Crédito vai beneficiar empresas do setor do turismo como agências de
viagem, meios de hospedagem e empresas de entretenimento. Crédito: Arquivo/MTur
Uma portaria do Ministério do Turismo
publicada nesta sexta-feira (15) permite que agentes financeiros privados
também operem o Fundo Geral do Turismo (Fungetur), antes restrito a agentes
públicos. A mudança vai permitir que mais instituições ofereçam o crédito
específico para o setor do turismo que recebeu, na última semana, um aporte de
R$ 5 bilhões por meio da Medida Provisória 963. A
portaria prevê, ainda, a possibilidade de empréstimo para Micro Empreendedores
Individuais (MEI). Para ter acesso ao crédito, o prestador de serviço turístico
precisa estar cadastrado no Cadastur, do Ministério do Turismo.
“Acredito que a
entrada desses novos parceiros possibilitará que mais empresas do nosso setor,
tão castigado pela pandemia do novo coronavírus, tenham acesso a essa linha de
crédito que é vital nesse momento. Essa é mais uma ação do Ministério do
Turismo para garantir que nosso setor, essencial para a economia, não sofra com
o desmonte e saia dessa crise o mais inteiro possível”, comentou o ministro do
Turismo, Marcelo Alvaro Antônio.
Poderão ter acesso
ao crédito empresas das seguintes áreas: acampamento turístico, agências de
turismo, meios de hospedagem, parques temáticos, transportadora turística,
casas de espetáculos e equipamentos de animação turística, centro de
convenções, empreendimento de apoio ao turismo náutico ou à pesca desportiva,
empreendimento de entretenimento e lazer e parques aquáticos, locadora de
veículos, organizador(a) de eventos, prestador de serviços de infraestrutura de
apoio a eventos, prestador especializado em segmentos turísticos, além de
restaurantes, cafeterias e bares.
Ainda de acordo
com a nova portaria, as empresas poderão solicitar até R$ 30 milhões em
empréstimos para usar no capital de giro nesse momento de pandemia. A taxa de
juros aplicada deve ser de 5% a.a. + INPC com prazo de pagamento em 60 meses. A
expectativa é que 80% do R$ 5 bilhões sejam destinados aos empreendimentos de
micro, pequeno e médio porte. Os 20% restantes poderão ser acessados por
empresas de grande porte.
Fonte: Agência de Notícias do Turismo
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