Coluna Minas Turismo
Gerais Jornalista Sérgio Moreira
Atemporal, fácil de fazer e divertida, a pipa
costuma ser um brinquedo muito popular entre as crianças, principalmente em
períodos de férias ou recessos escolares.
Mas, o que pode parecer uma brincadeira inofensiva,
nas proximidades do aeroporto pode ser um risco à segurança aérea. Ao entrar no
sítio aeroportuário, as pipas podem causar danos a aeronaves que estão
decolando ou pousando, provocando acidentes.
Segundo o gestor de Operações e Segurança do BH
Airport, Robson Freitas, a pipa é uma ameaça porque ela invade o espaço aéreo e
pode ser sugada pelo motor da aeronave ou ter a rabiola enroscada em
equipamentos sensíveis do avião. Quando a linha tem cerol o risco é ainda maior
e pode até rasgar parte da estrutura da aeronave.
De acordo com ele, o sítio aeroportuário é constantemente monitorado e nos últimos cinco anos foram recolhidas apenas duas pipas no BH Airport, além disso não há registros de incidentes com o brinquedo no terminal internacional mineiro. Ainda assim, o aeroporto sempre realiza ações para conscientizar a população do entorno sobre os riscos.
“Realizamos
o monitoramento constante do sítio aeroportuário, a fim de prevenir ameaças à
operação, seja por pipas ou outros invasores do espaço aéreo, como balões ou
drones, por exemplo. Como o BH Airport é estrategicamente localizado a uma
distância segura de áreas urbanas, não enfrentamos muitos problemas nesse
sentido, mas é sempre importante fazer o alerta à população, principalmente
nessa época de recesso da escola, quando a brincadeira de soltar pipa é mais
comum”, afirma.
O Código
Penal prevê que expor a perigo uma aeronave ou praticar qualquer ato que possa
impedir ou dificultar a navegação aérea é crime, com pena de dois a cinco anos
de prisão. “A segurança é um valor para o BH Airport e queremos continuar
construindo esse ambiente seguro de forma coletiva junto com os colaboradores,
os passageiros e a comunidade no entorno”, finaliza Robson.
Painelistas no Festuris
O grande palco de conteúdo do 36º Festuris – Feira
Internacional de Turismo já têm definidos os conceitos que serão levados ao
público durante o Meeting. Serão duas manhãs intensas com especialistas
renomados que irão compartilhar pautas relacionadas a negócios,
empreendedorismo, gestão pública, entre outros.
No dia 8, às 8h45, o ex-ministro do Turismo do
Brasil, Vinicius Lummertz, vai abordar o tema: “O que os setores que compõem
a economia do turismo podem fazer pelo Brasil”. Lummertz é o atual
presidente do conselho do Grupo Wish, foi presidente da Embratur e já atuou
como diretor do Sebrae nacional.
Em seguida,
às 9h20, o fundador da Agência Formô, Michel Couto, vai palestrar sobre “Inovação
social e turismo - novas luzes para o turismo”. O painelista também é
assessor técnico na Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do RS, e tem
como objetivo levar inclusão e transformação para os territórios periféricos.
“Turismo em
movimento - O esporte como oportunidade para o mercado de viagens” é o tema
que ganha o palco a partir das 9h45, com Alexandre Sampaio e Petrus Ravazzano.
Sampaio é o presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação
(FBHA) e membro do Conselho Nacional de Turismo (CNT) do Ministério do Turismo.
Possui mais de 40 anos de atuação no mercado hoteleiro. Ravazzano é diretor e
fundador da ASL, agência especializada em turismo esportivo. Tem formação em
turismo e hotelaria.
Às 10h40 o
case de destaque é o sucesso da Dengo Chocolates com a chocolatiére Luciana
Lobo, que falará sobre “DNA ESG e o sabor de mudar o mundo! Case de sucesso
da Dengo Chocolates”. A Dengo é uma empresa 100% brasileira de cacau e
café, que possui mais de 40 lojas.
Na manhã do
dia 9, o primeiro palestrante será Luciano Fernandes e o tema de seu painel é “Crise
econômica empresarial: tributação é mesmo meu problema”. A temática trará
uma visão estrutural sobre os reais motivos que levam empresas a passarem por
dificuldades financeiras. Fernandes é advogado e mestre em direito pela PUC/RS,
especialista em Processo Civil e MBA em direito tributário pela FGV/RS. Ao longo
da carreira, já atendeu mais de 500 empresas. Sua palestra começa 8h45.
