sexta-feira, 5 de junho de 2020

Após lançar Jardim Botânico, Prefeitura de Palmas apresenta programação especial para comemorar o Dia Mundial do Meio Ambiente

No final da tarde de quinta-feira, 04, a presidente da Fundação Municipal do Meio Ambiente (FMA), Jacqueline Vieira, lançou o projeto da Área de Pesquisa e do Jardim Botânico de Palmas, que serão instalados na Área Verde Urbana (AVU) do Prata. A programação faz parte da Semana do Meio Ambiente de Palmas.


Foto: Regiane Rocha

Nesta sexta-feira, 05, data em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente, a Prefeitura de Palmas, por meio da Fundação Municipal de Meio Ambiente (FMA), lançou o Projeto Água Viva e assinou junto com a Associação Brasileira de Recuperação Energética (Abren) o Protocolo de Intenções para elaboração de um estudo de viabilidade econômica para a implantação de uma usina de reaproveitamento do lixo com fins de geração de energia, empreendimento que será executado na forma de Parceria Público Privada (PPP). 

Também foi feita a apresentação da Instrução Normativa da FMA que dispõe sobre os processos de licenciamento ambiental de empreendimentos de geração de energia elétrica por fonte solar fotovoltaica. Ainda na mesma ocasião foi apresentado o Projeto e Arranjo do Parque Solar, da Secretaria Municipal Extraordinária de Assuntos Estratégicos, Captação de Recursos e Energias Sustentáveis.
   
Jardim Botânico

O Jardim Botânico de Palmas é uma área protegida, onde serão mantidas coleções de plantas cientificamente reconhecidas, organizadas, documentadas e identificadas, com a finalidade de estudo, pesquisa e documentação do patrimônio florístico local e nacional. O espaço ocupará uma das áreas de 33.91 hectares.

Entre as funções do Jardim Botânico constam a conservação, preservação, resgate e banco genético das espécies do domínio Cerrado, incluindo todas as suas formações vegetais (savana, floresta estacional sem decídua, floresta estacional decídua, campo úmido, mata ciliar, mata de galeria, mata seca, palmeiral, veredas, campo rupestre, cerrado sentido restrito e cerradão).

Área de Pesquisa

Já a Área de Pesquisa vai ocupar um espaço de 133.24 hectares e será destinada a promover a execução de Políticas Públicas Ambientais, voltadas a pesquisa, programas e projetos de conservação, recuperação e restauração da flora, fauna e fatores abióticos locais.

Fonte: Prefeitura de Palmas


Senado aprova auxílio financeiro para a cultura durante pandemia

Sob a presidência do senador Eduardo Gomes (TO), o Plenário do Senado aprovou nesta quinta-feira (4) o projeto de lei que libera R$ 3 bilhões em auxílio financeiro a artistas e estabelecimentos culturais durante a pandemia da covid-19 (PL 1.075/2020).

O senador Eduardo Gomes (TO) presidiu a sessão

O dinheiro será repassado a estados, Distrito Federal e municípios, que vão aplicá-lo em renda emergencial para os trabalhadores do setor, subsídios para manutenção dos espaços e instrumentos como editais, chamadas públicas e prêmios. O projeto segue para a sanção presidencial.


A única alteração foi incluir contadores de história e professores de capoeira entre os profissionais que poderão ser alcançados pelo programa. Essa alteração foi considerada apenas de redação, uma vez que ela não aumenta o valor do repasse federal, e, com isso, não provoca o retorno do projeto à Câmara.

O relator da matéria, senador Jacques Wagner (BA) ressaltou a importância da medida para apoiar o setor cultural, que conta com cerca de 5 milhões de profissionais e que responde por quase 3% do PIB. Ele lembrou ainda que o setor já vinha sofrendo com a crise econômica, mesmo antes da pandemia. Segundo o senador, o Fundo Nacional de Cultura, principal mecanismo governamental de apoio direto a projetos artísticos, passou de R$ 344 milhões em aportes em 2010 para R$ 1 milhão em 2019.

