Por Sérgio Moreira
O primeiro templo religioso da cidade histórica de
Mariana, localizada a 100 Km de Belo Horizonte, e provavelmente o mais antigo
de Minas Gerais, vai receber obras de restauração.
A Capela de Santo Antônio, erguida no início do século 18, como marco da descoberta do ouro na região das minas, recebeu no dia 28 de março o início da restauração completa. Os trabalhos de restauração de telhado, piso, forros, parte elétrica, proteção de incêndio e proteção de descarga atmosférica têm previsão de conclusão em oito meses, e vão custar R$1,5 milhões.
De acordo
com a Secretaria de Obras e Planejamento da prefeitura de Mariana, também será
feita a revitalização do entorno e a requalificação do Largo de Santo Antônio,
com acompanhamento arqueológico. Também haverá a implantação de projeto de
iluminação e uma nova área de convivência para a comunidade.
Segundo a
arquiteta e urbanista Anna de Grammont, responsável pela gestão da restauração
da Capela de Santo Antônio, os projetos foram elaborados pela prefeitura, que
inscreveu o templo histórico no edital do Fundo de Direitos Difusos (FDD) do
Ministério da Justiça. Aprovada, a obra terá os recursos do Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) por meio do PAC de Cidades
Históricas.
O anúncio do
início das obras de restauração era aguardado desde 2020. Durante estes dois
anos o projeto de restauração passou pela análise da equipe da Caixa Econômica
Federal, para enfim liberar o recurso.
Na cerimônia
de assinatura da ordem de serviço, o prefeito interino Juliano Gonçalves
(Cidadania) disse que as obras de restauração da Capela de Santo Antônio terão
a parceria da Secretaria de Obras e Planejamento, Secretaria de Patrimônio
Histórico e Cultura, Iphan, Câmara Municipal de Mariana e Caixa Econômica
Federal que vai administrar o convênio.
“É o esforço
de muitas pessoas para que esse grande projeto seja possível, estamos com mais
três imóveis na cidade com início de restauração em breve”.
Primeira missa
foi em 1696
Implantada
no Largo de Santo Antônio, no alto do morro de mesmo nome, primeiro foi erguida
uma pequena ermida dedicada à Nossa Senhora do Carmo, que logo se transformou
na primeira igreja do arraial em formação. Foi nessa estrutura que foi
celebrada a primeira missa do município, pelo padre Gonçalves Lopes, no dia 16
de julho de 1696. Os 326 anos de história ainda resistem às deteriorações do
tempo e mesmo em situação precária a capela ainda recebe os fiéis nas
celebrações das missas.
Anna de
Grammont conta que a capela foi construída em três etapas. A obra e teve início
em 1701 por Salvador Fernandes Furtado, fundador de Mariana. Em 1762, teve os
retábulos, púlpitos, arco cruzeiro e porta principal vendidos à Ordem Terceira
de São Francisco e em 1768, foi cedida à Irmandade do Rosário, depois de ser
erguida a nova matriz, dedicada à Nossa Senhora da Conceição.
"O
templo religioso e cultural possui uma enorme representatividade para a
comunidade local, que já se apropriou deste bem", detalha Anna.
Segundo a arquiteta, o entorno possui tombamento em nível federal, datado de 14
de maio de 1938 quando o extinto Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional (Sphan) – que deu lugar ao Iphan – procedeu com a proteção legal do
conjunto arquitetônico da cidade.
Mesmo em estado
precário, a Capela de Santo Antônio se manteve aberta para os fiéis
De acordo com Anna de Grammont, algumas informações
importantes à compreensão do atual estado de conservação da Capela foram levantadas
em pesquisas.
As duas últimas maiores intervenções das quais se
têm registros foram realizadas, respectivamente, nos anos de 1999 e entre 2005
e 2006. Na primeira, feita pela Escola de Artes e Ofícios São José, foi feita a
substituição do forro e a prospecção pictórica das paredes internas.
