Wanja Nóbrega
Patrulhamento foi realizado entre os
dias 4 e7 deste mês pelo Naturatins, por meio da Gerência do Parque, e
Destacamento da Polícia Militar Ambiental de Caseara e resultou ainda na
apreensão de 250 metros de rede de pesca
Fotos:
Naturatins/Divulgação
Acampamento
localizado dentro do Parque Estadual do Cantão
Dando
prosseguimento às operações de fiscalização da pesca ilegal nos cursos d’água
do Tocantins, uma operação conjunta entre técnicos do Instituto Natureza do
Tocantins (Naturatins) e o Destacamento de Polícia Militar Ambiental (DPMA) de
Caseara percorreu vários trechos do rio Coco, lago do Paredão, lago Grande,
Furo do Cicica e Projeto de Assentamento Manchete, pontos estratégicos de
pescadores. Os trechos fiscalizados, por terra e água, estão localizados
dentro do Parque Estadual do Cantão (PEC).
Durante
operação foram apreendidas 250 metros de rede de pesca retirados do Lago do
Casé
Segundo o gerente do PEC, Adailton
Glória, durante o patrulhamento, realizado entre dos dias 4 e 7 de maio, a
equipe se deparou com um acampamento irregular no interior do Parque. As
pessoas abordadas alegaram desconhecer que se tratava de uma Unidade de
Proteção Integral, onde é proibido esse tipo de atividade. "Eles
foram orientados a desmontar as barracas e se alojar em outra área fora do
PEC", informa o gerente.
Ainda
conforme Adailton Glória, outro acampamento foi localizado próximo do Furo do
Cicica, cujo responsável estava com a família em um barco e alegou ter
permissão para estar no local. Entretanto, como não há registro dessa permissão
no banco de dados da Gerência do Parque, ele foi orientado a também deixar o
local e foi notificado, tendo um prazo de dez dias (contados a partir do último
dia 4) para apresentar a tal autorização.
No
patrulhamento por terra, os fiscais abordaram dois pescadores ribeirinhos
praticando a pesca amadora, usando apenas vara. Eles foram orientados sobre a
Cota Zero vigente no Tocantins, que proíbe o transporte de qualquer
quantidade de peixe e permitindo apenas o consumo no local de até cinco quilos
por pessoa, desde que estejam com as licenças de pesca devidamente em dia.
O gerente
do Parque informa ainda que durante o período da operação, em patrulhamento
aquático pelo rio do Coco, no Projeto de Assentamento Macaúba e Praia do Amor,
foram abordadas várias embarcações. Todos que praticava a pesca amadora e não
possuíam documentos foram obrigados a suspender a atividade e quem estava em
acampamento irregular, foram convidados a desmontar as barracas e deixar o
local.
"Não
foi lavrado nenhum auto de infração por crime ambiental e nem feitas apreensões
durante a operação, que se concentrou em orientar as pessoas que estavam
pescando ou acampando em locais proibidos sobre a legislação vigente,
retirando-as desses locais", finaliza o gerente.
Denúncia
A única
apreensão feita ocorreu no final da operação, quando os agentes já estavam
retornando para a base e receberam uma denúncia de pesca ilegal com redes no
lago do Casé, em Caseara. No local indicado, os agentes encontraram 250 metros
de redes de várias malhas. Várias pessoas que estavam próximas ao local foram
abordadas, mas nenhuma assumiu a propriedade do material predatório, que foi
retirado do lago e levado para a sede da DPMA.
Não foi lavrado nenhum auto de
infração por crime ambiental e nem feitas apreensões durante a operação, que se
concentrou em orientar as pessoas que estavam pescando ou acampando em locais
proibidos sobre a legislação vigente, retirando-as desses locais.
Denúncia
A única apreensão feita ocorreu no
final da operação, quando os agentes já estavam retornando para a base e
receberam uma denúncia anônima de pesca ilegal com redes no lago do Casé, na
região de Caseara. No local indicado, os agentes encontraram 250 metros de
redes de várias malhas. Várias pessoas que estavam próximas ao local foram
abordadas, mas nenhuma assumiu a propriedade do material predatório, que foi
retirado do lago e levado para a sede da DPMA.
Fonte: Governo do Tocantins
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