A organização da 38ª Semana da Cultura e II FlIP – Feira Literária Portuense anunciou como o escritor e jornalista Edvaldo Rodrigues, durante o lançamento do evento, no pátio interno do museu municipal, na manhã do dia 24 de maio. Produzido pela Secretaria de Turismo e Cultura do município, a Semana da Cultura de Porto Nacional, o maior evento cultural do estado, acontecerá entre os dias 19 e 23 de junho no Espaço Cultural da Avenida Beira Rio.
Divulgação
O jornalista, historiador e escritor Edivaldo Rodrigues foi oficializado, por indicação da ALAPORTO - Academia de Letras e Artes de Porto Nacional, como o Escritor Regional e será homenageado, no qual são esperados cerca de 70 autores, que lançarão obras abrangendo várias vertentes literárias, como poesia, romance, memórias, contos, crônicas e cordel, além de livros técnicos e coletâneas de artigos científicos.
Edvaldo Rodrigues. Divulgação
Décimo segundo livro
Na 38a Semana da Cultura de Porto Nacional, Edivaldo Rodrigues lançará o romance “A Longa Travessia”, que se juntará às suas outras obras literárias: “AS CRÔNICAS DO PARALELO 13” – (Crônicas – 2002), “PEDRAS DE FOGO” – (Romance – 2003), “...PELAS RUAS E BECOS DE PORTO NACIONAL” – (Crônicas -2004), “REMINISCÊNCIAS DE UMA CIDADE PERDIDA”, (Crônicas – 2007), “UM CONTADOR DE CAUSOS” – (Crônicas – (2008), “ANA RODRIGUES: UM EXEMPLO DE VIDA ENTRE DORES, FLORES E SABORES” – (Memórias – 2010), “O ASSASSINATO DO PRESIDENTE” – (Romance 2012), “ASAS DE PEDRAS” – (Crônicas – 2013), “TERRA DE CORONÉIS” – (Romance – 2015), “PONTAL” – (Romance – 2016) e “A IRMÃ DE DEUS” – (Crônicas – 2017).
“A Longa Travessia”
“A Longa Travessia”, a 12ª obra literária de Edivaldo Rodrigues, consolida por definitivo sua trajetória como um dos mais importantes romancistas do Tocantins. Neste novo livro, o celebrado literato tocantinense abre as janelas da história e nelas magnetiza nossos olhos em uima viagem secular, principiada no período das Entradas e Bandeiras, onde surgiu o explorador Antônio Sanches que, na primeira metade do século XVIII, partiu do Sul da Província de Goiás numa épica viagem em direção ao Norte desabitado e desprotegido, e ali fundou o Arraial de Bom Jesus do Pontal.
Anos depois, já sendo o Pòntal uma localidade em franco crescimento, Antônio Sanches, seus familiares e seguidores foram dizimados pelos índios Xavantes e Xerentes. Após este conflito sangrento, o barqueiro lusitano Félix Camoa acolheu os poucos sobreviventes e, perto de sua morada, na margem direita do rio Tocantins, ousou como líder e, então, preparou a formação de um núcleo habitacional que resultou, quase trezentos anos depois, na pujante Porto Nacional de hoje, que continua atravessando a linha do tempo em busca do futuro prometido por aqueles lendários homens e seus ideais.
Narrativa inventiva
Nesta obra literária, o escritor portuense demostra ser, por definitivo, um dos mais celebrados autores do Tocantins. Esta certeza se confirma na explosão de sua narrativa inventiva, na qual personagens fictícios e reais enriquecem as páginas de sua 12ª obra, que é singular. Nela, ele nos guia através da linha do tempo e, numa trama envolvente, contextualiza quase três séculos de história, apresentando em detalhe os combates sangrentos envolvendo índios e exploradores, os amores e desamores da sociedade de então, a construção da fé, alguns assassinatos perturbadores, o embate entre os poderosos, a ganância pelo ouro e pela terra, e, sobretudo, o idealismo e a determinação de lendárias figuras humanas que fundaram o Arraial de Bom Jesus do Pontal, a célula mater que possibilitou o nascimento da pujante Porto Nacional do presente, que segue soberana rumo a um futuro de cidadania plena.
Parabéns ao nosso colega jornalista!
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