite mínimo. No entanto, o governo federal entrou com Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a norma.

O governador enfatizou que já foi a Brasília várias vezes para tratar do tema. “Este tombamento é um marco para Minas Gerais. Desde o início do meu governo assumi o compromisso de que a cota 762 seria respeitada. Infelizmente, recebemos a notícia de que o nível do lago foi reduzido. O problema é complexo, dentro do contexto do Brasil, que tem pecado, infelizmente, pela falta de planejamento. Vivemos um momento de escassez de chuvas e de consequente crise hídrica, que está se desdobrando para se tornar uma crise energética, um problema que deveria ter sido resolvido há 10, 15 anos”, afirmou.

O lago de Furnas é a maior extensão de água do estado, com 1.440 km² - quatro vezes a Baía de Guanabara. Ele banha 39 municípios, formando lagos, cachoeiras, balneários e piscinas naturais. Para que atividades como navegação, turismo, piscicultura e produção agrícola possam ser desenvolvidas sem prejuízos pelos municípios, é necessário que se mantenha o nível do lago com o mínimo de 762 metros de profundidade.


Usina hidreletrica de Furnas

“A abertura do processo de tombamento já significa proteção preliminar e administrativa do lago. É o primeiro passo para o tombamento integral pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, órgão responsável pela memória cultural material e imaterial do Estado. Com essa medida, balizada pela Constituição Federal do Brasil, os lagos se juntam aos bens de relevância para o estado, como Ouro Preto, Pampulha, Sabará e os mais de 4 mil bens tutelados pelo Iepha. A proteção administrativa é a garantia legal de que o Mar de Minas, suas paisagens, modos de uso e história devem ser protegidos e cuidados. Essa medida, somada à PEC 106, acredito que dificilmente poderá ser contestada em instâncias legais, visto que é dever do Estado de Minas Gerais, pela Constituição Federal do Brasil, inventariar, proteger e tombar seus bens”, afirmou o secretário de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira.

No evento, o presidente do Iepha assinou o termo de início da instrução do processo administrativo de tombamento dos Lagos de Furnas e Peixoto. “O tombamento administrativo de Furnas e Peixoto traz uma nova força para um tombamento constitucional que já havia sido estabelecido. Com isso, regularizamos o processo, iniciamos a construção de critérios, a delimitação de áreas, o entendimento maior de como essa paisagem cultural estruturada por volta da década de 1960 tem sido afetada pela redução dos níveis dos lagos. Com isso, o Iepha passa a ser um dos agentes prioritários na proteção dessa área, e na formulação de um entendimento de como aproveitar as águas de maneira mais sustentável, tanto para a produção de energia como para a vida, envolvendo processos econômicos e culturais”, ressaltou Felipe Pires.

Durante os estudos serão promovidos diálogos com outras instituições federais, municipais e estaduais e com a população no intuito de buscar informações que possam auxiliar na construção do documento. O dossiê de tombamento, que será coordenado pelo Iepha-MG, irá estabelecer perímetros e diretrizes de proteção, para permitir a preservação e o monitoramento da área dos lagos. Questões importantes devem ser levadas em consideração para elaboração das diretrizes de ocupação e fruição do local. São temas que estão relacionados às áreas mais demandadas pelo turismo no entorno dos lagos, a ocupação de bares, restaurantes e à paisagem natural na área.

Atualmente, Minas Gerais possui doze bens protegidos por tombamento por meio do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição do Estado. 

O dossiê, assim que definido, será encaminhado ao Conselho Estadual de Patrimônio de Minas Gerais (Conep), para deliberação e prosseguimento das demais etapas. 

Queijos mineiros seguem conquistando o mundo

Em concurso promovido na França, de 57 queijos brasileiros premiados, 40 são produzidos em Minas Gerais. De 5 medalhas Super Ouro entregues ao Brasil, 4 vieram para Minas

Produtores de queijo de Minas Gerais lideraram o ranking brasileiro no concurso internacional “Mondial du Fromage et des Produits Laitiers”, promovido na França, entre 12 e 14 de setembro. Ao todo, o estado conquistou 40 medalhas, de 57 faturadas por produtores brasileiros. Inclusive, o Brasil ficou em segundo lugar na competição, perdendo apenas para a França, anfitriã do evento. Participaram 46 países e o total de medalhas concedidas foi 331.

