Coluna Minas Turismo Gerais Jornalista Sérgio Moreira
De 5 de janeiro a 12 de fevereiro, Belo Horizonte irá receber a 48ª
Campanha de Popularização do Teatro & Dança. Serão 112 espetáculos de teatro adulto, infantil e dança, com atrações
para todos os gostos e idades. Além desses, 12 apresentações de stand-up.
Os ingressos da Campanha podem ser adquiridos
antecipadamente pela internet ou nos postos do Sinparc pelo preço popular de R$
15,00 e R$20,00. Nas bilheterias dos teatros, os valores dos ingressos são diferentes.
Ou seja, o valor é definido pelo teatro.
Nesta edição, o desenvolvimento das peças gráficas
da Campanha possui sonhos e encantamentos convidando o público a fazer parte do
universo das Artes Cênicas.
Rômulo Duque, presidente do Sindicato dos Produtores
de Artes Cênicas de Minas Gerais (Sinparc), ressalta a satisfação de realizar
mais uma edição. “Para nós é uma honra saber que nesses 48 anos de realização
do projeto, conseguimos conquistar os corações dos belo-horizontinos e
transformar a Campanha num dos principais eventos da cidade. Nosso objetivo é
seguir proporcionando ao público a oportunidade de terem acesso à cultura, de
forma democrática e com ingressos a preços populares”, salienta.
Dilson Mayron, coordenador da Campanha, ressalta
como essa edição será especialmente significativa. “A Campanha é um dos
principais eventos da cidade. Muitos belo-horizontinos a aguardam como um
compromisso do calendário em todo início de ano. O evento reúne um público fiel
habituado a acompanhar todas as edições, além de sempre conquistar novos
espectadores”, explica.
A Campanha
de Popularização do Teatro & Dança é uma realização do Sinparc e conta com
o patrocínio da Copas, Instituto Unimed BH e Banco Mercantil do Brasil.
Espetáculos
Integram a programação espetáculos de drama,
comédia, infantis, dança, teatro de rua, stand up, contabilizando mais de 100
atrações. Serão centenas de sessões em diversos espaços da cidade.
Como nas demais edições, a acessibilidade segue
sendo uma das preocupações do evento e, por isso, algumas peças contarão com
acessibilidade física, visual e auditiva (consulte a programação para saber
mais). “Nosso objetivo é seguir proporcionando ao público a oportunidade de
terem acesso à cultura, de forma democrática e com ingressos a preços
populares”, salienta Rômulo.
Os valores dos ingressos vendidos nos postos da
Sinparc ou pelo site www.vaaoteatromg.com.br varia
de R$ 15,00 a R$20,00. Nos postos, o pagamento deve ser efetuado em dinheiro ou
no cartão de débito. Aceitamos Dotz e Vale Cultura somente no Posto Shopping
Cidade. Consultar bandeiras disponíveis. Sujeito à instabilidade do sistema.
Nas bilheterias, os preços variam de acordo com cada produção.
Postos de
Venda
Posto Shopping Cidade (Estacionamento G5) – Rua
Tupis, 337 – Centro
Segunda a Sábado das 10h às 19h, Domingos das 10h
às 18h
Este posto aceita Dotz e Vale Cultura. Consultar bandeiras disponíveis. Sujeito
à instabilidade do sistema.
Posto Shopping Pátio Savassi (Piso L3) – Av. do
Contorno, 6.061 – Funcionários
Segunda a Sábado das 12h às 19h | Domingos das 14h às 18h Ingressos on-line
Ingressos sem fila e mesmos preços praticados nos
postos de venda da Campanha. Informações (31) 3657-6796 | Seg a Sáb: das
10h às 13h e das 14h às 19h, Dom: das 10h às 13h e das 14h às 18h.
Sinparc (Facebook, Instagram e Youtube): @sinparcmg
Mineiridade e seus
queijos
Minas e
suas tradições, é o maior estado, com 853 municípios, cada cidade com seu
estilo e tradição, a mineiridade está em cada mineiro, povo “bão de prosa”. Em
toda cidade encontra queijos especiais e tradicionais em regiões onde a iguaria
está presente desde o século XVIII, como Serra da Canastra e Serro. São queijos
com sabores inigualáveis.
A forma de fazer queijo artesanal é uma só e os ingredientes também. Para se
fazer queijo usa-se leite cru, soro, coalho e pingo. Para preparar o queijo
você tem que transformar o queijo em massa, prensar, salgar e deixar maturar.
Todo queijeiro sabe disso e mesmo quem entende pouco da arte de fazer queijo,
sabe que o modo artesanal de fazer queijo é esse e não tem outro.
Alguns queijos podem até
ter algum detalhe a mais, como corantes naturais ou resinas. Alguns podem ser
mais picantes ou menos picantes, maturados naturalmente, na fumaça, no vinho ou
no azeite. Outros podem até conter ervas ou especiarias, mas a forma artesanal
de fazer o queijo, pouco muda, é a mesma. Leite cru, coalho, pingo e sal, são
os ingredientes base para fazer queijos em qualquer lugar, só que em Minas
Gerais tem um ingrediente a mais e encontrado apenas em Minas Gerais.
Sim, Minas Gerais. É
esse ingrediente especial que faz do queijo mineiro o melhor do Brasil e um dos
melhores do mundo. Minas Gerais é a mistura perfeita à receita milenar de se
fazer queijo.
Por ser montanhoso, o
estado mineiro é privilegiado pelo clima das montanhas, pela qualidade das
terras e pastagens, pela quantidade e qualidade da água, além de sua altitude.
Evidentemente que temos
regiões brasileiras com ótimas pastagens, água de qualidade, clima bom, serras
e montanhas, mas por ser o estado de maior altitude do Brasil, a influência da
altitude no clima, água, qualidade das terras, pastagens e na produção de alimentos,
principalmente nos queijos, é clara e evidente em Minas Gerais.
Isso porque, esses
fatores favorecem o surgimento de fungos, ácaros e bactérias lácteas diferentes
e não encontradas em outras regiões brasileiras e do mundo. São esses microrganismos
vivos os responsáveis pela cor, sabor, textura, personalidade e características
de um queijo. Sem esses pequenos seres, queijo não existiria, pelo menos da
forma que é.
Nas queijarias
proliferam as bactérias lácteas. Quanto mais esses seres se multiplicam no
mundo dos queijos, mais saboroso e completo se torna um queijo.
Por isso as diferenças
na cor, textura, sabor, características e definições dos queijos. São as
bactérias lácteas as responsáveis por tudo isso. Minas é um estado privilegiado
por ter uma flora bacteriana tão distinta, de qualidade, diferenciada e
única. Quanto mais tempo maturando, mais a ação dos fungos e
bactérias, ficam evidentes)
Por exemplo, se o melhor queijeiro do Serro ou da Canastra, for fazer queijos em outros estados brasileiros ou outro país do mundo, da mesma forma que faz em sua região de origem, o queijo nunca será igual. A não ser que ele leve toda a flora bacteriana junto, o que é impossível.
Nos queijos, esses
organismos vivos atuam no leite, aumentando e acentuando suas ações, durante o
tempo de maturação. Quanto mais maturado é o queijo, mais as bactérias agem,
mais o queijo ganha sabor, textura, aroma, características e identidade
própria.
Esse mundo dentro dos queijos é fascinante e difícil de conhecer por inteiro,
já que são centenas de milhares de bactérias e fungos diferentes, espalhadas
por todas as regiões do mundo. Tudo isso torna a missão de conhecer um a um
desse pequeno mundo vivo, quase que impossível.
Até porque, as bactérias e fungos presentes nos queijos, em sua maioria, não
são as mesmas, nem tem presença constante na região de origem, podendo haver
alterações na flora bacteriana regional, de acordo com o clima, umidade,
altitude e mudanças de estações.
A diferença é que em Minas, esses microrganismos são especiais. São bactérias
lácteas formadas no ouro, no diamante, no aço, no uai, no trem e no coração do
povo mineiro. As bactérias lácteas presentes no queijo mineiro, falam tanto uai
quanto nós. Nossos queijos têm o DNA do mineiro. Por isso é uma das maiores
identidades da gastronomia mineira.
Minas Gerais é um estado
de dimensões geográficas enormes, além de sua vegetação ser formada por 57% de
Cerrado, 47% do bioma Mata Atlântica, 1% do bioma Caatinga e 2% de biomas de
transição. Isso faz com que, no caso dos queijos, a flora bacteriana não seja
as mesmas nas 12 regiões geográficas mineiras.
Por isso os vários tipos
de Queijos Minas Artesanal presentes no Estado. São mais de 50 tipos de queijos
diferentes atualmente em Minas. O Frescal e o Padrão são apenas dois desses
mais de 50 tipos de queijos feitos no Estado. Em comum em todos esses tipos de
queijos, os mesmos ingredientes e o modo de preparo, mas todos, com sabores,
cor e texturas diferentes, devido as diferentes floras bacterianas presentes
nas diferentes regiões mineiras. Do queijo saem parte do sabor de
Minas, dos pratos e quitandas, mais que isso, o sustento das famílias, ou a
única fonte de renda, até.
