domingo, 6 de junho de 2021

Ilha do Carlim: sossego e responsabilidade ambiental no entorno de Palmas

Texto, fotos e vídeo jornalista Mara Santos

A Ilha do Carlinhos, em Miracema, região central do Estado é a síntese do sossego. É o lugar para quem quer estar em contato direto com a natureza em busca de paz e tranquilidade. A beleza da ilha é uma combinação perfeita entre serra, faixa de areia e a água clara, calma e morna do Rio Tocantins ideal para banho. A ilha tem estrutura de chalés, área de camping e restaurante com cardápio caseiro.

Além das árvores nativas que compõem a paisagem do lugar, a principal característica da ilha é a decoração rústica com base no conceito de reciclagem. Aqui, móveis antigos, pneus e até bombas de combustíveis que foram descartados ganharam outras funções.


A geladeira velha virou armário e dispensa para as comprar do restaurante, os pneus foram transformados em vasos para plantas ornamentais e base para pia e a bomba de combustível foi se transformou em uma torneira. A decoração é uma atração à parte que encantou a turista Helena Beatriz Ribeiro de Souza, 31.

“Esta é a primeira vez que venho aqui e achei esse lugar rústico espetacular! Tudo aqui é muito natural, ótimo para passear com a família. A comida caseira também é muito saborosa, adorei. Essa ideia de reaproveitar o que iria para o lixo, achei interessante. Gostei de tudo, inclusive já estamos programando um luau para apreciar a lua cheia ainda este mês”, destacou Helena Beatriz.

Pelo 2º ano consecutivo o Tocantins não terá programação oficial para a temporada de praias, em consequência da pandemia provocada pelo coronavírus. O responsável pela ilha, Carlos Sardinha, destaca que nos últimos dias a procura pelo local aumentou bastante e os turistas são recebidos com toda medida de segurança sanitária, para evitar a transmissão de casos de covid-19.

“Fomos autorizados pelo município (de Miracema, onde fica a ilha) a receber os visitantes adotando todos os protocolos de higienização. O uso da máscara é obrigatório. Para evitar aglomeração atendemos somente por agendamento e lembramos que temos somente sete tendas na faixa de areia e elas foram instaladas obedecendo o distanciamento de dois metros cada uma. O mesmo distanciamento é mantido na hora de servir as refeições”, explicou Sardinha.

Preservação

Carlos Sardinha destacou que para manter a preservação do lugar é importante a colaboração de todos, não só dos que visitam a ilha, mas também de todas as pessoas que acampam nas faixas de areias ao longo do Rio Tocantins naquela região.

“Tem muita gente que acampa nas margens do rio e deixa lixo espalhado, uma agressão ao meio ambiente. Aqui nós recolhemos o nosso lixo, mas não é possível fazer isso em toda extensão da praia. Quero aproveitar e pedir para gestão municipal de Miracema que colocar um coletor de lixo no local de travessia principal da ilha e que a equipe recolha o lixo ao menos duas veze por semana. Essa medida já ajuda muito na preservação da natureza”, solicitou.

Entrevista com Carlos Sardinha:


Como chegar

A ilha está localizada a 75 km de Palmas indo pela TO-010 até o município de Lajeado. Após a ponte sobre o Rio Tocantins em Lajeado, seguir pela Rodovia Nicota Pires no sentido a Miracema até o km 17.

O visitante deve ficar atento, porque do lado direito há uma placa indicando o “Balneário Lucena”, onde fica a entrada que dá acesso à Ilha do Carlim por uma rodovia sem asfalto. Para chegar até a ilha, o turista conta com barcos que realizam a travessia, que custa R$ 5 por pessoa.

Contato

Fone: 63 98454 0041

Instagram: Ilha do Carlim


sábado, 5 de junho de 2021

Dia Mundial do Meio Ambiente: Unidades de Conservação garantem preservação da biodiversidade no Tocantins

As Unidades de Conservação (UCs) são criadas por leis específicas para proteger espaços territoriais e os recursos ambientais neles existentes

Monumento Natural das Árvores Fossilizadas do Tocantins

Na semana em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho), o Estado do Tocantins se orgulha de toda sua riqueza natural. Pelo menos 15% de sua área total dos 277.621 km² são de áreas protegidas, as chamadas Unidades de Conservação (UCs).

