Coluna
Minas Turismo Gerais Jornalista Sérgio Moreira
A Fundação Clóvis Salgado (FCS) e a Fundação Anita
Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro (Funarj) realizam, a partir do
dia 21 de outubro de 2022, a
exposição A Afirmação Modernista: a paisagem e o popular na Coleção
Banerj.
Obra de Anitta Malfatti
135 obras de diversos
artistas brasileiros estarão reunidas nas galerias Alberto da Veiga Guignard,
Genesco Murta e Arlinda Corrêa Lima, no Palácio das Artes, celebrando e
reafirmando a importância da Semana de Arte Moderna de 1922.
A mostra reúne
pinturas, desenhos e gravuras de nomes referenciais da arte, como Tarsila
do Amaral, Cândido Portinari, Anita Malfatti, Alfredo
Volpi, Lasar Segall, Di Cavalcanti, Emeric
Marcier, Cícero Dias, Iberê Camargo, Fayga
Ostrower, Burle Marx, Alberto da Veiga Guignard, Inimá
de Paula, Arlindo Daibert e Ziraldo. Dividida
em sete módulos expositivos (Brasil Popular, Panoramas e Paisagens, Guignard,
Paisagem Moderna, Abstração, Goeldi e Gravura Moderna), A Afirmação Modernista
tem curadoria de Marcus de Lontra Costa e Viviane
Matesco, e poderá ser visitada até 5 de fevereiro de 2023 (domingo).
A arte de Di
Cavalcanti
Além de celebrar o
centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, um dos maiores marcos na história
cultural do País, a mostra A Afirmação Modernista retrata clássicas paisagens
da cultura brasileira, da natureza exuberante às festas de rua, o samba, o
candomblé, a boemia, dentre diversos ícones do imaginário nacional. O escopo da
mostra foi construído a partir do acervo do extinto Banco do Estado do Rio de
Janeiro (Banerj), que começou a ser formado no início dos anos 1960, vinculado
ao contexto de afirmação da Cidade-Estado da Guanabara. Desde 1998, o acervo
está sob a guarda e cuidados da Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do
Rio de Janeiro. A Afirmação Modernista foi incialmente exibida no Paço
Imperial, no Rio de Janeiro, e em seguida, no Museu do Ingá, em Niterói.
Segundo Marcus Lontra,
responsável pela curadoria da mostra ao lado de Viviane Matesco, a exposição
foi pensada para sintetizar a coleção Banerj, uma das mais importantes do
Brasil. “Trata-se de um acervo extraordinário, em que Viviane e eu buscamos
extrair algumas questões importantes, levando em consideração que foi uma
coleção formada a partir dos anos 1960: na época em que o movimento modernista
se consolida, se afirma como uma linguagem, como uma perspectiva, não de uma
projeção de um país futuro, uma realidade de um país do presente”, explica o
curador. Nesse sentido, A Afirmação Modernista, pelo título, afirma a presença
de obras que já fazem parte de um patrimônio cultural do povo brasileiro.
As diferentes maneiras
de conceber a paisagem do Brasil revelam-se como marca da exposição, que reúne
obras produzidas entre os séculos XIX e XX: a luminosidade dos trabalhos
de Eliseu Visconti contrasta com as tensas pinceladas de Anita
Malfatti, a cidade anônima e silenciosa de Oswald Goeldi se
opõe à exuberância das cenas urbanas de Di Cavalcanti, a paisagem
imaginária de Cícero Dias distancia-se da racionalidade
de Aldo Bonadei. As obras, que chegam agora à Belo Horizonte,
viabilizam o acesso do público mineiro à fruição de trabalhos desses
grandes artistas. Para Lontra, nada mais natural que a Funarj realizar a
itinerância da mostra em Belo Horizonte. “Indiscutivelmente, toda a referência
que temos do modernismo carioca é basicamente mesclada com a presença
fulgurante de grandes personalidades mineiras”, destaca o curador.
Apesar do domínio do
pensamento e do discurso modernista a partir de uma conjuntura artística
paulista, é importante destacar que o modernismo não nasceu em São Paulo. O
movimento contou com a contribuição de diversos estados do país. Seguindo essa
premissa, a exposição A Afirmação Modernista traz ao público um vasto acervo de
obras cariocas e mineiras que tiveram forte influência na construção do
movimento, com particularidades que necessitam de serem conhecidas e
reconhecidas.
“O movimento modernista opera em diversos
sentidos. Costumo brincar: se Minas Gerais não estivesse presente no
modernismo, ele não estaria errado, mas estaria sem tempero. Minas Gerais
temperou o modernismo brasileiro, deu a ele significado, diferença, e uma
qualidade indiscutível. Há um cuidado e carinho imenso nessa aproximação entre
Minas Gerais e o Rio de Janeiro”, conclui Lontra.
Palácio das Artes
(Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, Galeria Genesco Murta e Galeria
Arlinda Corrêa Lima) Avenida Afonso Pena, 1537, Centro de BH
ENTRADA GRATUITA-Informações para o público: (31) 3236-7400
Movimento Modernista no Brasil – O Modernismo no Brasil teve início na primeira metade do século XX. O movimento artístico, cultural e literário tem seu marco oficial com a Semana de Arte Moderna de 1922, e teve como objetivo romper com o tradicionalismo e se livrar dos paradigmas e regras sobre o fazer artístico que prevaleciam no momento. Apareceu como um movimento que prezava pela independência e valorização da cultura cotidiana brasileira, adotando a simplificação do discurso e se aproximando da linguagem popular.
Seguindo a essência do
movimento modernista na Europa, o Modernismo no Brasil preservou
características como o rompimento com a estética tradicional, valorização da
expressão artística nacional, exploração de temáticas do cotidiano, uso de
linguagem simples na literatura, além do desejo de representar a realidade
brasileira através da arte.
Festuris
bate meta
Faltando poucos dias
para a abertura do Festuris - Feira Internacional de Turismo de Gramado no dia
3 de novembro, os organizadores estão comemorando as expectativas de superar as
edições de 2019 e 2021 que foram concretizadas, a feira está 100%
comercializada e com lista de espera para novos expositores. O evento, que será
de 3 a 6 de novembro, bateu a meta de vendas desta 34ª edição ultrapassando em
15% o ano de 2019.
De acordo com a gerente
de vendas do Núcleo Festuris, Andréa Oliveira, esse resultado é reflexo do
trabalho desenvolvido nos últimos dois anos. “Nos posicionamos de forma positiva
e otimista para o mercado, mesmo em um período de pandemia, mantivemos a
credibilidade do segmento turístico”, ressalta.
O evento no Serra
Park movimenta o turismo do Brasil e exterior
Para Marta Rossi, fundadora e CEO do Festuris, essa será a maior das
edições já realizadas. “O mercado não só reagiu, como desejou se posicionar.
Esse resultado é uma comprovação das expectativas que tínhamos para a retomada
do turismo pós-pandemia. Embora houvesse uma expectativa menor, em relação a
todo o mercado, efetivamente se provou o contrário. Desde o início do ano o
segmento se mantém aquecido, e não parou, foi um movimento de forma direta”,
aponta.
A expansão em metros quadrados do evento reflete, também, o cenário
positivo do setor turístico. O espaço Food & Drinks é a grande novidade
desta 34ª edição, e estará localizado no pavilhão Hortênsia. “Essa novidade
reforça que o turismo é movimento, é resiliente. E isso o Festuris traz a cada
edição. O novo espaço vai aliar aromas e sabores com perfeitas experiências
sensoriais em 2 mil m²”, afirma Eduardo Zorzanello, CEO do Festuris.
Conhecimento em diferentes áreas serão apresentados no Meeting Festuris
com o tema “Ressignificando o Turismo”, além das mentorias que ocorrem em
paralelo com a Feira, somando 90 horas de conteúdo de qualidade. O número de
inscritos para essas atividades ultrapassa 50% comparado a 2021.
