Gilson será velado no Centro Cultural Circo Os Kaco, em Taquaruçu, local que escolheu para viver os últimos anos de sua vida, na tarde desta terça-feira, 14, a partir das 14h30. O sepultamento será no cemitério local, em horário a ser definido.
Jornalista e poeta reconhecido, Gilson Cavalcante faleceu na madrugada dessa terça-feira, 14, aos 68 anos. Ele foi secretário da Comunicação no governo Moisés Avelino (1991-1994), diretor de Comunicação da Assembleia Legislativa e atuou nas redações de diversos veículos de comunicação do Tocantins.
Autor de mais de dez obras, estreou
na literatura com “69 Poemas- Dos Lençóis e da Carne”, em parceria com
Hélverton Baiano, seguido por “Lâmpadas ao Abismo”, “Ré/Ínventário da
Paisagem”, “Poemas da Margem Esquerda do Rio de Dentro”, contemplado com menção
especial no concurso literário nacional Prêmio Cidade de Juiz de Fora, em 2002.
Com “O Bordado da Urtiga”
recebeu o prêmio da Bolsa de Publicações Maximiano da Matta Teixeira, 2008, da
Fundação Cultural do Tocantins. Em 2009 publicou “Anima Animus – O Decote de
Vênus” e “Bonsai de Palavras”, um livreto de hai-kais. Depois de vencer o
histórico e concorrido concurso da Bolsa de Publicações Hugo de Carvalho Ramos,
em Goiás, em 2011, o poeta recebeu o Troféu Goyases 2011, no campo da poesia. A
honraria é da Academia Goiana de Letras.
Gilson Cavalcante lançou
ainda mais três obras poéticas: “A Arte de Desmantelar Calendários”, “O Amor
Não Acende Velas” e “Descompássaro”.
O poeta nasceu no dia 5 de novembro de 1954, em
Porangatu (GO), filho de João Lino Cavalcante Filho e Celina Pereira
Cavalcante. Veio para o Tocantins em 1989, ano da implantação do Estado e
contribuiu grandemente para o desenvolvimento cultural da nova unidade da
federação e da jovem capital, Palmas.
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