Nos séculos XVIII, XIX e
XIX, a maioria do povo brasileiro vivia na zona rural. Comiam do que plantavam.
A única forma de terem dinheiro, era com a produção e venda dos queijos na
cidade. Queijo é para o mineiro,
desde o século XVIII, ouro valioso que alimentava e sustentava suas famílias e
até os dias de hoje, o queijo alimenta, sustenta, além de ser fonte de renda de
milhares de famílias mineiras.
Virada da Liberdade
A primeira edição da Virada
da Liberdade, realizada pelo Governo de Minas por meio da Secretaria de
Estado de Cultura e Turismos de Minas Gerais (Secult) e da Fundação Clóvis
Salgado (FCS), fechou o calendário de eventos culturais de Belo Horizonte, em
2022, com um grande espetáculo.
Luzes, música, intervenções circenses, blocos de
Carnaval, entre outras atrações, além da tradicional queima de fogos de Ano
Novo, contagiaram o público, que chegou cedo para curtir a programação iniciada
às 20h.
Por volta das 23h55, o ator Marcos Frota se apresentou na
sacada do Palácio da Liberdade e, a fachada, ganhou colorido com as projeções
de video mapping. O artista brindou ao público que aguardava a contagem
regressiva e reforçou o slogan “A Liberdade Mora em Minas”, que inspirou a
festa e vai seguir norteando as próximas ações da Secult a partir deste ano.
Uma estrutura composta por três lounges distribuídos em
frente aos equipamentos do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e
Artístico (Iepha-MG), do Memorial Minas Gerais Vale e da Funarte Liberdade,
além de um palco na Alameda dos Despachos, trouxeram uma variedade de ritmos. O
funk, o soul, a música brasileira, o pop, o rap, dentre outros estilos,
animaram as pessoas que não se intimidaram com a chuva e celebraram a passagem
para 2023.
O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas
Gerais, Leônidas Oliveira, comemorou a participação do público, que tornou a
festa um marco na história da cidade. “Nós organizamos o evento num tempo
recorde de 15 dias, e está sendo uma grande alegria vermos pessoas de todas
idades curtindo a Virada da Liberdade. Essa é uma festa democrática, gratuita,
para todas as famílias, com uma programação diversa e que veio para ficar”,
pontuou.
A Virada da Liberdade deu continuidade às ações de fim de
ano da Secult, a partir do lançamento do Natal da Mineiridade, que integrou a
capital mineira a cerca de 200 municípios do estado.
A intenção da festa de Réveillon é justamente fortalecer
Belo Horizonte e Minas Gerais como destino turístico com atrações culturais não
só no período natalino.
“Minas Gerais está, a partir de agora, no mapa nacional
das festas de fim de ano, atraindo pessoas não só para a capital, mas para
todas essas 200 cidades que contribuíram para a realização de um projeto
inédito, o Natal da Mineiridade, que deve crescer ainda mais, contribuindo para
o desenvolvimento do turismo, gerando emprego e renda e fortalecendo a economia
da criatividade”, concluiu Leônidas.
Durante a
alta temporada, período que vai do dia 1º de dezembro de 2022 a 31 de
janeiro de 2023, aproximadamente 2 milhões de passageiros devem
passar pelo BH Airport, demonstrando a progressiva evolução na movimentação em
relação aos anos anteriores, apesar dos reflexos da pandemia da Covid-19 nas
operações.
Na alta
temporada 2021/2022, o BH Airport recebeu cerca de 1,8 milhão de passageiros.
No mesmo período de 2020 para 2021, o fluxo foi de cerca de 1,3 milhão.
A previsão
é de que o mês de janeiro de 2023 atinja o mesmo índice de
dezembro deste ano, movimentando um número aproximado de 1 milhão de
passageiros. O crescimento é de 25% no comparativo com janeiro de 2022. Já em
relação ao mesmo período pré-pandemia (janeiro de 2020), esse índice representa
uma retomada de 94%. Entre pousos e decolagens, o
BH Airport prevê a operação de 8,7 mil aeronaves em janeiro.
O dia de
pico, projetado para 2 de janeiro, segunda-feira, movimentou cerca de 32 mil
passageiros e 1.717 operações de aeronaves, entre pousos e decolagens.
