quarta-feira, 23 de outubro de 2024

Cuidado nos aeroportos com as pipas

Coluna Minas Turismo Gerais  Jornalista Sérgio Moreira


Atemporal, fácil de fazer e divertida, a pipa costuma ser um brinquedo muito popular entre as crianças, principalmente em períodos de férias ou recessos escolares. 

Mas, o que pode parecer uma brincadeira inofensiva, nas proximidades do aeroporto pode ser um risco à segurança aérea. Ao entrar no sítio aeroportuário, as pipas podem causar danos a aeronaves que estão decolando ou pousando, provocando acidentes.

Segundo o gestor de Operações e Segurança do BH Airport, Robson Freitas, a pipa é uma ameaça porque ela invade o espaço aéreo e pode ser sugada pelo motor da aeronave ou ter a rabiola enroscada em equipamentos sensíveis do avião. Quando a linha tem cerol o risco é ainda maior e pode até rasgar parte da estrutura da aeronave.

De acordo com ele, o sítio aeroportuário é constantemente monitorado e nos últimos cinco anos foram recolhidas apenas duas pipas no BH Airport, além disso não há registros de incidentes com o brinquedo no terminal internacional mineiro. Ainda assim, o aeroporto sempre realiza ações para conscientizar a população do entorno sobre os riscos.

“Realizamos o monitoramento constante do sítio aeroportuário, a fim de prevenir ameaças à operação, seja por pipas ou outros invasores do espaço aéreo, como balões ou drones, por exemplo. Como o BH Airport é estrategicamente localizado a uma distância segura de áreas urbanas, não enfrentamos muitos problemas nesse sentido, mas é sempre importante fazer o alerta à população, principalmente nessa época de recesso da escola, quando a brincadeira de soltar pipa é mais comum”, afirma.

O Código Penal prevê que expor a perigo uma aeronave ou praticar qualquer ato que possa impedir ou dificultar a navegação aérea é crime, com pena de dois a cinco anos de prisão. “A segurança é um valor para o BH Airport e queremos continuar construindo esse ambiente seguro de forma coletiva junto com os colaboradores, os passageiros e a comunidade no entorno”, finaliza Robson.

Painelistas no Festuris


O grande palco de conteúdo do 36º Festuris – Feira Internacional de Turismo já têm definidos os conceitos que serão levados ao público durante o Meeting. Serão duas manhãs intensas com especialistas renomados que irão compartilhar pautas relacionadas a negócios, empreendedorismo, gestão pública, entre outros. 

No dia 8, às 8h45, o ex-ministro do Turismo do Brasil, Vinicius Lummertz, vai abordar o tema: “O que os setores que compõem a economia do turismo podem fazer pelo Brasil”. Lummertz é o atual presidente do conselho do Grupo Wish, foi presidente da Embratur e já atuou como diretor do Sebrae nacional.

Em seguida, às 9h20, o fundador da Agência Formô, Michel Couto, vai palestrar sobre “Inovação social e turismo - novas luzes para o turismo”. O painelista também é assessor técnico na Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do RS, e tem como objetivo levar inclusão e transformação para os territórios periféricos.

Turismo em movimento - O esporte como oportunidade para o mercado de viagens” é o tema que ganha o palco a partir das 9h45, com Alexandre Sampaio e Petrus Ravazzano. Sampaio é o presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA) e membro do Conselho Nacional de Turismo (CNT) do Ministério do Turismo. Possui mais de 40 anos de atuação no mercado hoteleiro. Ravazzano é diretor e fundador da ASL, agência especializada em turismo esportivo. Tem formação em turismo e hotelaria.

Às 10h40 o case de destaque é o sucesso da Dengo Chocolates com a chocolatiére Luciana Lobo, que falará sobre “DNA ESG e o sabor de mudar o mundo! Case de sucesso da Dengo Chocolates”. A Dengo é uma empresa 100% brasileira de cacau e café, que possui mais de 40 lojas.

Na manhã do dia 9, o primeiro palestrante será Luciano Fernandes e o tema de seu painel é “Crise econômica empresarial: tributação é mesmo meu problema”. A temática trará uma visão estrutural sobre os reais motivos que levam empresas a passarem por dificuldades financeiras. Fernandes é advogado e mestre em direito pela PUC/RS, especialista em Processo Civil e MBA em direito tributário pela FGV/RS. Ao longo da carreira, já atendeu mais de 500 empresas. Sua palestra começa 8h45.

