quarta-feira, 16 de outubro de 2024

Corpo Jurídico da APRA critica ação da Polícia Civil no Batalhão de Policiamento de Choque da Polícia Militar

A operação foi considerada desnecessária e desproporcional, já que os procedimentos legais haviam sido cumpridos anteriormente.


Dr. Paulo Roberto

Ação realizada recentemente pela Polícia Civil na sede do Batalhão de Policiamento de Choque da Polícia Militar do Tocantins – BPCHOQUE aumentou a tensão entre as duas forças e mereceu crítica contundente da A Associação dos Praças Militares do Estado do Tocantins - APRA/TO, através de seu corpo jurídico, representado pelo escritório do advogado Paulo Roberto da Silva.

A busca e apreensão no BPCHOQUE, realizada na terça-feira, 15, foi resultado do inquérito policial que apura a morte de Jaimeson Alves da Rocha, no Jardim Aureny III, em Palmas, no mês de junho, tem cinco policiais militares e um guarda metropolitano como suspeitos. Os PMs são integrantes da Rondas Táticas Metropolitana (ROTAM).

Em seu perfil no Instagram, a APRA deixou claro que “não aceita esse tipo de abordagem arbitrária e reforça seu compromisso em defender os direitos e a dignidade dos policiais militares, sempre atuando com justiça e respeito às instituições”.

POLÍCIA CIVIL X POLÍCIA MILITAR

Em vídeo, o advogado Paulo Roberto da Silva, representante jurídico da Associação dos Praças Militares do Estado do Tocantins deixa claro a estranheza com a ação da Polícia Civil no BPCHOQUE:

“Pasmem, mas hoje foi um dia daqueles em que a Polícia Civil, através da Delegacia de Homicídios, tenta colocar a sociedade contra a Polícia Militar do nosso Estado.

Pior, antes mesmo que nós soubéssemos dos conteúdos das acusações, a imprensa já sabia, inclusive expondo fotos e nomes dos pseudos acusados.

E a maior chacina moral contra os militares foi quando a Polícia fez publicar na imprensa que dois dos suspeitos de participar do ritual de batismo na morte de Jamerson, após concluírem o curso de Rondas Ostensivas Táticas Metropolitana (ROTAM).

Isso não honra a inteligência daqueles que fazem esse tipo de acusação. Nós temos inúmeros militares que estão desde 2008 na ROTAM e nunca tiveram o dissabor de entrar em confronto com meliantes.

Essa desonra que fazem com a Polícia Militar não dá credibilidade às investigações.

Enquanto advogado a PARA, enquanto advogado do Estado do Tocantins, eu quero dizer a você, associado: nós não permitiremos que a Constituição da República do Brasil seja violada e que as leis que regem a Polícia Militar sejam relegadas a um terceiro plano.

Então eu quero dizer para você: conte sempre com a PARA, conte sempre conosco. Estaremos sempre à sua disposição”.

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