Seleucia Fontes/Governo do Tocantins
Turistas antenados
com os principais roteiros do país sabem que, em matéria de ecoturismo, o
Jalapão é o endereço perfeito. Mesmo quem não conhece esta região do Tocantins,
sabe que seus principais atrativos são as dunas, as cachoeiras e os
fervedouros. Isso sem contar o artesanato em capim dourado. Mas esta região
possui outros atrativos por explorar, com oportunidades maiores de aventura,
contato com a natureza e com os moradores locais.
Para quem busca mais
que imagens perfeitas, um novo roteiro está à disposição. Trata-se do turismo
de base comunitária na Comunidade Quilombola do Prata, localizada a 20 km de
São Félix, um dos oito municípios que compõem a região turística conhecida como
Encantos do Jalapão. Ali, é possível vivenciar o dia-a-dia da comunidade,
pernoitar em residências preparadas para recepcionar os visitantes, degustar
comida caseira, acompanhar a produção artesanal da rapadura, comprar paçoca e
artesanato, e claro, desfrutar das belezas naturais.
A partir da Capital do Estado, Palmas, são 267 km até São Félix. Lars Diederichsen, do Instituto Meio, de São Paulo, cujo projeto financiado pelo Fundo Socioambiental Caixa levou capacitações em áreas diversas, como gerenciamento, receptivo, manejo de alimentos, lembra que durante seu primeiro trabalho na região, há cerca de 20 anos, deparou-se com uma população isolada, sem energia elétrica ou saneamento básico.
A partir da Capital do Estado, Palmas, são 267 km até São Félix. Lars Diederichsen, do Instituto Meio, de São Paulo, cujo projeto financiado pelo Fundo Socioambiental Caixa levou capacitações em áreas diversas, como gerenciamento, receptivo, manejo de alimentos, lembra que durante seu primeiro trabalho na região, há cerca de 20 anos, deparou-se com uma população isolada, sem energia elétrica ou saneamento básico.
Restaurante
serve comida caseira para até 40 pessoas - Divulgação
Agora, quem visita a
comunidade encontra na sede da Associação de Moradores o Restaurante Sabor do
Quilombo, com capacidade para 40 pessoas, e acomodações para receber
simultaneamente até 30 visitantes em seis residências da comunidade. Há energia
elétrica, água encanada, internet, galinha caipira e outras delícias produzidas
com dedicação, fora a receptividade carinhosa dos moradores. “Queremos acertar,
para todo mundo sair feliz da comunidade”, lembra Darlene Francisco de Sousa,
que já está investindo na ampliação de sua casa graças ao sistema de
hospedagem.
Darlene recebe hóspedes de todo o país -
S.Fontes/Governo do Estado
“Queremos manter a
rusticidade, mas não a precariedade”, esclarece a superintendente de Turismo da
Agência de Desenvolvimento do Turismo, Cultura e Economia Criativa, Maria
Antônia Valadares de Souza, ressaltando que a sustentabilidade é a base para o
desenvolvimento da região. O embrião do turismo de base no Jalapão, nas
comunidades de Prata e do Mumbuca, teve início com projeto realizado pelo
Governo do Estado, por meio da antiga Agência de Desenvolvimento do Turismo
(Adtur), executora do planejamento inicial e das oficinas participativas, por
meio do Programa de Desenvolvimento Regional Integrado e Sustentável (PDRIS),
financiado pelo Banco Mundial.
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