Eduardo Gomes, líder do Governo no Congresso, também celebrou a aprovação, observando que os artistas brasileiros estiveram entre os primeiros profissionais a reagir à pandemia, promovendo shows ao vivo transmitidos pela internet e realizando campanhas de arrecadação para o combate à covid-19.

O projeto recebeu o apelido de “Lei Aldir Blanc”, em homenagem ao compositor carioca, que faleceu no início de maio, vítima da covid-19. A aprovação do texto aconteceu, ainda, na véspera do aniversário de seis anos da aprovação da Política Nacional de Cultura Viva (Lei 13.018, de 2014), lei que estimula a organização local de projetos culturais.

Distribuição

Os R$ 3 bilhões previstos pelo projeto deverão ser repassados pelo governo federal aos demais entes em até 15 dias após a publicação da lei, e serão aplicados por meio dos fundos de cultura. Metade do valor (R$ 1,5 bilhão) irá para os estados e o DF, e será distribuído entre eles pelo seguinte critério: 80% de acordo com a população e 20% pelos índices de rateio do Fundo de Participação dos Estados (FPE).

A outra metade ficará com o DF e os municípios, e a partilha seguirá regra semelhante: 80% segundo a população e 20% segundo o Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Os municípios terão prazo máximo de 60 dias após o recebimento para destinar os recursos. Caso isso não ocorra, eles serão automaticamente revertidos ao fundo de cultura do respectivo estado ou ao órgão responsável pela gestão desses recursos.

Aplicação

Estão previstas quatro formas de aplicação do dinheiro: renda para trabalhadores da cultura, subsídio para manutenção de espaços culturais, fomento a projetos e linhas de crédito.

Renda

A renda deve ser disponibilizada na forma de auxílio mensal de R$ 600, pagos em três parcelas. O auxílio poderá ser prorrogado pelo mesmo prazo do auxílio do governo federal aos informais. O recebimento está restrito a dois membros de uma mesma família, e mães solteiras terão duas cotas.

Para receber, os trabalhadores devem comprovar atuação no setor cultural nos últimos dois anos, cumprir critérios de renda familiar máxima, não ter vínculo formal de emprego e não receber o auxílio emergencial federal. O auxílio também não será concedido a quem receber benefícios previdenciário ou assistenciais, seguro-desemprego ou valores de programas de transferência de renda federal, com exceção do Bolsa Família.

Subsídio

Os governos estaduais e municipais também poderão repassar entre R$ 3 mil e R$ 10 mil mensais para manter espaços artísticos e culturais, micro e pequenas empresas culturais e cooperativas, instituições e organizações culturais comunitárias que tiveram as suas atividades interrompidas por força das medidas de isolamento social contra a pandemia.

O valor será pago ao gestor responsável pelo espaço cultural, que deverá prestar contas do uso do dinheiro em até 120 dias após a última parcela. Os espaços beneficiados também deverão assumir o compromisso de promover atividades gratuitas para alunos de escolas públicas e suas comunidades após a retomada das atividades.

Poderão receber essa ajuda os gestores inscritos em cadastros estaduais, municipais ou distrital, em cadastros de pontos e pontões de cultura, no Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais (Sniic) ou no Sistema de Informações Cadastrais do Artesanato Brasileiro (Sicab). É proibido o recebimento de mais de um subsídio por um gestor, mesmo em caso de múltiplas inscrições.

Também poderão ter acesso ao subsídio as entidades com projetos culturais apoiados pelo Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac) nos 24 meses anteriores contados da data de publicação da futura lei. Durante a pandemia, o Pronac deverá priorizar atividades que possam ser transmitidas pela internet.

O projeto lista 25 exemplos de espaços culturais aptos a pleitear o subsídio mensal, tais como teatros independentes; escolas de música, dança, capoeira e artes; circos; centros culturais; museus comunitários; espaços de comunidades indígenas ou quilombolas; festas populares, inclusive a cadeia produtiva do Carnaval; e livrarias. Não poderão receber o auxílio aqueles vinculados à administração pública ou criados ou mantidos por grupos de empresas ou geridos pelos serviços sociais do Sistema S.

