O presidente Jair Bolsonaro demitiu nesta quarta-feira (9) o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (PSL). Oficialmente, não foram informadas as causas da demissão, que aconteceu depois de uma queda de braço entre Álvaro Antônio e o ministro-chefe da Secretaria de Governo, o general Luiz Eduardo Ramos.
O presidente da República oficializou
nesta quinta-feira (10/12) o atual presidente da Embratur – Agência Brasileira
de Promoção Internacional do Turismo, Gilson Machado, como ministro do Turismo,
em substituição a Marcelo Álvaro Antonio. O nome escolhido para substituir
Gilson Machado é o de Carlos Alberto Gomes de Brito.
Carlos
Brito exercia o cargo de diretor de Gestão Corporativa da Embratur, tendo
ocupado antes a direção de Gestão Interna do órgão.
O cargo
de ministro do Turismo era alvo da reforma ministerial que o governo pretende
fazer, visando eleger o presidente da Câmara dos Deputados e conseguir formar
maioria consistente na Casa. Uma mensagem enviada pelo então ministro Marcelo
Álvaro Antônio no grupo de WhatsApp dos ministros, confrontando o ministro
chefe da Casa Civil da Presidência da República precipitou sua queda.
O
ex-ministro acusou o general Ramos de oferecer a sua pasta ao Centrão em troca
de apoio na eleição para a presidência da Câmara. O Palácio do Planalto apoia o deputado Arthur
Lira (PP-AL) para a sucessão do atual
presidente, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
A
demissão aconteceu após Álvaro Antônio se reunir com o presidente no Palácio do
Planalto. Bolsonaro demonstrou contrariedade com a mensagem no grupo e
repreendeu o então ministro do Turismo. No encontro, o ex-ministro voltou a
atacar Ramos, afirmando que ele é o responsável por criar as crises no governo.
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