Parque Estadual do Cantão

As Unidades de Conservação (UCs) são criadas por leis específicas para proteger esses espaços territoriais e os recursos ambientais existentes. Elas são regidas pela Lei Federal 9.985/2000 e classificadas em categorias, de acordo com suas características e finalidade com a qual são criadas.

Parque Estadual do Lajeado abriga importantes nascentes que abastecem a capital

A principal mudança determinada a partir da criação de uma Unidade de Conservação é a definição de seus limites territoriais e de regras para normatizar sua ocupação e uso. De acordo com o diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), Warley Rodrigues, os principais tipos de unidades de conservação presentes no Tocantins são as Áreas de Proteção Ambiental (APA) e os Parques.

Dunas do Jalapão

As APAs são áreas mais amplas e têm como principal característica serem de uso sustentável. Ou seja, nelas é permitida a exploração de atividades econômicas, desde que observadas algumas restrições.

“Não é permitido, por exemplo, usar algumas classes de agrotóxicos, uma vez que a legislação ambiental é mais aplicada à conservação de aspectos do local e as atividades produtivas são controladas com mais rigor”, reforça Rodrigues.

Já os Parques são Unidades de Conservação integral e neles não podem ser realizadas atividades econômicas. “Os parques são áreas de preservação que possuem amostras relevantes de biomas e são destinados, basicamente, à pesquisa científica e ao ecoturismo”, resume o diretor.

Em várias áreas protegidas, projetos desenvolvidos pelo Naturatins, em parceria com as comunidades, têm obtido resultados positivos, com a realização de atividades econômicas de baixo impacto ambiental. Esses projetos conseguem conciliar a preservação da natureza com a presença humana.

O presidente do Naturatins, Renato Jayme, destaca a missão do Instituto. “É nossa missão proteger e conservar os recursos naturais do Tocantins, visando de uma forma integrada o desenvolvimento sustentável do Estado. É um dever nosso garantir que sobretudo essas áreas que são classificadas de extrema importância para a preservação do nosso bioma estejam protegidas, e para isso temos equipe e estrutura em cada uma delas, para que essa proteção aconteça e que atividades sustentáveis sejam desenvolvidas promovendo a integração homem e natureza”.

Nove unidades em operação

O Tocantins possui nove Unidades de Conservação em operação, sendo elas: Área Estadual de Proteção Ambiental das Nascentes de Araguaína, Área Estadual de Proteção Ambiental do Jalapão, Área Estadual de Proteção Ambiental Serra do Lajeado, Área Estadual de Proteção Ambiental Ilha do Bananal-Cantão, Monumento Natural Estadual das Árvores Fossilizadas do Tocantins (Monaf), Parque Estadual do Cantão, Parque Estadual do Jalapão e Parque Estadual do Lajeado.

Monaf

O Monumento Natural Estadual das Árvores Fossilizadas do Tocantins (Monaf) é uma Unidade de Conservação diferenciada, localizada no município de Filadélfia.  Há alguns milhões de anos o Tocantins abrigou uma floresta que hoje é considerada um dos maiores registros de vegetais fossilizados do mundo. 

O Monaf tem este nome em função da existência de tais sítios paleontológicos e arqueológicos onde são encontrados os fósseis de árvores como pteridófitas, esfenófitas, coníferas e cicadácias. Os fósseis são chamados de “Pedras de Pau” pela comunidade local.

Tais fósseis constituem uma peça-chave do patrimônio científico mundial, tendo enorme importância para estudiosos que investigam florestas, o clima e a ecologia planetária do período Permiano. Entre os elementos paleobotânicos do Monumento, destacam-se samambaias arborescentes. Estas, no Neopaleozóico, distribuíram-se largamente pela Terra em meio às comunidades de plantas higrófilas de terras baixas, exibindo uma notável diversidade de padrões morfológicos, anatômicos, ecológicos e de crescimento.

