A Cascata Véu de
Noiva fica no caminho do Morro da Igreja, dentro de uma área particular. A
lindeza tem 62 metros de quedas e suas águas deslizam suavemente pelas rochas
até chegar à piscina que se forma no final da queda.
Fotos: Divulgação
A charmosa cidade
de Urubici, na Serra Catarinense, vai ser sede do 36º Congresso Nacional da
Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo. O encontro com profissionais
da imprensa de várias do Brasil acontecerá de 27 de novembro a 01 de dezembro.
O Congresso
Brasileiro é o principal evento da Abrajet Nacional. É a segunda vez
consecutiva que Santa Catarina sedia o evento. No ano passado aconteceu em
Florianópolis, no Costão do Santinho, e reuniu jornalistas de vários estados
brasileiros.
“Santa Catarina é
um estado muito acolhedor, mas as pessoas, na sua maioria, conhece o nosso
litoral. Queremos, a partir desse congresso, reunir os jornalistas
especializados em turismo no Planalto Serrano. Vamos surpreende-los com o que
há de especial na Serra Catarinense. Não tenho dúvidas de que vão se apaixonar
com a charmosa e propulsora cidade Urubici e o potencial da nossa serra”,
comenta o presidente da Abrajet Nacional, Evandro Novak.
Segundo o
presidente da Abrajet, a ideia é promover uma experiência aos jornalistas, que
vá da gastronomia ao potencial turístico, da aventura aos vinhos de altitudes,
do lazer à experiência de uma variado atrativo com cachoeiras e passeios. O
prefeito Antônio Zilli, que tem despertado cada vez mais o município para o
potencial turístico, acertou em sediar o Congresso da Abrajet.
A Pedra
Furada é uma escultura natural em forma de janela, com aproximadamente 30
metros de circunferência
Urubici é um
município do estado de Santa Catarina distante 169 km da capital,
Florianópolis. Em 2010 a população estimada era de 10,702 habitantes. Possui
uma área de 1019,1 km2. No cume do Morro da Igreja (1.822 metros), o ponto mais
alto do sul do Brasil, localizado no município, foi registrada
extraoficialmente a temperatura mais baixa do país: -17,8ºC, em 29 de junho de
1996. Urubici também é conhecida pelas suas diversas belezas naturais, estando incluída
no Caminho das Neves.
Localizada no Vale
do Rio Canoas, Urubici, a Terra das Hortaliças, é o maior produtor de
hortifrutigranjeiros de Santa Catarina. Também se destaca pelo cultivo da maçã,
especialmente com a variedade gala. Outro aspecto importante é o cultivo de
erva-mate, produto básico do tradicional chimarrão, e apreciado nos países do
Mercosul. Com paisagens muitas vezes comparadas à Europa, Urubici está situada
no ponto mais elevado de Santa Catarina, possuindo inúmeras cascatas. Um
exemplo é a Cascata do Avencal, com água despencando em queda-livre a mais de 100
metros de altura.
Outro local de
destaque é o Morro da Igreja, com 1.822 metros de altitude, que permite
enxergar todo o Litoral Sul Catarinense. Nesse morro, encontra-se a Pedra
Furada, uma escultura natural em forma de janela. Outros atrativos turísticos
são as inscrições rupestres dos tempos das cavernas, a Gruta de Nossa Senhora
de Lourdes e a Igreja Matriz Nossa Senhora Mãe dos Homens.
Centro da
cidade
Por marcar a
história de várias civilizações, Urubici exibe, até hoje, passagem de seus primeiros
habitantes. São sinais registrados em pedras há pelo menos 40 séculos,
comparável às inscrições encontradas em alguns outros pontos do litoral
catarinense. Segundo historiadores, o ano de 1711 é a data base para Urubici,
quando Dom João V ordena que os jesuítas procurem minas e catequizem índios até
o rio Caçadores. Com essa missão, os padres José Mascarenhas e Luis de
Albuquerque traçam marcos na região – marcos do Maranhão até Laguna,
considerada “região do ouro”. O primeiro marco foi colocado no Morro Pelado
(comando indígena), o segundo no Moro da Mala (onde moravam os padres) e o
terceiro no Morro do Panelão (onde ficavam as tropas que carregariam o ouro).
Conta-se que grande porção de ouro foi enterrada nas rochas pelos jesuítas. Os
índios, na maioria tupi-guarani, foram catequizados em grupos e já eram
remanescentes de outras regiões.
Conta-se que
existem mapas em originais e cópias, nunca vistos em Urubici, que registravam
um pinheiral espantoso, um “mar de pinheiros”, e, em outras regiões, não em
todas, alguns banhados, com sumidouros de animais e pessoas não orientadas.