Na segunda
intervenção teve a substituição do engradamento do telhado e novas telhas
utilizadas como canal foram trocadas, enquanto as capas foram mantidas. Também
em 2005 foi substituída a porta de acesso principal à capela. As demais foram
apenas ações de manutenção e conservação básicas, como caiação das alvenarias e
limpeza do local.
Mariana foi a primeira capital de Minas Gerais, tem
construções da época do barroco
Eldorado
Atibaia Eco Resort
Localizado
a apenas 70 quilômetros de São Paulo o Eldorado Atibaia Eco Resort vem sendo um
dos principais destinos hoteleiros da região de Atibaia, O hotel oferece
piscinas coberta, ao ar livre e infantil, o Village Eldorado está situado na
paisagem campestre de Atibaia. Dispõe de quadras de vôlei e futebol, academia e
sala de home-theater. Serviços de spa e WiFi gratuito estão disponíveis.
Os
quartos possuem decoração simples, TV, mesa de trabalho e banheiro privativo. O
serviço de quarto está disponível. Várias opções gastronômicas, ao ar livre e
coberta, estão à sua disposição. O buffet de café da manhã é servido
diariamente, e as bebidas podem ser apreciadas por uma taxa adicional. Reservas
e informações consultem seu agente de viagem.
As crianças também podem participar de diversas atividades
oferecidas pela equipe de recreação do hotel.
Aeroporto Internacional de BH completa 38 anos
Fundado em 28 de março de 1984, o
Aeroporto Internacional de Belo Horizonte celebra 38 anos. Ao longo desse
período, o terminal se fortaleceu como porta de entrada do Estado, assim como
ampliou o seu papel no desenvolvimento socioeconômico da região. Nos últimos
sete anos, período em que está sob a concessão da BH Airport, o aeroporto viveu
uma fase de transformação. Os investimentos em infraestrutura e na modernização
das instalações foram superiores a R$ 1 bilhão. O aeródromo ganhou em
conectividade e em movimentação de passageiros. E, apesar dos impactos da
pandemia da Covid-19 nos últimos dois anos, a expectativa é chegar, em 2022, a
fluxo de 10 milhões de pessoas.
“É preciso valorizar toda a história do
aeroporto. Minas Gerais está no centro do país, tem uma localização estratégica
e conta, hoje, com um equipamento cada vez mais inovador, sustentável e
eficiente para conectar o Estado com o mundo. Durante esses 38 anos, muitas
foram as mudanças realizadas e, desde que assumimos a concessão, tivemos a oportunidade
de contribuir ainda mais para elevar o patamar dos serviços prestados a
passageiros, visitantes e comunidade aeroportuária. Os desafios foram intensos,
mas os resultados mostram que estamos no caminho certo. Em 2020, fechamos o ano
com 4,8 milhões de passageiros. No ano passado, foram cerca de 7 milhões e,
agora, caminhamos para novo crescimento”, avalia Kleber Meira, CEO da BH
Airport.
Todos os investimentos realizados até o
momento contribuíram para que o aeroporto se tornasse referência nacional e
internacional. Durante a concessão, foi construído o Terminal de Passageiros 2,
que se integrou ao terminal principal e ampliou a capacidade do aeroporto para
32 milhões de passageiros por ano. Essa infraestrutura possibilitou a atração
de novos voos, tanto domésticos como internacionais, e elevou a qualidade de
atendimento aos passageiros.
No final do ano passado, foi dado
início ao projeto de modernização do Terminal de Passageiros 1, o que demandará
recursos da ordem de R$ 100 milhões. Nas obras estão previstas a ampliação
das áreas comerciais, assim como a revisão dos fluxos e processos – que
englobam raio-X, check-in, restituição de bagagens, salas e portões de
embarque. O objetivo é oferecer ainda mais conforto e comodidade aos usuários e
também ampliar o mix de lojas.