A Gol
programou 36 voos extras para o período que compreende o Réveillon: João Pessoa
(PB), Natal (RN), Florianópolis (SC), Porto Seguro (BA), Maceió (AL) e Recife
(PE). Já a Azul ampliou as rotas para atender 96 destinos, incluindo Natal
(RN), Recife (PE), Salvador (BA), Foz do Iguaçú (PR), Aracaju (SE), Cabo Frio
(RJ), Ilhéus (BA), Maceió (AL), Porto Seguro (BA), Santos Dumont (RJ), Santarém
(PA), Viracopos (SP), Navegantes (SC), Caldas Novas (GO) e Guarulhos
(SP).
"Vamos
fechar o ano saltando de 7 milhões de passageiros em 2021 para cerca de 10
milhões em 2022, ambicionando atingir a meta de movimentação de 11,3 milhões em
2023, alcançando patamares pré-pandemia", avalia o diretor de Operações e
Infraestrutura do BH Airport, Herlichy Bastos.
"Nosso
propósito é proporcionar sempre a melhor experiência aos clientes e seguimos
focados em garantir comodidade, conforto e praticidade aos passageiros,
ampliando nosso mix comercial, modernizando o Terminal de Passageiros 1 e nos
fortalecendo como hub de conexões que aproxima pessoas e encurta
distâncias", enfatiza Herlichy Bastos.
O BH
Airport recomenda que os passageiros tenham uma atenção especial redobrada aos
horários dos voos e cheguem ao aeroporto com antecedência mínima de duas horas,
para viagens domésticas, e três horas, para viagens internacionais,
principalmente nesse período chuvoso, que torna o trânsito mais lento nas
rodovias.
Além da
comodidade, chegar com antecedência também proporciona uma experiência única de
viagem. Quem passar pelo aeroporto nesta alta temporada, poderá desfrutar dos
espaços inaugurados recentemente: novas operações do mix comercial, totalmente
ampliado, e o Terminal de Passageiros 1, com a primeira fase da reforma
concluída.
O BH
Airport conta agora com um embarque doméstico mais moderno, com destaque para o
canal de inspeção centralizado e os portões 3, 4, 5 e 6 em uma sala de embarque
repaginada. Uma das novidades da infraestrutura comercial é o lançamento
da megastore Dufry, em formato walkthrough, com
quase mil metros quadrados. O empreendimento é a porta de entrada para a nova
sala de embarque do aeroporto.
É importante lembrar que, seguindo a
decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o uso de máscaras
para os passageiros que embarcam e desembarcam no terminal internacional
mineiro é imprescindível. A obrigatoriedade abrange o interior das aeronaves e
a sala de embarque.
Atento à segurança das pessoas, o BH
Airport segue todas as recomendações dos órgãos de saúde e orienta passageiros
e visitantes a manterem os protocolos de higienização das mãos, o uso de álcool
em gel e o distanciamento.
O
aumento da frequência dos voos para as cidades litorâneas é um dos
destaques da alta temporada. Entre voos extras e regulares, o BH Airport estará
conectado a 50 destinos em janeiro.
Além das
rotas internacionais para Lisboa (Portugal) e Panamá, os destinos domésticos
são: Aracaju (SE), Belém (PA), Barreiras (BA), Brasília (DF), Cabo Frio (RJ),
Caldas Novas (GO), Campinas (SP), Carajás (PA), Comandatuba (BA), Congonhas
(SP), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Foz do
Iguaçu (PR), Guanambi (BA), Guarulhos (SP), Governador Valadares (MG), Goiânia
(GO), Ilhéus (BA), Imperatriz (MA), Ipatinga (MG), Jericoacoara (CE), João
Pessoa (PB), Juiz de Fora (MG), Lençóis (BA), Maceió (AL), Marabá (PA), Montes
Claros (MG), Natal (RN), Navegantes (SC), Paracatu (MG), Patos de Minas (MG),
Porto Alegre (RS), Porto Seguro (BA), Recife (PE), Ribeirão Preto (SP),
Salvador (BA), Santarém (PA), Santos Dumont (RJ), São José do Rio Preto (SP),
São Luís (MA), Teófilo Otoni (MG), Uberaba (MG), Uberlândia (MG), Varginha
(MG), Vitória (ES) e Vitória da Conquista (BA).
Coluna Minas Turismo Gerais Jornalista Sérgio
Moreira @sergiomoreira63 informações
para a coluna sergio51moreira@bol.com.br
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