Com mais de 2,5 mil
marcas em exposição e 40 destinos internacionais, a Feira de Negócios traz
muitas novidades em termos de roteiros e experiências em 24 mil m² de área
construída. Cerca de 12 mil participantes vão poder acompanhar o Brasil e o
Exterior lançando tendências no segmento turístico, além disso, o networking
está garantido para formalizar bons negócios.
Ainda é possível se
credenciar pelo site: www.festurisgramado.com.
Turismo no Brasil
Existe um sentimento: a
liberdade mora em Minas. Aos amantes de experiências únicas, o Estado oferece
inúmeras atrações que vão desde momentos de descanso, as experiências do
turismo cultural pela arquitetura de suas cidades, ou ainda as aventuras em
montanhas e trilhas e os encantos dos sabores da cozinha mineira.
Segundo IBGE, o Estado é o segundo maior destino para viagens e obteve o maior crescimento no volume das atividades turísticas com aumento de 38,7% no comparativo com julho de 2021;
Cachoeiras atraem
os turistas na Serra do Cipó
Quando o assunto é viagens, Minas Gerais está no topo do ranking dos estados. A pesquisa do IBGE, em parceria com o Ministério do Turismo, divulgada neste mês, só reforça a inspiração que Minas oferece. Minas é o 2º estado mais procurado para viagens em 2021 e o 5º estado com maior gasto total em rotas nacionais.
Lavras Novas atrai os turistas pela sua tranquilidade,
cachoeiras, além de ficar perto de Ouro Preto
Ainda nessa pesquisa, os resultados do Módulo de Turismo da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD Contínua – apontam que, em 2021, as viagens realizadas para Minas Gerais representaram 11,4% das viagens nacionais, ficando atrás apenas de São Paulo (21%). Minas Gerais mantém sua posição e participação na distribuição desde 2020, onde ocupou também o segundo lugar.
Na rota dos turistas, destacam-se as cidades de Monte Verde, Lavras Novas e Serra do Cipó. Nesse cenário, em comparação a 2021, o fluxo de visitas de janeiro a julho cresceu cerca de 70%.
Também de acordo com o
IBGE, em julho e agosto de 2022, Minas foi o segundo estado que registrou o
maior crescimento no Índice de Atividades turísticas, com 45,3%. Nesse mesmo
caminho, o setor de turismo
cresceu 45,2% no primeiro semestre, registrando alta acima da média
nacional, que foi de 25,9%.
Para o secretario Leônidas Oliveira a alta na procura é fruto de uma gestão estadual eficiente, comprometida com o avanço do turismo, que impacta e movimenta diretamente toda a cadeia produtiva. “A liberdade mora em Minas, com seu povo hospitaleiro e a sua riqueza cultural. O turismo é uma forma de propiciar experiências e incentiva os pequenos negócios e a economia criativa, além de impulsionar investimentos locais. Como resultado, gera emprego, renda e estimula setores importantes da economia”, detalha o secretário.
A prova do grande
impacto na cadeia produtiva pode ser observado por meio da taxa de empregos
formais criados a partir do turismo. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados (CAGED), em comparação a julho de 2021, o crescimento foi de 11,4%,
com destaque para os setores de alimentação e transporte.
A partir do lançamento
do Programa Reviva da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, iniciado em
maio de 2021, com o intuito de retomar o potencial econômico das atividades
criativas durante a pandemia COVID-19, Minas Gerais criou, até o mês de agosto
de 2022, segundo dados do CAGED, aproximadamente 100 mil novos empregos no
setor de Turismo e economia criativa. Consulte as agências de viagens
para fazer os pacotes de promoções para viajar pelo interior mineiro.
Coluna Minas Turismo Gerais Jornalista
Sérgio Moreira @sergiomoreira63
informações para a coluna enviar para sergio51moreira@bol.com.br
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