quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Ex-presidente da Associação Tocantinense de Municípios assume a Adetuc

Jairo Mariano, ex-presidente da Associação Tocantinense de Municípios (ATM) e ex-prefeito de Pedro Afonso (ambos por duas vezes), assumiu na terça-feira, 2, a presidência da Agência do Desenvolvimento do Turismo, Cultura e Economia Criativa (Adetuc).

Jairo Mariano é formado em Ciências Contábeis, com especialização na área da Administração e possui larga experiência de gestão, tanto na esfera pública quanto privada. Esequias Araújo

Com essa mudança, Tom Lyra deixa de acumular a presidência da Adetuc e passa a se dedicar exclusivamente à Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços (Sics). Jairo Mariano destacou, durante a posse, que é uma grande responsabilidade e satisfação gerir as políticas públicas voltadas para as áreas da cultura e do turismo.

Quem é

O novo presidente da Adetuc é formado em Ciências Contábeis, com especialização na área da Administração. Possui larga experiência de gestão, tanto na esfera pública quanto privada.

Foi prefeito de Pedro Afonso por dois mandatos consecutivos; ocupou a presidência da Associação Tocantinense de Municípios (ATM) por duas vezes e foi vice-presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), sendo o primeiro gestor público tocantinense a ocupar o cargo.

Também foi presidente do Consórcio Delta do Tocantins e do Território Nordeste do Tocantins, além de ter ocupado a chefia de gabinete da Presidência e a Gerência de Defesa do Setor Industrial da Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (Fieto).

Atuou em diversos conselhos, como o Conselho Estadual de Meio Ambiente; o Conselho de Distribuição do ICMS do Tocantins; o Conselho Estadual de Ciência e Tecnologia, o Conselho de Energia Elétrica do Tocantins, ambos no Sebrae e, ainda, o conselho na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam). Também integra o Comitê Gestor das Obrigações Acessórias do ISSQN.

 

 

 

terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

Governo do Estado libera pagamentos dos editais da Lei Aldir Blanc

No total, são R$ 17.489.858,99 injetados na economia criativa tocantinense.

Os pagamentos foram executados pela Secretaria da Fazenda e Planejamento (Sefaz) nesta terça, 2. Os recursos federais são voltados exclusivamente ao setor cultural, e visam socorrer a classe artística durante o estado de calamidade pública provocado pela pandemia da Covid-19.

Elaborados pela Agência do Desenvolvimento do Turismo, Cultura e Economia Criativa (Adetuc), os 13 editais premiam a trajetória e a produção individual ou coletiva de artistas, companhias, grupos, associações, pontos de cultura, coletivos, cooperativas e empresas de natureza cultural. No total, são R$ 17.489.858,99 injetados na economia criativa tocantinense.

O primeiro edital, lançado em novembro, destinou R$ 7,5 milhões para projetos de Patrimônio Cultural, Linguagens Artísticas e Áreas Técnicas. Outros 12 editais, lançados em dezembro, distribuíram cerca de R$ 10 milhões para as áreas de Artesanato, Artes Visuais, Audiovisual, Circo, Comunidade Afro Brasileira e Quilombola, Dança, Literatura, Mestre e Mestras, Música, Patrimônio Cultural Material e Imaterial, Povos Indígenas e Teatro.

Os integrantes do Conselho de Políticas Culturais (CPC-TO) participaram da elaboração, distribuição de valores e validação dos editais. Todo o processo de inscrição foi virtual, por meio da plataforma mapa.cultura.to.gov.br, com canais de orientação presencial e virtual abertos pela Adetuc, que também abriu edital de chamamento público para seleção de 18 pareceristas especializados em cada um dos segmentos artísticos representados nos editais.

Quanto ao Auxílio Emergencial, o valor total destinado diretamente aos artistas era de R$ 1.198.667,80. Como boa parte dos artistas já havia sido beneficiada no Auxílio Emergencial Geral ou não se enquadrava nas exigências do Governo Federal, foram pagos R$ 39 mil, no total. Parte dos recursos excedentes foi realocada para pagamento de projetos suplentes, obedecendo-se a ordem de maior pontuação.  

Todos os projetos deverão ser executados em 2021. 

Fonte: Adetuc Tocantins

 

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

Minas Gerais atrai turistas com vinhos, azeites, cafés e queijos

Por Sérgio Moreira

O turismo é a maior indústria do mundo sem chaminé. No mundo, em cada 5 empregos um é diretamente ligado ao turismo. Para incrementar o turismo em Minas Gerais, vários pontos de agrobussiness estão sendo criados, fazendo o elo entre o produtor rural com o turismo, gerando emprego e renda.

Minas Gerais potencializa a produção de uva para a fabricação de vinhos

Minas Gerais foi eleito como um dos destinos mais acolhedores do mundo de acordo com o ranking global do Traveller Review Awards 2021. Essa é a primeira vez que locais brasileiros estão na lista dos "dez mais". A hospitalidade dos mineiros, as riquezas históricas, as belezas naturais e as comidas típicas estão alçando voos internacionais.  

Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), por exemplo, colabora para alavancar o setor, gerando tecnologias para impulsionar o mercado de produtos tipicamente mineiros e torná-los cada vez mais conhecidos. Vinhos, azeites, cafés e queijos premiados em concursos fora do país são atrativos para turistas em várias regiões. 

Quando se trata de turismo do vinho, ou do enoturismo, o destaque vai para municípios do Sul de Minas e da região da Mantiqueira. A partir de pesquisas da Epamig, a tecnologia da dupla poda foi implantada em uma série de cidades e, hoje, é possível produzir vinhos finos de inverno, atrair visitantes e proporcionar experiências gastroturísticas encantadoras. A pequena Andradas, situada na microrregião de Poços de Caldas, já colhe bons resultados.

A Casa Geraldo é um exemplo de vinícola que possibilita ao turista conhecer as estruturas da propriedade, passear pelos vinhedos, experimentar vinhos premiados e aprender mais sobre técnicas de degustação da bebida. O sócio-proprietário, Luiz Henrique Marcon, lembra que, antes da pandemia, o espaço recebia cerca de mil visitantes por semana.

"A ideia é fazer com que nosso complexo promova a marca e que a gente consiga agregar mais valor aos nossos produtos. O enoturismo é muito importante porque ganhamos com a produção dos vinhedos e também vendemos a experiência com a viticultura", destaca.

O fundador da vinícola Stella Valentino, José Procópio Stella, também situada em Andradas, chama atenção para o fator impulsionador que o enoturismo causa em outras cadeias produtivas do município. Para ele, o vinho atua como um 'chamariz' que beneficia redes hoteleiras, restaurantes, artesãos e demais indústrias locais. 

"O vinho, por natureza, é um produto que chama turistas. Isso ocorre no mundo inteiro. Em Minas Gerais não é diferente, principalmente depois que começamos a produzir vinhos finos com o auxílio das tecnologias da Epamig. Creio que temos potencial para produzir vinhos em praticamente todo o estado, não só na Mantiqueira", enfatiza.

Em 2008, a Epamig foi a responsável pela extração do primeiro azeite extravirgem brasileiro. O feito ocorreu no pequeno município de Maria da Fé, na Mantiqueira, e hoje a região conta com cerca de 200 olivicultores e 60 marcas de azeites destaques em circuitos gastronômicos, detentoras de prêmios nacionais e internacionais. 

O azeite também embala roteiros e desperta a curiosidade de turistas na região. Segundo o pesquisador da Epamig em olivicultura, Pedro Moura, grande parte dos produtores locais está focado no gastroturismo. O modelo de negócio consiste em equipar as propriedades para proporcionar aos turistas imersões completas na produção do azeite.

Em Poços de Caldas, o empresário Moacir Carvalho Dias administra a fazenda Irarema, que tem a maior parte de seus ganhos financeiros em decorrência do gastroturismo. O empreendimento é familiar e inclui restaurante, cafeteria e visitas à propriedade, fundada em 1870. 

De acordo com Dias, a fazenda recebe, em média, 500 visitantes por final de semana, mas o número chega a dobrar em feriados prolongados. Ele conta que dificilmente o empreendimento sobreviveria apenas com a venda de azeites em lojas e supermercados. A possibilidade de atrair visitantes maximiza os lucros, diversifica as fontes de renda e gera valor agregado ao produto final. 

"O que mais chama atenção dos turistas durante as visitas é o conjunto da obra. A gente faz um 'tour' didático por todo ciclo de produção do azeite: explicamos as etapas, mostramos como é fabricado, promovemos degustações, ensinamos como detectar azeites adulterados e instruímos o turista a sempre comprar azeites brasileiros”, explica

Minas Gerais é o maior produtor de café do Brasil

Minas é o maior produtor de café do Brasil e possui o título de melhor café do mundo conquistado no Cup of Excellence, principal concurso internacional de qualidade da bebida. Em novembro de 2020, o grão produzido com a cultivar Paraíso H419 da Epamig, no município de Coromandel, alcançou o 1° lugar na 8ª edição do Prêmio Região do Cerrado. A saca com 60 quilos foi leiloada por R$ 20.717,00.

O reconhecimento concedido aos cafés mineiros desperta a atenção de turistas. Para a Q-Grader, Larissa Fassio, o gastroturismo do café tem o poder de transformar as pessoas por meio de estímulos dos sentidos. De acordo com a especialista, o entendimento além dos sabores presentes na xícara promove a valorização do trabalho e do empenho dos produtores.

"Caminhar por cafezais desperta o sentimento de pertencimento, de envolvimento com o processo produtivo como um todo. Faz com que o turista tenha mais consciência na hora de consumir o café. Como consequência, ele valoriza mais o grão e propaga a cultura. Tudo se liga, se encaixa e transforma para melhorar a vida das pessoas", reforça.

No Sul de Minas, principal região produtora do grão, um percurso de 35 quilômetros compõe a Rota do Café. O trajeto compreende os municípios de Carmo de Minas e São Lourenço e proporciona aos turistas uma experiência única em fazendas centenárias. Já em Patrocínio, maior município produtor de café de Minas e do Brasil, os turistas têm a possibilidade de visitar uma série de propriedades. 

Minas Gerais possui a mais antiga escola de laticínios do país, o Instituto de Laticínios Cândido Tostes (ILCT), da Epamig. Fundado em 1935, ele contribui para a indústria brasileira de produtos lácteos com pesquisas, difusão de tecnologias e cursos técnicos e de capacitação. A empresa também mantém o Centro de Pesquisa e Treinamento em Queijos Artesanais em São João del-Rei, que dá suporte à cadeia produtiva de queijos de leite cru.

O produtor de queijos da Serra da Canastra, Rafael Soares, recebe turistas em sua propriedade e exibe, com orgulho, todo o processo de confecção de queijos, desde a ordenha até a comercialização em queijaria própria. "Ao atrair uma pessoa interessada em conhecer todo o processo produtivo de um queijo mineiro, eu consigo agregar valor ao meu produto final e não preciso passar por atravessadores que reduzem minha margem de lucro", observa.

Os queijos mineiros estão sendo destacado no Brasil e exterior

Além da Serra da Canastra, as regiões produtoras de Queijos Minas Artesanais (QMA): são Araxá, Campos das Vertentes, Cerrado, Mantiqueira de Minas, Serra do Salitre, Serro, Triângulo Mineiro e Serras da Ibitipoca. 

Minas também possui regiões produtoras de Queijos Artesanais Mineiros (QAM) reconhecidas pelo IMA: Alagoa (Queijo Artesanal de Alagoa), Mantiqueira de Minas (Queijo Artesanal Mantiqueira de Minas), Serra Geral, Vale do Jequitinhonha (Queijo cabacinha) e Vale do Suaçuí (Queijo Artesanal do Vale do Suaçuí).

Ushuaia na Patagônia Argentina tem bar antártico

Ushuaia encanta com a cidade entre montanha, a neve, gastronomia e a natureza

Ushuaia é uma cidade turística na Argentina que fica no arquipélago da Terra do Fogo, no extremo sul da América do Sul, conhecido como "fim do mundo". Localizada em uma colina íngreme , a cidade oferece vários atrativos como esportes na neve e na natureza, passeios pelas montanhas, gastronomia deiversificada , e uma paisagem maravilhosa. A cidade é cercada pela cordilheira Martial e pelo Estreito de Beagle. Ela serve como base para cruzeiros e passeios pela Antártida que passam pela ilha.

Ushuaia vem desenvolvendo vários atrativos para os turistas, a mais nova atração para as pessoas é um bar antérico, o Krund, lugar que leva o nome de Krund, um personagem histórico, foi o primeiro carteiro da Terra Do Fogo e quem conectava a ilha que fica no sul da Patagônia Argentina. Hoje o bar segue os seus passos e leva você numa viagem através do tempo, entre mitos e lendas e histórias reais de um grande aventureiro e desbravador do Fim do Mundo.

O lugar é muito pitoresco, típico da região, uma casa antiga, de pioneiros fueguinos, com seu pátio aquecido que permite curtir a parte externa do bar a pesar de qualquer variação do clima. É possível a presencia dos elementos fueguinos, como a madeira de lenga dos móveis, a chapa, a pedra e o fogo, presente nas lareiras dispostas tanto nos espaços internos como nos do exterior.

O bar é a atração no “fim do mundo”

Para estar sempre conectado, o lugar oferece conexão à internet o que permite a você poder conectar-se e compartilhar com quem quiser no mundo, via Internet! Afinal de contas, não é sempre que você está no Confim do Planeta!!

Cervejas artesanais, vinhos argentinos e variado cardápio atraem o público

O Bar Krund oferece deliciosas cervejas artesanais fueguinas e nacionais, uma grande variedade de drinks e os melhores vinhos da Argentina que acompanham pratos com exclusivos ingredientes locais, com a centolla (King Crab) como estrela gastronômica. Além dos maravilhosos tartines de centolla que são o highlight do Krund.

Centolla, tem receitas especiais do Krund.

Coluna Minas Turismo Gerais Jornalista Sérgio Moreira  @sergiomoreira63  informações para  sergio51moreira@bol.com.br

 

Antônio Maglione, ex-diretor da Rede Tropical de Hotéis, morre de Covid-19 em São Paulo

Por Paulo Roberto Pereira

O ex-diretor regional Norte da Rede Tropical de Hotéis e gerente geral do Tropical Hotel Manaus, Antonio Teixeira Maglione, de 62 anos, morreu no início da semana, em São Paulo, devido a complicações decorrentes da infecção pelo Coronavírus (COVID-19).

Foto: Divulgação

Antonio Maglione ainda estava morando em Manaus, apesar do fechamento do hotel devido a problemas financeiros e o consequente leilão judicial que passou o controle da instituição hoteleira para a Fametro.

A infecção do vírus se manifestou de forma violenta na segunda semana de janeiro de 2021. Apesar de medicado, o estado de saúde dele não era bom, o que fez a família, que é radicada em São Paulo, providenciar a transferência em UTI aérea para a capital paulista.

No último domingo, dia 24, seu estado de saúde se agravou por conta de complicações pulmonares e ele veio a falecer. Antonio Maglione deixa três filhos e um legado de grandes amigos e admiradores em Manaus, devido à luta que travou para impedir o fechamento do hotel.

Maglione chegou a Manaus em 2011. Como fazia parte da diretoria executiva da Rede Tropical, desembarcou na capital amazonense com a missão de promover o fechamento do empreendimento, cada vez mais deficitário.

Em vez de fechar, usou seu poder de persuasão e talento nos negócios para arrumar a casa e manter o hotel funcional. O bom relacionamento com as forças armadas e a classe política deu nova vida ao Tropical.

Em pouco tempo, o aspecto decadente do hotel foi mudando e ele voltou a ser procurado para grandes eventos. “Não podemos perder negócio. Sempre é possível chegar a um acordo bom para todos”, dizia ele.

Mas as dívidas eram maiores que a força de vontade do gerente e dos funcionários, até que em 2018, o hotel fechou suas portas. Uma perda irreparável para a cidade.

Agora, a pandemia leva aquele que deixou tudo em São Paulo, sua terra natal, para ficar na história como aquele que estendeu a vida do Tropical Hotel por mais de sete anos.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

Gilson Machado Neto assume presidência do Conselho Deliberativo da Embratur

Ministro do Turismo destacou a união de esforços pela recuperação do setor e apontou medidas adotadas pelo governo federal para socorrer empresas

Ministro do Turismo destacou a união de esforços pela recuperação do setor. Crédito: Roberto Castro/MTur

“Ministério do Turismo e Embratur possuem sinergia total, e quem ganha com isso é o Brasil”. Foi o que enfatizou o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, ao assumir nesta quarta-feira (27.01), em Brasília, a presidência do Conselho Deliberativo da Embratur (Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo). Na primeira reunião ordinária do ano do colegiado, Machado apontou a recuperação do turismo a partir de medidas adotadas pelo governo federal e destacou a atenção do presidente Jair Bolsonaro às necessidades do setor.

“O setor começou a apresentar sinais de recuperação no segundo semestre de 2020, ainda na gestão do ministro Marcelo Álvaro, e esta é uma tendência, como no caso das empresas aéreas. O cenário está melhorando bastante graças ao governo Bolsonaro, com atitudes enérgicas. Temos a principal vocação para o turismo após a pandemia, que é o turismo de natureza, e isso é um grande diferencial, juntamente com a vacinação contra o coronavírus pelo nosso governo, que trará segurança a turistas e trabalhadores”, ressaltou o ministro.

 Gilson Machado citou iniciativas a exemplo da disponibilização do Selo Turismo Responsável pelo MTur, que indica o cumprimento de medidas de prevenção à Covid-19 por atividades da área e que já soma mais de 26 mil adesões, e a oferta de R$ 5 bilhões em crédito a empresas do segmento por meio do Fundo Geral de Turismo (Fungetur). O ministro também destacou o repasse de R$ 8,3 milhões a 16 estados e ao Distrito Federal para a promoção de atrativos locais, a fim de reforçar o posicionamento de destinos no pós-pandemia.

O presidente da Embratur, Carlos Brito, empossado como secretário executivo do Conselho, enalteceu o empenho do governo e do trade pela retomada do turismo. “É uma alegria poder somar a tantos esforços para uma verdadeira transformação do turismo no Brasil. Tivemos vitórias verdadeiramente históricas desde o início do atual governo, e a minha intenção é seguir a linha desenvolvida pelo ministro do Turismo, ressaltando todo o potencial que o nosso país tem para ser o protagonista no setor do turismo”, declarou.

A reunião teve a participação de Manoel Linhares, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH Nacional); de Marco Ferraz, presidente da CLIA Brasil (Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos); de Roberto Nedelciu, presidente da Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa); de Paulo Solmucci Júnior, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), e de Marta Feitosa, técnica de turismo da Confederação Nacional de Municípios (CNM), entre outros integrantes do Conselho Deliberativo da Embratur.

Fonte: Ministério do Turismo

CAPACITAÇÃO: MTur e IFRS abrem inscrições para mais 9 cursos gratuitos

Parceria promove qualificações em diferentes temáticas como idiomas, língua portuguesa e indicação geográfica

Acordo de cooperação entre MTur e IFRS viabiliza oferta de 22 cursos gratuitos. Crédito: Divulgação

Estão abertas as inscrições para mais nove cursos gratuitos voltados a profissionais do setor turístico. As qualificações incluem seis turmas de diferentes níveis de inglês, uma turma para o curso "Indicação Geográfica: Agregando Valor a Produtos e Regiões” e duas turmas de português como língua adicional, voltadas para profissionais de turismo refugiados e imigrantes, além de brasileiros que queiram aprimorar o conhecimento na língua.

As inscrições podem ser realizadas até o dia 30 de junho de 2021. Clique AQUI para se inscrever.

A oferta de cursos é fruto de uma parceria entre o Ministério do Turismo e o Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) que tem o objetivo de ampliar o acesso à capacitação de profissionais do setor e de promover a qualificação do turismo nacional. Os cursos devem ser finalizados até o dia 31 de julho de 2021, prazo final também para emissão de certificado. Para ter direito ao documento, é necessário que o aluno atinja média final mínima de 60%. Os cursos também estão disponíveis para profissionais de outras áreas que desejam se capacitar nos universos temáticos oferecidos.

Além destes, outros dois cursos anunciados no início do mês seguem com inscrições abertas: o de Agência de Viagem e Turismo e o de Libras: compreensão básica. A previsão é de que mais 12 cursos abram inscrições nos próximos dias.

Clique aqui e confira a lista completa de cursos a serem ofertados pela parceria entre o MTur e a IFRS.

Fonte: Ministério do Turismo

quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

O Parque Estadual do Jalapão (TO) será concedido à iniciativa privada

O BNDES divulgou nessa terça-feira, 26, que o Tocantins foi um dos seis Estados que aderiram ao seu Programa de Estruturação e Concessão de Parques Naturais, lançado no final do ano passado. O Parque Estadual do Cantão também está inserido no programa. O Banco já tem contratos com o Tocantins, Bahia, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pernambuco e Rio Grande do Sul.

Dunas do Jalapão. Arquivo Adetuc

Pelo programa, o Banco oferecerá suporte a processos de desestatização de serviços de visitação. Será concedido à iniciativa privada inicialmente um conjunto de 26 unidades de conservação e outros ativos correlatos. Esses parques naturais estão nos estados de Tocantins, Bahia, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pernambuco e Rio Grande do Sul. Pelos contratos, o BNDES vai oferecer apoio, avaliação, estruturação e implementação de projetos visando à concessão dos parques.

Os Parque Estaduais do Jalapão e do Cantão serão o foco dos estudos do BNDES para viabilização de alternativa que conjugue boas práticas ambientais com geração de renda no Tocantins, por exemplo. Esses parques protegem deltas e a vegetação de cerrado que compõem a região, abrigando também cachoeiras, montanhas e nascentes naturais (fervedouros).

Segundo o BNDES, o programa de concessões de unidades de conservação vai atrair investimentos para aprimorar a qualidade dos serviços prestados em cada parque, com a consequente melhora da experiência dos visitantes. “Os contratos vão prever melhorias desde investimentos básicos em infraestrutura, como banheiros, sinalização ao longo das trilhas e aparelhamento dos centros de visitantes, até o desenvolvimento de novos atrativos e equipamentos de recreação de acordo com a vocação de cada parque e com foco no ecoturismo e conservação ambiental”, explica Pedro Bruno Barros de Souza, superintendente de Governo e Relacionamento Institucional do BNDES.

Sob a perspectiva dos estados que vão promover as concessões, além da preservação das unidades, que é uma premissa do programa do BNDES, as parcerias atrairão investimentos pelo operador privado que desonerarão os cofres públicos, além de estimular ao turismo sustentável e desenvolver as economias locais nas áreas de influência de cada parque, explica Souza.

O Instituto Semeia, parceiro no processo, financiará junto com outros parceiros privados um estudo setorial a ser desenvolvido com o BNDES. Ambos vão promover, ainda, a interlocução com potenciais investidores, como operadores de parques atuais, além de capacitar agentes públicos para a gestão futura dos contratos de concessão. Apesar de já existirem há décadas no Brasil, as concessões de parques ainda existem em pequeno número, considerando-se o extenso universo de unidades de conservação em todas as regiões do país.

Embora com inegáveis atrativos naturais, o Brasil é apenas o 32º. país no ranking Travel & Tourism Competitiviness Index 2019, embora seja o 2º. no destaque em recursos naturais, atrás apenas do México. Segundo pesquisa do Instituto Semeia de 2019, 55% dos parques brasileiros ainda não têm estrutura de apoio à visitação ou que garanta as necessidades básicas dos visitantes.

O Programa do BNDES para parques vai trazer investimentos na profissionalização dos agentes, na ampliação das opções de lazer e na exploração dos potenciais turísticos locais, que são fundamentais para atração de visitantes e investidores.

Ao conceder o suporte aos estados com interesse em conduzir processo de concessão de seus parques naturais, o BNDES busca implementar todos estes avanços, com consequência imediata na melhoria de vida das pessoas e no crescimento econômico local. O Banco também espera que, com o sucesso dos leilões, sejam atraídos investimentos privados com foco em ecoturismo e educação ambiental.

O apoio do BNDES envolve parques naturais, que são unidades de conservação de proteção integral reguladas pela Lei 9.985/2000.  Seus recursos só podem ser utilizados de forma indireta, em atividades como pesquisa científica e turismo ecológico.

O Brasil conta com aproximadamente 450 unidades de conservação caraterizadas como parques, muitas com problemas de regularização fundiária, infraestrutura precária para visitação, além de falta de recursos para conservação das áreas protegidas.

Enquanto no país essas unidades contam com um volume de 15 milhões visitantes ao ano, nos EUA essa cifra supera os 300 milhões.

Fonte: Agência BNDES de Notícias