Artistas locais
avaliam como um dos melhores palcos do Brasil para apresentações
4a Clássica: "A hora do Ary". Crédito: Júnior Suzuki
Um dos marcos do Espaço Cultural José Gomes Sobrinho, que nesta semana
completa 25 anos, é o Theatro Fernanda Montenegro, com capacidade para 500
pessoas, que já foi palco de diversos artistas regionais, nacionais e
internacionais, inclusive a atriz de quem recebeu o nome.
Nesta terceira matéria da série especial em comemoração ao jubileu de
prata desse complexo cultural, a equipe da Comunicação da Prefeitura de Palmas
conversou com dois artistas, moradores da Capital, sobre o papel desse espaço
na sua relação com a arte e sua importância para a cidade, onde destacam ser um
marco político e cultural do Tocantins, um símbolo da cultura local.
“Meu primeiro contato com arte e cultura foi em 2001, há 20 anos, quando
fiz um curso de iniciação teatral no Espaço Cultural. Eu era muito tímida e
entrei no teatro para romper com essa timidez, porém conhecendo mais, me
apaixonei pela prática”, conta a atriz, cantora e jornalista Cinthia Abreu. Ela
relembra que tinha 14 anos, estudava pela manhã, almoçava e corria para o
Espaço Cultural de Palmas, onde fez diversos cursos, além de teatro, música e
dança também. “Eu chegava por volta das 14 e saía às 22 horas. Participei de
diversos grupos de teatros, primeiro amador e depois profissional”, narra.
Símbolo
Cinthia, que no momento está em turnê fora do Tocantins, detalha que
teve a oportunidade de se apresentar em teatros de todas as regiões do País e
não tem dúvida, o Theatro Fernanda Montenegro é o melhor. “Já me apresentei
várias vezes no Espaço Cultural e o Theatro Fernanda Montenegro é um dos
melhores teatros que temos no Brasil, com uma estrutura e uma capacidade
acústica e de iluminação muito especial, que não encontramos em outros teatros
brasileiros. O Espaço Cultural é o símbolo da cultura local, não só de Palmas,
mas do Tocantins”, pontua ela.
O ator, diretor e produtor cultural Kaká Nogueira, e também presidente
da Federação Tocantinense de Artes Cênicas (Fetac), lembra-se da construção do
Espaço Cultural nos anos 1995 e 1996. Ele conta que se apresentou pela primeira
vez no Fernanda Montenegro em 2000, com a peça ‘Tupi or not Tupi?’. Ele
relembra que também fez cursos e oficinas no Espaço Cultural, que permitiram
aprimorar o seu trabalho e o seu crescimento artístico.
Avaliação
Para ele, o Theatro Fernanda Montenegro é o coração do teatro
tocantinense, um espaço de encontro e que abraça os artistas e o público.
“Fomos os últimos a nos apresentar antes do início da pandemia, em março de
2020. Estávamos com a peça ‘Drácula’, da Companhia Cena Aberta, quando
encerramos, no domingo, e na quarta-feira veio o primeiro decreto fechando
tudo. Parte do nosso cenário ainda está no Fernanda Montenegro”, relembra.
Kaká Nogueira defende a importância do Espaço Cultural de Palmas como um
marco político e cultural para o Tocantins, pois o desenvolvimento de uma
cidade e de uma região passaria pela evolução e fortalecimento da estrutura
cultural. “O Espaço Cultural é muito grande e fundamental para a nossa cultura,
por isso o Poder Público é tão cobrado para garantir a qualidade dos serviços
oferecidos”, frisa.
Fonte:
Secom/Palmas
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