O alto índice de samambaias indica que a região central do Tocantins era uma planície costeira com um farto sistema hídrico durante o período Permiano. O clima era tropical, mas apenas com um estudo de campo mais detalhado será possível concluir se o ambiente era amazônico ou parecido com o Cerrado. Pode parecer que pouco mudou por ali nos últimos milhões de anos, mas os chapadões indicam o contrário. Eles surgiram depois das árvores fossilizadas e seriam dunas de deserto que se transformaram em rochas. Mais um sinal do valor histórico da Unidade de Conservação.

Wanja Nóbrega/Governo do Tocantins Fotos: Fernando Alves/Governo do Tocantins

 

 


Intervenção cultural pelo Dia Mundial do Meio Ambiente cria movimento coletivo por mundo mais sustentável

Iniciativa desenvolvida pela BRK Ambiental promove reflexões sobre a data e convida a população a mudar seus hábitos em prol de um futuro melhor 


 Para celebrar o Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado em 5 de junho, a BRK Ambiental, concessionária de água e esgoto em 47 cidades do Tocantins, lança a campanha “Conexão Futuro – Qual é o seu desejo para o meio ambiente?”. O objetivo da companhia é estimular as pessoas a avaliarem como os atos do presente podem contribuir com a construção de um mundo mais sustentável. 

 

A proposta é criar um movimento positivo capaz de estimular o compartilhamento de hábitos mais saudáveis e sustentáveis, conectando todos a um futuro melhor. A ação aposta em uma linguagem inspirada na arte visual urbana, com peças criadas com exclusividade pelo ilustrador Herbert Loureiro. 

 

O conteúdo está apoiado em quatro pilares: economia, consumo, educação e isolamento social, com mensagens que promovem reflexões sobre economia circular, consciência ambiental, redução da emissão de gases poluentes com a diminuição dos deslocamentos, entre outros. 

 

A ação está sendo apresentada nas redes sociais da companhia com mensagens que incentivam a reflexão ambiental, como “Pequenos gestos definem gerações” e “Compartilhe sustentabilidade, multiplique caminhos”. 

 

“A pandemia provocou uma série de impactos no mundo, inclusive no meio ambiente, e o nosso objetivo é transmitir uma mensagem de conscientização e acolhimento. Queremos estimular a coletividade e criar conexões que incentivem hábitos e atitudes mais sustentáveis. Acreditamos que as ações positivas praticadas no presente reverberam no futuro”, reforça Sandra Leal, responsável pelas operações da BRK Ambiental no estado. 

 

Fonte: Ascom BRK Ambiental

 

sexta-feira, 4 de junho de 2021

Prazo para candidatura ao título de Cidade Criativa da Unesco termina hoje, 04/06

Inscrição prévia submeterá candidatos à comissão nacional que remeterá dois selecionados brasileiros para organismo internacional

As cidades brasileiras interessadas em integrar o seleto grupo da Rede de Cidades Criativas da Unesco terão até sexta-feira (04.06) para submeter sua inscrição. A pré-seleção será aprovada pela Comissão Nacional - da qual o Ministério do Turismo faz parte – que é responsável pelo envio dos candidatos à sede do organismo internacional em Paris após endosso do Itamaraty. Os municípios poderão pleitear o título em uma das sete categorias disponíveis: arte e artesanato; design; cinema; gastronomia; literatura; artes - comunicação e mídia; e música.

Os gestores deverão preencher o formulário de candidatura, indicar uma pessoa de contato e um grupo gerenciador composto por três ou quatro representantes dos setores público, privado e civil da sociedade, que poderão desenvolver as iniciativas das Cidades Criativas em seu município, com um esboço de plano de ação por quatro anos. Essas propostas deverão ser encaminhadas ao e-mail comissao.unesco@itamaraty.gov.br até o dia 04 de junho de 2021. Todas as candidaturas endossadas pelo governo brasileiro devem estar acompanhadas de carta oficial do prefeito da cidade.

 “O título de Cidade Criativa é um diferencial competitivo para qualquer destino, em especial na retomada do turismo no pós-pandemia. E diante da nossa diversidade e riqueza cultural, o que não falta em nosso país são candidatos para essa honraria. O Ministério do Turismo tem muito orgulho em participar deste processo e esperamos em breve poder anunciar os novos destinos deste seleto grupo”, comentou o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto.

A Unesco estabeleceu limitação de apenas duas candidaturas por país, concorrentes em duas especialidades distintas. Para serem admitidas à rede, as candidatas deverão submeter-se a processo de avaliação por parte de peritos dos setores de cultura e indústria criativa, no âmbito da Unesco, com ênfase na área de especialização escolhida. As cidades candidatas deverão reconhecer a importância do desenvolvimento urbano sustentável e inclusivo e comprometer-se a promover o papel da cultura e da criatividade na implementação da Agenda 2030.

O organismo internacional aplica critérios de equilíbrio regional e temático na seleção das cidades, de modo a privilegiar áreas geográficas e especialidades criativas com menor representação na rede. No próximo ciclo de candidaturas, as áreas geográficas consideradas prioritárias são a África e os países árabes, enquanto as especialidades criativas menos representadas são o cinema e as artes - comunicação e mídia.

CIDADES CRIATIVAS – A Rede de Cidades Criativas da Unesco tem por objetivo favorecer a cooperação entre cidades que consideram a criatividade como um fator estratégico para o desenvolvimento sustentável, em seus aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais. As cidades que aderem à rede comprometem-se a compartilhar boas práticas e a desenvolverem parcerias para promover as indústrias da cultura e da criatividade no âmbito de seus planos de desenvolvimento urbano.

Atualmente, dez cidades brasileiras fazem parte da Rede Mundial de Cidades Criativas da Unesco, que, desde 2004, reconhece mundialmente esforços de cidades para colocar a economia criativa, por meio de projetos turísticos e culturais, no centro de planos de desenvolvimento urbano. São elas: Belém (PA), Florianópolis (SC), Paraty (RJ) e Belo Horizonte (MG), no campo da gastronomia; Brasília (DF), Curitiba (PR) e Fortaleza (CE), em design; João Pessoa (PB), em artesanato e artes populares; Salvador (BA), na música; e Santos (SP), no cinema.

Fonte: Ministério do Turismo

 

1º Encontro Cultural Indígena Xerente acontece nesta sexta, 4

Adaptado ao novo normal, projeto foi aprovado em edital estadual da Lei Aldir Blanc.

Danças tradicionais do povo Xerente estão programadas para o evento - Nonato Rocha - Governo do Tocantins

A aldeia Novo Horizonte, no município de Tocantínia, às margens do Rio Sono, na região central do Estado, recebe nesta sexta, 4, o 1º Encontro Cultural Indígena Xerente. Criado para valorizar as tradições indígenas, o evento começa às 8 horas, com abertura oficial, ritual de batismo, danças, corrida e dinâmica com as crianças da aldeia, apresentação da culinária típica e do artesanato Xerente, casamento tradicional, competição de arco e flecha, corrida de tora. O encerramento será marcado por uma apresentação de dança envolvendo representantes de toda a aldeia.

Adaptado para evitar a disseminação da Covid-19, o Encontro contará somente com a participação de integrantes da aldeia e de uma equipe de filmagem, devidamente testada para a doença, que produzirá produto audiovisual visando documentar e divulgar a cultura Xerente em escolas das redes municipal e estadual de ensino e outras instituições públicas.

A iniciativa, desenvolvida pelo Instituto Terra Dourada, foi contemplada com recursos da Lei Aldir Blanc, com destinação coordenada no Tocantins pela Agência do Desenvolvimento do Turismo, Cultura e Economia Criativa (Adetuc). Os incentivos foram disponibilizados, por meio de edital, seguindo critérios técnicos, para ações emergenciais voltadas ao setor cultural durante a pandemia de Covid-19.

