quinta-feira, 18 de março de 2021

MP amplia o prazo para remarcações e utilização de créditos de reservas canceladas/adiadas por conta da pandemia

Medida provisória 1.036, publicada pelo Governo Federal na quinta-feira prorroga os efeitos da Lei 14.046, de 24 de agosto de 2020, que passa a autorizar que viagens e serviços turísticos que ocorreriam até 31 de dezembro de 2021 e já foram ou venham a ser impactadas pela pandemia possam ser tratados com remarcações, ajustes de créditos ou reembolsos, quando cabíveis, até o final do ano de 2022. 

Tomaz Silva/Agência (foto antes da pandemia)

A nova MP prorroga também até o final de dezembro de 2022 o prazo para que o consumidor utilize créditos adquiridos em renegociações de viagem já canceladas e que porventura não possam ainda ser utilizadas enquanto mantido o estado de pandemia.

A extensão dos efeitos da vigente Lei 14.046/20 traz necessário alívio para as agências de viagens, e continua tratando de todos os serviços turísticos intermediados que não estejam regulados por outra lei especial – caso das passagens aéreas contempladas pela Lei 14.034/2020 e ajustada pela Medida Provisória 1.024/20.

“Nosso pleito era para que as agências de viagens tivessem o fôlego necessário, pois estavam muito pressionadas com prazos de viagens de seus clientes vencendo e se encurtando demais, o que demandava negociações em série com fornecedores por prorrogações quase no escuro, na medida em que novas quarentenas, restrições e serviços limitados nos destinos nos deixavam sem opções”, conta a presidente da ABAV Nacional, Magda Nassar.

Importante lembrar que a nova MP mantém a regra estabelecida na Lei 14.046/2020, de que tanto nos casos de crédito a ser disponibilizado, quanto nos casos em que seja cabível o reembolso, serão deduzidos, sempre, os valores referentes ao serviços de agenciamento e intermediação já prestados, conquista particularmente atribuída aos esforços da ABAV.  Ao lado da presidente da entidade, Magda Nassar, trabalharam incansavelmente nesse pleito os dirigentes da Clia Brasil e Braztoa, com apoio das demais entidades integrantes do G20.

Para explicar em detalhes as regras e o alcance da nova MP, a ABAV Nacional promove nesta sexta-feira (19/03), às 15h, em seu canal do youtube live com a participação da presidente Magda Nassar e do assessor jurídico da entidade, Marcelo Oliveira.

Fonte: ABAV

 

terça-feira, 16 de março de 2021

Tocantinense Fernanda Castro é destaque no Programa Altas Horas

Empreendedora conta como foi o apoio do Sebrae na estruturação do turismo nas Serras Gerais


Divulgação

A empresária de turismo do município Rio da Conceição, Fernanda Castro, participou do quadro do Sebrae dedicado a apresentar histórias de superação no empreendedorismo do programa Altas Horas, da Rede Globo, apresentado neste sábado, 13. 

Ao lado do apresentador Serginho Groisman e da jornalista Maria Prata, a dona de agência de turismo contou como a região onde atua foi impactada com o projeto Fomento à Competitividade do Turismo das Serras Gerais, conduzido pelo Sebrae Tocantins.

Quando a Fernanda chegou em Dianópolis percebeu que não havia nenhuma agência de turismo na região de Serras Gerais. Ela contou que os analistas do Sebrae literalmente bateram na sua porta e lhe mostraram a importância do trabalho em rede com a comunidade local. Hoje já são dezenas de agências e centenas de guias turísticos.

“Foi uma ação coletiva, muitas pessoas já eram apaixonadas pelo turismo, mas não tinha ninguém que fizesse elas se juntarem para fazer as coisas acontecerem. E, de repente, o Sebrae chegou e falou: olha, nós vamos fazer esse link, vamos treiná-los e ensiná-los como fazer turismo de forma responsável”, contou a empresária.

Conforme relatado na entrevista, durante o projeto de Fomento a Competitividade do Turismo das Serras Gerais, o Sebrae ajudou a identificar pessoas chaves da região que fazem parte do trade turístico: redes de hotéis, restaurantes, artesãos, dentre outros. “Através dessas pessoas, fizemos um trabalho em rede e isso foi aumentando até chegarmos ao que somos hoje”, explica Fernanda.

O superintendente do Sebrae, Moisés Gomes, explica que a equipe de analistas do Sebrae percebeu as potencialidades e vocação da região e, literalmente, foram de porta em porta, para despertar as pessoas que ali viviam para empreenderem no turismo. “Para nós é motivo de muita alegria ver este progresso na região e entendemos que este despertar veio através das nossas capacitações e consultorias. Mesmo em meio a uma pandemia, estes empresários se mantiveram firmes e a Fernanda é um dos grandes exemplos de transformação da região”, comentou Gomes.

