Incentivo a viagens, ampliação do diálogo e
recursos para infraestrutura turística, aproximação com a sociedade civil, ampliação da
participação popular na construção de políticas públicas e parcerias junto ao
Congresso Nacional foram foco do ministro do Turismo no período
Crédito: Arquivo MTur
Alta no faturamento, mais visitantes
estrangeiros no Brasil, expectativas positivas para a alta temporada no país...
Se por um lado os recentes números de desempenho do turismo nacional se
apresentam como as evidências mais perceptíveis da vitalidade do setor no
pós-pandemia, de outro eles se apresentam como resultados de um grande trabalho
de estruturação liderado pelo ministro do Turismo, Celso Sabino, em 2023.
Um dos avanços veio do diálogo e da união
do governo federal, estados e municípios no “MTur Itinerante”. O projeto leva a
todo o país orientações ao trade turístico sobre ações de apoio ao setor, como
o acesso de empreendimentos turísticos privados a crédito em condições
especiais do Fundo Geral de Turismo (Fungetur) e a formalização de atividades
turísticas no Cadastur (Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos).
Os resultados do Fungetur, que
proporciona financiamentos para obras, a aquisição de máquinas e equipamentos e
a obtenção de capital de giro, indicam os avanços da iniciativa: o Fundo, que
teve R$ 1,2 bilhão liberados pelo MTur em 2023, registrou a contratação de R$
466,1 milhões, em um total de mais de mil operações. Já o Cadastur, que garante
aos inscritos benefícios como o próprio acesso ao Fungetur, entre outros, já
soma 158,2 mil inscritos no país.
A aproximação do MTur se estendeu à
sociedade civil e ao Congresso Nacional. O Conselho Nacional de Turismo (CNT),
que auxilia na definição de políticas públicas, foi reativado e ampliado, de 74
para 93 membros. O colegiado passou a contar, por exemplo, com a Câmara de
Comércio e Turismo LGBT do Brasil e grupos de fomento do turismo em comunidades
negras e indígenas, além das comissões de Turismo do Parlamento - agora de
forma permanente.
O ministro Celso Sabino comemora a
ampliação da participação popular no setor. “Esse trabalho tem permitido uma
aproximação cada vez mais forte com o trade turístico, gestores públicos de
estados e municípios, deputados e senadores, trazendo todos para o centro das
nossas iniciativas. É assim, de mãos dadas, que estamos adotando ações que vão
consolidar o Brasil como excelente destino, tanto para brasileiros quanto
estrangeiros, e contribuir com a geração de emprego, renda e inclusão social
por meio do turismo”, sustenta.
A atuação do MTur também mirou o
incentivo ao turismo interno. Em parceria com a iniciativa privada, foram
lançados os programas “Conheça o Brasil: Voando”, parceria com empresas aéreas
para facilitar viagens; o “Conheça o Brasil: Realiza”, ação conjunta com o
Banco do Brasil que oferece crédito a correntistas para serviços turísticos; e
o “Conheça o Brasil: Cívico”, outra parceria com companhias aéreas e, também,
com o governo do Distrito Federal que estimula visitas a Brasília (DF) em
épocas de contrafluxo turístico.
Outra ação de destaque foi o apoio do
Ministério do Turismo à realização de obras de infraestrutura turística em todo
o Brasil, permitindo que estados e municípios aprimorassem o atendimento aos
visitantes por meio da urbanização de orlas, da pavimentação de vias e da
construção de centros de convenções, entre outras intervenções. O trabalho
contou com um investimento total de R$ 380 milhões do MTur, que permitiu a
finalização de quase 510 projetos.
A ampliação da conectividade mereceu
igualmente atenção. Em parceria com a Embratur e outros ministérios, bem como
com as próprias empresas aéreas, o Ministério do Turismo atuou firmemente no
sentido de ampliar o número e a frequência de voos no país. Cooperação esta que
já resultou, por exemplo, no anúncio de uma robusta malha aérea para a alta
temporada de verão no Brasil, que vai contar com mais de 90 *novas*rotas
nacionais e internacionais.
O período teve como marca, ainda, a volta
do protagonismo do MTur na organização de eventos nacionais de promoção de
destinos. A largada foi o Salão Nacional do Turismo, retomado após 12 anos e
que reuniu na capital federal o melhor da oferta turística brasileira, expondo
758 experiências naturais, culturais e gastronômicas a um público superior a 37
mil pessoas. Também houve o retorno do Prêmio Nacional do Turismo, que
reconheceu 18 talentos profissionais e iniciativas que ajudaram a desenvolver o
segmento no Brasil.
INTERNACIONAL - Outro marco de 2023 foi a
inauguração, no Rio de Janeiro (RJ), do primeiro Escritório da Organização
Mundial do Turismo (OMT) nas Américas e no Caribe. Fruto de uma intensa
articulação do governo brasileiro, a unidade colocará o país definitivamente no
cenário dos grandes players globais do setor, com o planejamento e a adoção de
ações em prol do desenvolvimento sustentável de toda a região.
O reforço da atração de visitantes
estrangeiros também teve forte atuação do MTur. Em parceria com a Embratur, o
ministro Celso Sabino voltou a ser presença marcante em grandes e estratégicos
eventos internacionais de promoção dos destinos brasileiros e voltados à
captação de investimentos. A ação envolveu a divulgação da “Marca Brasil”,
importante iniciativa para reconstruir a imagem do país no exterior - agora
devidamente compromissado com a sustentabilidade, a diversidade e a inclusão no
setor turístico.
O ministro Sabino agradece a colaboração
de todos os parceiros do MTur ao longo de 2023 e garante esforços por mais
avanços em prol da sustentabilidade do ramo. “A palavra deste ano é
"gratidão". Tenho certeza de que 2023, graças a uma grande rede de
apoio, foi um ano bem-sucedido para o turismo. Foram muitas realizações, e
ainda há muitos desafios pela frente. Vamos ter 2024 de muito trabalho, muita
garra e muita determinação para colocar o Brasil onde ele merece estar no
patamar turístico mundial”, destaca.
2024 - Celso Sabino ressalta que alguns fatores
favorecerão a chegada de estrangeiros ao país. Um deles é a liderança do Brasil
à frente do G20, grupo das maiores economias mundiais e que terá diversos
encontros em 2024 no país para debater desafios do desenvolvimento sustentável,
culminando na cúpula presidencial em novembro, no Rio de Janeiro (RJ). Além
disso, haverá a COP 30, a Cúpula do Clima, no ano de 2025 em Belém (PA), evento
que, igualmente, vai atrair representantes de todo o mundo à capital paraense e
ao Brasil.
Por André Martins Assessoria
de Comunicação do Ministério do Turismo
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