Além do alto número de premiações no quadro geral, Minas Gerais conquistou quatro medalhas Super Ouro, que são as mais cobiçadas e mais raras. Apenas uma dessas medalhas faturadas por produtores brasileiros não veio pra Minas Gerais. Os vencedores de Minas foram Queijo Minas Artesanal Quilombo na Cachaça - Ivacy Pires Dos Santos (Sabinópolis, região do Serro, Serra da Canastra); Canastra Reserva do Ivair - Ivair José De Oliveira (São Roque de Minas, Serra da Canastra); Queijo Santo Casamenteiro - Laticínios Cruzília (Cruzília, Sul de MG); e Queijo Canastra Serjão Maturado 100 Dias - Sergio De Paula Alves (Piumhi).

“As 40 medalhas conquistadas por Minas Gerais no Mondial du Fromage deste ano revelam a força e o vigor da cozinha mineira, o cuidado e a excelência de nossos produtos artesanais e reafirmam a razão de Minas ser reconhecida, principalmente, por sua cozinha tradicional, citada por 30% das pessoas que visitam o estado”, comenta Leônidas Oliveira, secretário de Estado de Cultura e Turismo. O titular da Secult ressalta a importância da cozinha mineira, do turismo de experiência e do turismo rural para a retomada das atividades do setor no estado. “Trabalhar a singularidade da cozinha mineira e estimular o turismo rural é promover a diversificação da oferta turística, um dos pilares do Programa Reviva Turismo, contribuindo para a inclusão de novos atores na cadeia produtiva do turismo, ampliando o fluxo de turistas para o estado e fortalecendo a atividade neste momento de recuperação do setor”, ressalta o secretário.

Queijo é a principal iguaria da Cozinha Mineira


A cozinha mineira compõe a imagem mais marcante de Minas Gerais para quase 30% dos turistas que visitam o estado, de acordo com pesquisa produzida pelo Observatório do Turismo de Minas Gerais (OTMG), coordenado pela Secretaria de Cultura e Turismo (Secult). A alta qualidade dos produtos, as variadas opções de festivais e roteiros gastronômicos, além dos muitos locais de visita à produção colocam o estado em destaque no cenário nacional para este tipo de turismo de experiência.


Dentre os produtos típicos mineiros, o queijo artesanal é, sem dúvida, o mais famoso. Com sabores diferenciados e receitas exclusivas de mais de 200 anos, a iguaria produzida na região da Canastra, por exemplo, é registrada como Patrimônio Cultural e Imaterial Brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 2008. Em muitos municípios mineiros é possível conhecer, também, a forma de produção dos queijos artesanais e a história de cada família produtora.

Já o “Modo de fazer o queijo artesanal da região do Serro” foi o primeiro bem registrado como Patrimônio Cultural Imaterial do estado de Minas Gerais, em agosto de 2002. O modo de fazer o queijo chegou à região pelas trilhas do ouro, na bagagem dos colonizadores portugueses, e se constituiu, com o passar dos anos, em um importante elemento econômico, cultural e simbólico. Esse modo de fazer artesanal e os instrumentos nele utilizados, as relações sociais e comerciais estabelecidas e todos os elementos a ele associados fazem parte da vivência e do cotidiano não só da população da região como ultrapassam as fronteiras estaduais. A região produtora do chamado queijo do Serro engloba os municípios de Alvorada de Minas, Coluna, Conceição do Mato Dentro, Dom Joaquim, Materlândia, Paulistas, Rio Vermelho, Sabinópolis, Santo Antônio do Itambé, Serra Azul de Minas e Serro.

Coluna Minas Turismo Gerais Jornalista Sérgio Moreira @sergiomoreira63  informações para sergio51moreira@bol.com.br






Turismo na Amazônia: O novo normal

 Moisés Gomes – Superintendente do Sebrae Tocantins

 


Moisés Pinto Gomes é Mestre em Engenharia Agrícola, especialista em Recursos Hídricos, funcionário de carreira da Agência Nacional das Águas e empresário


O turismo é uma das atividades de maior crescimento no mundo e tem uma enorme capacidade de geração e distribuição de renda. Exatamente por isso, deveria ser considerado ferramenta de desenvolvimento num país com tantos atrativos como o Brasil. Deveria ter prioridade nos investimentos de União, estados e municípios, mas, infelizmente, não é o que acontece. Há, contudo, uma janela de oportunidade trazida pela mudança do padrão de consumo no mundo que está emergindo após a pandemia: o turismo de aventura (que envolve pesca esportiva, espeleologia, escalada, ciclismo, caminhadas, surfe, mergulho, rafting, entre outros) vem ganhando espaço nos planos de viagem dos turistas.