Segundo Fernanda, quando um turista chega na cidade, cerca de 30 pessoas são impactadas diretamente e mais de 100 indiretamente. “A gente considera que o vendedor do frango caipira, das hortaliças, da apresentação cultural, os donos dos atrativos, condutores, donos de agência, fazem parte de uma rede que se movimenta por cada pessoa que vem aqui”, conclui.

Parceria com o Sebrae Tocantins

“Uma das marcas desse empreendedorismo despertado na região das Serras Gerais tem um aspecto que nos chama muito a atenção. A maioria dos empreendimentos são conduzidos por mulheres e, quando elas não estão na liderança, apoiam diretamente na gestão do negócio junto com o esposo. Elas estão em diversas frentes nessa área. Uma inspirando a outra a desbravar o ecoturismo como algo que possa sustentar e dar segurança às suas famílias”, explica a diretora técnica do Sebrae, Eliana Castro.

Como pontuado pela jornalista Maria Prata, foi por meio das redes sociais que Fernanda começou a divulgar seu negócio, mas foi com apoio do Sebrae Tocantins que as ações se intensificaram. Fernanda contou que fez inúmeros cursos e capacitações, sendo o Empretec o principal, por ter ensinado a potencializar seu conhecimento para o empreendedorismo.

A empresária tocantinense aproveitou a oportunidade para convidar todos os telespectadores a conhecerem as Serras Gerais. “Venham fazer parte desse legado que estamos construindo. Estamos seguindo todos os protocolos de segurança. Vamos contemplar e aproveitar aquilo que Deus nos deu com muita responsabilidade social e ambiental”, finalizou.

Assista a entrevista na nossa página do Facebook.

Fonte: Assessoria de imprensa Sebrae

 

segunda-feira, 15 de março de 2021

Homenagem a meu grande amigo Nilo Alves: furando pedra com prego de papelão

Edvaldo Rodrigues: jornalista e escritor

Nilo Alves

No final da segunda metade da década de 1980, muitos filhos do esquecido Norte de Goiás comia o “pão que o diabo amassou”, exilados em terras distantes, buscando conhecimentos nas salas de aula das renomadas escolas superiores nos estados do Pará, Maranhão, Rio de Janeiro, São Paulo, Distrito Federal e, na sua grande maioria, na capital goiana. Eu, ainda muito jovem, carregando no peito a dor da negação educacional impostas às terras de Teotônio Segurado, compunha um especial grupo de estudantes portuenses matriculados na UFT –  Universidade Federal de Goiás. Foi ali, na Concha Acústica daquela instituição que tive meu primeiro contato com o cantor Nilo Alves, que já fazia sucesso com suas canções no meio universitário.

Foi amizade à primeira vista. De lá para cá, com o Tocantins passando de sonho libertário a uma realidade em construção, no caminhar soberano das nossas conquistas, fortalecemos os laços indissolúveis do companheirismo. Neste trilhar de buscas,  vivenciado a luta e a labuta cotidiana, emolduramos em nossas almas uma parceria do gostar um do outro, do respeitar os trabalhos literários que nossas mentes inventivas pescam nos momentos de desilusão, de desesperança e, às vezes, impondo tortura no desabrochar das paixões, que descontroladamente inundam nossos olhos com as lágrimas dos desamores dilacerantes, que como pesadelos pairam no ar em forma de nuvens de chumbo, a perturbar nosso viver sem amarras, que diuturnamente tentamos moldar o universo soberano das artes.

Nilo Alves, banhado e benzido pelos ramos da competência, se fez verdadeiramente um mosaico artístico. Cantava, compunha, produzia, e tenha conversa franca e aberta com seu violão de fala mansa, além de costurar com os fios retirados do novelo literário, contos e crônicas embebidos de uma suavidade poética singular. Era merecidamente integrante de um seleto grupo de artistas com cheiro de terra e peixe, paridos nas barrancas dos rios Araguaia e Tocantins, dentre eles se destacam expressividades como Genésio Tocantins, Braguinha Barroso, Maria Rita, Juraildes da Cruz, Juarez Filho, Dorivam, Éverton dos Andes, Diomar Naves, menestréis que nas últimas três décadas vêm esculpindo o aço com “inxó” de madeira, para convencer que são ótimos no que fazem, e por isso merecedores de reconhecimento.

Sabedor que sou desta dura realidade em que labutam nossos artistas, e buscando pincelar de humor nessa aprazível relação de amizade, resolvi então “aprontar” com meu irmão e parceiro de jornada cultural Nilo Alves. Certa feita, quando ainda ocupava o cargo de Secretário de Comunicação de Porto Nacional, intermediei junto a Secretaria de Cultura do município portuense um show para o lançamento de um CD deste genial cantor, músico, escritor e compositor. O espaço para o evento foi a Praça do Avião, no Setor Vila Nova, onde naquele momento acontecia uma Feira Gastronômica. Ali, ao som da algazarra noturna das várias gerações de portuenses em confraternização, armei “minha arapuca” para apanhar um homem e seu violão.