Alguns índios já conheciam missionários e orientavam os jesuítas pelas
andanças. Padre Luis relata que, ao fincar uma grande cruz dia 1º de março, ela
mergulho no pântano mais de um metro, sem nenhuma força. Em cada marco, foi
plantada uma cruz jesuítica, com ramos amarrados na altura de Cristo. Nos anais
do livro 12 Jesuítas no Estado de Santa Catarina (Biblioteca dos Jesuítas do
Rio de Janeiro), além desse relatório, existe o seguinte:
“Os jesuítas (que
na opinião de muitos eram homens comuns com vestes de padres) levavam pessoas
em cargueiros para acamparem e ficarem acampados nas regiões por onde andavam.
No planalto, acampavam doze homens com cavalos, fora os dois padres que
comandavam as pesquisas. Balaios cheios de artefatos indígenas era levados
continuamente de volta à missão no Morro do Pelado de onde eram levados para o
Rio. Com eles, ia um bugreiro, Samuel Kupll, que preparava o chão da missão e
fazia o marco; Manuel Sampaio que era cuidador de tropas, os guapos que a
cavalo iam pela região, como Liro Santo, Caetano Matoso e outros”.
O município era
habitado por índios xodengues quando os primeiros colonizadores de origem
europeia, vindos de Tubarão, São Joaquim e Bom Jesus chegaram na região. Os
novos habitantes logo expulsaram os índios, cujos vestígios ainda podem ser
encontrados as inscrições rupestres espalhadas por todo o território. De 1903 a
1911, imigrantes agricultores e madeireiros fixam-se na região.
Em 1924, sabendo da
fertilidade no solo do vale do rio Canoas, chegaram à região imigrantes
italianos, alemães e letões, que tornaram a agricultura e pecuária as
principais atividades econômicas da região.
As montanhas da
Serra Catarinense, região com altitudes próximas a 1.800 metros, registram as
temperaturas mais baixas do Brasil. Foram os fazendeiros da região que criaram
o turismo rural, adaptando suas fazendas centenárias para receberem hóspedes.
A Serra Catarinense
é a região mais fria do Brasil, sendo o único lugar do país onde neva todos os
anos, mesmo que por poucos dias, durante o inverno. A paisagem de araucárias,
campos e taipas (muros de pedra basalto) cobre-se inteiramente de branco e até
as águas das cachoeiras podem congelar. A Cascata do Avenal, um ponto turístico
da cidade, possui queda de água de cem metros, é bastante utilizada para a
prátia do rapel. Fazendas centenárias, a cultura gaúcha, a culinária campeira,
cavalgadas, complementam o cenário da natureza agreste da Serra Catarinense.
Acesso pelas
rodovia SC-430, ligando o município à rodovia BR-282 em Bom Retiro. Pelo sul,
há a SC-430, dando acesso a São Joaquim e Bom Jardim da Serra. Ao leste, a
SC-439 desce a serra chegando ao município de Grão-Pará, ligação com a BR-101
em Tubarão. A oeste, SC-439 levando ao município de Rio Rufino.
Festuris lança
aplicativo para agendamento de reuniões
O Festuris Gramado
(RS) acaba de lançar o App Buyers Club Festuris, disponível gratuitamente para
Android e iOs. A plataforma permite o agendamento de reuniões para otimizar o
tempo durante a feira.
O evento acontecerá
de 7 a 10 de novembro no Serra Park, da Serra Gaúcha. Entre os destaques,
haverá espaço para o segmento de casamentos, luxo, Mice e Turismo |LGBT. https://www.festurisgramado.com
Serra Park
possui uma reserva ecológica com dois lagos e uma vista panorâmica de 360º em
um dos pontos mais altos da cidade
A infra-estrutura é
composta por 28.000 m2 de área coberta para exposição de feiras, congressos e
convenções, estacionamento externo, dois restaurantes e uma lanchonete e coffee
shop, central telefônica, sanitários e sala VIP para reuniões de negócios. O
local recebe o Festuris.
Feriados prolongados vão dobrar em 2020 e chegarão a
nove datas
Ao contrário deste
ano, que teve apenas cinco datas comemorativas, o próximo contará com quase o
dobro de feriados emendáveis em nível nacional. Isso quer dizer que não
contamos aqueles feriados de âmbito estadual e municipal.
Estão previstas no
calendário nacional nove datas em que o dia de folga cai às segundas, terças,
quintas ou sextas-feiras. São elas:
Carnaval: 24 de
fevereiro, segunda-feira
Paixão de Cristo:
10 de abril, sexta-feira
Tiradentes: 21 de
abril, terça-feira
Dia do Trabalho: 1º
de maio, sexta-feira
Corpus Christi: 11
de junho, quinta-feira
Independência do
Brasil: 07 de setembro, segunda-feira
Nossa Senhora
Aparecida: 12 de outubro, segunda-feira
Finados: 02 de
novembro, segunda-feira
Natal: 25 de
dezembro, sexta-feira
Haverá ainda dois
feriados sem possibilidade de emenda: Dia 1º de janeiro, que cairá na
quarta-feira e o feriado em comemoração à Proclamação da República, em 15 de
novembro, que acontecerá num domingo.
Coluna Minas Turismo Gerais jornalista
Sérgio Moreira informações para sergio51moreira@bol.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário