Artesãos tocantinenses estão otimistas com a participação no evento no Distrito Federal
Estande do Tocantins ficará montado no Pátio Brasil até o dia 31 - Seleucia Fontes – Governo do Tocantins
O 14°
Salão do Artesanato - Raízes Brasileiras tem o patrocínio do Sebrae e do BRB, e
conta com o apoio Institucional do Programa do Artesanato Brasileiro/
Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade –
SEPEC/Ministério da Economia.
Seu
objetivo é fomentar e promover o artesanato, reunindo expositores nacionais e
internacionais que comercializam e expõem seus artigos, seja por meio de
seleção feita pelos governos estaduais ou individualmente.
Há uma
grande expectativa em torno do evento aberto na quarta, 27, em Brasília, já que
é o primeiro realizado após a pandemia de Covid-19. “Nossos expositores
comercializaram peças antes mesmo da abertura”, comemora o superintendente de
Cultura Remilvan Milhomem.
Lojistas
em São Paulo, Isabela Marques e Josiane Massone trabalham com revenda de peças
artesanais de todo o Brasil. Compram mensalmente de 35 artesãos fixos e
aproveitam as feiras para realizar rodadas de negócios e adquirir novos
produtos.
Elas
ficaram encantadas com a cestaria karajá levada ao 14º Salão do Artesanato
Brasileiro por José Uriawa Karajá, natural da Aldeia Macaúba e morador de Lagoa
da Confusão, que participou da seleção realizada pela Agência do
Desenvolvimento do Turismo, Cultura e Economia Criativa (Adetuc), e expõe peças
produzidas por sua família em cerâmica, palha de buriti e madeira.
A arte
indígena também está representada pelo Centro Cultural Kájre (Goiatins), com
peças da etnia Krahô, em especial biojoias e cofos (cestos de palha), que
chamaram a atenção de Marco Aurélio Pulcherio, proprietário de uma agência
comercial em São Paulo que abastece lojas especializadas em todo o País.
"Já tinha trabalhado com cestaria do Amazonas", conta ele, ao
explicar o interesse pelos cofos do povo Krahô. "São peças com muita
identidade, bom acabamento", explica.
Bons
negócios
O artesão
e percussionista Márcio Bello confirma as boas expectativas, revelando que já
fez vendas prévias durante a montagem da exposição. Ele levou a Brasília o
resultado de sua pesquisa em confecção de instrumentos tradicionais, em
especial os tambores de barro, o roncador, o fuxico, o caxambu, caixas de folia
e miniaturas iconográficas do Tocantins.
Maria
Elza, que representa a Associação das Mulheres Artesãs e Empreendedoras do
Lajeado, revela que não participava de uma feira deste 2019. Segundo ela, além
das vendas diretas, o evento é uma boa oportunidade para conquistar novos
clientes para vendas posteriores da cerâmica vermelha de Lajeado.
Também
representam o artesanato tocantinense Edina Martins Borges, de Xambioá, com
biojoias em madeira (marchetaria), osso, sementes, coco babaçu; Josias de Souza
Menezes, de Gurupi, com peças em madeira. O capim dourado, que sempre conquista
as atenções, está presente por meio da Associação Dianopolina de Artesãos (Dianópolis)
e da Associação Dourada (Novo Jardim).
“A Adetuc
apoia esta importante iniciativa de fomento à economia criativa custeando as
despesas referentes ao transporte rodoviário das mercadorias e dos artesãos”,
ressalta o presidente da Pasta, Jairo Mariano.
O grupo
de artesãos está acompanhado por técnicos da Adetuc.
Fonte: Governo do Tocantins
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