Desenvolvido pela
Adetuc, o Mulheres Criativas do Jalapão:
tecendo negócios sustentáveis irá beneficiar artesãs e ourives do Prata,
Barra da Aroeira e Natividade.
Diante de Raul Abu
Bacr, Tom Lyra assinou a formalização do projeto.
Flávio
Cavallera/Governo do Tocantins
Aumentar a renda
das comunidades tradicionais através da economia criativa e sustentável é a
meta do projeto Mulheres Criativas do
Jalapão: tecendo negócios sustentáveis. A proposta, apresentada pela
Agência do Desenvolvimento do Turismo, Cultura e Economia Criativa (Adetuc) ao
‘Projeto de Inclusão Socioprodutiva’ (PIS), da Fundação Banco do Brasil, foi
classificada e terá um aporte de R$ 350 mil para sua execução.
A técnica da
filigrana usada em ouro e prata será agregada às biojoias de capim dourado. Tharson
Lopes/Governo do Tocantins
“Além do retorno
econômico, acreditamos na contribuição deste projeto para a redução das
disparidades sociais e também como um vetor de divulgação do patrimônio
histórico cultural das comunidades”, pontuou o secretário da Indústria,
Comércio e Serviços (Sics) e presidente da Adetuc, Tom Lyra, após reunião com o
superintendente regional do Banco do Brasil, Raul Abu Bakr Mohamed Wahbe, para
formalização do resultado.
Durante o
encontro, em nome do governador Mauro Carlesse, Tom Lyra agradeceu o apoio do
Banco do Brasil a esta iniciativa e reiterou a disposição do Governo do Estado
em formalizar outras parcerias que beneficiem empresários e trabalhadores
informais. “Nosso papel é instigar as pessoas a desenvolverem projetos que
ampliem seus negócios”, disse Raul.
“A produção de
biojoias unindo a arte da filigrana com a costura do capim dourado é uma
estratégia para agregar valor a um artesanato já conhecido mundialmente e capaz
de contribuir para o incremento da geração de renda”, reitera a superintendente
de Turismo, Maria Antônia Valadares.
Projeto
O Mulheres
Criativas do Jalapão: tecendo negócios sustentáveis busca agregar valor ao
artesanato em capim dourado por meio da utilização da arte da filigrana -
técnica de ourivesaria portuguesa preservada pelos nativitanos -, promover a
cultura e a história das comunidades, e estimular a formalização de parcerias
comerciais.
Por meio desta
ação serão lançadas duas coleções de biojoias que terão ouro, prata e capim
dourado como matérias-primas. Também está prevista a produção de um
documentário para registrar a história e a cultura das comunidades envolvidas,
assim como a transformação social a partir do projeto.
São parceiros
dessa iniciativa as associações de artesãos das comunidades quilombolas do
Prata, localizada no município de São Félix, e Barra da Aroeira, de Santa
Tereza do Tocantins, e a Associação Comunitária e Cultural de Natividade
(Asccuna).
“A comunidade está
muito feliz com a aprovação do projeto, que vai valorizar o uso do capim
dourado e aumentar nossa renda”, afirmou por telefone a artesã Benta Ribeiro,
representante da Associação do Prata.
Fonte: Adetuc
Tocantins
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