Grupos discutirão avanços em 13 diferentes campos do setor e vão assessorar tecnicamente o Ministério do Turismo
Reunião em Brasília (DF) marcou a instalação de Câmaras Temáticas do Conselho Nacional de Turismo. Crédito: Roberto Castro/MTur
Uma
reunião nesta terça-feira (30.01), em Brasília (DF), marcou a instalação de 13
Câmaras Temáticas do Conselho Nacional de Turismo (CNT), que assessora o
Ministério do Turismo no desenvolvimento de políticas públicas. Os grupos, cuja
formalização se deu no primeiro encontro ordinário do CNT em 2024, discutirão
temas como legislação, regionalização, qualificação, promoção e apoio à
comercialização e turismo de eventos.
As Câmaras
Temáticas do CNT, compostas por gestores públicos, privados e representantes da
sociedade civil e da academia, também abordarão o incentivo ao turismo
doméstico; sustentabilidade e ações climáticas; transportes multimodais e
infraestrutura; crédito e atração de investimentos; turismo social;
competitividade, inovação e pesquisa; segurança turística e o estímulo ao
turismo em comunidades tradicionais, negras e indígenas.
O
secretário Nacional de Planejamento, Sustentabilidade e Competitividade do
MTur, Milton Zuanazzi, comandou a reunião e enalteceu a contribuição dos
grupos. “No passado, criamos a Lei Geral do Turismo dentro das Câmaras
Temáticas, criamos um grande programa de turismo responsável dentro das Câmaras
Temáticas. Então, há um conjunto de exemplos de conquistas que queremos
revitalizar, com os novos tempos e as novas demandas”, apontou.
O encontro
contou com a presença de Janara Braga, chefe de Gabinete do ministro do
Turismo, Celso Sabino, que agradeceu a colaboração do CNT. Também presente, o
presidente da Embratur, Marcelo Freixo, ressaltou a importância do trabalho
conjunto. “O Conselho é extremamente representativo, porque quem faz o turismo
acontecer na ponta são vocês. Então, é muito decisivo que esse Conselho volte a
atuar de uma maneira sistemática”, observou Freixo.
Durante a
reunião desta terça-feira, foram discutidas, ainda, as contribuições dos
membros do CNT em relação a minuta do Plano Nacional de Turismo 2024-2027. O
documento, que norteia ações para o desenvolvimento do setor ao longo do
período, resulta de avaliações e colaborações do Conselho. O objetivo do
processo é proporcionar amplo debate, a construção coletiva do texto e
subsidiar o seu posterior lançamento pelo Poder Executivo.
RECOMPOSIÇÃO -
Reinstalado na atual gestão do MTur, o Conselho Nacional de Turismo teve os
seus 90 membros empossados durante encontro realizado no Salão Nacional do
Turismo, em dezembro de 2023, na capital federal. A nova composição do CNT é
fruto de um processo seletivo que buscou ampliar a participação de organizações
da sociedade civil, a fim de qualificar o planejamento de ações.
De forma
inédita, o Conselho dispõe agora de entidades como a Associação Brasileira dos
Promotores de Eventos (ABRAPE), a Câmara de Comércio e Turismo LGBT do Brasil,
o Coletivo Brasileiro Pelo Turismo Responsável (Coletivo Muda!) e o Serviço
Social do Comércio (SESC), com mandatos de dois anos. Também houve a inclusão
da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Turismo (ANPTUR), do
Centro Latino-Americano de Estudos em Cultura (CLAEC) e da Rede Brasileira de
Observatórios de Turismo (RBOT).
Outra
novidade é a participação, agora na condição de membros permanentes, da
Confederação Nacional de Municípios (CNM), da Comissão de Turismo da Câmara dos
Deputados (CTUR), da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do Senado
Federal (CDR), do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de
Turismo (Fornatur) e da Associação Nacional de Secretários e Dirigentes
Municipais de Turismo (Anseditur).
O CNT passou a contar, ainda, com representantes dos ministérios do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, da Igualdade Racial, dos Povos Indígenas e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A presença dos órgãos amplia a abordagem de temas a exemplo dos direitos das mulheres, das comunidades tradicionais, meio ambiente, igualdade racial e do combate à exploração sexual de crianças e adolescentes no turismo.
Por André
Martins
Assessoria
de Comunicação do Ministério do Turismo
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