Segundo estudos da consultoria norte-americana Allied Market Research (AMR), o mercado global do turismo de aventura deve dobrar nos próximos 5 anos. Um mercado que foi avaliado em US$ 112.2 bilhões (R$ 580,2 bilhões) em 2020 deverá atingir impressionantes US$ 1.2 trilhão (R$ 6,2 trilhões) em 2028.

Por tipo, segundo a AMR, o segmento “soft” (que engloba esportes de baixo risco) foi o que mais se destacou, respondendo por US$ 37.6 bilhões (R$ 194,4 bilhões) em 2020. Espera-se que atinja uma movimentação de US$ 380.7 bilhões (R$ 2,0 trilhões) em 2028. Por atividade, o segmento “land based” (atividades terrestres) foi a categoria mais proeminente em 2020 e assim seguirá até 2028.

Isso é uma excelente notícia para o setor que mais sofreu durante a pandemia. Para a Região Norte do país – e para o Tocantins em particular – pela natureza dos seus atrativos, não poderia haver oportunidade melhor. Mas, para que se possa aproveitar essa oportunidade, há um dever de casa complexo, caro e que exigirá de governos e instituições ligadas ao tema, capacidade de articulação rara no Brasil.

O Anuário Estatístico do Turismo 2021, do Ministério do Turismo, mostra que o Brasil recebeu em 2019 pouco mais de 6,4 milhões de visitantes. Em 2018, haviam sido 6,6 milhões, o que coloca o país em 49o lugar do ranking mundial. Para se ter uma ideia do que significa essa posição, o ranking é liderado por França, Espanha e Estados Unidos, que receberam, respectivamente, 89,4, 82,8, 79,7 milhões de visitantes em 2018. No líder França, apenas o Museu do Louvre recebeu 8,1 milhões de visitantes, ou seja, 27% mais turistas que todo o Brasil.


Cabe então perguntar: o que leva os turistas a visitar os 48 países que estão à frente do Brasil no ranking, em detrimento do Cristo Redentor, das praias do Nordeste e dos fervedouros e cachoeiras do Jalapão?

Para responder a essa e outras perguntas, os Sebrae dos 7 estados da Região Norte e o Sebrae Nacional estão coordenando a elaboração de um estudo abrangente sobre o tema e um planejamento detalhado das ações necessárias para, aproveitando o maior interesse dos viajantes pelo turismo de aventura e a retomada em ritmo acelerado das viagens a lazer, incluir a região entre os destinos mais buscados.

A ideia é consolidar uma “Rota Amazônica” entre os maiores operadores de turismo do mundo, detalhando as ações necessárias e propondo soluções para os gargalos que o setor enfrenta hoje. Com uma pesquisa de opinião internacional aprofundada, espera-se conhecer “a vontade do cliente”, o que eles levam em consideração na hora de escolher, por exemplo, para onde vão nas férias ou quanto estão dispostos a gastar.

A Região Amazônica é sempre destacada por sua riqueza e diversidade natural. Um ambiente único e de grande interesse para visitação, com um enorme potencial para o ecoturismo, turismo de aventura e esportivo, turismo de negócios, turismo de base comunitária, turismo cultural (étnico, religioso e místico), etc.

Mas o fato é que essa percepção, apesar de glamorosa, não é referendada pelos números. O Anuário Estatístico de Turismo 2020 mostra que do total de visitantes que o país recebeu em 2019 uma parcela insignificante veio à Região Norte. Nenhuma cidade da região figura entre os 10 destinos mais visitados do país, quer seja no turismo de lazer, que respondeu por 54,3% dos desembarques, ou no de eventos e negócios.

Chegou a hora de mudar essa realidade. Hora de somar todos os esforços possíveis e tratar o turismo com pragmatismo, como a atividade econômica poderosa que é. Os destinos de aventura da Amazônia, a céu aberto, uma pescaria no Rio Tapajós ou uma praia do Rio Araguaia, têm que fazer parte do roteiro de americanos, europeus e asiáticos. Devem ser o “novo normal” daqueles que vão arrumar as malas no mundo pós-pandemia.

quinta-feira, 23 de setembro de 2021

Festival do Chambari será lançado nesta quinta-feira em Paraíso

Iniciativa busca fortalecer o turismo gastronômico e a economia local


O Sebrae e a Prefeitura de Paraíso do Tocantins lançam nesta quinta-feira, 23, às 19h30, o Festival do Chambari. O evento será realizado no Hall do Palácio da Cultura Cora Coralina e contará com a presença do prefeito de Paraíso, Celso Morais; do presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae, Rogério Ramos; do presidente da Câmara Municipal, João Camargo, expositores do festival, entre outras autoridades.

