Ao lado do novo secretário Especial da Cultura, Mário Frias, Álvaro
Antônio foi apresentado à história do audiovisual no país
Durante visita, ministro destacou a intenção da Pasta na manutenção
da instituição. Crédito: Roberto Castro/MTur
O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, acompanhado do
secretário Especial da Cultura, Mário Frias, visitou, nesta terça-feira
(22.06), as instalações da Cinemateca Brasileira, em São Paulo (SP). Durante a
passagem, Álvaro Antônio se reuniu com membros da Associação de Comunicação
Educativa Roquete Pinto (Acerp), responsável pela gestão da instituição
cinematográfica. O objetivo da agenda foi discutir possibilidades para a
solução dos impasses do local, que possui o maior acervo audiovisual da América
do Sul.
No encontro, o ministro destacou a intenção
da Pasta na manutenção da instituição.
“Vir pra cá demonstra a nossa intenção de reestabelecer a Cinemateca e dar vida nova à instituição.
Podem ter certeza que, junto com o novo secretário de Cultura, estamos fazendo
de tudo para resgatar e resolver o impasse dessa instituição que é tão
importante para o Brasil e para o mundo”, destacou.
Criada há 80 anos com o intuito de estudar o cinema como arte
independente por meio de projeções, conferências, debates e publicações, a
Cinemateca Brasileira se tornou uma das maiores instituições audiovisuais do
mundo. Atualmente, ela é responsável pela manutenção e preservação de cerca de
250 mil rolos em seu acervo, o que corresponde a aproximadamente 40 mil filmes,
e 1 milhão de itens relacionados ao cinema. Além disso, o espaço é palco de
importantes festivais para o fomento do audiovisual.
Sem contrato com a Acerp desde o fim do ano passado, o Ministério
do Turismo e a Secretaria Especial da Cultura estão buscando uma solução para a
manutenção e preservação da Cinemateca Brasileira. O secretário Especial da
Cultura, Mário Frias, reforçou a importância de se ter uma solução, observando
os princípios legais. “Minha preocupação é manter a cinemateca. Queremos a
solução, tudo dentro da legalidade”, disse.
Fonte: Agência de Notícias do Turismo