De acordo com o cacique da aldeia, Pedro Filho, é uma preocupação fazer com que jovens e crianças vivenciem os costumes ancestrais, para garantir sua sobrevivência pelas próximas gerações. “Também consideramos fundamental fazer com que as pessoas de fora da aldeia conheçam e respeitem nossa cultura", explicou. 

Os proponentes lembram que, além de colaborar com a organização da programação, o projeto previa produção audiovisual do 1º Encontro Cultural Indígena Xerente no Dia do Índio, 19 de abril, com a participação de indígenas e moradores da região. Porém, diante da situação de agravamento da pandemia, naquele momento, a proposta foi adaptada para o formato que será aplicado nesta sexta.

“A destinação de recursos da Lei Aldir Blanc para projetos propostos por indígenas e para indígenas visam minimizar o impacto gerado pelas medidas de enfrentamento da Covid-19, mas também valorizar as tradições dos povos ancestrais”, afirma o presidente da Adetuc, Jairo Mariano, que ressalta outras ações da gestão Mauro Carlesse em favor das comunidades indígenas, como a distribuição de cestas básicas.

Fonte: Adetuc / Governo do Tocantins

 

 

quinta-feira, 3 de junho de 2021

Museu histórico de Arraias será revitalizado

O anúncio foi feito pelo presidente da Agência Tocantinense de Desenvolvimento Turístico, Cultura e Economia Criativa (Adetuc), Jairo Mariano, em reunião com o prefeito da cidade, Hermam Gomes de Almeida.

Localizado no centro de Arraias, o Museu Histórico passará por reforma -  Adilvan Nogueira - Governo do Tocantins

Quem conhece Arraias pela paçoca de carne seca e pelo Carnaval pode se surpreender com todo o potencial turístico deste município do Sudeste do Estado, que faz divisa com Goiás, a 425 km de Palmas. Além de uma cultura riquíssima, a região é marcada pela presença de comunidades quilombolas e por atrativos naturais pouco conhecidos, como trilhas, cachoeiras e cavernas.

O prefeito Hermam e a primeira-dama Edna Braz foram recebidos por Jairo Mariano – Seleucia Fontes - Governo do Tocantins

Para pedir apoio aos projetos do município na área, o prefeito de Arraias, Hermam Gomes de Almeida, e a primeira-dama e secretária de Ação Social, Edna Braz de Almeida, estiveram com o presidente da Adetuc, Jairo Mariano, e as superintendentes de Turismo, Maria Antõnia Valadares, e de Cultura, Lorena Ribeiro.

 “Queremos potencializar o que Arraias tem de melhor, e precisamos da ajuda do Governo do Estado”, afirmou o prefeito, lembrando a importância de inserir os quilombolas no contexto turístico local, já que alguns atrativos estão localizados em terras ocupadas por essas comunidades.

As cachoeiras do município ainda são pouco conhecidas - Prefeitura de Arraias - Divulgação

Maria Antônia Valadares, pontuou a importância de agregar as tradições culturais locais nos roteiros turísticos, sendo este um importante diferencial. Lembrou, ainda, que o Inventário Turístico do Estado chegará em breve ao município.

O presidente da Adetuc ressaltou as condições favoráveis do município, que é uma das portas de acesso terrestre ao Tocantins, está inserido na Região Turística das Serras Gerais e conta a presença da Universidade Federal do Tocantins, que possui no Campus de Arraias o curso de Turismo Patrimonial e Socioambiental.

“O Conselho de Políticas Culturais autorizou a reforma do Museu Histórico de Arraias, agora aguardamos o projeto técnico da Agência Tocantinense de Transportes e Obras”, anunciou Jairo Mariano, ao reafirmar o empenho do governador Mauro Carlesse em valorizar os municípios.

MTur registra conclusão de 126 obras no país entre março e abril

Trabalhos finalizados no 2º bimestre do ano contam com um investimento total de R$ 98 milhões e ajudam a preparar os destinos nacionais para a retomada do turismo

Mesmo em meio à pandemia, o Ministério do Turismo segue trabalhando na preparação dos atrativos nacionais para atender cada vez melhor os turistas no processo de retomada das atividades em todo o país. Os projetos incluem iniciativas como a reforma de praças públicas, parques, orlas e pavimentação asfáltica, entre outras.

O ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, destaca o empenho do governo federal pela conclusão de trabalhos que contribuam para a adequada oferta de atrativos turísticos no país. “Somos um governo itinerante e temos rodado todo o país para entregar algumas obras que, por muito tempo, representaram verdadeiros monumentos ao descaso em gestões passadas. Sob o comando do presidente Bolsonaro, seguimos um trabalho permanente de aprimoramento dos nossos variados atrativos para garantirmos a melhor estrutura possível à recepção de visitantes em todo o Brasil”, comenta o ministro.

Os maiores aportes, de R$ 61,3 milhões, ocorreram na Região Nordeste, onde houve a finalização de 57 trabalhos. Um deles foi a ampliação e a modernização do Centro de Convenções de Taboleiro Grande (RN), cidade palco de atributos naturais como a Caatinga. O projeto contou com R$ 195 mil, reforçando a capacidade do município de receber eventos em local apropriado, dotado de ar-condicionado, auditório e espaço para exposições.

Já o Centro-Oeste recebeu R$ 10,3 milhões, que permitiram a entrega de 14 obras. As intervenções incluíram ações como a construção de praças públicas, a revitalização de parques, pavimentação asfáltica, a implantação de parques e a aquisição de equipamentos para centros de convenções e eventos.

A Região Norte, por sua vez, recebeu outros R$ 10,3 milhões do MTur, que proporcionaram a conclusão de 10 projetos. Destaque para a urbanização da Orla da Vila Arigó de Santarém (PA), que contou com R$ 1,9 milhão e passa a oferecer iluminação em led, área gramada e calçamento, entre outras estruturas. O município, cenário de praias de água doce e cachoeiras, é uma das portas de entrada para o distrito de Alter do Chão, conhecido como o ‘Caribe brasileiro’.

Já o Sudeste teve investimentos de R$ 8,8 milhões, que permitiram a entrega de 20 obras. Uma delas foi a ampliação do Centro de Eventos de Votuporanga (SP), que contou com R$ 975 mil do MTur e ganhou piso de concreto, calçamento e banheiros, entre outras intervenções. Distante 520 quilômetros da capital paulista, a cidade, banhada por rios e córregos, ostenta atrativos a exemplo da Catedral Nossa Senhora Aparecida.

A Região Sul, por sua vez, foi o destino de R$ 7,2 milhões dos investimentos, com os quais houve a finalização de 26 obras. A relação engloba a construção do Parque da Vila São João em Irati (PR), que recebeu R$ 493 mil. A cidade, cuja população mescla descendentes de poloneses e ucranianos, reúne pontos turísticos a exemplo do mirante do monumento em homenagem a Nossa Senhora das Graças, um dos mais visitados no município.

As obras do MTur são realizadas preferencialmente nas cidades que constam do Mapa do Turismo Brasileiro, uma ferramenta do Programa de Regionalização do Turismo (PRT) que orienta a aplicação de recursos públicos em destinos que adotam o turismo como estratégia de investimento e alternativa de retorno econômico. As verbas provêm do orçamento próprio do órgão e de emendas parlamentares apresentadas ao Mtur.

ESTRUTURAÇÃO - No primeiro bimestre, o MTur já havia registrado a entrega de 110 obras de infraestrutura em todo o país, com um aporte total de quase R$ 50 milhões (Saiba mais AQUI). O resultado sucede um recorde em investimentos da Pasta na área ao longo de 2020, quando foram destinados cerca de R$ 1 bilhão a todas as regiões (Saiba mais AQUI). O valor investido no ano passado representou uma alta de mais de 120% na comparação com o aplicado em 2019 (R$ 445,6 milhões).

 

Fonte: Ministério do Turismo