A operação foi considerada desnecessária e desproporcional, já que os procedimentos legais haviam sido cumpridos anteriormente.
Dr. Paulo Roberto
Ação
realizada recentemente pela Polícia Civil na sede do Batalhão de Policiamento
de Choque da Polícia Militar do Tocantins – BPCHOQUE aumentou a tensão entre as
duas forças e mereceu crítica contundente da A Associação dos Praças Militares
do Estado do Tocantins - APRA/TO, através de seu corpo jurídico, representado
pelo escritório do advogado Paulo Roberto da Silva.
A busca
e apreensão no BPCHOQUE, realizada na terça-feira, 15, foi resultado do
inquérito policial que apura a morte de Jaimeson Alves da Rocha, no Jardim
Aureny III, em Palmas, no mês de junho, tem cinco policiais militares e um
guarda metropolitano como suspeitos. Os PMs são integrantes da Rondas Táticas
Metropolitana (ROTAM).
Em
seu perfil no Instagram, a APRA deixou claro que “não aceita esse tipo de
abordagem arbitrária e reforça seu compromisso em defender os direitos e a
dignidade dos policiais militares, sempre atuando com justiça e respeito às
instituições”.
POLÍCIA
CIVIL X POLÍCIA MILITAR
Em vídeo,
o advogado Paulo Roberto da Silva, representante jurídico da Associação dos Praças
Militares do Estado do Tocantins deixa claro a estranheza com a ação da Polícia
Civil no BPCHOQUE:
“Pasmem,
mas hoje foi um dia daqueles em que a Polícia Civil, através da Delegacia de
Homicídios, tenta colocar a sociedade contra a Polícia Militar do nosso Estado.
Pior,
antes mesmo que nós soubéssemos dos conteúdos das acusações, a imprensa já
sabia, inclusive expondo fotos e nomes dos pseudos acusados.
E a
maior chacina moral contra os militares foi quando a Polícia fez publicar na imprensa
que dois dos suspeitos de participar do ritual de batismo na morte de Jamerson,
após concluírem o curso de Rondas Ostensivas Táticas Metropolitana (ROTAM).
Isso
não honra a inteligência daqueles que fazem esse tipo de acusação. Nós temos
inúmeros militares que estão desde 2008 na ROTAM e nunca tiveram o dissabor de
entrar em confronto com meliantes.
Essa
desonra que fazem com a Polícia Militar não dá credibilidade às investigações.
Enquanto
advogado a PARA, enquanto advogado do Estado do Tocantins, eu quero dizer a você,
associado: nós não permitiremos que a Constituição da República do Brasil seja
violada e que as leis que regem a Polícia Militar sejam relegadas a um terceiro
plano.
Então
eu quero dizer para você: conte sempre com a PARA, conte sempre conosco.
Estaremos sempre à sua disposição”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário