Minas Turismo Gerais jornalista Sérgio Moreira
De janeiro
a julho, o gasto de turistas internacionais no Brasil ultrapassou a marca de
US$ 3.796 bilhões, aproximadamente R$ 18,6 bilhões, de acordo com dados do
Banco Central (Bacen), divulgados nesta sexta-feira (25.08)
O turismo brasileiro está super movimentado este ano
com a chegada de turistas de vários países
O valor é
o segundo melhor resultado da série histórica, perdendo apenas para o ano de
2014, quando foi realizada a Copa do Mundo no país. Além disso, o gasto
acumulado é 3,32% maior do que o montante registrado em 2019, ano pré-pandemia.
Somente em
julho, os viajantes vindos de vários cantos do mundo deixaram US$ 567 milhões,
o equivalente a mais de R$ 2,77 bilhões. Foi o terceiro melhor resultado do mês
na série histórica do Bacen, ficando atrás apenas de julho de 2014 e julho de
2019.
Em relação
a 2022, o resultado de 2023 foi 45,7% maior do que o mesmo período do ano
anterior.
O Brasil
já recebeu mais de 3,2 milhões de turistas internacionais no primeiro semestre
deste ano, de acordo com levantamento realizado em parceria com o Ministério do
Turismo, Embratur e Polícia Federal. O número representa 92% do total de
turistas internacionais que o país recebeu durante todo o ano de 2022, quando
3,6 milhões de estrangeiros entraram no Brasil.
A maior
parte desses visitantes internacionais veio da Argentina (1,3 milhão). Em
seguida, aparecem os Estados Unidos, com 327 mil visitantes, e o Paraguai, com
233 mil turistas. Completando os cinco primeiros do ranking, aparecem o Chile
(223 mil) e o Uruguai (199 mil). Os estados brasileiros por onde mais entraram
viajantes internacionais foram São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro,
Paraná e Santa Catarina.
Mercado
Central completa 94 anos
Considerado
o melhor Mercado do Brasil e entre os 3 melhores mercados do mundo, o Mercado
Central de Belo Horizonte, completa 94 anos no dia 7 de setembro.
O Mercado
Central é um dos principais pontos turísticos da capital mineira, tem 400
lojas, vagas de estacionamento coberta, recebe por mês cerca de 30 mil pessoas
por dia, um exemplo de administração que faz do Mercado Central a referência no
setor comercial de Belo Horizonte nos seus 94 anos.
Temperos, aromas, sabores, crenças, cores: todas as características mais marcantes da cultura mineira dão charme e muita personalidade ao mercado mais querido de Belo Horizonte. Há nove décadas, o Mercado Central é ponto turístico para quem vem de fora e ponto de encontro para quem vive na cidade.
Nesse tempo, deliciosos pratos da comida típica, diferentes formas de religiosidade, toda a criatividade e delicadeza do artesanato e muitos outros preciosos traços da cultura popular mineira fazem do Mercado Central um espaço único, que une tradição e contemporaneidade e encanta por sua singularidade.
Belo Horizonte tinha apenas 31 anos quando um prefeito empreendedor resolveu reunir, em um só local, os produtos destinados ao abastecimento dos 47.000 habitantes da jovem cidade. Foi assim que o Mercado Central nasceu, no dia 7 de setembro de 1929: unindo as feiras da Praça da Estação e da praça da atual rodoviária.
Em um terreno de 22 lotes, próximo à
Praça Raul Soares, o prefeito Cristiano Machado reuniu todos os feirantes,
centralizando o abastecimento da população. Nos 14.000 m² do terreno
descoberto, circundado pelas carroças que transportavam os produtos, as
barracas de madeira se enfileiravam para a venda de alimentos.
O Mercado,
então denominado Mercado Municipal, com sua atividade intensa e movimento
alegre, funcionou até 1964, quando o prefeito da época, Jorge Carone,
resolveu vender o terreno, alegando impossibilidade de administrar a feira.
Para impedir o fechamento do Mercado, os comerciantes se organizaram, criaram
uma cooperativa e compraram o imóvel da Prefeitura. No entanto, teriam que
construir um galpão coberto na área total do loteamento no prazo de cinco anos.
Se não conseguissem, teriam que devolver a área à Prefeitura.
