A comunidade Galhão, talvez a mais antiga comunidade quilombola do Jalapão, está sofrendo com a poluição ambiental causada por grandes produtores rurais que estão explorando a região.
Veja o vídeo:
A comunidade vive às margens do Rio Galhão, o qual é usado tanto para abastecimento de seus habitantes como também da pesca de sobrevivência. Mas hoje, o agronegócio gerenciado de forma incorreta na região está contaminando o manancial.
Apesar de a comunidade Galhão não fazer parte de nenhuma Unidade de Conservação, a degradação ambiental praticada por alguns fazendeiros da região, não respeitando as APP's e fazendo o uso indiscriminado de agrotóxicos, inclusive às margens do rio, está provocando sérios danos ao ecossistema local.
Tais crimes ambientais, segundo moradores da comunidade, já foram reportados aos órgãos ambientais estaduais e federais, mas nada foi feito até o momento.
Tendo em vista que o Rio Galhão é um afluente do rio Preto e este, por sua vez, desemboca no Rio Novo, fica a pergunta: o Rio Novo, considerado até hoje como um dos únicos e maiores rios de água potável do mundo, deixará de ser potável? O Pato mergulhão, espécime extremamente ameaçada de extinção, que só existe em águas potáveis e cristalinas, deixará de existir?
Não seria muito mais fácil os produtores rurais seguirem as leis ambientais e fazer tudo de acordo com elas?
O Programa Adote o Cerrado assina o desabafo da comunidade quilombola do Rio Galhão, afirma que "depois não adiantará chorar o leite derramado" e reforça que o Jalapão pede socorro.
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