Luiz Pires
Rua das Flores. Palácio Avenida. Dois ícones de Curitiba. Início da noite de domingo, 26 de dezembro de 2021. Iluminação de Natal perfeita. Famílias inteiras, com crianças pequenas, com carrinhos de bebê, inclusive, passeando felizes. Cenário ideal para uma foto inesquecível.
O furto ocorreu em frente ao Palácio Avenida. Divulgação
Pose em frente ao Palácio Avenida. Primeira foto na vertical. Vamos fazer outra na horizontal... de repente uma bicicleta quase me atropela e uma mão arranca com força o celular da minha mão. A cena feliz se transforma em pesadelo. Em câmera lenta vejo o celular desaparecer e o bicicleteiro se distanciar.
Guarda Municipal providencial
Depois uma breve hesitação, saio correndo atrás do ladrão. Em minutos dois guardas municipais em motos novas e possantes vão ao meu encontro. Indico a direção tomada pelo bandido e fico na expectativa. Menos de dez minutos depois, a boa notícia: meu celular foi recuperado.
Vamos agora para o segundo ato, burocrático, demorado, mas necessário. Uma viatura da Guarda Municipal me leva até à Central de Flagrantes de Curitiba para registrar a ocorrência. Passei meus dados para a Guarda Municipal, aguardei em uma sala de espera confortável e, depois de ser ouvido (com registro em áudio e vídeo) por um jovem delegado, recebi meu celular de volta do escrivão de plantão.
Depois, fiquei sabendo que o assaltante era um detento de 46 anos, beneficiário de uma "saidinha de natal" e que tem sete passagens pela polícia por vários delitos criminosos.
Com o ladrão foram encontrados outros produtos de furto. Divulgação
Após a frustrante experiência, uma viatura da Guarda Municipal me deixou no hotel onde estou hospedado. Notei que os veículos da Guarda Municipal de Curitiba, carros e motos, são novos ou bem conservados e os agentes super educados e bem equipados.
Toda atenção é pouca
Revendo a cena do crime em minha cabeça, notei que o criminoso contou com a ajuda de dois comparsas. Eles ficaram atrás de mim, fechando qualquer acesso e deram passagem quando o assaltante veio em minha direção em alta velocidade. O que fica em nossa cabeça depois dessa experiência é que toda atenção é pouca para se precaver contra furto, roubo ou assalto.
Elogios e agradecimentos
Agradeço, por Justiça e de coração, a ação e o atendimento dos agentes da Guarda Municipal de Curitiba, GMs Dambroski e Osinsk (que detiveram o assaltante e recuperaram o celular), Joel Nunes e Jhonatan (que deram apoio com a primeira viatura) e Dos Anjos, Neves e Sugawara (que apoiaram com a segunda viatura).
Ao final ficou a impressão de que Curitiba continua linda... e que as forças de segurança realizam um trabalho preventivo exemplar.
Orgulho dos profissionais de segurança da minha cidade. Obrigada. Com uma segurança eficiente, tudo fica mais leve nesse mundo tumultuado.
ResponderExcluirMuito obrigado por manifestar elogios aos nossos profissionais!
ResponderExcluirEsse relato ou é de alguém iludido, que não conhece a realidade da GM de Curitiba, ou parece ter tido influências externas.
ResponderExcluirAs viaturas são novas?
Quer dizer as Renault Duster que foram repassadas de uma Guarda Municipal catarinense já sucateadas após 3 anos de uso dioturno, algumas segundo relatos até batidas e com furos nós assoalhos, com mais de 80 mil km para uso dos GM's em Curitiba? Sem falar nas Fiat Palio weekend, que além de serem tão "possantes" quanto um Fusca velho, já passam quase em totalidade, salve engano, do tempo estipulado em contrato, algumas inclusive passando dos 200 mil km e fervendo o motor, ou desmontando a suspensão em movimento, como ocorreu esses dias com uma equipe do Bairro Novo, que se acidentou graças a este equipamento ineficiente e precário.
Os GM's são bem equipados?
Quer dizer com os revólveres calibre .38? Mais velhos que boa parte do efetivo, que volta e meia quebram por serem armas inadequadas e velhas demais para uso de forças de segurança nós tempos atuais.
Que os agentes são muito bem educados não há dúvida, afinal estão lá por vocação, pois se fosse por satisfação com o tratamento desumano da prefeitura seriam de péssimo atendimento com a população, porque tudo que ganham com seu esforço é perda de direitos, congelamento em plano de carreira, a má vontade por parte da PMC em reconhecer os esforços feitos e dar equiparação em direitos com outras forças de segurança pública, como uma aposentadoria especial, que é o básico.
Aliás, sabia que graças a lei aprovada recentemente pela Câmara municipal de Curitiba, vinda por parte da administração, os GM's passam a se aposentar somente com 65 anos, enquanto outras forças de segurança se aposentam com 55 anos, não criando uma mísera regra de transição para os que já estão quase se aposentando?
Sabia que graças a esta lei, caso um GM morra em serviço, foi diminuída em 50% a pensão que iria para seus dependentes?
Sabia que o plano de carreira dos Guardas Municipais de Curitiba está travado desde 2017, e foi prorrogado 2 vezes pela PMC, agora até o final de 2023, alguns acumulando perdas que se equiparam a um carro popular? Sem falar no aumento da alíquota de contribuição previdenciária para 14%, para tapar um buraco que a Própria PMC gerou retirando mais de 600 milhões do fundo de previdência municipal, pago pelos funcionários municipais, que mantém os funcionários aposentados.
Ou melhor, sabia que a PMC retirou a reposição de inflação dada aos GM's, que já era de míseros 3,14%, sem diálogo algum com a categoria? Fazendo alguns se endividarem por já terem essa parte do salário comprometida? Ou que tudo isso que apontei é feito sem diálogo algum, nem tentativa nenhuma de relevar os pedidos da categoria por parte da PMC?
Enfim, o tratamento da GM é incrível, graças aos profissionais que estão nela, mas não pelas condições de trabalho, menos ainda pelo reconhecimento dado a eles pela Prefeitura de Curitiba.
Espero ter ajudado a mostrar a realidade dos fatos.
Agora, só complementando, imagine se um destes GM's que lhe atendeu tivesse 64 anos de idade. Qual vigor físico ele teria para o desempenho deste trabalho? Como ele faria a detenção de um indivíduo com uns 20 ou 30 anos de idade?
ExcluirUm tanto desmando, não é?
Desumano*
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