Como já era esperado, o show de Nilo Alves foi muito prestigiado. Ele foi aplaudido entusiasmadamente pelo público presente, que também comprou todos os CDs ali a disposição. Após o evento, escolhemos uma mesa afastada da grande massa e assim passamos a desenhar alguns projetos futuros. Ele, com a sua eloquência visionária impunha a mim um silêncio observador. Foi por isso que meus olhos encontraram “Moco Dizidério”, um jovem abobalhado amado por todos os portuenses. Alguns médicos de cátedra refinada o diagnosticaram como Autismo. Outros doutores de gente, atuantes nas periferias da cidade, afirmaram que era retardo mental. O certo é que somente a parteira e rezadeira “Salustiana Bunda Baixa”, identificou a causa da “moléstia” daquele rapaz: “era coisa de sangue”. Segundo ela, o jovem era a cópia fiel do pai, “Jurandir Cara de Cu”.

“Jurandir Cara de Cu” não falava, não ouvia e nem enxergava, mas era fazedor de menino. Botou dez filhos no mundo, paridos por dez mulheres pertencentes a “tribos diferentes”. Seu apelido era uma referência ao olho direito, quase encostado no esquerdo, afundando a parte superior do nariz. Nada disso o fazia um homem triste, que mesmo com todas estas deficiências vivia perambulando pelos aposentos íntimos de algumas “quengas” de destaque da vagabundagem local, isso graças, segundo os comentaristas de alcova da cidade, a sua virilidade e o enquadramento métrico de seu instrumento sexual.

Nilo Alves, sentado numa aconchegante cadeira de madeira e, acariciando seu violão que dormia no colo, era puro êxtase por ter apresentado seu trabalho em Porto Nacional e receber tanto apoio, mas não parava de reclamar. “Estou cansado. Carrego água em jacá de ladeira arriba, todos os dias corto lenha com machado de borracha. É assim que me sinto por não ter o reconhecimento merecido depois de tantos anos na estrada. Às vezes penso em parar, mas vem uma apresentação como esta, aí renascem as esperanças!!!” Quando me permitiu falar, injetei nele uma dose cavalar de autoestima: “Rapaz, você é muito bom!!! Toda a coletividade tocantinense admira seu trabalho, que já é parte da consciência cultural em todos os quadrantes do Estado.” Um largo sorriso emoldurou seu rosto.   

Meu plano era testar a segurança artística de Nilo Alves e “Moco Dizidério” era o gatilho principal daquela “prezepada”.  E ali estava ele, sentado num banco, “rosnando com seus botões”. Sabendo que aquele jovem especial decorava imediatamente tudo que ouvia, resolvi montar uma “pegadinha” para meu amigo cantor, e com a desculpa de ir ao banheiro me desloquei em sua direção e disfarçadamente a ele apresentei meu plano, isso depois de depositar no bolso de sua camisa uma nota de vinte reais, ao mesmo tempo em que o incentivei a comer pipoca e beber refrigerante, seu passatempo predileto. Após alguns sussurrantes ensaios, constatei que o “texto” estava na ponta da língua, e aí então combinei o sinal que daria para ele abordar a nossa “vitima”.

Após aquela preparação “teatral”, retornei ao convívio verborrágico de Nilo Alves e dali sinalizei a “Moco Dizidério” que era chegada a hora da sua atuação. Ele aproximou da nossa mesa, parou diante do renomado cantor tocantinense e emendou: “Quero um autógrafo do senhor!!!”. Com a alegria estampado no rosto o artista se movimentou para atender mais um “fã”. Antes dele apontar a caneta para desenhar seu nome num pedaço de papel, o filho de “Jurandir Cara de Cu” perguntou: “O senhor é aquele artista, aquele que pinta quadros, né? O senhor pinta os quadro de Jesus Cristo, né?” Senti a mesa tremer, e com muita dificuldade segurei o riso.

Nilo Alves olhou raivoso para “Moco Diziderio”, e disse bem alto: “Quadro de Jesus Cristo é uma porra, eu sou é cantor!!! Seu babaca, você não viu o meu show? Eu sou é cantor e não pintor!!!”. O rapaz se retirou em silencio e novamente ocupou seu banco, na alça de mira do meu olhar. E nosso artista desabafou: “Não aguento mais isso. Você compõe, musicaliza, produz, escreve, trabalha com seriedade, noites e noites sem dormir, dias e dias passando necessidade, pois esta é a realidade de quem faz arte no Tocantins, e ainda não somos reconhecidos por isso. Vou embora do Tocantins, pois isso não é justo”. Meu riso preso ameaçava desatar as amarras.

Em meio ao silencio que reinou em volta da nossa mesa, “Moco Diziderio” se aproximou novamente e lascou outra pergunta: “O senhor só pinta quadros de Jesus Cristo, ou pinta do capeta Também?” Nilo Alves ameaçou levantar-se, e alterado retrucou: “Seu porra, seu caralho, eu não pinto quadro de ninguém, nem de Deus nem do diabo. Eu sou é cantor, compositor. Que desgraça de quadro de Jesus é essa? Que caralho a quatro é esse?. Você já esta passando dos limites, eu sou é cantor seu imbecil!!” Neste momento me posicionei entre os dois, pois o clima ferveu. E meu amigo então retrucou: “Chega!!! Vou mudar de vida, vou ser camelô, vou montar um cabaré, e ser mais respeitado.”

Alguns minutos depois “Moco Diziderio” voltou, aproximou da nossa mesa e lascou: “Agora que me lembrei direito do senhor. Na semana passada o senhor vendeu um quadro de Jesus Cristo que pintou para minha vó, ela lhe pagou e você sumiu como troco!!!” Ciente do perigo que o jovem corria, o peguei pelo braço e o conduzi até o local onde sempre preferia sentar. Após depositar mais dez reais no bolço de sua camisa retornei para a convivência raivosa do meu irmão e amigo Nilo Alves, e ele vociferava: “Vou deixar de cantar, vou embora do Tocantins, pois Isso aqui é revoltante, ninguém valoriza o seu trabalho. Acho que não vale a pena insistir, não compensa continuar enxugando gelo”. Nada disso aconteceu. Ele continuou cantando, compondo, escrevendo maravilhosamente e fortalecendo sua persistência em furar pedra com prego de papelão. Foi acima de tudo um resistente, um vencedor. Um artista à frente do seu tempo.

 

 

 

 

 

 

Presidente da Adetuc vê ordenamento como chave para o fortalecimento do Jalapão

O presidente da Adetuc, Jairo Mariano, visita região Encantos do Jalapão e reforça parceria da entidade com gestores, empresas e entidades turísticas. 

Fotos: Henrique Lopes / Governo do Tocantins


Jairo Mariano ouve demandas de empresários locais.

O ordenamento das atividades do Jalapão, o fortalecimento do turismo local, o apoio às comunidades quilombolas e a retomada dos planejamentos e ações para o desenvolvimento do Turismo da Região, foram algumas das pautas tratadas pelo presidente da Agência do Desenvolvimento do Turismo, Cultura e Economia Criativa (Adetuc), Jairo Soares Mariano, durante visita ao Jalapão, ocorrida entre os dias 09 e 11 de março.

“Parcerias devem ser fortalecidas”, afirma presidente da Adetuc durante visita a Mateiros.

Com uma equipe reduzida e seguindo os protocolos de controle e combate ao Covid-19, Jairo Mariano, acompanhado da superintendente de Turismo, Maria Antônia Valadares, visitou as principais cidades incluídas no roteiro do Jalapão, conversou com gestores de Ponte Alta, Mateiros e São Félix do Tocantins sobre a execução do Plano de Ações para a região e ouviu as demandas dos gestores, que priorizaram ações nas áreas de infraestrutura e incentivo a integração dos roteiros turísticos entre as regiões do Encanto do Jalapão e Serras Gerais.

Durante as reuniões com os prefeitos, Jairo Mariano frisou a importância da parceria do Governo do Estado, por meio da Adetuc, para o impulsionamento do turismo, principalmente voltada às áreas de turismo de aventura, turismo de base comunitária e ecoturismo. “Viemos para somar forças com os municípios”, frisou o presidente.

Percorrendo os principais pontos escolhidos pelos visitantes na região turística mais conhecida do Tocantins, o presidente ouviu as demandas dos empresários, artesãos e demais entidades que atuam na região Encantos do Jalapão, entre elas a Associação Jalapoeira de Condutores Ambientais (Ajaca) e Associação Capim Dourado do Povoado de Mumbuca.

De acordo com Jairo Mariano, o fortalecimento do turismo na região, que tem sido prejudicado pela pandemia do Covid-19, é uma das prioridades do Governador Mauro Carlesse. “Visitar o Jalapão, saber quais são as suas principais necessidades é o primeiro passo para implantarmos políticas públicas de incentivo ao turismo que vão realmente atender a região. Além de ampliar as ações do plano estratégico para o desenvolvimento da região, queremos que, por meio do turismo, o dia a dia dos tocantinenses que vivem nessa região sejam transformado”, declara Jairo Mariano.

O presidente também ressaltou a relevância do ordenamento turístico para a otimização das atividades na região. Entre eles está a sinalização turística, controle de capacidade dos atrativos, integração com outras regiões turísticas e formação das empresas e agentes de desenvolvimento do turismo no Jalapão. 

Otimismo

A visita do presidente da Adetuc Jairo Mariano foi vista com otimismo pelos gestores das cidades visitadas, entre eles o prefeito de Ponte Alta, Kleber do Sacolão, que parabenizou o Governo do Estado e a Adetuc pela abertura dada aos municípios. “Que de fato a Adetuc possa estar mais presente nos municípios, pois a gente precisa dessa parceria. Espero que esta seja a primeira de várias reuniões, a gente precisa de todo o envolvimento e integração entre Estado e Município”, frisou.

Já os gestores de Mateiros e São Félix do Tocantins também afirmaram que o fortalecimento da parceria com a Adetuc viabilizará diversos benefícios para a região. “É muito bom saber que o Governo do Estado tem trabalhado para fortalecer o turismo na nossa região e atender às nossas demandas, pois isso trará melhoria para toda a população”, afirmou o prefeito de Mateiros Pastor João.

 “Temos diversas necessidades que foram ouvidas e serão levadas ao governador, desta forma, sabemos que o principal trabalho, que é o de mobilizar para que sejamos ouvidos, já foi feito. Hoje Jalapão traz muita visibilidade ao turismo estadual e isso irá se fortalecer com a presença Adetuc”, completou Carlão, prefeito de São Félix. 

Adetuc em Ação

Entre as ações de ordenamento turístico em execução pela Agência do Desenvolvimento do Turismo, Cultura e Economia Criativa (Adetuc) está o Projeto Turismo de Base Comunitária (TBC), que visa valorização da gastronomia por meio de oficinas de Gastronomia ministrada pela ex quebradeira de coco e chefe de cozinha premiada nacionalmente Ruth Almeida em comunidades quilombolas e restaurantes da região “Encantos do Jalapão”.

A ação tem o objetivo impulsionar a gastronomia regional, por meio da elaboração de pratos com insumos locais, além de integrar ao conhecimento dos empresários locais noções de manipulação de alimentos, segurança alimentar, apresentação dos pratos e elaboração de ficha técnica.

Fonte: Adetuc Tocantins

 

Pronampe é aprovado como crédito permanente pelo Senado

O texto do Pronampe permanente prevê, entre outras medidas, a extensão do prazo de carência dos empréstimos para seis meses e uma maior alavancagem do Fundo Garantidor

A senadora Kátia Abreu foi relatora da matéria. Pedro França/Agência Senado

O Senado aprovou na quarta-feira (10) o Projeto de Lei (PL) 5.575/20, que torna o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) uma política oficial e permanente de crédito. O programa foi criado em maio do ano passado para auxiliar financeiramente os pequenos negócios e, ao mesmo tempo, manter empregos durante a pandemia de covid-19, e já concedeu mais de R$ 37,5 bilhões em empréstimos, abrangendo cerca de 517 mil empreendedores.

O PL aprovado no Senado segue agora para a Câmara dos Deputados. Segundo o autor da lei que criou o Pronampe e também deste PL, senador Jorginho Mello (PL-SC), o caráter permanente do programa já estava previsto na lei aprovada no ano passado, mas o Projeto 5.575 trouxe as diretrizes que permitirão essa perenidade.

Segundo a relatora do projeto, Kátia Abreu (PP-TO), o país precisa adquirir uma cultura de apoio e incentivo às micro e pequenas empresas. “A ideia é dar um tratamento diferenciado às micro e pequenas empresas, consolidando os pequenos negócios como agentes relevantes de sustentação, transformação e desenvolvimento da economia nacional”, comentou. “Essas micro e pequenas empresas empregam 50% da mão de obra de carteira assinada do país, são 90% das empresas e produzem 27% do PIB”, defendeu a senadora.

O PL também prorroga, em mais seis meses, o prazo de carência dos empréstimos. “Essa prorrogação vai ajudar a empresa a precisar de menos crédito para a segunda fase da pandemia”, comentou a relatora. O teto da taxa de juros fixada será a taxa Selic + 6% ao ano. E a linha de crédito continuará sendo 30% do faturamento do ano anterior da empresa.

Para o presidente do Sebrae Nacional, Carlos Melles, a aprovação do PL é um momento histórico para as micro e pequenas empresas brasileiras. “O Pronampe emergencial foi uma das mais importantes medidas adotadas pelo governo federal, o Congresso Nacional e a Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa em apoio aos pequenos negócios. Agora, com a aprovação do projeto pelo Senado, nós damos um grande passo no sentido de consolidar uma política de crédito permanente, que assegure um maior acesso dos empreendedores aos financiamentos tão necessários nesse momento”, comenta.

Carlos Melles comemora a mudança no texto aprovado pelos senadores que permitiu uma maior alavancagem dos recursos. “Nossa expectativa é chegarmos a uma alavancagem de 4 vezes. O que significa que para cada R$ 1 real que o governo aporte no Fundo Garantidor, seja possível emprestar R$ 4 aos pequenos negócios”, complementa. O presidente do Sebrae também ressaltou que o PL permitiu que o Tesouro aporte mais recursos para o Pronampe nesse ano e, para os anos seguintes os recursos poderão estar previstos no Projeto de Lei Orçamentária, a exemplo do que já acontece com o Pronaf (programa de crédito rural).

Fonte: Assessoria de imprensa Sebrae

 

quinta-feira, 11 de março de 2021

Cozinha Mineira: patrimônio mundial

Sérgio Moreira


Feijão tropeiro, tutu de feijão, linguiça, torresmo e muito mais na culinária mineira

 

Lugar do encontro e do aconchego, onde ganham vida o fogão à lenha, o café passado na hora e o pão de queijo quentinho, as quitandas perfumadas e os assados fumegantes, a Cozinha Mineira acolhe e resume, de forma singular, a identidade e a pluralidade do estado. É a cozinha típica que também se eterniza na tradição das casas de farinha, dos moinhos de milho, das hortas de quintal e nas plantações.

 

No momento, uma jornada inédita se apresenta para temperar ainda mais a história e a diversidade da cultura alimentar de Minas Gerais: em um movimento pioneiro no país, a Cozinha Mineira, com todos os seus ingredientes, sabores, aromas e modos de fazer, está sendo trabalhada para se tornar patrimônio cultural do Estado e do Brasil.

 

O processo já começa com duas ações articuladas pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Por meio do Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), órgão responsável pelos registros e tombamentos no estado, a pasta deu início aos estudos para reconhecimento da Cozinha Mineira como patrimônio cultural imaterial de Minas Gerais.

 

Após concluída esta etapa, será solicitado ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) o registro da Cozinha Mineira como patrimônio do Brasil. Os dois passos são fundamentais para pleitear mais adiante, junto à Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), o posto da Cozinha Mineira como Patrimônio Cultural da Humanidade.



 O sabor da comida no fogão a lenha é especial

 

A cozinha é a alma de Minas Gerais, e vai além da sua crescente representatividade no Turismo e na Cultura do estado: a Cozinha Mineira gera milhares de empregos diretos e é responsável por 30% da vinda de visitantes ao estado, o que faz a economia girar nos diversos territórios mineiros. Pão de queijo, café, farinhas, doces, frutos, folhas, cachaças, azeites e queijos são apenas alguns dos itens que movimentam uma imensa cadeia produtiva e têm uma base sólida na agricultura familiar, fundamental instrumento para a valorização dos produtores, para a preservação da tradição e para o desenvolvimento sustentável.

 

“No sentido de valorizar todo esse patrimônio, o governo de Minas deu início ao processo de reconhecimento da Cozinha Mineira como patrimônio imaterial do Estado, além de elaborar, de forma participativa e colaborativa, o Atlas da Cultura Alimentar de Minas Gerais, que vai detalhar todos os alimentos e modos de fazer que são a base da nossa cozinha”, destaca o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira.

 

“A chegada deste reconhecimento irá projetar o estado mundialmente de forma orgânica, uma vez que a cozinha é um dos principais atrativos turísticos de Minas Gerais”, avalia o presidente da Frente da Gastronomia Mineira (FGM), Ricardo Rodrigues. “Minas é o primeiro estado a reconhecer toda a sua cozinha como patrimônio cultural de natureza imaterial, e isso é fruto de um trabalho que vem sendo realizado há muitos anos. A Cozinha Mineira, representada pelo respeito aos alimentos, pelo trabalho muito bem feito do campo à mesa, pelos mais variados ingredientes, modos de fazer e estilos de servir, traz uma identidade muito única e nos coloca no patamar das cozinhas mais bem representativas do país. Por esses e vários outros motivos ela já é e vai ser ainda mais um canal indutor do turismo nos níveis regional, nacional e internacional”, pontuou Rodrigues.

 

Atualmente, a Unesco reconhece algumas tradições relacionadas a alimentos e bebidas como parte da Lista Representativa do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. Entre eles estão a Dieta Mediterrânea, da Região Mediterrânea, a cozinha tradicional mexicana, do México, a refeição gastronômica dos franceses, da França, a base da culinária japonesa, chamada de Washoku, do Japão, e pratos e ingredientes específicos de países como Armênia (Lavash) e Turquia (café).

 

Ter a Cozinha Mineira e todo o imaginário que ela abriga nesta lista representativa da ONU colocará Minas Gerais e o Brasil em outro patamar do turismo mundial – de acordo com pesquisas recentes de empresas que prestam consultoria para a indústria do turismo em nível internacional, as duas principais tendências de viagens para os próximos anos envolvem experiências gastronômicas e maior proximidade com as comunidades locais.

