sábado, 4 de dezembro de 2021

Palmas é a cidade mais competitiva da Região Norte e a 8ª entre as capitais

Levantamento do Centro de Liderança Pública (CLP) considerou os aspectos institucionais, sociedade e economia para avaliar os municípios

Divulgação. Foto: Regiane Rocha /Dicom Palmas

A 2ª edição do Ranking de Competitividade dos Municípios mostra que Palmas ocupa a 8ª posição entre as capitais e apresenta a melhor performance na Região Norte. A pesquisa considerou, para classificar a competitividade dos municípios, as dimensões ‘Instituições’, ‘Sociedade’ e ‘Economia’, no ranking que é composto por 65 indicadores, organizados em 13 pilares temáticos.

O levantamento, feito pelo Centro de Liderança Pública (CLP), analisou 411 municípios brasileiros, todos com população acima de 80 mil habitantes, que correspondem a 59,75% dos brasileiros.

Na colocação geral, considerando todos os 411 municípios analisados, Palmas ficou na 61ª posição, melhorou o desempenho em seis posições em comparação ao levantamento de 2020, onde ficou no 67º lugar.

O levantamento aponta como potenciais da Capital tocantinense: ‘Acesso à saúde’, ‘Inovação e dinamismo econômico’, ‘Capital humano’, ‘Saneamento’, ‘Meio Ambiente’, ‘Acesso à Educação’, e ‘Funcionamento da máquina pública’. O estudo foi divulgado no final de novembro deste ano e está disponível Aqui.

Sociedade

Dos 13 pilares analisados, Palmas se destacou no ‘Acesso à saúde’, ficando na 24ª posição no ranking geral, com bons desempenhos na cobertura da atenção básica (nota 100), atendimento pré-natal (nota 75,52) e cobertura vacinal (nota 80,15).

No ‘Acesso à educação’, na 97ª posição no ranking geral, apontado como um dos potenciais da Capital tocantinense, indicador com boa pontuação foi a taxa líquida de matrícula no ensino fundamental (nota 69,82).

No pilar ‘Saneamento’, Palmas ficou na 81ª posição entre todos os municípios que integram o estudo. Com um bom desempenho na maioria dos indicadores considerados pelo Ranking de Competitividade, com duas notas máximas nos quesitos cobertura da coleta de resíduos domésticos (100) e na destinação do lixo (100).

Já as notas da cobertura do abastecimento de água foram de 98,39; cobertura da coleta de esgoto, 85,59; e perdas no faturamento de água, 76,24.

O levantamento indica o pilar ‘Meio ambiente’ como um dos potenciais de Palmas, colocando a Capital tocantinense no 95º lugar no ranking geral. Nesse pilar, as melhores notas foram dos indicadores de emissões de gases de efeito estufa (83,84) e de desmatamento ilegal (96,32).

Economia

Outro potencial de Palmas apontado pelo estudo foi o pilar ‘Inovação e dinamismo econômico’, ficando na 25ª posição entre os 411 municípios avaliados. A Capital tocantinense se destacou nos indicadores de complexidade econômica (nota 80,71) e de crescimento da renda média do trabalho formal (nota 70,97).

Também na dimensão ‘Economia’, o estudo considerou o pilar ‘Capital humano’, com 53ª posição no ranking, com boa pontuação no indicador qualificação dos trabalhadores em emprego formal (nota 72,12).

Instituições

No pilar ‘Funcionamento da máquina pública’, Palmas registrou uma grande melhora este ano em comparação à edição de 2020, com um avanço de 173 posições, sendo classificado como um dos seus potenciais. Com boas pontuações nos indicadores qualidade da informação contábil e fiscal, transparência municipal, custo da função administrativa e tempo para abertura de empresas.

O Ranking de Competitividade dos Municípios apresenta como desafios para Palmas os seguintes pilares: ‘Segurança’, ‘Inserção econômica’, ‘Qualidade da saúde’, ‘Telecomunicações’, ‘Qualidade da educação’, e ‘Sustentabilidade fiscal’.

Ranking de Competitividade dos Municípios

Palmas - 1º lugar na Região Norte

- 8º lugar entre as capitais brasileiras

- 61º lugar entre os 411 municípios avaliados

Pilar ‘Acesso à saúde’: 24º lugar

Pilar ‘Inovação e dinamismo econômico’: 25º lugar

Pilar ‘Capital humano’: 53º lugar

Pilar ‘Saneamento’: 81º lugar

Pilar ‘Meio ambiente’: 95º lugar

Pilar ‘Acesso à educação’: 97º lugar

Pilar ‘Funcionamento da máquina pública’: 114º lugar

Pilar ‘Sustentabilidade fiscal’: 130º lugar

Pilar ‘Qualidade da educação’: 131º lugar

Pilar ‘Telecomunicações’: 141º lugar

Pilar ‘Qualidade da saúde’: 149º lugar

Pilar ‘Inserção econômica’: 287º lugar

Pilar ‘Segurança’: 370º lugar

 

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