Por
Vanessa Castro
Centro de Palmas. Foto: Edu Fortes
Uma cidade planejada, localizada no
ponto mais central do Brasil, em meio à exuberante paisagem do Cerrado, com
parques urbanos, avenidas amplas e praias de água doce. Esta é Palmas, a caçula
das capitais brasileiras, que completou 31 anos na quarta-feira (20). Porta
de entrada para quem quer conhecer o Jalapão e outros tantos atrativos naturais
do estado, a capital do Tocantins encanta pelo ar jovial e promissor da cidade.
A história do município começa na Praça
dos Girassóis, considerada a maior da América Latina e Centro Cívico do estado.
Nela está o Cruzeiro, primeiro monumento erguido em Palmas, tombado como
Patrimônio Cultural da cidade. No local também existe um conjunto de esculturas
de bronze, o monumento Súplica dos Pioneiros, que homenageia os primeiros
moradores que ajudaram na construção da capital.
A Praça dos Girassóis também foi
presenteada com um dos projetos do arquiteto mundialmente reconhecido Oscar
Niemeyer. O Memorial Coluna Prestes ocupa uma área de 570 m², e sua arquitetura
é marcada pelas curvas sinuosas características de Niemeyer. No prédio há sala
de vídeo, auditório e exposições de fotografias, documentos e objetos doados
pela família Prestes.
Situada no coração do Cerrado
brasileiro, Palmas é cercada de parques, áreas verdes e mais de 50 km de praias
formadas por uma grande represa, que ajudam a amenizar as altas temperaturas
registradas o ano inteiro.
A Praia da Graciosa, por exemplo,
principal cartão postal local, possui mais de quinhentos metros de orla às
margens do rio Tocantins. O local é muito procurado para a prática de esportes
aquáticos, caminhadas e corrida, além de ser ponto de encontro de moradores e
turistas para apreciar o pôr do sol e aproveitar a gastronomia regional nos
diversos bares e restaurantes ali instalados.
Além da Graciosa, a cidade conta também
com as praias do Prata, do Caju, dos Buritis, das Arnos e a Ilha Canela. Outro
cartão postal, o Parque Cesamar possui lago, pedalinho, pista de corrida e
caminhada, quadras de esporte e uma trilha ecológica de 2 km dentro da mata
típica do Cerrado. Dentro do parque, a Casa Suçuapara reúne um acervo histórico
com fotos, mapas e documentos que contam a história de Palmas.
As praias de
água doce são formadas pelo imenso lago de Palmas que se criou com a construção
da Usina Hidrelétrica Luis Eduardo Magalhães. Crédito: Flávio André/MTur
Juntamente com as cidades de Ponte Alta
do Tocantins, Mateiros e São Félix do Tocantins, que também dão acesso ao
Jalapão, a capital integra um conjunto de destinos do estado apoiados pelo
Investe Turismo. O programa, desenvolvido pelo Ministério do Turismo em
parceria com a Embratur e o Sebrae, busca estruturar e promover roteiros
estratégicos em todo o país, com ações como a melhoria de serviços e atrativos,
marketing e apoio ao acesso a linhas de crédito e fontes de financiamento.
TAQUARUÇU - A área rural, distante cerca de
30 km de Palmas, reúne vários atrativos naturais, como mais de 80 cachoeiras
catalogadas e corredeiras. O local é muito procurado por amantes de esportes
radicais. Na Serra de Lajeado, é possível praticar rapel, tirolesa e parapente.
O distrito é também um refúgio para quem quer curtir o clima serrano em Palmas.
A variedade da culinária local
impressiona, com diversos restaurantes que priorizam ingredientes da cozinha
regional. De forma a estimular tal vocação, o MTur liberou R$ 1,2 milhão em
abril deste ano para a construção de um Centro Gastronômico no distrito, que
vai abrigar eventos do gênero. O valor é a primeira parte de um investimento
total de R$ 2,8 milhões da Pasta, que também prevê a criação do Centro de
Cultura e Arte de Taquaruçu.
Fonte: Agência de Notícias do Turismo
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