 

Doce de leite, goiabada com queijo mineiro é espetacular

 

Para a presidente do Iphan, Larissa Peixoto, a riqueza da cultura alimentar de Minas influência de forma direta o processo de valorização do turismo cultural. “Em Minas Gerais já temos o registro do Modo Artesanal de Fazer Queijo de Minas nas regiões do Serro, da Serra da Canastra e do Salitre, e está em andamento o registro do Ofício das Quitandeiras de Minas. Estes saberes tradicionais constituem expressões de mineiridade e seus detentores os transmitem a cada geração. Nesse contexto, a culinária mineira vai muito além do ato de se alimentar. É expressão de cultura, ato social de formação identitária, fundada na memória e na tradição. Sua riqueza gastronômica contribui diretamente no processo de valorização do turismo cultural e do desenvolvimento social e econômico. O reconhecimento da Cozinha Mineira como Patrimônio Cultural do Brasil é de grande importância para a valorização e preservação dessa rica e saborosa identidade”, argumenta a dirigente do Instituto nacional.

 

Com base nos aspectos da diversidade, da história, da identidade e dos modos tradicionais de fazer, a Cozinha Mineira é um prato cheio para os viajantes que saem em busca de experiências aconchegantes em Minas Gerais, único estado brasileiro presente na lista das 10 regiões mais acolhedoras do mundo, segundo a Travellers Review Awards 2021, da empresa Booking.com.

 

O olhar para os sabores da Cozinha Mineira já faz parte das ações de reconhecimento dos bens culturais de natureza imaterial de Minas Gerais desde seus primeiros processos. Em 2002, o Iepha-MG registrou o Modo de Fazer o Queijo Artesanal da Região do Serro, que se tornou o primeiro registro imaterial do país. Desde então, muito se avançou no campo da preservação do patrimônio cultural de natureza imaterial.

 

Outro bem cultural mineiro que tem referências culinárias em sua identidade é a Festa de Nossa Senhora dos Homens Pretos de Chapada do Norte, registrada como patrimônio cultural imaterial de Minas Gerais em julho de 2013. O inventário das casas de farinhas e moinhos de milho também está em andamento e o cadastro já contabilizou 397 casas e moinhos distribuídos em 204 municípios, sendo que o município do Serro concentra o maior número: 23 casas de moinhos cadastrados.

 

Para amarrar estes processos, está em construção, conduzida pelo Iepha-MG, o Atlas da Cultura Alimentar de Minas Gerais, que integra o percurso em direção ao reconhecimento da Cozinha Mineira e irá fornecer elementos para permitir compreender o processo econômico e social envolvido no âmbito desta extensa e valiosa cadeia produtiva.

 

A presidente do Iepha-MG, Michele Arroyo, ressalta o forte traço presente na cultura gastronômica de Minas que ajuda a compreender a história do estado, do Brasil, e sua articulação diante de outros países. “Podemos perceber a expressão cultural da Cozinha Mineira na arquitetura, nas nossas paisagens culturais, nas festas, no nosso modo de receber quem vem de fora, de compartilhar o alimento, as receitas, de viver a vida privada e a coletiva nos lugares de encontro, no próprio espaço da cozinha e no espaço público. Essa cultura alimentar está viva em Minas, transcende o nosso espaço físico e passa ao nosso patrimônio imaterial. A partir de referências nacionais e internacionais, essa cultura se ressignificou e se consolidou como algo essencialmente mineiro. Pensar na Cozinha Mineira é pensar nas articulações e na centralidade que ela tem na vivência da cultura de Minas Gerais por cada um dos mineiros, para quem nos visita e para quem é de fora do país”.

 

A pesquisadora em gastronomia e chef de cozinha Vani Pedrosa salienta que a Cozinha Mineira é contemporânea dela mesma, pois sobrevive ao passar do tempo e se adapta constantemente. “Ela constitui um processo de memória do mineiro e guarda suas origens históricas, culturais e da biodiversidade do estado. Ao mesmo tempo, é inovadora e dinâmica. Ao preservá-la como um patrimônio, são resguardados a tradição, os modos de vida e o afeto de Minas Gerais. A nossa cozinha é muito familiar: desde os primórdios, o alimento sai do quintal, passa pela cozinha e vai para a mesa. Quem vai cozinhar sabe o que tem na horta, sabe a melhor forma de colher os alimentos, de prepará-los, e com isso vem a relação afetiva com a comida e o entendimento da família como um processo de alimentação integral – do corpo, da mente e do espírito. O alimento à mesa, para nós, mineiros, não é só nutrição. É também sinônimo de encontros, partilha e acolhimento”, aponta Vani.



