Um anúncio muito aguardado e comemorado no primeiro dia da 49ª edição da ABAV Expo, que acontece até sexta-feira (23) no Centro de Convenções de Pernambuco, foi a redução do Imposto sobre a renda retido na fonte (IRRF) sobre remessas ao exterior para 6%.
A medida foi divulgada pelo ministro do Turismo, Carlos Brito, durante coletiva de imprensaDe
acordo com a presidente da ABAV Nacional, Magda Nassar, a informação representa
uma correção histórica trabalhada por entidades como a ABAV em parceria a CLIA
Brasil – Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos e a Associação Brasileira
das Operadoras de Turismo (Braztoa) junto ao Governo
Federal. “Fazemos questão de ser um evento apolítico, mas estamos trabalhando
há três anos pelo anúncio de hoje. Conseguiremos ter um preço mais competitivo
e estamos muito felizes em receber essa notícia hoje no primeiro dia da nossa
feira.”
O presidente da Associação Brasileira das Operadoras de
Turismo (Braztoa), Roberto Nedelciu, também comemorou a informação.
“Essa medida irá fomentar todo o mercado, não apenas as agências de viagens e
operadoras de turismo como também contribuirá para viabilizar novas linhas
aéreas, pois é uma via de mão dupla, ao mesmo tempo que tornamos mais atrativo
as viagens para o exterior para os brasileiros, podemos trazer novos visitantes
para o Brasil”, refletiu.
Para o a CLIA Brasil – Associação Brasileira de Cruzeiros
Marítimos, Marco Ferraz, “o anúncio traz alívio com a correção de uma
distorção no imposto que era uma catástrofe para as empresas, que não
conseguiam vender no mesmo preço da internet”. Ao reduzir o IRRF, a expectativa
é igualar ao imposto do cartão de crédito, IOF, tornando o preço ainda mais
atrativo para quem compra nas agências e operadoras, considerando que o câmbio
dos cartões de crédito tende a ser maior.
O ministro Carlos Brito reconheceu a importância da medida, que era
considerada um grande gargalo para as empresas do setor. “A redução passa a
valer a partir de janeiro de 2023 e permitirá que as empresas possam empregar
cada vez mais funcionários, evitando que mais de 580 mil postos de trabalho
sejam desativados”, conclui.
Fonte: Ascom ABAV Nacional
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