A tarefa
não foi fácil. A duas semanas do fim do prazo dado pela prefeitura, ainda
faltava o fechamento da área. Foi então que os irmãos Osvaldo, Vicente e Milton
de Araújo decidiram acreditar no empreendimento e investiram no projeto. Foram
contratadas quatro construtoras, ficando cada uma responsável por uma lateral,
para que o galpão pudesse ser fechado no prazo estabelecido. Ao fim do prazo,
os 14.000 m² de terreno estavam totalmente fechados. Os associados, com seu
empreendedorismo e entusiasmo, viam seu esforço recompensado.
Assim, bem
organizado e com participação ativa dos comerciantes, a cada dia ao longo dos
anos o Mercado ampliava suas atividades, expandia seus negócios e se
transformava em um núcleo não só de produtos alimentícios, mas também de
artesanato e de comidas típicas, tornando-se um dos principais pontos
turísticos de Belo Horizonte e um dos locais mais queridos pelos mineiros.
Atualmente,
com nove décadas de vida, o mercado possui mais de 400 lojas, oferece serviço
de informações bilíngue, atrai todos os dias milhares de visitantes de todos os
lugares do Brasil e do mundo e, em seus corredores, guarda grandes memórias e
muitas histórias para contar.
Pensando na
função social de ter suas portas abertas para todo o público, incluindo os
clientes que possuem alguma dificuldade de mobilidade, o Mercado Central possui
elevadores e rampas de acesso, disponibiliza cadeiras de rodas e mantém
profissionais treinados para atendimentos especializados.
Fígado com jiló, tradição do
Mercado Central
Com o
projeto Consumidor do Futuro, atende escolas regulares e especiais, garantindo
que crianças e jovens portadores de necessidades especiais também possam vir ao
Mercado para descobrir as cores, os cheiros e os sabores diversificados. Sempre
que você precisar de ajuda, procure por um de nossos seguranças. Eles são
orientados a auxiliar nossos clientes em todos os casos, da melhor maneira
possível.
Ministro do Turismo estará no Festuris
Agenda em Brasília de Marta Rossi e Eduardo
Zorzanello, na semana passada, foi para a apresentação e convite oficial do
Festuris - Feira Internacional de Turismo de Gramado ao novo ministro do
Turismo, Celso Sabino. O encontro ocorreu na Câmara dos Deputados com a
presença do deputado Federal, Luiz Carlos Busato.
No Ministério da Agricultura e Pecuária - Mapa, os
CEOs do Festuris conversaram com Monica Batista, do Departamento de
Cooperativismo e Acesso a Mercados, e Nelson Andrade
Jr, Secretário-Adjunto de Agricultura Familiar e Cooperativismo.
Na pauta dos encontros a participação das pastas na
35ª edição do Festuris, que acontece de 9 a 12 de novembro, em Gramado.
“É a abertura de relacionamentos que o Festuris vai
provocando com diferentes setores ministeriais no Brasil, todos eles
interligados, de certa forma, ao desenvolvimento turístico, que é uma atividade
transversal. Visita muito positiva!”, destaca Eduardo Zorzanello.
O Festuris - Feira internacional de Turismo de
Gramado acontece de 9 a 12 de novembro, em Gramado, no Centro de Feiras do
Serra Park. A solenidade de abertura acontece no Palácio dos Festivais, na
quinta, dia 9.
Pela manhã dos dias 10 e 11, a programação é
repleta de conteúdo no Meeting Festuris, no Pavilhão Plátano. No período da
tarde, ocorre a feira de negócios com abertura ao meio-dia nos pavilhões
Araucária e Hortênsia.
O evento encerra, na sexta, às 20 horas, e no
sábado, às 19h. No domingo, dia 12, não tem programação oficial, é quando
ocorre o retorno dos participantes aos seus destinos e, até mesmo, a
possibilidade de aproveitarem o destino Gramado e região.
O Festuris
conta com o Laghetto como a rede hoteleira oficial do evento, a Turistur
Turismo é a agência oficial, a Planalto é o transporte terrestre oficial, e o
Hospital Pompéia assina como assistência médica oficial do evento. Informações
ou nas redes
sociais @festurisgramado.
Coluna Minas Turismo Gerais, Jornalista
Sérgio Moreira @sergiomoreira63 Informações para a coluna enviar para
sergio51moreira@bol.com.br
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