O Festival do Chambari acontece este ano de 30/09 a 02/10, na Praça José Torres. Esta quarta edição será realizada no formato drive-thru, uma alternativa para otimizar o tempo dos clientes e promover maior segurança neste período de pandemia.

De acordo com a gerente do Sebrae em Paraíso, Sirlene Martins, essa ação tem o objetivo de fortalecer o turismo gastronômico da cidade. “O Festival do Chambari é uma iniciativa que nasceu para divulgar a cidade, atraindo visitantes para provar os nossos sabores, uma oportunidade para aquecer as vendas, fortalecer o comércio local e o turismo gastronômico”, destacou.

Já a secretária Municipal de Meio Ambiente, Cultura e Turismo de Paraíso, Patrícia Nascimento, pontuou que o evento é aguardado ansiosamente todos os anos. “É uma das mais deliciosas experiências gastronômicas que a nossa cidade vive. E, além disso, gera emprego e renda, dando a devida visibilidade que o nosso município merece”, pontuou.

Chambari

O chambari é uma adaptação tocantinense do “ossobuco” italiano, que significa, literalmente, osso furado. No Tocantins, o osso é cortado horizontalmente e cozido com pimenta e temperos. O chambari é servido com arroz, cheiro verde e, com frequência, também com farinha de mandioca e muita pimenta. Uma curiosidade do chambari é que, em várias partes do Tocantins, ele é servido pela manhã, antes de as pessoas irem para o trabalho. Para fazer o chambari, basta adicionar água, sal, cebola e corantes ao osso, depois colocar para ferver em panela de pressão por pelo menos uma hora. É um prato simples, nutritivo e delicioso. 

Fonte: Assessoria de Imprensa do Sebrae Tocantins

 

Theatro Fernanda Montenegro é marco do Espaço Cultural José Gomes Sobrinho

Artistas locais avaliam como um dos melhores palcos do Brasil para apresentações


4a Clássica: "A hora do Ary". Crédito: Júnior Suzuki

Um dos marcos do Espaço Cultural José Gomes Sobrinho, que nesta semana completa 25 anos, é o Theatro Fernanda Montenegro, com capacidade para 500 pessoas, que já foi palco de diversos artistas regionais, nacionais e internacionais, inclusive a atriz de quem recebeu o nome.

Nesta terceira matéria da série especial em comemoração ao jubileu de prata desse complexo cultural, a equipe da Comunicação da Prefeitura de Palmas conversou com dois artistas, moradores da Capital, sobre o papel desse espaço na sua relação com a arte e sua importância para a cidade, onde destacam ser um marco político e cultural do Tocantins, um símbolo da cultura local.

“Meu primeiro contato com arte e cultura foi em 2001, há 20 anos, quando fiz um curso de iniciação teatral no Espaço Cultural. Eu era muito tímida e entrei no teatro para romper com essa timidez, porém conhecendo mais, me apaixonei pela prática”, conta a atriz, cantora e jornalista Cinthia Abreu. Ela relembra que tinha 14 anos, estudava pela manhã, almoçava e corria para o Espaço Cultural de Palmas, onde fez diversos cursos, além de teatro, música e dança também. “Eu chegava por volta das 14 e saía às 22 horas. Participei de diversos grupos de teatros, primeiro amador e depois profissional”, narra.

Símbolo

Cinthia, que no momento está em turnê fora do Tocantins, detalha que teve a oportunidade de se apresentar em teatros de todas as regiões do País e não tem dúvida, o Theatro Fernanda Montenegro é o melhor. “Já me apresentei várias vezes no Espaço Cultural e o Theatro Fernanda Montenegro é um dos melhores teatros que temos no Brasil, com uma estrutura e uma capacidade acústica e de iluminação muito especial, que não encontramos em outros teatros brasileiros. O Espaço Cultural é o símbolo da cultura local, não só de Palmas, mas do Tocantins”, pontua ela.

O ator, diretor e produtor cultural Kaká Nogueira, e também presidente da Federação Tocantinense de Artes Cênicas (Fetac), lembra-se da construção do Espaço Cultural nos anos 1995 e 1996. Ele conta que se apresentou pela primeira vez no Fernanda Montenegro em 2000, com a peça ‘Tupi or not Tupi?’. Ele relembra que também fez cursos e oficinas no Espaço Cultural, que permitiram aprimorar o seu trabalho e o seu crescimento artístico.

