Marcus
Dutra é natural de Pequizeiro - TO. Divulgação
A
mostra do Instituto Moreira Sales Paulista, que abre no dia 25 de setembro
(sábado), apresenta ao público facetas pouco conhecidas da trajetória da
escritora Carolina Maria de Jesus, reforçando a importância do seu projeto
literário e do seu legado como intérprete do Brasil. Fruto de uma pesquisa de
quase dois anos, a seleção reúne fotografias, manuscritos, vídeos e material
documental. Traz ainda obras de cerca de 60 artistas que dialogam com a
produção de Carolina, entre os quais está o Tocantinense Marcus Dutra.
Obras
de Marcus Dutra. Divulgação
A partir de 25 de setembro
(sábado), o Instituto Moreira Salles exibe, em sua sede de São Paulo, a
exposição Carolina Maria de Jesus: um Brasil para os brasileiros.
Entrelaçando diferentes linguagens, a mostra apresenta a trajetória e a
produção da escritora, ressaltando aspectos pouco conhecidos de sua vida e
obra.
A seleção reúne aproximadamente 300
itens, entre fotografias, matérias de imprensa, vídeos e outros documentos.
Inclui também obras de cerca de 60
artistas, parte comissionadas, que dialogam com os temas investigados por
Carolina.
A curadoria é do antropólogo Hélio
Menezes e da historiadora Raquel
Barreto e a assistência de curadoria, da historiadora da arte Luciara Ribeiro. A mostra conta ainda
com o trabalho de pesquisa da crítica literária e doutora em letras Fernanda Miranda.
Quem
é
Marcos Dutra é natural de pequizeiro, vive e
trabalha entre Palmas e pequizeiro. Autodidata, substituiu sua formação por oficinas,
cursos e pela pesquisa em livros. Dutra é conhecido pelo estilo que tem como
inspiração o cerrado amazônico. Ele busca inspiração nos pigmentos naturais
encontrados no cerrado tocantinense, de onde cria as tintas para suas obras
artísticas. Também desenvolve performances e instalações artísticas, tendo
experiências com a dança clássica e contemporânea.
Sua veia artística se manifestou desde a
infância, mas decidiu mesmo se dedicar às artes como profissão em 1992, quando
vendeu seu primeiro quadro, procurando aprimorar sua técnica desde então.
Natural de Pequizeiro - TO, em 1989 sentiu a
necessidade de criar um museu em sua cidade, quando teve o primeiro prefeito
eleito do município resolveu destruir pequizeiro que era símbolo da cidade. Naquele
momento, ainda criança, resolveu guardar um pedaço da raiz da árvore.
Nasceu aí o seu desejo de criar um museu da
cidade. Começou a juntar objetos antigos que um dia fariam parte dos arquivos
do museu. Deu o nome ao local o nome de um tio que fazia a alegria da criançada
no sábado de Aleluia, com os bonecos do Judas bíblico, que construía para ser
malhado pelas ruas da cidade.
Museu Dino Dutra. Divulgação
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