terça-feira, 10 de janeiro de 2023

Campanha de Popularização do Teatro & Dança em Belo Horizonte

Coluna Minas Turismo Gerais Jornalista Sérgio Moreira 

De 5 de janeiro a 12 de fevereiro, Belo Horizonte irá receber a 48ª Campanha de Popularização do Teatro & Dança. Serão 112 espetáculos de teatro adulto, infantil e dança, com atrações para todos os gostos e idades. Além desses, 12 apresentações de stand-up.


Os ingressos da Campanha podem ser adquiridos antecipadamente pela internet ou nos postos do Sinparc pelo preço popular de R$ 15,00 e R$20,00. Nas bilheterias dos teatros, os valores dos ingressos são diferentes. Ou seja, o valor é definido pelo teatro. 

Nesta edição, o desenvolvimento das peças gráficas da Campanha possui sonhos e encantamentos convidando o público a fazer parte do universo das Artes Cênicas.

Rômulo Duque, presidente do Sindicato dos Produtores de Artes Cênicas de Minas Gerais (Sinparc), ressalta a satisfação de realizar mais uma edição. “Para nós é uma honra saber que nesses 48 anos de realização do projeto, conseguimos conquistar os corações dos belo-horizontinos e transformar a Campanha num dos principais eventos da cidade. Nosso objetivo é seguir proporcionando ao público a oportunidade de terem acesso à cultura, de forma democrática e com ingressos a preços populares”, salienta. 

Dilson Mayron, coordenador da Campanha, ressalta como essa edição será especialmente significativa. “A Campanha é um dos principais eventos da cidade. Muitos belo-horizontinos a aguardam como um compromisso do calendário em todo início de ano. O evento reúne um público fiel habituado a acompanhar todas as edições, além de sempre conquistar novos espectadores”, explica. 


A Campanha de Popularização do Teatro & Dança é uma realização do Sinparc e conta com o patrocínio da Copas, Instituto Unimed BH e Banco Mercantil do Brasil

Espetáculos

Integram a programação espetáculos de drama, comédia, infantis, dança, teatro de rua, stand up, contabilizando mais de 100 atrações. Serão centenas de sessões em diversos espaços da cidade.

Como nas demais edições, a acessibilidade segue sendo uma das preocupações do evento e, por isso, algumas peças contarão com acessibilidade física, visual e auditiva (consulte a programação para saber mais). “Nosso objetivo é seguir proporcionando ao público a oportunidade de terem acesso à cultura, de forma democrática e com ingressos a preços populares”, salienta Rômulo.

Os valores dos ingressos vendidos nos postos da Sinparc ou pelo site www.vaaoteatromg.com.br varia de R$ 15,00 a R$20,00. Nos postos, o pagamento deve ser efetuado em dinheiro ou no cartão de débito. Aceitamos Dotz e Vale Cultura somente no Posto Shopping Cidade. Consultar bandeiras disponíveis. Sujeito à instabilidade do sistema. Nas bilheterias, os preços variam de acordo com cada produção.

Postos de Venda

Posto Shopping Cidade (Estacionamento G5) – Rua Tupis, 337 – Centro

Segunda a Sábado das 10h às 19h, Domingos das 10h às 18h
Este posto aceita Dotz e Vale Cultura. Consultar bandeiras disponíveis. Sujeito à instabilidade do sistema. 

Posto Shopping Pátio Savassi (Piso L3) – Av. do Contorno, 6.061 – Funcionários
Segunda a Sábado das 12h às 19h | Domingos das 14h às 18h Ingressos on-line

Ingressos sem fila e mesmos preços praticados nos postos de venda da Campanha. Informações (31) 3657-6796 | Seg a Sáb: das 10h às 13h e das 14h às 19h, Dom: das 10h às 13h e das 14h às 18h.  Sinparc (Facebook, Instagram e Youtube): @sinparcmg

Mineiridade e seus queijos


Minas e suas tradições, é o maior estado, com 853 municípios, cada cidade com seu estilo e tradição, a mineiridade está em cada mineiro, povo “bão de prosa”. Em toda cidade encontra queijos especiais e tradicionais em regiões onde a iguaria está presente desde o século XVIII, como Serra da Canastra e Serro. São queijos com sabores inigualáveis.
A forma de fazer queijo artesanal é uma só e os ingredientes também. Para se fazer queijo usa-se leite cru, soro, coalho e pingo. Para preparar o queijo você tem que transformar o queijo em massa, prensar, salgar e deixar maturar. Todo queijeiro sabe disso e mesmo quem entende pouco da arte de fazer queijo, sabe que o modo artesanal de fazer queijo é esse e não tem outro.

