O documento destaca informações sobre o Plano Mais Produção, que disponibilizará R$ 300 bilhões até 2026, e orienta sobre como acessar os recursos
Para
orientar empresários industriais a acessar recursos e linhas de financiamento
previstos no Plano Mais Produção (P+P), a Confederação Nacional da
Indústria (CNI) elaborou uma cartilha que esclarece dúvidas
sobre as exigências de garantias, prazos de pagamento e carência, taxa de
juros, itens e limites financiáveis, entre outros temas. O P+P faz parte da
Nova Indústria Brasil (NIB) e disponibilizará R$ 300 bilhões para iniciativas
adequadas às missões da política industrial até 2026.
“Os
recursos disponibilizados pela Nova Indústria Brasil (NIB) representam um passo
importante para o tão necessário processo de neoindustrialização. Isso porque o
acesso ao crédito é um dos principais desafios para as empresas viabilizarem
projetos, principalmente aqueles ligados à inovação e transição energética. Os
investimentos decorrentes da NIB contribuirão para que a indústria brasileira
seja cada vez mais moderna, eficiente, competitiva e alinhada às tendências
globais”, explica o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Rafael
Lucchesi.
Os recursos
da NIB serão distribuídos em três modalidades:
· Recursos
reembolsáveis (R$ 271 bilhões): crédito em que o tomador devolve o montante com encargos
financeiros ao final do projeto.
· Recursos
não-reembolsáveis (R$ 21 bilhões): recurso sem necessidade de devolução ao final do projeto. Incluem
subvenção econômica às empresas, apoio direto a Instituições Científicas,
Tecnológicas e de Inovação (ICTs), como universidades e instituições de
pesquisa, e apoio a projetos cooperativos entre empresas e ICTs.
· Equity (R$ 8
bilhões): participação direta no capital da empresa.
A maior
parte é oferecida às empresas na modalidade recursos reembolsáveis: ao todo,
serão R$ 271 bilhões para empréstimos e financiamentos, sendo R$ 251 bilhões
operados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e R$ 20
bilhões pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP).
Já os
recursos não reembolsáveis totalizam R$ 21 bilhões. Desses, R$ 20 bilhões serão
executados pela FINEP e R$ 1 bilhão pela Empresa Brasileira de Pesquisa e
Inovação Industrial (EMBRAPII). Outros R$
8 bilhões serão operados pelo BNDES via renda variável, como investimentos em
participações acionárias (equity).
A cartilha,
elaborada pelo Núcleo de Acesso ao Crédito
(NAC) com as Federações Estaduais das Indústrias e em parceria
com o BNDES e a FINEP, pode ser acessada aqui.
Saiba como
o NAC pode ajudar sua empresa
Desde 2015,
o NAC assessora os empresários industriais sobre as linhas de crédito
disponíveis no mercado, com suporte em temas documentação, taxas de juros,
garantias, número de parcelas, itens financiáveis, entre outros. O trabalho dos
especialistas é ouvir o empresário, entender as necessidades da indústria e os
objetivos para, assim, direcioná-lo para a melhor solução no mercado.
Para saber mais, acesse o site do Núcleo de Acesso ao Crédito (NAC) ou entre em contato com a federação das indústrias do seu estado.
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