Fomento

O projeto direciona 20% dos recursos totais repassados para iniciativas vinculadas à compra de bens e serviços para o setor cultural, a prêmios e outros gastos voltados à manutenção de agentes, espaços, iniciativas, cursos, produções e desenvolvimento de atividades de economia criativa e solidária.
Ficarão prorrogados por um ano os prazos para aplicação de recursos no setor em projetos culturais já aprovados pelo Executivo.

Crédito

Outra medida prevista é a criação de linhas de crédito para fomento de atividades, aquisição de equipamentos e renegociação de dívidas. Os empréstimos deverão ser pagos no prazo de até 36 meses, em parcelas mensais reajustadas pela taxa Selic, a partir de 180 dias contados do final do estado de calamidade pública. É condição para acesso às linhas de crédito o compromisso de manutenção dos níveis de emprego existentes à data de decretação do estado de calamidade pública — 18 de março.

Fonte: Agência Senado


Eduardo Gomes ressalta importância de artistas na aprovação do auxílio financeiro para cultura

O líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), avaliou como positivo o resultado das votações durante a sessão remota desta quinta-feira (4), que foi presidida por ele: o Senado aprovou três matérias relacionadas às medidas de enfrentamento à pandemia de coronavírus.


O líder do governo no Congresso ressaltou que os três projetos de lei aprovados pelo Senado nesta quinta-feira visam combater a pandemia de coronavírus. Leopoldo Silva/Agência Senado.

Um dos projetos aprovados foi o PL 1.075/2020, que libera R$ 3 bilhões em auxílio financeiro a artistas e estabelecimentos culturais durante a pandemia.

Eduardo Gomes, líder do Governo no Congresso, celebrou a aprovação, observando que os artistas brasileiros estiveram entre os primeiros profissionais a reagir à pandemia, promovendo shows ao vivo transmitidos pela internet e realizando campanhas de arrecadação para o combate à covid-19.

— Principalmente a música, o entretenimento. Estamos cuidando de um setor que foi o primeiro a entrar em crise diante da pandemia, por conta de suas características. E deve ser, inclusive, o último a sair dessa situação por causa das regras de recomendação de saúde. Então, nós estamos prestando esse serviço àqueles que, mesmo em dificuldade, têm prestado solidariedade ao país por meio das lives, do seu trabalho, ajudando as pessoas. Portanto, é uma homenagem justa e uma providência correta e contundente do Congresso Nacional para esses brasileiros que estão enfrentando esse momento difícil com muito trabalho e com muita determinação — declarou. 

Veja o vídeo: 


O projeto recebeu o apelido de “Lei Aldir Blanc”, em homenagem ao compositor carioca, que faleceu no início de maio, vítima da covid-19. A aprovação do texto aconteceu, ainda, na véspera do aniversário de seis anos da aprovação da Política Nacional de Cultura Viva (Lei 13.018, de 2014), lei que estimula a organização local de projetos culturais.

Os senadores também aprovaram o PL 1.888/2020, projeto de lei que concede auxílio financeiro da União no valor de até R$ 160 milhões para asilos, visando ao combate à covid-19.

— Essa é uma matéria muito importante para todas aquelas pessoas da terceira idade em nosso país, que são um grupo de risco — ressaltou Eduardo Gomes.

Veja o vídeo:




O outro projeto de lei aprovado nesta quinta-feira foi o que torna obrigatório o uso de máscaras de proteção que cubram a boca e o nariz em ambientes públicos e privados acessíveis ao público (PL 1.562/2020).

Fonte: Agência Senado




quinta-feira, 4 de junho de 2020

Abrajet Pará promove mesa redonda sobre retomada do turismo de eventos e negócios

A Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo, seccional do Pará (Abrajet Pará) promove uma mesa redonda sobre a retomada das atividades do turismo de eventos e negócios no país (especialmente na Região Norte), dia 10 de junho, com a participação de convidados e jornalistas especializados. Do Tocantins estará presente o jornalista Luiz Pires.


A live acontecerá a partir das 16:30 na plataforma Teams. Os interessados em participar deverão solicitar acesso pelo WhatsApp 91983343379 e/ou pelo email abrajetpara@gmail.com. Os 100 primeiros poderão interagir com convidados e os demais podem acompanhar pelas redes sociais da Abrajet Pará.

Os convidados são: o secretário de Turismo do Pará, André Dias, a presidente da ABEOC Pará, Cássia Moreira, e o presidente da Organização Social Pará 2000, Antônio Sobrinho. Os jornalistas convidados são: Christina Hayne, presidente da Abrajet Pará, Nilton Guedes, vice-presidente da Abrajet Nacional, e Luiz Pires, Ceo do blog www.melhorviagemlp.com

quarta-feira, 3 de junho de 2020

Palmas é contemplada com uma das três novas rotas da Azul saindo de Viracopos em junho

A Azul anunciou que adicionou três novas rotas domésticas partindo em Campinas, no Aeroporto Internacional de Viracopos, ainda neste mês de junho. Os destinos são: Palmas (Tocantins), Fortaleza (Ceará) e Porto Velho (Rondônia).

Divulgação

Com os novos voos, Campinas passa a contar com 51 voos diários e chega a 27 destinos atendidos. Além das novas rotas, também há aumento de capacidade em mercados já operados, como Belém, no Pará, e Uberlândia, em Minas Gerais.

“Existe um tráfego de pessoas que precisam do transporte aéreo para se locomover e a necessidade de logística é muito necessária neste momento, principalmente porque muitas cidades ainda estão desconectadas pelo transporte rodoviário. Por isso, Viracopos é um hub muito importante para nós. De lá, conseguimos conectar os clientes a praticamente toda malha da Azul disponível. Adotando os protocolos sanitários e garantindo a segurança de nossos clientes, estamos ampliando a quantidade de voos e cidades conforme a necessidade”, pontua André Mercadante, gerente geral de Planejamento de Malha da Azul.
A capital cearense passa a receber aeronaves da companhia a partir do dia 8. Serão quatro voos semanais realizados por uma aeronave Airbus A321neo, com capacidade para até 214 pessoas.

Já para Palmas, no Tocantins, serão dois voos semanais da Azul a partir do dia 16, operados com a aeronave 195 E2 da Embraer, com capacidade para até 136 assentos, sendo 28 deles de Espaço Azul - que conta com maior espaço entre as poltronas.

E a partir de 24 de junho, Porto Velho, em Rondônia, passa a ter duas frequências semanais operados pela Azul com o Airbus A320, com capacidade para até 174 Clientes. Além das novas rotas, a empresa promete também o aumento de capacidade em mercados já operados, como Belém (Pará) e Uberlândia (Minas Gerais).

Com as adições, Campinas passa a ter ligação direta com 25 destinos nacionais em todas as regiões do país – e dois destinos internacionais – Fort Lauderdale, nos Estados Unidos, e Lisboa, em Portugal.

No total, a Azul reabre cinco bases de operação no país em junho e deve chegar a 168 voos diários. Ponte Aérea retorna a Congonhas, uma das bases reabertas, terá voos inéditos para Palmas, Recife, Fortaleza e Cuiabá; cidades do Nordeste, interior de SP e do Mato Grosso também voltarão a contar com operações da aérea

As passagens já estão disponíveis em todos os canais oficiais da companhia.

terça-feira, 2 de junho de 2020

OMT lança diretrizes globais para a reabertura do turismo

Por Vanessa Castro, com informações da Organização Mundial do Turismo

Ministério do Turismo debateu iniciativa na 5ª Reunião do Comitê Global de Crise da Organização Mundial do Turismo, realizada por videoconferência

