Todas essas atrações são
imperdíveis, mas um banho refrescante na Prainha do Rio Novo e a contemplação
do pôr do sol nas Dunas do Jalapão ficam na memória.
O segundo dia de nossa
viagem pelo Jalapão começou com um lauto café da manhã na pousada em Ponte Alta
do Tocantins. A primeira parada foi para visitar o Cânyon Sussuapara.
A água
correndo pelos paredões, as samambaias naturais e o átrio com a pequena
cachoeira nos dão uma sensação de paz interior incrível. Já de volta à estrada,
deparamos com um banheiro já construído e um restaurante em construção,
equipamentos importantes para melhorar as condições de estadia na região.
Tive o prazer de retornar
à Cachoeira da Velha e à Prainha do Rio Novo nas duas próximas paradas. Convêm
lembrar que, a partir de Ponte Alta, até Mateiros, entrando para os destinos
visitados até lá, andamos por estrada de terra, 90 por cento dela em péssimo
estado de conservação. Por isso mesmo, é preciso estar acompanhado de guia
experiente com a região e que seja motorista tarimbado.
Para visitar a Cachoeira
da Velha (só é permitido a contemplação), o poder público construiu uma acesso
suspenso de qualidade. Pouco acima da cachoeira, os amantes do esporte podem
praticar o raffiting em barcos infláveis, com término na Prainha do Rio Novo.
Para amainar o calor do
Jalapão nada melhor do que um refrescante banho na Prainha do Rio Novo. A água
fria e transparente anima as pessoas. Se não fosse a responsabilidade do guia
Osenan, ficaríamos mais tempo do que o sugerido tomando aquele banho
reanimador.
Como não existe
restaurante próximo aos atrativos, fizemos um lanche reformado na sede da
Fazenda Triagro, que, dizem, pertenceu ao mega traficante de cocaína Pablo
Escobar. Hoje o local serve de sede para a unidade local do Instituto Natureza
do Tocantins (Naturatins). O Governo do Estado pretende transformar o imóvel em
uma pousada, em parceria com o Sistema S.
Rápido descanso e pé na
estrada rumo às dunas do Jalapão. E tome estrada ruim, As dunas do Jalapão
realmente é um atrativo imperdível. O a visão do pôr do sol, com reflexo na
Serra do Espírito, é algo mágico e inesquecível. Se não fosse o grande número
de visitas no dia que em estivemos lá (estava no auge da temporada de julho),
teríamos ficado mais tempo contemplando aquela beleza.
Terminamos o dia na aconchegante
Pousada Cristal Dourado, do Gersílio, um simpático ex-servidor público que
decidiu investir na região, e acertou na mosca. Jantar caseiro de primeira, um
pouco de prosa jogada fora, como nas cidades do interior, e recolhimento ao quarto,
pois deveríamos levantar às 3 horas da manhã, para subir a Serra do Espírito
Santo, de onde apreciaríamos o nascer do sol no Jalapão.
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