Empreendedores devem ficar atentos na busca de financiamento
O turismo é uma atividade que tem
crescido consideravelmente no Tocantins e se destaca como um fenômeno econômico
e social no estado. Pensando nesse nicho, muitos empreendedores, incentivados
pela demanda, buscam as linhas de crédito especiais para o segmento.
A oferta é diversificada e o
empreendedor pode ficar em dúvida quanto à melhor a ser contraída, riscos e
benefícios. Por isso, o Sebrae Tocantins auxilia os empresários com consultoria
tecnológica, análise de mercado, entre outros pontos.
Existem várias linhas de crédito
para o Turismo, que oferecem juros subsidiados. O Fundo Geral de Turismo
(Fungetur), operado pelo Ministério do Turismo, por exemplo, tem capital de
giro destinado às empresas do setor, com limite de financiamento de até R$ 30
milhões e prazo para pagar de até 60 meses, incluindo carência de até 12 meses.
Outra opção disponível é pela Agência de Fomento do Tocantins e Caixa Econômica
Federal, que aplicam uma taxa de juros de 5% + Selic.
O analista do Sebrae Tocantins, Francisco de
Assis, destacou que “no caso do Fungetur, o empreendedor tem que ser cadastrado
no Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos (Cadastur) obrigatoriamente,
e entrar em contato com a instituição financeira. No caso da Agência de
Fomento, ele tem que ter no mínimo um ano de funcionamento e com a Caixa três
anos”, orientou.
Francisco ressaltou, também, o
Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), com o Banco da Amazônia,
em que a taxa de juros é subsidiada pelo Governo Federal. Segundo ele, a
aprovação depende muito do perfil do cliente, mas são taxas bastante atrativas.
"Tem também outras linhas de
crédito para capital de giro, onde o Sebrae avalia operações de crédito em até 80%
do Fundo de Aval para as Micro e Pequenas Empresas (FAMPE), criado
exclusivamente com recursos do Sebrae para complementar os pequenos negócios,
quando um empreendimento não tem todas as garantias necessárias para conseguir
um financiamento, para operações da Caixa Econômica Federal (CEF), Sicoob/TO e
Sicoob UniCentro", explicou.
Francisco de Assis alerta para a
necessidade de organização empresarial antes da busca por financiamentos. “O
primeiro passo é fazer um plano de negócio, analisar a capacidade de pagamento,
aplicação correta do recurso, como por exemplo, não utilizar capital de giro
para imobilizar”, reforçou. Somente depois de realizar isso, é que o
empreendedor deve fazer o cadastro no banco de sua preferência e o analista
indica que “é melhor que o empresário já seja cliente, como pessoa jurídica há
pelo menos seis meses. Há também o quesito de a instituição verificar a
garantia a ser oferecida”, enfatizou.
Fonte: Assessoria de Imprensa do
Sebrae Tocantins
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