 

O segundo painel nesta manhã será às 9h10, com o fundador do Gramado Summit, Marcus Rossi. Sua abordagem terá a seguinte temática: “Inovação humanizada: construindo o futuro com propósito”. 

Hospitalidade regenerativa e o novo olhar para os anfitriões” com a painelista Beth Wada é o assunto das 9h45. Ela é coordenadora pedagógica da Radix - Escola Travel Design. Também coordena Pesquisa e Stricto Sensu na Universidade Anhembi Morumbi, onde responde diretamente por Mestrado e Doutorado em Hospitalidade.

‍E para fechar a programação do Meeting, Fabrício Carpinejar, vai falar sobre “Inteligência natural: A potência da sensibilidade”. Carpinejar é escritor e cronista, tem 51 livros publicados e já ganhou mais de 20 prêmios literários. Nas redes sociais, possui mais de seis milhões de seguidores. Após sua palestra, ele fará uma sessão de autógrafos do livro “Se eu soubesse para maiores de 40 anos”.

INSCRIÇÕES - A temática central estará voltada a “Conexão Futuro”, e dentre os assuntos discutidos estão o turismo regenerativo e a sustentabilidade. A grade de conteúdo também dará destaques à informação, inovação, tendências do mercado, networking, promoção de destinos e aprendizado.

Profissionais do trade turístico e da imprensa, gestores públicos e estudantes estão convidados a participarem do Meeting. O valor do passaporte é R$ 349 e, além do conteúdo programático deste palco, a credencial garante acesso à feira de negócios. Para os agentes de viagens, o valor de inscrição é R$ 190 + R$ 20 de transporte solidário.

Para se inscrever acesso o link https://www.festurisgramado.com/meeting

Hotelaria investe cerca de R$ 9 bilhões

O turismo brasileiro segue se mostrando um setor econômico aquecido. Um bom exemplo vem da hotelaria, que vive um momento de crescimento contínuo, como revelam os dados mais recentes do InFOHB.


Segundo o informativo do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil, de janeiro a agosto de 2024, o segmento registrou aumentos expressivos nos principais indicadores de desempenho, o que reforça a confiança na recuperação e na expansão do ramo.

Conforme o levantamento do FOHB, que analisou 537 hotéis de redes associadas, responsáveis por 85.589 unidades habitacionais (UHs), a taxa de ocupação dos empreendimentos avançou 1,2% nos oito primeiros meses deste ano em relação ao mesmo período de 2023. A região Nordeste do país teve uma significativa alta, de 8,1%, e a Norte, de 3,3%. Já o Centro-Oeste registrou um aumento de 0,6%, e no Sudeste o crescimento chegou a 0,9%.

Os números indicam uma robusta recuperação após os desafios dos últimos anos, com a retomada das viagens a lazer e a negócios. A diária média do setor aumentou 10,6%, com destaque para a região Norte (16,5%), seguida do Centro-Oeste (13,8%), Sudeste (10,9%), Nordeste (10%) e do Sul (5,2%). Já a RevPar (Receita por Quarto Disponível) cresceu 11,9%. O Norte também sobressaiu, avançando 20,4%, enquanto o crescimento atingiu 14,6% no Centro-Oeste, 12,2% no Nordeste, 11% no Sudeste e 12% no Sul.

A análise por categoria hoteleira também foi positiva em todos os segmentos. No econômico, a taxa de ocupação aumentou 0,7%, a média diária subiu 6,8% e a RevPar cresceu 7,5%. Já no Midscale, a ocupação avançou 2,2%, a diária média subiu 11,4% e a RevPar teve uma alta de 13,8%. No segmento Upscale, por sua vez, a ocupação cresceu 0,3%, a diária média aumentou 14,7% e a RevPar subiu 15,1%.

O setor hoteleiro brasileiro apresenta bons números no presente e também projeta uma forte expansão nos próximos anos. Segundo o Panorama da Hotelaria Brasileira 2024, estão previstos investimentos de R$ 8,4 bilhões até 2028, um aumento de 26,9% em relação à perspectiva de 2023. Os recursos possibilitarão a assinatura de 137 novos contratos de hotéis, que vão totalizar cerca de 21.863 quartos diferentes segmentos do mercado.

