terça-feira, 6 de agosto de 2019

Jalapão com a Mukaú II – Cânyon Sussuapara, Cachoeira da Velha, Prainha do Rio Novo e Dunas


Todas essas atrações são imperdíveis, mas um banho refrescante na Prainha do Rio Novo e a contemplação do pôr do sol nas Dunas do Jalapão ficam na memória.


O segundo dia de nossa viagem pelo Jalapão começou com um lauto café da manhã na pousada em Ponte Alta do Tocantins. A primeira parada foi para visitar o Cânyon Sussuapara. 


A água correndo pelos paredões, as samambaias naturais e o átrio com a pequena cachoeira nos dão uma sensação de paz interior incrível. Já de volta à estrada, deparamos com um banheiro já construído e um restaurante em construção, equipamentos importantes para melhorar as condições de estadia na região.

Tive o prazer de retornar à Cachoeira da Velha e à Prainha do Rio Novo nas duas próximas paradas. Convêm lembrar que, a partir de Ponte Alta, até Mateiros, entrando para os destinos visitados até lá, andamos por estrada de terra, 90 por cento dela em péssimo estado de conservação. Por isso mesmo, é preciso estar acompanhado de guia experiente com a região e que seja motorista tarimbado.


Para visitar a Cachoeira da Velha (só é permitido a contemplação), o poder público construiu uma acesso suspenso de qualidade. Pouco acima da cachoeira, os amantes do esporte podem praticar o raffiting em barcos infláveis, com término na Prainha do Rio Novo.



Para amainar o calor do Jalapão nada melhor do que um refrescante banho na Prainha do Rio Novo. A água fria e transparente anima as pessoas. Se não fosse a responsabilidade do guia Osenan, ficaríamos mais tempo do que o sugerido tomando aquele banho reanimador.




Como não existe restaurante próximo aos atrativos, fizemos um lanche reformado na sede da Fazenda Triagro, que, dizem, pertenceu ao mega traficante de cocaína Pablo Escobar. Hoje o local serve de sede para a unidade local do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins). O Governo do Estado pretende transformar o imóvel em uma pousada, em parceria com o Sistema S.


Rápido descanso e pé na estrada rumo às dunas do Jalapão. E tome estrada ruim, As dunas do Jalapão realmente é um atrativo imperdível. O a visão do pôr do sol, com reflexo na Serra do Espírito, é algo mágico e inesquecível. Se não fosse o grande número de visitas no dia que em estivemos lá (estava no auge da temporada de julho), teríamos ficado mais tempo contemplando aquela beleza.



Terminamos o dia na aconchegante Pousada Cristal Dourado, do Gersílio, um simpático ex-servidor público que decidiu investir na região, e acertou na mosca. Jantar caseiro de primeira, um pouco de prosa jogada fora, como nas cidades do interior, e recolhimento ao quarto, pois deveríamos levantar às 3 horas da manhã, para subir a Serra do Espírito Santo, de onde apreciaríamos o nascer do sol no Jalapão.

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