A Organização Mundial do Turismo (OMT) divulgou, na quinta-feira (28.05), um conjunto de diretrizes para ajudar o setor a retomar suas atividades de maneira segura e sustentável. O guia foi produzido em consulta com o Comitê Global de Crise do Turismo e tem como objetivo apoiar os governos e o setor privado a se recuperarem da crise, além de restaurar a confiança dos viajantes por meio de protocolos de segurança. 
O secretário executivo adjunto do Ministério do Turismo, Higino Brito Vieira, e o assessor internacional, Antonio Ricarte, participaram de encontro do Comitê Global de Crise da OMT, que resultou na aprovação de diretrizes globais para o relançamento do turismo.
O documento, que constata a redução de 60% a 80% no número de turistas internacionais em 2020 em decorrência da pandemia de COVID-19, traz orientações a respeito dos seguintes temas: gerenciamento de fronteiras seguro e contínuo (viagens aéreas, marítimas e terrestres); setor privado; viagem aérea segura; hospitalidade; operadores turísticos e agências de viagens; reuniões e eventos; atrações e parques temáticos; planejamento e gerenciamento de destino.
As diretrizes destacam a importância de restaurar a confiança dos viajantes por meio de protocolos de segurança e proteção projetados para reduzir riscos em cada etapa da cadeia de valor do turismo. Esses protocolos incluem medidas como aferição de temperatura, uso de máscaras, distanciamento físico, limpeza periódica de ambientes e superfícies, além de fornecimento de kits de higiene para viagens mais seguras. 
As instruções da OMT também destacam a oportunidade de criar novas experiências de turismo, promovendo o turismo doméstico por meio de produtos segmentados e mais individualizados, focados no ecoturismo, cultura, esporte, turismo rural e rotas locais.
O guia foi elaborado pela Organização Mundial do Turismo (OMT) em colaboração com os países membros do Comitê de Global Crise no Turismo da OMT, inclusive o Brasil; Organização Mundial da Saúde (OMS); Organização Internacional da Aviação Civil (OACI); a Organização Marítima Internacional (IMO); e o setor privado - os Membros Afiliados da OMT; o Conselho de Aeroportos Internacional (ACI); a Associação Internacional de Linhas de Cruzeiros (CLIA); a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA); e o Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC).
A OMT reforça que o documento poderá ser revisado sempre que surgirem novas orientações de saúde. Para o secretário-geral da organização, Zurab Pololikashvili, as novas diretrizes fornecem aos governos e às empresas um conjunto abrangente de medidas destinadas a ajudá-los a abrir o turismo novamente de maneira segura, integrada e responsável.
O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, parabeniza a iniciativa da OMT e ressalta a importância de se unir esforços para criar soluções eficazes de recuperação do setor. “Este documento norteador é muito importante. Percebemos que as ações do MTur para a retomada estão alinhadas com a visão das Nações Unidas. Isso só nos dá mais forças para continuar com o nosso Plano de Retomada do Turismo”, destacou o ministro.
RETOMADA – O Ministério do Turismo vem desenvolvendo, desde o início da pandemia, ações para minimizar o impacto no setor e um plano para recuperar o turismo de forma segura. Neste sentido, o órgão criou a campanha “Não cancele, remarque!”, que busca proporcionar a manutenção de pacotes e serviços contratados e garantir a preservação de empregos. A Pasta também lançou o selo “Turista Protegido”, primeira etapa de um programa que criará protocolos de segurança sanitária e de boas práticas para cada um dos segmentos do setor.
O selo integra o Plano de Retomada do Turismo Brasileiro, coordenado pelo MTur, que busca minimizar efeitos da Covid-19 e preparar o setor para um retorno gradual. O órgão já trabalha uma série de ações para o pós-pandemia, articuladas em conjunto com os setores público e privado. Além de preparar uma campanha de estímulo a viagens domésticas, o órgão pretende estruturar o turismo rodoviário, a partir da integração com outros modais de transporte, facilitando a realização de roteiros integrados por viajantes.
Fonte: Ministério do Turismo


segunda-feira, 1 de junho de 2020

Natividade chega aos 286 anos preservando tradições e patrimônio histórico

Seleucia Fontes

O surgimento da primeira cidade tocantinense tombada como Patrimônio Nacional remonta às origens do Estado e ao ciclo do ouro.  


