A capital tocantinense foi convidada pela Pasta e aceitou o desafio de se tornar um destino turístico inovador e servir de exemplo para potencializar o turismo em outras regiões do país
Divulgação
Palmas,
capital do estado de Tocantins, é uma das 10 cidades brasileiras selecionadas
pelo Ministério do Turismo para participar do projeto-piloto de implantação dos
Destinos Turísticos Inteligentes (DTI) no país. O projeto é pioneiro e busca
estabelecer diretrizes e um formato nacional para transformar cidades turísticas
em destinos inovadores. E, desta forma, aumentar o desenvolvimento e a
competividade nos destinos brasileiros, garantindo ainda melhores experiências
aos visitantes.
Um
Destino Turístico Inteligente é inovador e interativo – conceito que tem
despontado como tendência mundial. É caracterizado por ofertar a seus
visitantes produtos e experiências inovadoras e de qualidade tendo como base a
estruturação e a convergência de cinco pilares: governança; inovação;
tecnologia; sustentabilidade; e acessibilidade.
Na última
semana, o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, se reuniu, por
videoconferência, com autoridades dos primeiros nove municípios selecionados a
participar do projeto e apresentou o desafio.
“Vamos
construir um referencial técnico que será implementado em Palmas e em mais nove
cidades que estarão conosco neste projeto-piloto. Os ganhos serão muitos e
resultarão na melhora do posicionamento turístico dos destinos brasileiros em
âmbito nacional e internacional, beneficiando toda a cadeia turística do setor,
que movimenta mais de 50 segmentos da economia”, destacou Gilson Machado Neto.
A prefeita de
Palmas, Cinthia Ribeiro, comemorou a inclusão da cidade no projeto-piloto. “É
com alegria e muito otimismo que recebemos o convite do Ministério do Turismo
para participar desse projeto. Especialmente neste cenário de pandemia, em que
temos de lançar mão de todas as ferramentas disponíveis para promover a
retomada da economia em nossa cidade. Oportunidades como integrar o DTI vêm
somar a outras iniciativas da administração municipal para fomento ao setor e
fortalecimento da nossa economia”, destacou Cinthia Ribeiro.
As nove
cidades já escolhidas para participar do projeto-piloto para implantação de
Destinos Turísticos Inteligentes no país são: Rio Branco (AC) e Palmas (TO)
representando a região Norte; Recife (PE) e Salvador (BA) que integram o
Nordeste; Campo Grande (MS) e Brasília (DF), pertencentes ao Centro-Oeste;
Florianópolis (SC) e Curitiba (PR), localizadas na região Sul; e o Rio de
Janeiro (RJ), na região Sudeste. Em breve, o Ministério do Turismo anunciará a
10ª cidade a integrar a iniciativa.
COMO
FUNCIONA – Por
meio do projeto, a cidade de Palmas passará por um diagnóstico da situação
atual, que apontará uma estratégia de ação com vistas ao desenvolvimento do
turismo local, de forma inovadora e interativa, além da capacitação dos gestores
locais do setor de turismo.
O Ministério
do Turismo também acompanhará a implementação das soluções relacionadas à
eficiência na governança; a correta utilização de recursos públicos; o respeito
às normas de acessibilidade e aos princípios de sustentabilidade, bem como a
utilização da tecnologia a favor da valorização do destino e de seus
patrimônios ao mesmo tempo em que atende às demandas dos seus visitantes.
DESTINOS
TURÍSTICOS INTELIGENTES –
A preparação da política pública de desenvolvimento de Destinos Turísticos
Inteligentes no país para a transformação de Destinos em DTIs contará com o
apoio do instituto argentino Ciudades Del Futuro (ICF) e da Sociedade Mercantil
Estatal para a Gestão da Inovação e as Tecnologias Turísticas (SEGITTUR), da
Espanha, instituições pioneiras e consideradas referência no segmento.
Em janeiro
deste ano, o Ministério do Turismo firmou parceria com as duas instituições
para o desenvolvimento de uma metodologia adaptada à realidade brasileira. A
ideia é implementá-la, inicialmente, em 10 destinos do país, representando as
cinco regiões brasileiras, em um projeto-piloto. Com isso, será possível
analisar os procedimentos atuais e a implementação das estratégias,
considerando as especificidades regionais. E, posteriormente, abranger mais
municípios brasileiros.
Fonte: Assessoria de Imprensa MTur
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