Alguns queijos podem até ter algum detalhe a mais, como corantes naturais ou resinas. Alguns podem ser mais picantes ou menos picantes, maturados naturalmente, na fumaça, no vinho ou no azeite. Outros podem até conter ervas ou especiarias, mas a forma artesanal de fazer o queijo, pouco muda, é a mesma. Leite cru, coalho, pingo e sal, são os ingredientes base para fazer queijos em qualquer lugar, só que em Minas Gerais tem um ingrediente a mais e encontrado apenas em Minas Gerais. 

Sim, Minas Gerais. É esse ingrediente especial que faz do queijo mineiro o melhor do Brasil e um dos melhores do mundo. Minas Gerais é a mistura perfeita à receita milenar de se fazer queijo.

Por ser montanhoso, o estado mineiro é privilegiado pelo clima das montanhas, pela qualidade das terras e pastagens, pela quantidade e qualidade da água, além de sua altitude.

Evidentemente que temos regiões brasileiras com ótimas pastagens, água de qualidade, clima bom, serras e montanhas, mas por ser o estado de maior altitude do Brasil, a influência da altitude no clima, água, qualidade das terras, pastagens e na produção de alimentos, principalmente nos queijos, é clara e evidente em Minas Gerais.

Isso porque, esses fatores favorecem o surgimento de fungos, ácaros e bactérias lácteas diferentes e não encontradas em outras regiões brasileiras e do mundo. São esses microrganismos vivos os responsáveis pela cor, sabor, textura, personalidade e características de um queijo. Sem esses pequenos seres, queijo não existiria, pelo menos da forma que é.

Nas queijarias proliferam as bactérias lácteas. Quanto mais esses seres se multiplicam no mundo dos queijos, mais saboroso e completo se torna um queijo.

Por isso as diferenças na cor, textura, sabor, características e definições dos queijos. São as bactérias lácteas as responsáveis por tudo isso. Minas é um estado privilegiado por ter uma flora bacteriana tão distinta, de qualidade, diferenciada e única.  Quanto mais tempo maturando, mais a ação dos fungos e bactérias, ficam evidentes)

Por exemplo, se o melhor queijeiro do Serro ou da Canastra, for fazer queijos em outros estados brasileiros ou outro país do mundo, da mesma forma que faz em sua região de origem, o queijo nunca será igual. A não ser que ele leve toda a flora bacteriana junto, o que é impossível.

Nos queijos, esses organismos vivos atuam no leite, aumentando e acentuando suas ações, durante o tempo de maturação. Quanto mais maturado é o queijo, mais as bactérias agem, mais o queijo ganha sabor, textura, aroma, características e identidade própria.
Esse mundo dentro dos queijos é fascinante e difícil de conhecer por inteiro, já que são centenas de milhares de bactérias e fungos diferentes, espalhadas por todas as regiões do mundo. Tudo isso torna a missão de conhecer um a um desse pequeno mundo vivo, quase que impossível.
Até porque, as bactérias e fungos presentes nos queijos, em sua maioria, não são as mesmas, nem tem presença constante na região de origem, podendo haver alterações na flora bacteriana regional, de acordo com o clima, umidade, altitude e mudanças de estações.
A diferença é que em Minas, esses microrganismos são especiais. São bactérias lácteas formadas no ouro, no diamante, no aço, no uai, no trem e no coração do povo mineiro. As bactérias lácteas presentes no queijo mineiro, falam tanto uai quanto nós. Nossos queijos têm o DNA do mineiro. Por isso é uma das maiores identidades da gastronomia mineira.

Minas Gerais é um estado de dimensões geográficas enormes, além de sua vegetação ser formada por 57% de Cerrado, 47% do bioma Mata Atlântica, 1% do bioma Caatinga e 2% de biomas de transição. Isso faz com que, no caso dos queijos, a flora bacteriana não seja as mesmas nas 12 regiões geográficas mineiras.