“Quando você olha rapidamente para o
passado e para o aeroporto hoje, vê claramente que temos um equipamento
moderno, eficiente, que atende as necessidades dos usuários. Do terminal, nos
conectamos diretamente a 50 aeroportos, sem necessidade de nenhuma conexão
aérea, entre destinos domésticos e internacionais. Recebemos novamente a
Certificação de Saúde da ACI, o que comprova a nossa preocupação com a
segurança das pessoas em tempos de pandemia. Além disso, temos o Selo Verde, o
que também demonstra o nosso compromisso com as práticas globais de
ESG (Environmental, Social and Corporate Governance - Governança
Ambiental, Social e Corporativa). Tudo isso reflete no mercado e também na
avaliação dos passageiros”, avalia o CEO da BH Airport.
O Aeroporto Internacional de Belo
Horizonte participa da edição 2022 do Prêmio Aeroportos + Brasil. O terminal
está entre os finalistas por estar entre os mais bem avaliados pela Pesquisa de
Satisfação do Passageiro ao longo de 2021.
Nos levantamentos, realizados pelo
Ministério da Infraestrutura, com a coordenação da Secretaria Nacional de
Aviação Civil, o aeroporto permaneceu entre os melhores. Foram registrados
resultados favoráveis em diversos aspectos, como limpeza geral, inspeção de
segurança, processo de check-in, bem como em conforto da sala de
embarque.
De olho na
experiência dos passageiros e visitantes, o aeroporto inaugura na quarta-feira,
dia 30, a Passarela Mineira, uma área de convivência, localizada ao lado
da Starbucks, no primeiro pavimento. Futuramente, esse espaço será ponto de
conexão com outras áreas do aeroporto.
Para completar, no
dia 28, foi lançado o retrofit dos sanitários localizados em frente ao check-in
1. Em fevereiro, já havia sido entregue a reforma dos banheiros localizados em
frente ao check-in 2. Com as obras, os sanitários ganharam um novo
conceito visual com troca de itens, como iluminação, torneiras, espelhos,
sanitários, lixeiras, papeleiras, bem como a inserção de um espaço instagramável
para que os usuários possam garantir um clique do seu aerolook. Com essas
conclusões, está prevista a modernização de outros sanitários pelo
saguão.
O Aeroporto
Internacional de Belo Horizonte está atento em ampliar a sua conectividade
nacional. No dia 27 de março, começaram as operações das novas rotas da Latam
para Vitória, no Espírito Santo, e Curitiba, no Paraná. A primeira contará com
14 frequêncais semanais e a segunda dez frequências semanais.
“Estamos em um
momento de alta gradual da movimentação de passageiro e atentos as necessidades
dos passageiros. O lançamento de novas rotas pelas companhias aéreas é sempre
uma oportunidade de oferecer mais conexõe e impulsionar ainda mais o aumento de
voos. Certamente, essas duas conexões da Latam para Vitória e Curitiba vão
atender os mineiros”, conclui.
O Aeroporto tem capacidade para
operar 32 milhões de passageiros por ano; 26 pontes de
embarque, sendo três exclusivas para operações internacionais; 9 esteiras para devolução de bagagens; 17 canais de
inspeção de passageiros; 27 elevadores e 14 escadas
rolantes; 4.625 vagas de
estacionamento; 44 posições para
aeronaves; 70 toneladas/ano de capacidade atual de
carga; 40% dos passageiros utilizam o
aeroporto para conexão a outros destinos.
A BH Airport, concessionária do
Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, é uma Sociedade de Propósito
Específico (SPE) formada pelo Grupo CCR, uma das maiores companhias
de concessão de infraestrutura da América Latina, e por Zurich Airport,
operador do Aeroporto de Zurich, o principal hub aéreo da Suíça e considerado
um dos melhores aeroportos do mundo, além da Infraero, estatal com
experiência de mais de 40 anos na gestão de aeroportos no Brasil.
Coluna Minas Turismo
Gerais Jornalista Sérgio Moreira @sergiomoreira63 Informações para sergio51moreira@bol.com.br
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