O segundo
painel nesta manhã será às 9h10, com o fundador do Gramado Summit, Marcus Rossi.
Sua abordagem terá a seguinte temática: “Inovação humanizada: construindo o
futuro com propósito”.
“Hospitalidade
regenerativa e o novo olhar para os anfitriões” com a painelista Beth Wada
é o assunto das 9h45. Ela é coordenadora pedagógica da Radix - Escola Travel
Design. Também coordena Pesquisa e Stricto Sensu na Universidade Anhembi
Morumbi, onde responde diretamente por Mestrado e Doutorado em Hospitalidade.
E para
fechar a programação do Meeting, Fabrício Carpinejar, vai falar sobre “Inteligência
natural: A potência da sensibilidade”. Carpinejar é escritor e cronista,
tem 51 livros publicados e já ganhou mais de 20 prêmios literários. Nas redes
sociais, possui mais de seis milhões de seguidores. Após sua palestra, ele fará
uma sessão de autógrafos do livro “Se eu soubesse para maiores de 40 anos”.
INSCRIÇÕES - A
temática central estará voltada a “Conexão Futuro”, e dentre os assuntos
discutidos estão o turismo regenerativo e a sustentabilidade. A grade de
conteúdo também dará destaques à informação, inovação, tendências do mercado,
networking, promoção de destinos e aprendizado.
Profissionais
do trade turístico e da imprensa, gestores públicos e estudantes estão
convidados a participarem do Meeting. O valor do passaporte é R$ 349 e, além do
conteúdo programático deste palco, a credencial garante acesso à feira de
negócios. Para os agentes de viagens, o valor de inscrição é R$ 190 + R$ 20 de
transporte solidário.
Para se
inscrever acesso o link https://www.festurisgramado.com/meeting
Hotelaria investe cerca de
R$ 9 bilhões
O turismo
brasileiro segue se mostrando um setor econômico aquecido. Um bom exemplo vem
da hotelaria, que vive um momento de crescimento contínuo, como revelam os
dados mais recentes do InFOHB.
Segundo o informativo do Fórum de Operadores
Hoteleiros do Brasil, de janeiro a agosto de 2024, o segmento registrou
aumentos expressivos nos principais indicadores de desempenho, o que reforça a
confiança na recuperação e na expansão do ramo.
Conforme o levantamento do FOHB, que analisou 537
hotéis de redes associadas, responsáveis por 85.589 unidades habitacionais
(UHs), a taxa de ocupação dos empreendimentos avançou 1,2% nos oito primeiros
meses deste ano em relação ao mesmo período de 2023. A região Nordeste do país
teve uma significativa alta, de 8,1%, e a Norte, de 3,3%. Já o Centro-Oeste
registrou um aumento de 0,6%, e no Sudeste o crescimento chegou a 0,9%.
Os números indicam uma robusta recuperação após os
desafios dos últimos anos, com a retomada das viagens a lazer e a negócios. A
diária média do setor aumentou 10,6%, com destaque para a região Norte (16,5%),
seguida do Centro-Oeste (13,8%), Sudeste (10,9%), Nordeste (10%) e do Sul
(5,2%). Já a RevPar (Receita por Quarto Disponível) cresceu 11,9%. O Norte
também sobressaiu, avançando 20,4%, enquanto o crescimento atingiu 14,6% no
Centro-Oeste, 12,2% no Nordeste, 11% no Sudeste e 12% no Sul.
A análise por categoria hoteleira também foi
positiva em todos os segmentos. No econômico, a taxa de ocupação aumentou 0,7%,
a média diária subiu 6,8% e a RevPar cresceu 7,5%. Já no Midscale, a ocupação
avançou 2,2%, a diária média subiu 11,4% e a RevPar teve uma alta de 13,8%. No
segmento Upscale, por sua vez, a ocupação cresceu 0,3%, a diária média aumentou
14,7% e a RevPar subiu 15,1%.
O setor hoteleiro brasileiro apresenta bons números
no presente e também projeta uma forte expansão nos próximos anos. Segundo o
Panorama da Hotelaria Brasileira 2024, estão previstos investimentos de R$ 8,4
bilhões até 2028, um aumento de 26,9% em relação à perspectiva de 2023. Os
recursos possibilitarão a assinatura de 137 novos contratos de hotéis, que vão
totalizar cerca de 21.863 quartos diferentes segmentos do mercado.
