Verba foi disponibilizada pelo Ministério do Turismo, por meio do Fungetur, em apoio a empreendedores que atuam nas atividades ligadas ao Turismo em todo o país
Ministério do Turismo repassou R$ 1,2 bilhão à instituição por meio do Fungetur. Crédito: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
A oferta de
crédito por meio do Fundo Geral do Turismo (Fungetur) segue disponível em todo
o país para apoiar empreendedores do setor impactados pela pandemia de Covid-19
e preservar empregos no Turismo.
A Caixa Econômica
Federal, uma das instituições financeiras credenciadas pelo Ministério do
Turismo a operar recursos do fundo, liberou os primeiros R$ 224,3 milhões neste
ano para micro, pequenas e médias empresas. Ao todo, o Ministério do Turismo
repassou R$ 1,2 bilhão para a instituição financeira e os recursos seguem
disponíveis para alcançar mais empreendedores.
Com recursos da
linha de financiamento do Ministério do Turismo, a Caixa Econômica Federal
formalizou 504 contratos até o mês de maio, beneficiando empresas dos mais de
50 segmentos que compõem a cadeia produtiva do Turismo, como pousadas e
lanchonetes, sendo a maior parte destinada aos empreendimentos de menor porte.
Os estados de São
Paulo (125), Minas Gerais (79) e Rio de Janeiro (68) registraram as maiores
quantidades de contratos assinados. O acesso aos recursos do Fungetur via Caixa
também foi oportunizado a empreendedores das regiões Norte e Nordeste, que contabilizaram
55 contratos assinados somando mais de R$ 26 milhões.
“O resultado é
fruto de um esforço permanente para garantir que o dinheiro chegue de forma
ágil e facilitada a quem mais precisa. Esses recursos permitiram desde a
capitalização de empresas com suporte ao funcionamento até obras de
infraestrutura turística para possibilitar a retomada das atividades turísticas
no país. O Fungetur foi e continua sendo fundamental para garantir o
funcionamento das empresas e a manutenção dos empregos no setor de turismo no
nosso país”, destacou o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto.
No final de março
deste ano, a Caixa Econômica Federal eliminou a exigência de faturamento mínimo
de R$ 4,8 milhões para quem desejava recorrer a linha de crédito, o que
impulsionou o escoamento de recursos, alcançando empreendimentos turísticos de
todos os portes.
Segundo a
instituição financeira, outras 219 operações, no valor de R$ 154,64 milhões,
estavam em análise na instituição ao final de maio, o que totalizaria mais de
R$ 378,9 milhões já contratados ou em processo de análise.
O diretor do
Departamento de Atração de Investimentos, João Daniel Ruettimann, destaca que a
medida, aliada a capilaridade da instituição, facilitará o escoamento de
recursos. “A Caixa Econômica está presente em todo o país. A atuação da
instituição para distribuição do dinheiro do Fungetur, com a conquista da
eliminação do faturamento mínimo, é uma ação extremamente importante, já que o
acesso ao crédito para quem está lá na ponta será facilitado”, pontua.
FUNGETUR
O Fundo Geral do
Turismo é uma linha de financiamento operada com recursos do Ministério do
Turismo e que, diante do cenário de crise provocado pela pandemia de Covid-19,
conta com taxas (de até 5% ao ano, acrescida da Selic) e prazos (de até 240
meses) diferenciados para auxiliar empreendimentos turísticos de todo o país.
Desde o ano
passado, os recursos do Fungetur permitiram o acesso a crédito por 3.119
empresas localizadas em 657 municípios de 21 unidades da federação, alcançando
3.183 operações (contratos assinados). O número de operações contratadas é
6.973% maior em relação a 2018 (45) e 1.353% superior na comparação com 2019
(219).
Estes recursos
podem ser usados tanto para capital de giro – dinheiro necessário para bancar o
funcionamento de uma empresa – quanto para aquisição de bens, como máquinas e
equipamentos. Podem ser usados, ainda, para a realização de obras de
construção, modernização e ampliação para a retomada das atividades, além de
reformas em geral em empreendimentos paralisados pela pandemia.
Para acessar estes
recursos, os empreendedores que atuam no setor de turismo precisam ter registro
no Cadastur (cadastro nacional de pessoas físicas e jurídicas do setor) e
procurar uma das instituições financeiras credenciadas a operar o Fungetur. As
instituições financeiras, por sua vez, farão a análise dos pedidos e aprovação
da liberação dos recursos. Para saber mais acesse AQUI.
SUSPENSÃO
Na última semana,
o Ministério do Turismo autorizou a suspensão do pagamento das parcelas de
financiamento de recursos acessados pelo Fungetur. Com isso, as instituições
financeiras podem suspender em até oito meses o pagamento das prestações. Além
disso, a Pasta também ampliou pelo mesmo período as carências para início da
quitação da amortização dos valores contratados. A medida concede um fôlego aos
empreendedores que atuam no turismo, um dos setores mais impactados pela
pandemia de Covid-19.
Para obter esses benefícios, o empreendedor deve
procurar a instituição financeira por meio da qual acessou os recursos do Fundo
Geral do Turismo e solicitar a renegociação até o dia 31 de dezembro deste ano.
O Ministério do Turismo tem acionado as instituições financeiras para ajustar
os contratos, possibilitando que as negociações aconteçam.
Fonte: Ministério
do Turismo
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