Por isso os vários tipos de Queijos Minas Artesanal presentes no Estado. São mais de 50 tipos de queijos diferentes atualmente em Minas. O Frescal e o Padrão são apenas dois desses mais de 50 tipos de queijos feitos no Estado. Em comum em todos esses tipos de queijos, os mesmos ingredientes e o modo de preparo, mas todos, com sabores, cor e texturas diferentes, devido as diferentes floras bacterianas presentes nas diferentes regiões mineiras.  Do queijo saem parte do sabor de Minas, dos pratos e quitandas, mais que isso, o sustento das famílias, ou a única fonte de renda, até.

Nos séculos XVIII, XIX e XIX, a maioria do povo brasileiro vivia na zona rural. Comiam do que plantavam. A única forma de terem dinheiro, era com a produção e venda dos queijos na cidade.    Queijo é para o mineiro, desde o século XVIII, ouro valioso que alimentava e sustentava suas famílias e até os dias de hoje, o queijo alimenta, sustenta, além de ser fonte de renda de milhares de famílias mineiras.

Virada da Liberdade


 
Praça da Liberdade recebeu milhares de pessoas para o réveillon

A primeira edição da Virada da Liberdade, realizada pelo Governo de Minas por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismos de Minas Gerais (Secult) e da Fundação Clóvis Salgado (FCS), fechou o calendário de eventos culturais de Belo Horizonte, em 2022, com um grande espetáculo.

Luzes, música, intervenções circenses, blocos de Carnaval, entre outras atrações, além da tradicional queima de fogos de Ano Novo, contagiaram o público, que chegou cedo para curtir a programação iniciada às 20h.

Por volta das 23h55, o ator Marcos Frota se apresentou na sacada do Palácio da Liberdade e, a fachada, ganhou colorido com as projeções de video mapping. O artista brindou ao público que aguardava a contagem regressiva e reforçou o slogan “A Liberdade Mora em Minas”, que inspirou a festa e vai seguir norteando as próximas ações da Secult a partir deste ano.

Uma estrutura composta por três lounges distribuídos em frente aos equipamentos do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), do Memorial Minas Gerais Vale e da Funarte Liberdade, além de um palco na Alameda dos Despachos, trouxeram uma variedade de ritmos. O funk, o soul, a música brasileira, o pop, o rap, dentre outros estilos, animaram as pessoas que não se intimidaram com a chuva e celebraram a passagem para 2023.

O secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, comemorou a participação do público, que tornou a festa um marco na história da cidade. “Nós organizamos o evento num tempo recorde de 15 dias, e está sendo uma grande alegria vermos pessoas de todas idades curtindo a Virada da Liberdade. Essa é uma festa democrática, gratuita, para todas as famílias, com uma programação diversa e que veio para ficar”, pontuou.

A Virada da Liberdade deu continuidade às ações de fim de ano da Secult, a partir do lançamento do Natal da Mineiridade, que integrou a capital mineira a cerca de 200 municípios do estado.

A intenção da festa de Réveillon é justamente fortalecer Belo Horizonte e Minas Gerais como destino turístico com atrações culturais não só no período natalino.

“Minas Gerais está, a partir de agora, no mapa nacional das festas de fim de ano, atraindo pessoas não só para a capital, mas para todas essas 200 cidades que contribuíram para a realização de um projeto inédito, o Natal da Mineiridade, que deve crescer ainda mais, contribuindo para o desenvolvimento do turismo, gerando emprego e renda e fortalecendo a economia da criatividade”, concluiu Leônidas.


Durante a alta temporada, período que vai do dia 1º de dezembro de 2022 a 31 de janeiro de 2023, aproximadamente 2 milhões de passageiros devem passar pelo BH Airport, demonstrando a progressiva evolução na movimentação em relação aos anos anteriores, apesar dos reflexos da pandemia da Covid-19 nas operações.

Na alta temporada 2021/2022, o BH Airport recebeu cerca de 1,8 milhão de passageiros. No mesmo período de 2020 para 2021, o fluxo foi de cerca de 1,3 milhão.

A previsão é de que o mês de janeiro de 2023 atinja o mesmo índice de dezembro deste ano, movimentando um número aproximado de 1 milhão de passageiros. O crescimento é de 25% no comparativo com janeiro de 2022. Já em relação ao mesmo período pré-pandemia (janeiro de 2020), esse índice representa uma retomada de 94%. Entre pousos e decolagens, o BH Airport prevê a operação de 8,7 mil aeronaves em janeiro.

O dia de pico, projetado para 2 de janeiro, segunda-feira, movimentou cerca de 32 mil passageiros e 1.717 operações de aeronaves, entre pousos e decolagens.