Avaliação

Para ele, o Theatro Fernanda Montenegro é o coração do teatro tocantinense, um espaço de encontro e que abraça os artistas e o público. “Fomos os últimos a nos apresentar antes do início da pandemia, em março de 2020. Estávamos com a peça ‘Drácula’, da Companhia Cena Aberta, quando encerramos, no domingo, e na quarta-feira veio o primeiro decreto fechando tudo. Parte do nosso cenário ainda está no Fernanda Montenegro”, relembra.

Kaká Nogueira defende a importância do Espaço Cultural de Palmas como um marco político e cultural para o Tocantins, pois o desenvolvimento de uma cidade e de uma região passaria pela evolução e fortalecimento da estrutura cultural. “O Espaço Cultural é muito grande e fundamental para a nossa cultura, por isso o Poder Público é tão cobrado para garantir a qualidade dos serviços oferecidos”, frisa.

Fonte: Secom/Palmas

quarta-feira, 22 de setembro de 2021

Homero Barreto toma posse como superintendente regional da Codevasf no Tocantins

O superintendente regional da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) em Tocantins, Homero Silva Barreto, tomou posse nesta quarta-feira (22), na sede da Companhia, em Brasília, durante evento conduzido pelo diretor-presidente da empresa, Marcelo Moreira. 

Entre as autoridades presentes à solenidade estavam o senador Eduardo Gomes, os deputados federais Vicentinho Júnior, Tiago Dimas, Professora Dorinha Rezende e Dulce Miranda e os diretores da Codevasf Luís Napoleão Casado, Antônio Rosendo Júnior e Rodrigo Sampaio.

Perfil

Homero Silva Barreto é natural da cidade do Rio de Janeiro. Antes de assumir o cargo de titular da 10ª Superintendência Regional da Codevasf, em Palmas, exerceu diversas funções públicas. De 1989 a 1992, cumpriu mandato como prefeito do município de Itaguatins (TO). No poder executivo do estado de Tocantins, atuou como secretário extraordinário para Assuntos Legislativos e secretário do Trabalho e Ação Social, por cinco anos consecutivos. No governo federal, exerceu a função de assessor direto da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República; assistente da Assessoria de Comunicação Social do Gabinete do Ministro de Estado do Desenvolvimento Regional e assessor da Presidência da Codevasf. Barreto cumpriu ainda mandato de Deputado Federal, de 2003 a 2007.

Fonte: Codevasf 

Feira do Empreendedor terá espaço para renegociação de dívidas e acesso a crédito

Público contará com apoio do Sebrae para buscar soluções para retomada dos negócios

Os donos de pequenos negócios que querem soluções para este momento de retomada da atividade empresarial, buscando alternativas de crédito ou serviços financeiros, não podem perder a Feira do Empreendedor, que acontece entre os dias 23 e 27 de outubro. O momento também será uma oportunidade para os interessados em obter informações sobre renegociação de dívidas. Um dos pavilhões virtuais da feira, o Espaço Retomada, será voltado especialmente para os empreendedores que buscam soluções inovadoras em gestão empresarial, além de informações sobre crédito consciente e serviços financeiros adequados ao seu negócio.

Neste espaço, teremos diversos conteúdos voltados ao tema Retomada, como também com grande foco no tema Crédito Consciente e Programas de Governo relacionados ao crédito. Esses conteúdos poderão ser acessados através de Palestras, Oficinas e disponibilização de e-books, que poderão ser baixados para leitura posterior.

Neste ano, o evento organizado pelo Sebrae será 100% online e gratuito para todo o país. As inscrições já estão disponíveis no endereço eletrônico: https://feiradoempreendedor.sebraesp.com.br/. De acordo com o gerente do Sebrae Tocantins, Bruno Vila Verde, a Feira foi pensada “nos empreendedores que, neste momento de retomada, buscam soluções para negociar dívidas, obter informações sobre linhas de crédito ou que precisam de orientação para ajustar a gestão financeira da empresa”.

No Espaço Retomada, os empreendedores serão direcionados para acessar palestras e oficinais online, previstas na programação ao longo dos cinco dias, e ainda terão o suporte do Sebrae por diversos canais de atendimento, entre eles, chat e whatsapp. Também será possível acessar materiais para download, como guias, cartilhas e e-books sobre temas como crédito consciente, crédito emergencial, acesso à crédito para o Microempreendedor Individual (MEI), entre outros.

