A doença ocupacional afeta 32% dos brasileiros, segundo a ISMA-BR
A síndrome de burnout, também conhecida como esgotamento profissional, é um distúrbio emocional causado por condições de trabalho desgastantes e estressantes. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), burnout é uma doença ocupacional caracterizada por sentimentos de exaustão ou falta de energia, aumento do distanciamento mental do trabalho ou sentimentos de negativismo ou cinismo relacionados ao trabalho, e redução da eficácia profissional.
Uma
pesquisa realizada pela International Stress Management Association no Brasil
(ISMA-BR) revelou que: 32% dos brasileiros sofrem de síndrome de burnout. Este
índice coloca o Brasil entre os países com maior prevalência de burnout no
mundo, destacando a urgência em se adotar medidas eficazes de prevenção e
tratamento.
Para
o desenvolvimento das organizações, a relevância do tema é indiscutível. O
esgotamento profissional não só afeta a saúde e o bem-estar dos colaboradores,
mas também tem implicações significativas para a produtividade e a eficiência
das empresas. Para o presidente do Conselho Regional de Administração do
Tocantins (CRA-TO), Anderson Luiz Justino Martins, investir em práticas que
previnam o burnout é fundamental para criar um ambiente de trabalho saudável e
sustentável.
"Essa
é uma responsabilidade fundamental para qualquer líder. Precisamos adotar
práticas que previnam o burnout, como a valorização do equilíbrio entre vida
pessoal e profissional, a comunicação aberta e o reconhecimento dos esforços
dos nossos colaboradores. Um ambiente de trabalho saudável não só melhora a
qualidade de vida dos funcionários, mas também impulsiona a produtividade e o
sucesso da organização como um todo", afirma Anderson.
A
liderança anti-burnout adota estratégias para promover o bem-estar dos
colaboradores e prevenir o esgotamento profissional. Administradores devem
estar atentos aos sinais de burnout, incentivar o autocuidado, fornecer suporte
emocional e oportunidades de desenvolvimento. Empresas podem realizar programas
de conscientização e treinamento sobre burnout, criando uma cultura que
valorize a saúde e o bem-estar dos funcionários, promovendo um ambiente de
trabalho saudável e produtivo. Práticas essenciais incluem valorizar o
equilíbrio entre vida pessoal e profissional, manter comunicação aberta,
reconhecer esforços e oferecer desenvolvimento contínuo.
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