Fotos: Divulgação. Pedra Furada, Jalapão, Tocantins.
“Estamos muito honrados em
receber mais uma edição do Rally dos Sertões, um evento grandioso e reconhecido
internacionalmente, que nos oportunizará mostrar as nossas belezas e encantos,
atraindo turistas que acompanham toda a maratona, o que contribuirá para divulgar
não só os roteiros turísticos, como também oxigenar a economia local, gerando
emprego e renda para a população”, explicou o presidente da Adetuc, Tom Lyra,
ressaltando que, graças ao empenho do governador Mauro Carlesse, o Sertões
retorna ao estado. A prova não passava pelo Tocantins desde 2016.
Durante o trajeto, graças a uma
parceria com a organização da prova, o Ministério do Turismo vai transmitir
imagens do roteiro pelas suas redes sociais, abordando as características
únicas dos locais percorridos. O objetivo é aproveitar o evento para divulgar
os atrativos do percurso, incentivando a procura de destinos. A prova também
vai passar por Mato Grosso, Goiás, Tocantins e Piauí, em meio a cenários únicos
de dunas, desertos e cânions, terminando no dia 1º de setembro na cidade de
Aquiraz (CE).
O
rally, que terá a duração de oito dia, contados a partir de sábado
(24), permitirá os amantes da cultura off-road e interessados
em conhecer belezas ainda pouco exploradas do Brasil ter diversão garantida. A cidade
de Campo Grande (MS) foi palco da largada da 27ª edição do Sertões, segundo maior
rally do mundo, atrás apenas do mítico Dakar, que vai percorrer mais
de 4.700 quilômetros pelo interior do país, com a participação de 300
pilotos nacionais e internacionais de carros, motos, quadriciclos e UTVs (uma
espécie de buggy moderno).
A caravana envolve quase 2 mil pessoas, entre competidores,
mecânicos e convidados, que movimenta hotéis, restaurantes e postos de
combustíveis e provoca forte impacto nas economia locais. O ministro do
Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, que participará da largada, comemora a chance
de despertar o interesse por destinos nacionais. “Somos o primeiro país do
mundo em atrativos naturais, e o Sertões vai popularizar as maravilhas que o
Brasil oferece e que, muitas vezes, nós mesmos não conhecemos bem”, salienta.
O rally também permite que turistas acompanhem a competição,
viajando a bordo de veículos 4x4, categoria chamada neste ano de “Expedição
Sertões”. O CEO do evento, Joaquim Monteiro, ressalta que, além do esporte, a
prova busca evidenciar as riquezas turísticas do Brasil. “O DNA do Sertões é
revelar novos destinos, além dos tradicionais. Um exemplo é o Jalapão, no
Tocantins, que o rally ajudou a colocar no mapa turístico do país. A cada ano,
a gente quer revelar um tesouro brasileiro”, explica.
Uma das integrantes da Expedição é a engenheira mecânica carioca
Cristina Pinho (60), que, juntamente com o marido, vai conduzir um veículo 4x4
pela primeira vez no Sertões. Cristina, que já acumula a experiência de outras
quatro expedições do tipo no país, aponta o apreço por desafios como uma das
motivações. “Gosto muito de aventura, e a gente vai percorrer belezas que não
se conhece numa excursão normal. Minha maior expectativa é o Jalapão e um
parque no Piauí que pouca gente conhece”, comenta.
Ao longo da competição, uma press trip organizada
pelo Ministério do Turismo vai promover a divulgação de atrativos do percurso
por jornalistas convidados. Duas caminhonetes ficarão à disposição das equipes
de comunicação, que vão se revezar em etapas durante o trajeto. Todos os
bastidores do trabalho poderão ser conferidos por meio das redes sociais do
MTur, a exemplo do Facebook e do Twitter, além do site oficial do evento, o http://sertoes.com/.
ASSISTÊNCIA
O rally promove ainda um dos maiores programas de
responsabilidade socioambiental entre competições do gênero no mundo. Por meio
do projeto Saúde e Alegria no Sertões, médicos voluntários realizam
atendimentos dermatológicos, ginecológicos, oftalmológicos e odontológicos a
moradores do percurso, com o auxílio de duas carretas adaptadas e o posterior
acompanhamento de pacientes. A preservação ambiental também é uma das
preocupações, com o recolhimento de todo o lixo gerado pela competição.
HISTÓRICO
O primeiro evento da série ocorreu em 1991, ainda com o nome de
Rally São Francisco. A prova, aberta na época apenas para motos, cruzou o
interior do país partindo de Ribeirão Preto (SP) e chegando a Maceió (AL). O
resultado da competição depende da soma dos tempos que os pilotos precisam
cumprir para completar cada uma das provas, sendo que as equipes conhecem o
caminho que irão percorrer apenas no dia anterior e precisam navegar para
conseguir trilhar o caminho correto. (Com
informações da Agência de Notícias do Turismo)
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