Além disso, os empreendedores poderão acessar um Quiz para fazer diagnóstico da situação do negócio e serem direcionados para conversar online diretamente com atendentes das instituições financeiras parceiras do evento, de acordo com o seu perfil e localidade. Entre as instituições já confirmados, estão Banco do Brasil, Caixa Econômica, Banco do Povo, Banco Original, BNDES, Banco do Nordeste, Banco da Amazônia, como também Sicoob e Accrédito. Entre as atividades confirmadas, está a palestra apresentada pelo representante do Ministério da Economia, Fábio Silva, coordenador-geral de Empreendedorismo e Artesanato, que tratará de políticas de crédito para as MPE e MEI.

Parceria com Serasa

Durante a Feira do Empreendedor, o Sebrae e o Serasa celebrarão oficialmente a parceria que tem levado aos empreendedores, desde março deste ano, conhecimento e informação, em formato digital, sobre recuperação de dívidas, acesso a crédito, gestão financeira, proteção a fraudes, marketing e vendas. Todos os conteúdos podem ser acessados em https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/parceriaserasa

Programação

No primeiro dia do evento, 23, das 17h30 às 18h30, o painel “Score de Crédito” terá a presença do diretor técnico do Sebrae, Bruno Quick, e do diretor do Serasa, Cleber Genero, que atua como vice-presidente de Pequenas, Médias Empresas e Identidade Digital da Serasa Experience. O encontro contará ainda com as participações dos representantes do Serasa, Jenifer Lau e Rafael Antônio, com mediação da analista de Competitividade do Sebrae, Bruna Rodrigues. Nos demais dias estão previstos quatro TED TALKS com os temas negativação, recuperação de dívidas, política de crédito e sua importância, monitoramento e automonitoramento. 

Fonte: Assessoria de Imprensa do Sebrae Tocantins

 

terça-feira, 21 de setembro de 2021

13ª edição da Festa da Colheita do Capim Dourado mantém tradição local

Foram três dias de festividades com ações comunitárias e atrações culturais

Trazendo um novo olhar sobre a forma de apresentar a comunidade Mumbuca para turistas e visitantes, encerrou no domingo, 19, a Festa da Colheita do Capim Dourado, a festividade mais marcante do povoado. Mais de duas mil pessoas participaram das atrações durante os três dias de evento, que contou com maratonas, desfiles, futebol, cavalgada, peças teatrais e premiações. A 13ª edição teve o apoio do Sebrae Tocantins e da Energisa.

O evento também teve um papel social fundamental com o projeto "Energia para Crescer”, realizado pelo Sebrae Tocantins e Energisa. "Nesse final de semana, tivemos a oportunidade de estar na Festa da Colheita, onde resgatamos um pouco da cultura do povoado Mumbuca, junto aos moradores. A Energisa entende que o seu papel vai além de distribuir energia; é por isso que estão sendo desenvolvidas ações sociais em todo o Estado”, destacou o gerente da Assessoria de Gestão de Projetos da Energisa, Leandro Fernandes. Na oportunidade, foi feito também o recadastramento de famílias de baixa renda.

De acordo com a analista do Sebrae, Admary Barbosa, a Festa envolveu todos, seja na organização, nas atividades realizadas ou na programação de um modo geral. “Foi um evento excelente. Nós do Sebrae, em parceria com a Energisa, contribuímos com estrutura, iluminação, material de comunicação, a fim de ter um ambiente que pudesse receber os visitantes, e que eles pudessem participar das atrações e conhecer a comunidade, trazendo esse novo olhar sobre a vida e trabalho do povoado”, pontuou.

Railane Ribeiro, diretora executiva e presidente da Associação dos Artesãos do Povoado Mumbuca, afirmou que o evento superou as expectativas. “Terminamos a nossa Festa e foi surpreendentemente bom. Contribuiu para integrar ainda mais a comunidade e nos unir para continuarmos levando nossa cultura por todo o País”, celebrou.

Povoado Mumbuca

O povoado está localizado próximo à rodovia TO-110, no trecho entre as cidades de Mateiros e São Félix do Tocantins. A comunidade é formada, em sua maioria, por descendentes indígenas e negros, vindos da Bahia em 1909, em busca de melhores condições de vida. Já a Festa da Colheita do Capim Dourado já faz parte da tradição e é promovida pela Associação dos Artesãos do Povoado Mumbuca. O período é uma oportunidade para conhecer cultura, tradições e saber como se dá o processo artesanal do capim dourado. 

Fonte: Assessoria de Imprensa do Sebrae Tocantins