Os dados consolidam o Brasil como um atraente
destino para investidores e turistas, tanto nacionais quanto internacionais. A
expansão do segmento esperada fortalecerá ainda mais a infraestrutura hoteleira
do país, com novos empreendimentos atendendo à crescente demanda na área e
proporcionando experiências de alta qualidade aos seus hóspedes.
Exposição do Campolina
Depois de dois anos longe da capital mineira, a 44ª
Exposição Nacional Campolina voltou ao Parque de Exposições Bolivar de Andrade,
também conhecido como Parque de Exposições da Gameleira. O evento começou
domingo, 13 de outubro, e foi até 19 de outubro. As atividades da raça
Campolina começam efetivamente com os julgamentos e os campeonatos de marcha e
a partir de quarta-feira dia 16, tem shows, festas, espaço Kids e praça
gastronômica.
Origem da raça - O Brasil tem um dos maiores
rebanhos de equinos do mundo. Entre as raças de animais marchadores mais
conhecidas no país está o cavalo Campolina.
O animal é o resultado de vários anos de seleção e
cruzamentos de raças de cavalo feitos por Cassiano Campolina, fazendeiro de
Entre Rios de Minas, Minas Gerais. O criador começou seus esforços para criação
da nova raça de cavalos nos anos 1870. Há 70 anos foi fundada a ABCC Campolina
que atualmente conta com cerca de 1,2 mil associados no país e 60 mil animais
registrados.
A expectativa é que cerca de 20 mil pessoas visitem o evento, que oferece opções para toda família com shows, espaço kids, boutique do Campolina, praça de alimentação com restaurantes, boate, além de programação técnica, julgamentos de Marcha e Morfologia e três leilões cuja expectativa de negócios é da ordem de R$ 3 milhões. São esperados ao todo cerca de 400 animais oriundos de várias partes do país.
Ainda aconteceram as festas dias 17, 18 e 19 de
outubro no complexo Rancho Campolina (dentro da exposição) e contou com bandas
e djs.
35 anos do
Laghetto Hotéis
Com 35 anos
de história, a Laghetto Hotéis, Resorts & Experiências celebra sua
trajetória de sucesso no mercado hoteleiro, marcada por uma expansão sólida e
constante. Fundada em 1989 em Gramado, segue consolidando sua presença no
cenário nacional.
A
chegada ao Espírito Santo representa mais um importante marco na história da
rede.
Com 24
unidades, a rede se destaca como a maior da Serra Gaúcha, com 12 hotéis em
Gramado, dois em Canela e dois em Bento Gonçalves, além de atuar em importantes
cidades como Porto Alegre, Rio Grande, São Paulo e Rio de Janeiro.
Recentemente, a Laghetto deu um novo passo em sua estratégia de expansão,
chegando também a Guarapari, no Espírito Santo, ampliando seu alcance para um
total de oito destinos.
A chegada
ao Espírito Santo representa mais um importante marco na história da rede. A
visão da Laghetto para o hotel em Guarapari é torná-lo um destino de destaque
no turismo brasileiro, oferecendo luxo, conforto e uma localização privilegiada
à beira-mar, além de levar a hospitalidade gaúcha para mais uma importante
região turística do país.
Ao longo
desses 35 anos, a rede tem seguido um ritmo acelerado de expansão, com 10 novos
projetos previstos para os próximos anos, reafirmando sua posição como uma das
principais redes hoteleiras do Brasil. Segundo Plínio Ghisleni, sócio-diretor
da rede, “a história da Laghetto é marcada por inovação e crescimento.
Estamos extremamente orgulhosos ao celebrar 35 anos com uma expansão tão
significativa. Nosso objetivo é continuar levando a hospitalidade gaúcha a cada
vez mais destinos, sempre com foco no bem-estar e na experiência única dos
nossos hóspedes.”
Com a
missão de manter seu DNA gaúcho em cada novo destino e sempre ratificando seu
lema de paixão em servir, a Laghetto segue se destacando no mercado nacional,
trazendo sua expertise em hospitalidade e inovação para cada novo
empreendimento.
Coluna Minas Turismo Gerais Jornalista Sérgio Moreira, informações para sergio51moreira@bol.com.br @sergiomoreira63
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