domingo, 21 de maio de 2023

Em soL ARado

Isabella Faustino Coimbra, 10/V/23


Desde a alvorada primeira,

Palmas palmeia sonhos

Nos recônditos de mim

Pau, mas ouro

Palmas planteia palmeiras

Nos campos mais permeáveis

De mim

Palmas pranteia e planta

Cânticos de sóis e luares,

Paisagens e lutas afins

Palmas plasmou Palmares

Em mim Esquina de Palmas, pasma,

É olhar de soslaio,

Espalmado,

De quem, sob a luz,

Vê o mundo para além

De seu fim

Verdade empalada de Palmas

Há de alumbrar meus motins

Palmas palmilha mistérios

Na mais luminosa palma

De meus planaltos confins

Cantos que só planeiam

E planam, talvez,

Na mais palpável paragem

Dos mares do Tocantins.

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