 Para o chef de cozinha, pesquisador e professor de Gastronomia Edson Puiatti, “o reconhecimento vai proteger a cultura alimentar de Minas e nos referendar como mineiros, porque carregamos patrimônio desde o nascimento, seja pelas memórias familiares ou pelas nossas próprias. Chega no momento certo, em que a nossa cozinha completa 300 anos”. Ele destaca a importância de toda essa trajetória ser permeada por rituais, crenças, heranças e influências de tantas etnias. “Costumo dizer que a Cozinha Mineira vai muito além da tradição e das histórias, pois ela se traduz, também, em comportamento, simplicidade e hospitalidade. Tudo o que reflete o jeito mineiro de ser”, comenta o chef.

Festuris Connection

 

O Festuris Connection, evento exclusivo que acontece de forma presencial e online nos dias 6 e 7 de maio, no Hotel Master Gramado, confirmou mais um grande nome como palestrante. O empreendedor e escritor Geraldo Rufino abrirá a imersão em vendas Top Performer levando aos participantes a sua palestra “O Poder da Positividade”. 

De catador de latinhas a dono da maior recicladora de caminhões da América Latina, a JR Diesel. A história de vida de Rufino e a forma como conseguiu se reerguer as seis vezes que quebrou, o fez ser destaque no mundo do empreendedorismo e especialista no tema positividade

Geraldo Rufino já inspirou milhares pessoas com suas palestras, teve mais de 50 mil exemplares vendidos com seus dois livros e hoje é um fenômeno nas redes sociais com quase 1 milhão de seguidores. No dia 6 de maio, ele estará compartilhando suas lições de vida e vivências no palco do Festuris Connection.

 

O evento terá como destaque a imersão Top Performer, um grande treinamento de vendas do Turismo, e na modalidade presencial também contará com espaços para geração de negócios e networking, mentorias com especialistas e workshops de comercialização de produtos.

A pré-venda de ingressos segue até o dia 22 de março com valores especiais. A inscrição custa apenas R$ 199 no online e R$ 299 no presencial. A compra pode ser feita pelo site www.festurisgramado.com/connection, onde também estão todas as informações sobre o evento.

O Festuris Connection tem o patrocínio de Sicredi Pioneira RS, Master Hotéis e Nano Comunicação e Eventos.

Programa de Reputação e Engajamento Digital da Gastronomia

O Programa de Reputação Digital da Gastronomia de BH disponibiliza aos interessados um relatório personalizado do seu negócio, que permite entender e conhecer a própria reputação e o engajamento digital nas principais plataformas de avaliação (Google Meu Negócio, Facebook/Instagram, Trip Adivisor, IFood e Yelp). O relatório personalizado será gratuito para os 200 primeiros inscritos.

Programa de Reputação e Engajamento Digital da Gastronomia de BH vai até  30 de março, Evento on-line, Inscrições gratuitas: renato.lana@sebraemg.com.br ou  (31) 3379-9179, Conheça mais detalhes sobre o projeto no link: http://www.mg.agenciasebrae.com.br/sites/asn/uf/MG/inscricoes-abertas-para-o-programa-de-reputacao-e-engajamento-digital-da-gastronomia-de-bh,5162b8dab6177710VgnVCM1000004c00210aRCRD

 Coluna Minas Turismo Gerais  Jornalista Sérgio Moreira  informações sergio51moreira@bol.com.br     @sergiomoreira

 

 

ABAV seleciona perfil de compradores para capacitações e rodadas do Match Business

 

Evento virtual será realizado nos dias 11 e 12 de maio abrindo o calendário anual da entidade

O calendário de eventos da ABAV Nacional ganha este ano um reforço com uma programação de capacitações e rodadas de negócios virtuais que acontecerão nos dias 11 e 12 de maio. A prospecção de fornecedores do ABAV Match Business foi iniciada esta semana e a inscrição de compradores convidados deve abrir na segunda quinzena do mês, já com o detalhamento do perfil do público-alvo.

Idealizado com o objetivo de compor a prateleira de serviços, produtos e destinos nacionais e internacionais e impulsionar os negócios do setor ainda no primeiro semestre do ano, o evento aposta na seleção de audiência especializada e na dinâmica de capacitações e rodadas de negócios que passarão por um filtro prévio da organização para identificar o match perfeito consoante áreas de atuação e interesses dos participantes.

Cada capacitação terá a duração de 40 minutos, seguida de 60 minutos de rodadas de negócios. A expectativa da organização é estimular até seis reuniões por rodada, de forma a ampliar ao máximo as chances de assertividade nas negociações.

O evento também possibilitará oportunidades de empresas ou marcas participarem como patrocinadoras dos treinamentos e capacitações oferecidos na programação, estendidas igualmente às rodadas de negócios.

A programação de capacitações e treinamentos e os critérios para a seleção dos compradores deverão ser anunciados em breve, mas os interessados já podem antecipar uma consulta sobre os modelos de participação disponíveis pelo e-mail atendimento@abav.com.br ou telefone (11) 94307-9688.