Os dados consolidam o Brasil como um atraente destino para investidores e turistas, tanto nacionais quanto internacionais. A expansão do segmento esperada fortalecerá ainda mais a infraestrutura hoteleira do país, com novos empreendimentos atendendo à crescente demanda na área e proporcionando experiências de alta qualidade aos seus hóspedes.

Exposição do Campolina

Depois de dois anos longe da capital mineira, a 44ª Exposição Nacional Campolina voltou ao Parque de Exposições Bolivar de Andrade, também conhecido como Parque de Exposições da Gameleira. O evento começou domingo, 13 de outubro, e foi até 19 de outubro. As atividades da raça Campolina começam efetivamente com os julgamentos e os campeonatos de marcha e a partir de quarta-feira dia 16, tem shows, festas, espaço Kids e praça gastronômica.

Origem da raça - O Brasil tem um dos maiores rebanhos de equinos do mundo. Entre as raças de animais marchadores mais conhecidas no país está o cavalo Campolina.

O animal é o resultado de vários anos de seleção e cruzamentos de raças de cavalo feitos por Cassiano Campolina, fazendeiro de Entre Rios de Minas, Minas Gerais. O criador começou seus esforços para criação da nova raça de cavalos nos anos 1870. Há 70 anos foi fundada a ABCC Campolina que atualmente conta com cerca de 1,2 mil associados no país e 60 mil animais registrados.

A expectativa é que cerca de 20 mil pessoas visitem o evento, que oferece opções para toda família com shows, espaço kids, boutique do Campolina, praça de alimentação com restaurantes, boate, além de programação técnica, julgamentos de Marcha e Morfologia e três leilões cuja expectativa de negócios é da ordem de R$ 3 milhões. São esperados ao todo cerca de 400 animais oriundos de várias partes do país.

Ainda aconteceram as festas dias 17, 18 e 19 de outubro no complexo Rancho Campolina (dentro da exposição) e contou com bandas e djs.

35 anos do Laghetto Hotéis

Com 35 anos de história, a Laghetto Hotéis, Resorts & Experiências celebra sua trajetória de sucesso no mercado hoteleiro, marcada por uma expansão sólida e constante. Fundada em 1989 em Gramado, segue consolidando sua presença no cenário nacional. 

A chegada ao Espírito Santo representa mais um importante marco na história da rede.

Com 24 unidades, a rede se destaca como a maior da Serra Gaúcha, com 12 hotéis em Gramado, dois em Canela e dois em Bento Gonçalves, além de atuar em importantes cidades como Porto Alegre, Rio Grande, São Paulo e Rio de Janeiro. Recentemente, a Laghetto deu um novo passo em sua estratégia de expansão, chegando também a Guarapari, no Espírito Santo, ampliando seu alcance para um total de oito destinos.

A chegada ao Espírito Santo representa mais um importante marco na história da rede. A visão da Laghetto para o hotel em Guarapari é torná-lo um destino de destaque no turismo brasileiro, oferecendo luxo, conforto e uma localização privilegiada à beira-mar, além de levar a hospitalidade gaúcha para mais uma importante região turística do país.

Ao longo desses 35 anos, a rede tem seguido um ritmo acelerado de expansão, com 10 novos projetos previstos para os próximos anos, reafirmando sua posição como uma das principais redes hoteleiras do Brasil. Segundo Plínio Ghisleni, sócio-diretor da rede, “a história da Laghetto é marcada por inovação e crescimento. Estamos extremamente orgulhosos ao celebrar 35 anos com uma expansão tão significativa. Nosso objetivo é continuar levando a hospitalidade gaúcha a cada vez mais destinos, sempre com foco no bem-estar e na experiência única dos nossos hóspedes.”


Com a missão de manter seu DNA gaúcho em cada novo destino e sempre ratificando seu lema de paixão em servir, a Laghetto segue se destacando no mercado nacional, trazendo sua expertise em hospitalidade e inovação para cada novo empreendimento.

Coluna Minas Turismo Gerais  Jornalista Sérgio Moreira, informações para sergio51moreira@bol.com.br @sergiomoreira63



 




















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