Vista aérea do centro histórico de Natividade. PMTO /Governo do Tocantins

A cidade mais antiga do Tocantins completa neste dia 1º de junho seus 286 anos de criação, data que também é lembrada pelos 116 anos de realização da Festa do Divino Espírito Santo. É um ano atípico para uma comunidade que tem como característica as comemorações festivas. Mesmo sem programação oficial, há muito o que contar sobre Natividade.

O surgimento de Natividade remonta às origens do Tocantins e ao ciclo do ouro, quando os bandeirantes enfrentaram a resistência dos índios Xavantes e ocuparam a região Norte de Goiás, por volta de 1734, dando origem ao primeiro povoamento da região, São Luiz, nome logo depois alterado em honra a Nossa Senhora de Natividade, padroeira do Estado e do município. Entre 1809 e 1815 foi sede do “governo do Norte”, quando a capitania foi dividida. Em 1831 foi elevada à categoria de vila.

As relações entre colonizadores, escravos, mineiros, sertanistas, missionários e criadores de gado resultaram no sítio histórico reconhecido como Patrimônio Nacional dede 1984. O casario com cerca de 250 prédios coloniais e igrejas preservadas entre ruas irregulares e muros de pedra construídos por escravos guardam a memória do Tocantins colonial. 

Entre as igrejas destacam-se a de São Benedito e a Matriz de Nossa Senhora da Natividade, de 1759. Os negros também ergueram a igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, construída em pedra canga. A obra, inacabada, foi iniciada no século 18 e paralisada por volta de 1817, sendo hoje um dos destaques do centro histórico.


Festejo do Divino Espírito Santo: tradição centenária. Flávio Cavalera /Governo do Tocantins

Natividade também se destaca pela preservação de seus bens culturais, como os Festejos do Divino Espírito Santo; a suça, dança típica da região Sudeste do Estado; a culinária tradicional, marcada por biscoitos como o Amor Perfeito e os licores, e a preservação do trabalho de ourivesaria em filigrana, técnica herdada dos portugueses. O turismo religioso é um dos destaques do município, conhecido principalmente pela Romaria do Senhor do Bonfim.


 Cachoeira Paraíso, um dos atrativos naturais do município. Flávio Cavalera /Governo do Tocantins

Localizada na região turística das Serras Gerais, Natividade também atrai turistas em busca de natureza. O ecoturismo é propiciado por trilhas, rios e cachoeiras. O Complexo Cachoeira do Paraíso é um dos mais belos atrativos. Os visitantes têm ainda como opções de banho o poço do Purgatório, a cachoeira do Amor e as piscinas naturais dos Poções e Moinho, onde ocorria a lavagem do ouro.

Já a caminhada pela trilha de 6 km até o alto da Serra de Natividade e Olhos D’Água leva o visitante às ruínas da povoação original, conhecido como Arraial de São Luiz, além da contemplação da natureza rica em diversidade da fauna e flora. 

“Natividade nos remete às origens da ocupação da região que hoje compreende o Tocantins, é símbolo da nossa história e da religiosidade, por meio das festividades tradicionais católicas e da Dona Romana. Trabalhar pela preservação física e cultural da cidade, assim como pelo bem estar do povo nativitano é uma das missões dadas à Adetuc pelo governador Mauro Carlesse”, ressalta o secretário da Indústria, Comércio e Serviços (Sics) e presidente da Agência do Desenvolvimento do Turismo, Cultura e Economia Criativa, Tom Lyra.

Mulheres Criativas

A ourivesaria nativitana integra o projeto Mulheres Criativas do Jalapão: tecendo negócios sustentáveis, proposto pela Agência do Desenvolvimento do Turismo, Cultura e Economia Criativa (Adetuc) ao ‘Projeto de Inclusão Socioprodutiva’ (PIS), da Fundação Banco do Brasil. A ideia é unir estas duas riquezas do artesanato tocantinense, o capim dourado e a filigrana, na produção de biojoias únicas que promoverão uma maior abertura ao mercado nacional e internacional. As capacitações terão início após a assinatura do contrato.

Fonte: Adetuc Tocantins