A Gol programou 36 voos extras para o período que compreende o Réveillon: João Pessoa (PB), Natal (RN), Florianópolis (SC), Porto Seguro (BA), Maceió (AL) e Recife (PE). Já a Azul ampliou as rotas para atender 96 destinos, incluindo Natal (RN), Recife (PE), Salvador (BA), Foz do Iguaçú (PR), Aracaju (SE), Cabo Frio (RJ), Ilhéus (BA), Maceió (AL), Porto Seguro (BA), Santos Dumont (RJ), Santarém (PA), Viracopos (SP), Navegantes (SC), Caldas Novas (GO) e Guarulhos (SP). 

"Vamos fechar o ano saltando de 7 milhões de passageiros em 2021 para cerca de 10 milhões em 2022, ambicionando atingir a meta de movimentação de 11,3 milhões em 2023, alcançando patamares pré-pandemia", avalia o diretor de Operações e Infraestrutura do BH Airport, Herlichy Bastos.

"Nosso propósito é proporcionar sempre a melhor experiência aos clientes e seguimos focados em garantir comodidade, conforto e praticidade aos passageiros, ampliando nosso mix comercial, modernizando o Terminal de Passageiros 1 e nos fortalecendo como hub de conexões que aproxima pessoas e encurta distâncias", enfatiza Herlichy Bastos. 

O BH Airport recomenda que os passageiros tenham uma atenção especial redobrada aos horários dos voos e cheguem ao aeroporto com antecedência mínima de duas horas, para viagens domésticas, e três horas, para viagens internacionais, principalmente nesse período chuvoso, que torna o trânsito mais lento nas rodovias.

Além da comodidade, chegar com antecedência também proporciona uma experiência única de viagem. Quem passar pelo aeroporto nesta alta temporada, poderá desfrutar dos espaços inaugurados recentemente: novas operações do mix comercial, totalmente ampliado, e o Terminal de Passageiros 1, com a primeira fase da reforma concluída.

O BH Airport conta agora com um embarque doméstico mais moderno, com destaque para o canal de inspeção centralizado e os portões 3, 4, 5 e 6 em uma sala de embarque repaginada. Uma das novidades da infraestrutura comercial é o lançamento da megastore Dufry, em formato walkthrough, com quase mil metros quadrados. O empreendimento é a porta de entrada para a nova sala de embarque do aeroporto.

É importante lembrar que, seguindo a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o uso de máscaras para os passageiros que embarcam e desembarcam no terminal internacional mineiro é imprescindível. A obrigatoriedade abrange o interior das aeronaves e a sala de embarque.

Atento à segurança das pessoas, o BH Airport segue todas as recomendações dos órgãos de saúde e orienta passageiros e visitantes a manterem os protocolos de higienização das mãos, o uso de álcool em gel e o distanciamento.   

O aumento da frequência dos voos para as cidades litorâneas é um dos destaques da alta temporada. Entre voos extras e regulares, o BH Airport estará conectado a 50 destinos em janeiro.

Além das rotas internacionais para Lisboa (Portugal) e Panamá, os destinos domésticos são: Aracaju (SE), Belém (PA), Barreiras (BA), Brasília (DF), Cabo Frio (RJ), Caldas Novas (GO), Campinas (SP), Carajás (PA), Comandatuba (BA), Congonhas (SP), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Foz do Iguaçu (PR), Guanambi (BA), Guarulhos (SP), Governador Valadares (MG), Goiânia (GO), Ilhéus (BA), Imperatriz (MA), Ipatinga (MG), Jericoacoara (CE), João Pessoa (PB), Juiz de Fora (MG), Lençóis (BA), Maceió (AL), Marabá (PA), Montes Claros (MG), Natal (RN), Navegantes (SC), Paracatu (MG), Patos de Minas (MG), Porto Alegre (RS), Porto Seguro (BA), Recife (PE), Ribeirão Preto (SP), Salvador (BA), Santarém (PA), Santos Dumont (RJ), São José do Rio Preto (SP), São Luís (MA), Teófilo Otoni (MG), Uberaba (MG), Uberlândia (MG), Varginha (MG), Vitória (ES) e Vitória da Conquista (BA).

Coluna Minas Turismo Gerais Jornalista Sérgio Moreira  @sergiomoreira63 informações para a coluna sergio51moreira@bol.com.br




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